A guerra entre Ucrânia e Rússia se mantém
De forma muito forte, a guerra entre Ucrânia e Rússia parece mesmo estar longe do fim.
A guerra que ocorre entre Ucrânia e Rússia já dura um longo período e a tendência é a de que não se encerre tão cedo. Isso porque, diversas batalhas intensas vêm sendo travadas em solo ucraniano, agora pela região sul, além da região leste que já vinha sofrendo com os ataques russos.
De acordo com informações do Ministério da Defesa russo, suas tropas conseguiram fazer um avança significativo no sul de Zaporíjia. Já o exército da Ucrânia, informou que permitiu alguns avanços do inimigo, por conta dos mísseis e ataques de pequenas tropas. No entanto, as forças ucranianas acrescentaram que em outras regiões, fizeram os russos recuar.
O exército da Ucrânia ainda confirmou que os russos seguem com os ataques visando a captura de Bakhmut, uma região estratégica ucraniana na região oriental de Donetsk.
Além disso, Serhiy Haidai, que é o governador de Luhansk, foi às redes sociais para informar que mesmo com as batalhas violentas, a região está começando a ser liberada pelas tropas da Ucrânia.
Alemanha
O chanceler alemão, Olaf Scholz, corroborou que a Alemanha seguirá apoiando a Ucrânia enquanto for necessário. No entanto, o país não informou se irá fornecer tanques pedidos por Kiev, os Leopard-2, que são de fabricação alemã.
O ex-presidente russo Dmitry Medvedev e atual vice-presidente do Conselho de Segurança do país, afirmou através de suas redes sociais, que em caso do fornecimento de armas pesas para os ucranianos, afirma que os inimigos tentarão destruir a Rússia.
Rússia aumenta salário mínimo
Visando reduzir os impactos da inflação no país, Putim aumentou o salário mínimo na Rússia.
Nesta quinta-feira (26), o presidente da Rússia, Vladimir Putin, subiu o salário mínimo e aumentou em 10% na aposentadoria da população, visando os impactos da inflação. No entanto, o presidente russo negou que os problemas econômicos presentes no país tenham a ver com a guerra envolvendo à Ucrânia.
A inflação anual no país está em 18% e Putin admite que este 2022 será complicado para a Economia da Rússia. “Quando eu digo ‘difícil’, não significa que todas essas dificuldades estejam conectadas à operação militar especial”, disse o presidente russo.
Que completou: “Pois em países que não estão realizando operações – por exemplo na América do Norte, na Europa – a inflação é comparável e, se você olhar para a estrutura de suas economias, até maior do que a nossa”.
Ainda que Putin negue que os problemas econômicos tenham relação com a guerra, diversos países do mundo vêm sofrendo por conta dos conflitos armados, o que acabou inflando os preços de energia e alimentos.
O aumento no valor das aposentadorias do povo russo entra em vigor a partir do dia 1º de julho. No entanto, segundo especialistas, essas medidas não devem impedir uma brusca queda nas rendas reais.
O presidente Putin ainda prometeu, lá no mês de março, que este ano iria reduzir a pobreza e a desigualdade , mesmo com as sanções ocidentais paralisantes e com a inflação nas alturas.
Brasil acolhe ucranianos
Quase 50 ucranianos foram acolhidos pelo Brasil por conta da guerra que ocorre na Ucrânia.
Neste sábado (26), 47 ucranianos chegaram ao Brasil, acolhidos pelo país por conta da invasão Russa à Ucrânia. Estes cidadãos ucranianos estavam na Polônia e o Ministério das Relações Exteriores (MRE) informou que essas pessoas tiveram o apoio da força-tarefa da Embaixada do Brasil em Varsóvia.
A embaixada brasileira agilizou a documentação da viagem, além das notas às autoridades migratórias, sanitárias e aeroportuária da Polônia. Além disso, os ucranianos ainda receberam o apoio do Consulado-Geral de Frankfurt, na Alemanha, onde ocorreu a conexão do voo que depois disso os levaria para o Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.
A portaria do Ministério das Relações Exteriores disponibilizou visto temporário e autorização de residência para o acolhimento humanitário dos ucranianos que estão fugindo da guerra. Além disso, os ucranianos que chegarem ao Brasil sem visto, podem pedir uma autorização de residência nas delegacias da Polícia Federal do país.
Dólar fecha em queda mais uma vez
Dólar fecha a R$ 4,84 e registra menor preço desde março de 2020.
Nesta quarta-feira (23), o dólar frechou em baixa mais uma vez, tendo registrado o menor preço desde março de 2020. A queda da moeda norte-americana se deu por conta das commodities (bens primários com cotação internacional) e dos juros altos. A valorização das commodities por causa da guerra entre Rússia e Ucrânia está contribuindo para a entrada de divisas no Brasil. Além disso, os investidores ainda estão repercutindo o aumento da taxa Selic (juros básicos da economia) ocorrido recentemente.
A negociação do dólar começou o dia de maneira instável, porém ao longo do dia começou a apresentar queda e se estabilizar. A moeda acabou oscilando ao longo do dia, mas acabou fechando o dia sendo vendido a R$ 4,844, com queda de R$ 0,071 (1,84%). A queda do dólar em março já representa 6,04%, enquanto isso, em 2022, a moeda norte-americana já caiu 13,2%.
Bolsa de valores mantém estabilidade
Por um lado, se o dólar fechou mais um dia em baixa, por outro, a bolsa de valores se manteve estável. O índice Ibovespa, da B3, chegou a oscilar ao longo do dia, porém acabou fechando a quarta-feira com uma pequena suba de 0,16%. Com essa variação, a bolsa de valores alcançou os 117.457 pontos, sendo que tem apresentando números melhores em comparação aos últimos tempos. As ações de petroleiras e de varejistas seguraram o indicador brasileiro.
EUA suspende importação de petróleo da Rússia
Alertando que a gasolina ficará ainda mais cara, Joe Biden, presidente dos EUA, suspendeu a importação do petróleo da Rússia.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, informou que estão suspensas as importações de petróleo da Rússia. Além disso, o presidente norte-americano informou que outros países aliados dos EUA devem seguir o mesmo caminho, tomando medidas semelhantes.
“Os Estados Unidos produzem muito mais petróleo domesticamente do que todos os países europeus juntos. Na verdade, somos também exportadores, então podemos assumir essa medida, outros não podem. Estamos trabalhando também com parceiros europeus para reduzir a dependência da energia russa” disse Joe Biden.
O presidente norte-americano ainda anunciou o apoio de mais de 1 bilhão de dólares para ajudar na segurança na segurança da Ucrânia. Neste valor está incluso equipamentos de defesa e humanitário, tanto para soldados ucranianos quanto para a população que luta pelo país.
“Estamos implementando o pacote de sanções mais significativo da história e que está causando danos significativos na economia russa. O rublo [moeda oficial russa] caiu 50% em relação ao início da guerra, o rublo agora vale menos do que 1 centavo de dólar. Cortamos vários bancos russos do sistema financeiro internacional, o que dificulta que eles façam transações com o restante do mundo.”
Joe Biden ainda comentou que Vladimir Putin, presidente da Rússia, já está prejudicando também o povo americano por conta do aumento no valor dos combustíveis.
“Desde que Putin entrou na Ucrânia, o preço da gasolina subiu 75 centavos de dólar. E vou fazer de tudo para evitar que suba ainda mais. Estamos liberando 60 milhões de barris de petróleo. A metade, 30 milhões, vai vir das reserva estratégica dos Estados Unidos e estamos tomando outras medidas para que o fornecimento de energia global continue”, disse o presidente dos EUA.
Completando seu discurso, Joe Biden disse que a Europa precisa deixar de ser dependente do petróleo da Rússia. Por conta disso, ele disse que essa invasão ordenada por Putin á Ucrânia deveria motivar na transição visando energias mais limpas. Como por exemplo, os carros elétricos e etc.
“Quando fizermos isso, ninguém vai ficar preocupado com o preço da gasolina no futuro. Isso vai significar que um país não poderá usar os preços da gasolina contra outro país como arma”.
Presidente da Ucrânia pede união do povo na guerra
Em meio à guerra contra a Rússia, o presidente da Ucrânia pediu apoio ao povo.
Neste domingo (6), Wolodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, fez um pronunciamento ao vivo em que pediu a ajuda do povo ucraniano contra a Rússia. O mandatário pediu para que não fiquem em silencio e teme pelo futuro do país.
“Cidadãos russos, essa não é só a luta pela paz na Ucrânia, mas pela riqueza que vocês tinham no seu país. Se ficarem calados, a miséria que vai falar por vocês no futuro. Não fiquem calados” disse o presidente da Ucrânia.
De acordo com o presidente, essa não é apenas uma operação militar ocasional por parte da Rússia, mas sim uma invasão completamente planejada. Ele disse que suas teses são confirmadas após a captura de soldados russos que forneceram diversas informações importantes.
“Essas pessoas [do Exército russo] queriam acabar com nossas cidades. Tivemos acesso a documentos. Por isso que está ocorrendo essa atrocidade. Estão lançando bombas, artilharia, mísseis. Isso não é uma improvisação.”
Além de pedir a união de seu povo na guerra contra a Rússia, Zelennsky disse que os russos estão violando as regras internacionais com os ataques. “Isso será um crime militar histórico” declarou o presidente.
Além disso, o presidente ucraniano informou através do pronunciamento, que está planejando algumas medidas de estímulo econômico e de apoio à sua população, como por exemplo, visando à reconstrução do país que vem sendo destruído pelo país vizinho.
“Já sabemos como vamos reconstruir e reformar a nossa Ucrânia. Criamos fundos para este fim, um para infraestrutura, um para crédito e um de auxílio para negócios pequenos, além de vários programas que estamos criando.”
É bem verdade que o país que está atacante é Rússia, no entanto, sua população é contra os atos de violência do presidente Vladimir Putin. Diversos protestos contra a guerra e contra o presidente tem sido realizados em diversas partes do país.
Os protestantes estão sendo calados pelo governo russo, que cada vez mais está dificultando ações e reprimindo os protestos. Somente nesta semana, o governo proibiu com uma nova lei, ações que criticam à guerra, estimando pena de até 15 anos de prisão.
Rússia pode recorrer à criptomoedas para burlar sanções econômicas
Após invadir a Ucrânia, Rússia sofre sanções e pode usar criptomoedas para burlar os impactos.
A guerra na Ucrânia continua e as ações da Rússia estão sendo cada vez mais condenadas pelos países do mundo. O país do norte europeu vem sofrendo com fortes sanções econômicas, inclusive teve sete bancos excluídos do Swift (Sociedade de Telecomunicações Financeiras Mundial). Como as sanções até então impostas não estão adiantando, a Rússia pode ser banida de vez do Swift, porém pode se valer das criptomoedas para burlar as restrições.
De acordo com Christian Lindner, ministro das Finanças da Alemanha, as potências do G7 (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido) estudam formas de evitar que pessoas e instituições russas usem bitcoin e outras criptomoedas para burlar os dispositivos de controle. Como já havíamos informado aqui no Giro Econômico, houve um disparo na comercialização de criptomoedas na Rússia após a invasão à Ucrânia.
“Deveremos tomar medidas para impedir que as pessoas e as instituições desta lista usem criptomoedas que não são reguladas. Temos agido neste sentido no âmbito da presidência alemã do G7”, disse Lindner à AFP.
Entenda a situação
Segundo Nathalie Janson, pesquisadora da Neoma Business School, as moedas criptográficas poderiam de fato representar uma forma de contornar as sanções, substituindo o sistema de interconexão bancária Swift. Caso seja confirmada a exclusão total da Rússia do Swift, o que pode acontecer a qualquer momento, o país liderado por Vladimir Putin poderia se usar das criptomoedas para minimizar os impactos. Porém, é justamente por isso que os países do G7 buscam formas para evitar esse contorno por parte dos russos.
“O bitcoin substitui, até certo ponto, o sistema Swift. É um sistema de pagamento alternativo. O Swift, por si só, não permite o pagamento, mas emite ordens de pagamento. Assim, uma ordem é emitida e recebida. Mas, na verdade, o bitcoin simplifica este sistema, uma vez que ele apenas permite que duas pessoas que fazem uma transação a finalizem, uma diretamente com a outra. Quando se faz transações em bitcoin, embora elas sejam de fato registradas nos chamados livros contábeis abertos, estas transações acontecem entre contas que são identificadas por uma série de letras e números. Portanto, não se sabe exatamente o nome de quem está por trás das contas. É verdade que, para a Rússia, de qualquer jeito, usar o bitcoin é uma forma de contornar as sanções. Isso é certo”, explicou Nathalie Janson à RFI.
Até o momento, estima-se que cerca de 4 mil militares e 2.500 civis já perderam a vida após a invasão russa à Ucrânia. No entanto, os números não são exatos, pois tanto a Ucrânia como a Rússia divulgam números bastante divergentes no que se refere às baixas.
Estados Unidos fecha espaço aéreo para a Rússia
Através de um pronunciamento oficial, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou o fechamento do espaço aéreo para aviões da Rússia.
Seguindo o exemplo do restante do mundo, os Estados Unidos começaram a impor restrições à Rússia. Em seu primeiro discurso de Estado da União, o presidente Joe Biden anunciou que os EUA fechou o seu espaço aéreo para aviões russos.
Antes mesmo dos ataques da Rússia à Ucrânia, os Estados Unidos já se posicionava contra as ações ofensivas do presidente Vladimir Putin.
A maioria dos países do mundo tem isolado a Rússia por conta do ataque à Ucrânia, impondo diversas restrições, rompendo negócios, patrocínios e etc. Além disso, entidades que possuem acordo com o país comandado por Putin, também estão removendo a Rússia do que lhes é possível, como é o caso da não participação da seleção russa na Copa do Mundo, que ocorrerá no Catar.
Ainda que a Rússia esteja sendo muito prejudicada por conta de seus ataques, o presidente do país segue mantendo as forças a todo o vapor, inclusive, mandando cada vez mais soldados.
Criptomoedas disparam com guerra na Ucrânia
Guerra na Ucrânia fez com que preço das criptomoedas disparassem.
Não tem assunto mais comentando nos últimos dias do que a guerra da Ucrânia. A invasão russa em solo ucraniano vem deixando mortos e destruição, além disso, vem fazendo com que pessoas deixem o país do leste europeu. Porém, o conflito entre os países mexeu com o mercado de ativos digitais, tanto que o preço das criptomoedas acabaram disparando.
Após haver quedas nos preços na última semana, as principais criptomoedas do mundo viram seus valores subirem consideravelmente nesta terça-feira (01). O Bitcoin (BTC), por exemplo, subiu mais de 6% nas últimas 24 horas, chegando a ser negociado a US$ 43.734, o equivalente a R$ 225.684,93. Já o Ethereum (ETH) e o Tezoz (XTZ), registraram uma alta de 4% e 3,2, respectivamente.
Ações da Rússia impactaram o mercado
Na última semana, com o anúncio de Vladmir Putin que a Rússia iria invadir a Ucrânia, os preços das criptomoedas acabaram despencando. Conforme as ameaças foram se tornando reais e com o começo da guerra na Ucrânia, os demais países do mundo começaram a criar sanções contra os russos e isso fez com que os preços das criptomoedas voltasse a subir.
Com inúmeras sanções econômicas, o preço do rublo, moeda russa, despencou 30% frente ao dólar. Temendo uma desvalorização maior e uma forte crise econômica, os cidadãos russos acabaram recorrendo às criptomoedas. Conforme levantamento divulgado pela Kaiko, com o início da guerra na Ucrânia, o volume de negociações de criptomoedas em rublo atingiram a máxima em nove meses.
Em contrapartida às sanções econômicas e a desvalorização da sua moeda, o governo da Rússia passou a impor algumas medidas para evitar uma crise maior. Segundo decreto que passa a valer a partir de hoje (01), cidadãos russos não poderão transferir dinheiro para o exterior. Outro ponto que chama a atenção é que os exportadores locais estão obrigados a converter em rublos 80% da sua receita obtida através de moeda estrangeira. Por fim, buscando evitar maiores prejuízos com as sanções econômicas aplicadas pelos países do Ocidente, o Banco Central Russo irá aumentar sua taxa básica de juros de 9,5% para 20%.
A Rússia invadirá a Ucrânia
Segundo o presidente dos EUA, a Rússia está decidida a invadir a Ucrânia e já possui exércitos posicionados.
Neste último sábado (19), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, está decidido a invadir a Ucrânia. Inclusive, já há mais de 150 mil soldados na fronteira aguardando pela ordem.
É bem verdade que ainda há probabilidade de uma diplomacia, o presidente norte-americano acredita que a invasão é iminente e deve ocorrer nos próximos dias.
“Temos razões para acreditar que as forças russas estão planejando e pretendem atacar a Ucrânia na próxima semana, nos próximos dias”, disse Joe Biden.
O mandatário dos EUA ainda acredita que o foco da Rússia é atacar a capital da Ucrânia, Kiev.
Além disso, Biden informou que a Rússia já havia aceitado uma reunião junto ao secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, e o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov. Essa reunião está marcada para ocorrer daqui há quatro dias, no dia 24.
De acordo com Blinken, estima-se que de 40% a 50% das tropas da Rússia já estão posicionadas na fronteira com a Ucrânia em posição de ataque, somente aguardando pela ordem maior. Segundo a revista Reuters, até o momento são mais de 150 mil soldados.
Caso ocorra de fato o ataque russo, mais de 5 milhões de cidadãos ucranianos terão de fugir do país. Além disso, a morte de civis deve ficar entre 25 e 50 mil pessoas.
Confira agora a projeção em caso de ataque:
Rússia: de 3 mil a 10 mil mortes de militares.
Ucrânia: de 25 mil a 50 mil mortes de civis e de 5 a 25 mil mortes de militares.