Setor de serviços bate recorde de crescimento
Com 8,3%, o setor de serviços bateu recorde no ano de 2022.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realizou um estudo que mostra crescimento recorde de 8,3% no setor de serviços em 2022. Com 3,1% de aumento em dezembro do ano passado, foi o maior desempenho desde 2011.
De acordo com os dados do IBGE na Pesquisa Mensal de Serviços, informa que o mês de dezembro é sempre o melhor do ano em questão de desempenho.
Esse recorde de crescimento no setor de serviços se explica pela influência dos serviços presencieis, o que ocorreu após a pandemia da Covid-19.
Os ramos que apresentaram um maior crescimento foram de transporte terrestre, com uma alta de 18,4% e o transporte aéreo, com grande crescimento em 28,6%.
Além disso, segundo os dados da pesquisa, os serviços de aluguéis de automóveis, de engenharia de pagamentos eletrônicos e de promoção de eventos. Restaurantes, academias e hotéis foram outros setores que apresentaram aumento importante.
Setor de serviços paulistano registra alta no primeiro semestre
De acordo com a FecomercioSP, setor de serviços paulistano registrou alta no primeiro semestre.
Aos poucos, a economia do país vem voltando ao normal, tudo isso por conta da desaceleração da pandemia do Covid-19. É importante destacar que a vacinação contra o coronavírus tem papel de destaque para a retomada da atividade econômica no país. Na capital paulista, por exemplo, o setor de serviços regirou considerável alta no primeiro semestre se comparado ao mesmo período de 2020.
De acordo com a FecomercioSP, com base na Pesquisa Conjuntural do Setor de Serviços na Cidade de São Paulo (PCSS), o setor de serviços paulistano alcançou um faturamento 20,9% superior se comparado com o primeiro semestre do ano passado. Em números, significa um faturamento de R$ 252 bilhões nos seis primeiros meses do ano, R$ 43,6 bilhões superior ao período anterior.
“Destacaram-se, em relação a 2020, os setores de agenciamento, corretagem e intermediação (26%); jurídicos, econômicos e técnico-administrativos (22,1%); metodologia e comunicação (46,2%); representação (22,3%); saúde (25,8%); Simples Nacional (24,4%); e técnico-científico (35,6%). Na contramão, ficou educação, com resultado negativo de 1,1%”, informou a FecomercioSP.
Expectativa boa para o segundo semestre
Baseando nas condições socioeconômicas atuais, a FecomercioSP acredita que o setor de serviços paulistano também deverá registrar uma alta no segundo semestre. De acordo com a entidade, a expectativa é que exista um crescimento de 16,9% em relação ao ano passado, totalizando um faturamento de RS 297 bilhões. Apesar de o panorama ser favorável, as condições da pandemia e novas variantes do Covid-19 acabam gerando algumas incertezas.
“Historicamente, o segundo semestre costuma apontar resultados melhores que o primeiro, no entanto, a conjuntura atual ainda é de incertezas, com surgimento de novas variantes, inflação elevada – com efeitos na renda e na inadimplência – e, principalmente, com o risco de racionamento de energia, que já afeta os custos e as despesas das empresas, além de reduzir o poder de compra dos consumidores”, afirmou a FecomercioSP.
Como visto, o setor de educação registrou resultado negativo no primeiro semestre, porém há um setor que vem sofrendo ainda mais com a pandemia: o turismo. Segundo dados da PCSS, o segmento de turismo, hospedagem, eventos e assemelhados teve resultados negativos de 39,1%, em relação ao ano passado, e de 67,3%, na comparação com 2019. Somente com a estabilização da pandemia a tendência é que as atividades voltem ao normal.
Setor de serviços apresentou crescimento
Assim como no mês anterior, o setor de serviços apresentou crescimento, segundo os dados do IBGE
Não é mais novidade que vivemos em meio à uma pandemia e que a crise econômica afetou os mais diversos setores. Contudo, parece que aos poucos as coisas começam a se normalizar, mesmo que em ritmo lento. Assim como no mês anterior, o setor de serviços apresentou crescimento, o que ajuda a criar uma nova perspectiva.
Em comparação com o mês de julho, agosto teve crescimento de 2,6%, porém isso ainda não foi o suficiente para recuperar as perdas ocorridas entre fevereiro e maio, que alcançaram 19,8%. Os dados que foram divulgados hoje (11) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), fazem parte da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS).
O setor de serviços apresentou crescimento e isso é algo bastante positivo, mas isso não se resume a ele. Outros setores também tiveram melhorias e, segundo Rodrigo Lobo, coordenador da pesquisa, a parte de serviços de informação e comunicação chamaram bastante a atenção. Estes setores tiveram um crescimento de 2,2% e acumulam um ganho de 6,3% em junho e julho, mas ainda não se recuperaram da perda anterior.
“O avanço do setor foi puxado pelas atividades de portais, provedores de conteúdo e ferramentas de busca na internet, que têm receitas de publicidade; e também pelos aplicativos e plataformas de videoconferência, que tiveram um ganho adicional durante a pandemia.”, disse Lobo.
Aos poucos, em ritmo lento, a economia brasileira vai se ajeitando, mas ainda há muito o que ser feito para tudo voltar ao normal. De qualquer forma, existe uma boa expectativa de crescimento para os próximos meses, entretanto, tudo vai depender de como a pandemia vai estar.