Criptomoeda ligada ao Telegram registra queda em seu valor

Após justiça brasileira determinar a suspensão do Telegram, criptomoeda ligada ao aplicativo de mensagens tem queda em seu valor.
A tecnologia no serviço de mensagens e informações está diretamente ligada ao mundo dos ativos digitais, pois um complementa o outro. A criptomoeda Toncoin (TON), ligada ao Telegram, teve seu preço afetado após a justiça brasileira determinar a suspensão das operações do aplicativo de mensagens.
Atualmente, a TON ocupa o posto de 24ª maior criptomoeda em valor de mercado, com cada unidade valendo aproximadamente US$ 2,20. No entanto, desde que o juiz Wellington Lopes da Silva, da 1ª Vara Federal de Linhares, determinou a suspensão das operações do Telegram por conta do descumprimento de medida judicial, a TON vem operando em queda. De acordo com o magistrado, a decisão foi tomada após o Telegram não cooperar com as investigações envolvendo grupos neonazistas que operam por meio do aplicativo.
A relação entre a queda de valor da Toncoin e o Telegram não se dá apenas por conta de sua ligação, mas também porque o Telegram é um dos principais aplicativos para a divulgação de informações sobre o mercado de criptomoedas. Muitos especialistas no mercado de ativos digitais utilizam a ferramenta para trabalhar e auxiliar novos investidores do mercado cripto.
Telegram suspenso no Brasil

Por se recuperar a cooperar com investigações envolvendo neonazistas, o Telegram foi suspenso no Brasil.
O aplicativo de mensagens Telegram foi suspenso no Brasil, conforme determinou a Justiça Federal do Espírito Santo. Quem decidiu pela suspensão do aplicativo foi o juiz Wellington Lopes da Silva, da 1ª Vara Federal de Linhares.
A decisão foi tomada por Wellington após o Telegram não cooperar com as investigações envolvendo grupos neonazistas que operam através do app. Além da suspensão, a Justiça Federal aplicou uma multa diária no valor de R$ 1 milhão caso os dados não sejam enviados ou então, 5% do que a empresa faturou em solo brasileiro.
De acordo com o juiz, “os fatos demonstrados pela autoridade policial revelam evidente propósito do Telegram de não cooperar com a investigação em curso”.
Os dados que foram solicitados por Wellington Lopes eram os nomes as pessoas presentes nos grupos, bem como os CPFs, fotos de perfil, e-mails, endereços, dados bancários e entre outros. No entanto, as informações enviadas pelo aplicativo não cumpriram com a ordem judicial. Os únicos dados enviados pela empresa foram relacionados a apenas um dos administrados e somente de um dos grupos.
“A despeito da resposta dentro do prazo, as informações fornecidas não atendem à ordem judicial. Salienta-se que a determinação era para que o Telegram encaminhasse os dados cadastrais de TODOS os integrantes do canal e do grupo de chat”, disse o magistrado.
Ainda que o aplicativo tenha sido suspenso, ficou por poucas horas e nesta noite de quarta-feira (26), já funciona normalmente.