Investidor perde quase R$ 9 milhões com NFTs das corujas
NFTs com rosto de corujas geraram um prejuízo de quase R$ 9 milhões.
Por mais que o mercado de ativos digitais seja uma realidade que chegou para ficar, a sua volatilidade ainda faz com que muitos investidores repensem na melhor forma de fazerem seu dinheiro render. A prova dessa volatilidade é que um investidor perdeu o equivalente a quase R$ 9 milhões de reais com as NFTs com cara de corujas.
Com o nome de Moonbirds, a coleção de NFTs com cara de corujas foi lançada em abril do ano passado pelo Proof Collective e seu intuito era fazer com que conexões fossem desenvolvidas entre os investidores e colecionadores de tokens não-fungíveis. A comunidade também previa uma conferência para unir as pessoas, porém, não houve a adesão dos investidores. Por sinal, a conferência era considerada o carro-chefe da Proof Collective.
As incertezas do projeto lançado pela Proof Colletictive acabaram afetando diretamente nos preços das suas NFTs. Com base no padrão ERC-721 no ecossistema blockchain do Ethereum, foram lançados 10.000 NFTs da coleção Moonbirds, que tiveram uma rápida adesão entre os investidores e viu seu preço elevar rapidamente. Contudo, com os problemas enfrentados, a queda no seu valor de mercado também foi rápida.
Diante desta situação, um investidor que não teve sua identidade revelada, acabou por perder mais de 1.000 unidades de Ethereum, o que dá aproximadamente R$ 9 milhões. Em comunicado, o fundador da coleção Moonbirds, Kevin Rose, afirmou que lamenta o ocorrido e o inconveniente que foi causado, porém, não falou nada sobre os prejuízos que os investidores sofreram.
Mesmo com o aumento na procura de NFTs nos últimos anos, houve uma que de mais de 99% no volume de mercado de tokens não-fungíveis somente no ano de 2022.
Coin Cloud pede recuperação judicial
Empresa de caixas eletrônicos de Bitcoin, Coin Cloud acabou pedindo recuperação judicial nos Estados Unidos.
A Coin Cloud, conhecida por operar mais de quatro mil caixas eletrônicos (ATMs) de Bitcoin, está entrando com pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos. Assim como em outros casos envolvendo empresas ligadas às criptomoedas e de outros ramos, o pedido está amparado capítulo 11 da Lei de Falências dos Estados Unidos, o famoso Chapter 11.
De acordo com informações divulgadas pelo Coindesk, a empresa possui dívidas entre US$ 100 milhões e US$ 500 milhões. Um dos principais credores da Coin Cloud, a empresa Genesis, também entrou com um pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos. Somente para a empresa de empréstimo de criptomoedas a Coin Cloud deve mais de US$ 100 milhões.
Por outro lado, as operações da empresa no Brasil não serão afetadas com o seu pedido de recuperação judicial. Em nota, a Coin Cloud afirmou que no Brasil há 30 ATMs instalados e em breve novos equipamentos serão instalados no país. O número pequeno de funcionários também é um dos motivos para as operações em solo brasileiro não serem afetadas.
“A operação local é enxuta e não há qualquer previsão de alteração na equipe. 2022 não foi um ano fácil, mas o nosso time está bem animado aqui no Brasil, onde temos uma situação bastante diferente da dos EUA. Temos um lote de mais 42 máquinas chegando no próximo mês e fechamos uma nova parceria que será anunciada em breve. Na verdade, na prática a única coisa que compartilhamos com a operação americana é o nome”, disse a country manager da empresa, Isabela Rossa, ao Portal do Bitcoin.
Caso a justiça norte-americana aceite o pedido de recuperação judicial da Coin Cloud, a empresa poderá suspender o pagamento de credores até a apresentação do seu plano de pagamento.
FTX pode voltar a operar
Novo CEO da FTX afirmou que corretora pode voltar a operar.
O colapso sofrido pela FTX em 2022 chamou a atenção do mundo, pois refletiu diretamente no mercado de ativos digitais. Empresas fecharam e as criptomoedas viram seus preços despencarem. Contudo, uma nova informação vinda da empresa balançou o mercado, tudo isso por conta de uma possível volta às operações.
O novo CEO da FTX, John J. Ray III, afirmou que a corretora pode voltar a operar em breve. De acordo com Ray, já está sendo analisada a reativação das operações da empresa e que há um estudo para descobrir como recuperar os ativos perdidos pela FTX durante a gestão do seu fundador Sam Bankman-Fried (SBF).
“Existem partes interessadas, com as quais estamos trabalhando, que identificaram um negócio viável”, afirmou o atual CEO da FTX.
A notícia de uma possível volta da FTX às operações caiu como uma bomba no mercado de ativos digitais. Prova disso é que a criptomoeda nativa da empresa, o token FTT, deu um salto de 165% desde a falência da FTX, 32% somente nesta quinta-feira (19). O valor de mercado do FTT alcançou US$ 2,37 durante o dia, bem distante dos US$ 0,82 que chegou quando houve o anúncio da falência da FTX.
A valorização do FTT acabou chamando a atenção pelo fato da FTX estar com suas operações paralisadas, porém, acredita-se que os investidores tenham identificado uma oportunidade de lucrar com a volatilidade do token nativo da exchange mencionada. Além disso, alguns investidores podem estar apostando na volta da FTX e numa suba ainda maior do FTT.
Corretora chinesa remove criptomoedas
Assim como fez a Binance, corretora chinesa removeu criptomoedas de sua plataforma.
Recentemente o Giro Econômico informou que a Binance havia retirado criptomoedas de sua plataforma. Agora, foi a vez Houbi Global seguir o mesmo caminho e anunciar algumas retiradas. Ao todo, a corretora chinesa removeu 16 criptomoedas de sua plataforma, incluindo o Huobi Pool Token (HPT), seu token focado em mineração.
Com sede nas Ilhas Seychelles, a corretora chinesa tomou a sua decisão em remover as criptomoedas apoiada na conformidade vigente da plataforma em relação às “Regras de Gerenciamento de Tokens”. Sendo assim, a partir da próxima sexta-feira (23) a Houbi Global não irá permitir a negociação dos criptoativos que estão em sua lista de inclusão, tanto que já solicitou aos seus usuários que fechem as suas ordens.
De acordo com a Houbi Global, serão excluídas as seguintes criptomoedas: BitcoinHD (BHD); Crypto Neo-value Neural System (CNNS); Beechat (CHAT); Clash of Lilliput (COL); FairGame (FAIR); Game.com (GTC); Hydro Protocol (HOT); Huobi Pool Token (HPT); LinkEye (LET); Medicalchain (MTN); Monfter (MONFTER); Rikkei Finance (RIFI); Topchain (TOPC); Ultrain (UGAS); Xmax (XMX); Yuan chain (YCC).
Após o anúncio da exclusão dos referidos tokens, o CNNC teve uma queda de 17% em seu preço de mercado, sendo seguido pelo COL, que registrou uma perda de 12% em seu valor.
Donald Trump é acusado de plágio
Após lançamento de sua coleção em NFT, Donald Trump é acusado de plágio.
Donald Trump, magnata norte-americano, lançou na última semana a sua coleção em NFT. Ao todo, foram lançados 45.000 tokens não fungíveis (NFT), sendo que os mesmos se esgotaram um dia após o seu lançamento, tendo movimentado US$ 1,08 milhão segundo a OpenSea. Mesmo com o sucesso, parece que algumas pessoas não ficaram satisfeitas e estão acusando o ex-presidente dos Estados Unidos de plágio.
De acordo com o jornalista Matthew Sheffield, as imagens dos cards da coleção em NFT de Donald Trump são baseadas em fotos protegidas por direitos autorais. Para piorar a situação, o portal CryptoVinco afirmou que o ex-presidente dos Estados Unidos poderá enfrentar um possível processo por uso indevido de imagens. Responsável pelas artes dos NFTs, a NFT INT LLC não se manifestou sobre o assunto.
“Parece que a imagem NFT de Donald Trump de si mesmo como um cowboy vem de uma imagem da Amazon que foi ligeiramente alterada”, disse Matthew Sheffield em seu Twitter.
Por mais que ainda não tenha havido uma confirmação sobre o suposto plágio nas artes da coleção em NFT de Donald Trump, alguns usuários usaram as redes sociais para criticar a qualidade das montagens. Além disso, os usuários inclusive encontraram marcas d’água que não foram retiradas na hora de realizar a edição dos cards.
O NFT mais caro de Donald Trump que foi vendido na OpenSea correspondeu a 37 ETH, ou seja, o equivalente a US$ 41.000. Trata-se da representação de uma imagem em preto e branco do ex-presidente norte-americano vestido com um smoking em frente a uma escada.
Novo produto da Tesla só poderá ser comprado em dogecoin
Elon Musk confirmou que novo produto da Tesla só poderá ser comprado através de dogecoin.
O bilionário Elon Musk é um dos principais empresários do mundo, tendo seu nome ligado frequentemente às empresas Tesla e SpaceX, que são de sua propriedade. Porém, o empresário também frequentemente é visto abordando temas relacionados às criptomoedas, inclusive falando quais os ativos digitais são os seus preferidos. Agora, a mais nova ação ligada à Musk e a Tesla é um produto que está sendo lançado e só poderá ser comprado em dogecoin.
O novo produto lançado pela Tesla é um apito para colecionadores, sendo que o seu custo será de 1 mil dogecoins, que com a cotação atual de US$ 0,061 custaria cerca de 60 dólares cada. Já o brasileiro, tendo em vista que a moeda corrente do país é o Real, teria que desembolsar cerca de R$ 310,00, sem considerar o frete para o envio, para adquirir o apito da Tesla.
Criada em 2013 pelos engenheiros de software Jackson Palmer e Billy Mark, a dogecoin faz parte da carteira de Elon Musk desde 2021, sendo que o empresário afirmou deter apenas três tipos de criptomoedas: dogecoin, ether e bitcoin. Dentre as criptomoedas que possui, a dogecoin, conhecida como a cripto dos memes, é a favorita do bilionário americano.
Apesar do comunicado emitido pela Tesla e por Elon Musk, a dogecoin não teve uma grande elevação em seu preço. Nas últimas 24 horas, a criptomoeda apresentou apenas uma leve alta de 0,5%.
NBA irá lançar jogo em NFT
Através de uma parceria com uma startup francesa, a NBA irá lançar um jogo em NFT.
A NBA (National Basketball Associaton) firmou uma parceria com a Sorare, que é uma empresa de jogos de fantasia e juntas, irão criar um jogo em NFT. O jogo terá os nomes verdades dos times atuais da competição, bem como os nomes dos jogadores, assim como ocorre nos vídeos games.
A startup francesa já havia firmado parcerias no mesmo molde com a Major League Baseball da América do Norte (MLB) e ligas europeias de futebol, bem com o Campeonato Espanhol.
No jogo de NFT da NBA contará com a opção de os usuários montarem seus times através de cartas NFTs visando o ganho de pontos, que dependerá do desempenho real dos atletas em campo.
Além disso, os times montados pelos usuários poderão entrar em desafios de fantasia na plataforma própria da Sorare.
Confira o que disse o comissário da NBA, Adam Silver:
“Nossa parceria com a Sorare dará aos fãs da NBA uma maneira totalmente nova de interagir com nossos times e jogadores.
Com a plataforma de fantasia NFT emergente da Sorare, vemos oportunidades significativas para ampliar nossa comunidade de fãs e aumentar o basquete da NBA em todo o mundo.”
CVM do Brasil proíbe corretora de criptomoedas de atuar no país
Por estar operando sem autorização, CVM do Brasil proíbe corretora de criptomoedas de atuar no país.
A Comissão de Valores Mobiliários do Brasil, mas conhecida como CVM, emitiu um comunicado proibindo a corretora de criptomoedas Bybit de operar no país. De acordo com a autarquia brasileira, a corretora não tinha autorização para suas operações e, mesmo assim, estava ofertando aplicações em valores mobiliários.
Na nota publicada pela CVM, havia a determinação que a Bybit parasse de operar imediatamente no país, não podendo ofertar nenhum de seus serviços, sob pena de multa diária de R$ 1 mil. Ainda de acordo com a CVM, qualquer perfil de redes sociais, seja empresarial ou pessoal, que sejam ligados à corretora de criptomoedas pode sofrer as sanções da autarquia.
“Determina-se a imediata suspensão da veiculação de qualquer oferta pública de serviços de intermediação de valores mobiliários, de forma direta ou indireta, inclusive por meio da utilização de páginas na internet, aplicativos ou redes sociais, alertando que a não observância da presente determinação a sujeitará a empresa e todos aqueles que possam vir a ser identificados por atuar ou colaborar para a prática dos atos que se pretende coibir à imposição de multa cominatória diária, no valor de R$ 1.000,00 (um mil reais), sem prejuízo da responsabilização pelas infrações já cometidas antes da publicação deste Ato Declaratório, com a imposição da penalidade cabível, nos termos do art. 11 da Lei n.º 6.385, de 1976, após o regular processo administrativo sancionador”, diz o comunicado da CVM.
Bybit cumpre as determinações da CVM
Apesar de não ter se pronunciado oficialmente sobre o caso, a Bybit acabou cumprindo as determinações da CVM. Após o anúncio da determinação, a corretora de criptomoedas mudou todas as suas configurações e fechou os serviços de derivativos para os brasileiros. Em comunicado enviado à Livecoins, a Bybit afirmou estar buscando informações para operar legalmente no Brasil.
“A Bybit está tomando medidas para garantir que entendemos totalmente os requisitos e demandas do regulador sobre as nossas ofertas de negociação de derivativos. Responderemos em conformidade, com o objetivo de resolver o assunto amigavelmente no melhor interesse de todas as partes. No momento, não podemos comentar sobre uma situação em evolução”, disse a Bybit ao Livecois.