Sérgio Moro dará aula sobre combate a corrupção
Após ter aceitado o convite da UniCeub, Sérgio Moro dará aulas sobre combate a corrupção em curso
O ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro, Sérgio Moro dará aula sobre combate a corrupção e lavagem de direito. Isto pois, Moro aceitou o convite feito pela UniCeub (Centro Universitário de Brasília) e será um dos professores do curso.
O curso será totalmente online e irá abordar temas modernos, relacionados ao combate a corrupção, lavagem de dinheiro, discussão do Estado de Direito e constituições fundamentais do constitucionalismo, Estado de Direito e democracia. Além disso, esse curso irá servir para ajudar os alunos a resolver problemas jurídicos na própria prática e a enxergar e pensar de uma forma mais crítica em certas matérias.
Dessa forma, Sérgio Moro dará aulas sobre combate a corrupção e lavagem de dinheiro a estudantes de direito que estão entre o 1º e 10º semestre, professores da área, advogados, assessores jurídicos e operadores do Direito. Assim, as aulas do curso começam no dia 15 de setembro.
O pedido de apreensão do celular de Jair Bolsonaro é negado e arquivado
Em maio o presidente já havia deixado claro que não entregaria seu celular, mesmo que houvesse uma decisão judicial
Nesta segunda-feira (1º), o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Celso de Mello, negou e arquivou os pedidos dos partidos PDT, PSB e PV de apreensão dos celulares do presidente Jair Bolsonaro. Além disso, o pedido também incluía a apreensão dos celulares de Carlos Bolsonaro, filho do presidente.
Somado a isso, os pedidos de apreensão deveriam ser acatados o quanto antes, para evitar que provas sejam apagadas, da suposta intervenção de Bolsonaro na Polícia Federal. No entanto, não era apenas os celulares de Bolsonaro e seu filho, mas sim também de Maurício Valeixo, ex-superintende da PF, do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro e também da Carla Zambelli, deputada federal.
Porém, Augusto Aras, o procurador-geral da República, foi contra a apreensão dos celulares. Pois, Aras disse que isso iria violar a intimidade de Bolsonaro e das outras pessoas as quais os celulares fosse apreendidos. Dessa forma, Celso de Mello levou isso em conta na hora de sua decisão.
Em maio o presidente Bolsonaro já havia deixado claro que não entregaria seu celular, mesmo que houvesse uma decisão judicial. “A troco de quê? Alguém está achando que eu sou um rato para entregar um telefone meu numa circunstância como essa?”
Dessa forma, Celso de Mello disse que ao descumprir uma ordem judicial o presidente está “transgredir a própria Constituição da República, qualificando-se, negativamente, tal ato de desobediência presidencial”, na qual é considerado crime de responsabilidade.
Além disso, Mello ainda criticou: “Tal insólita ameaça de desrespeito a eventual ordem judicial emanada de autoridade judiciária competente, de todo inadmissível na perspectiva do princípio constitucional da separação de poderes, se efetivamente cumprida, configuraria gravíssimo comportamento transgressor, por parte do Presidente da República”.
Jair Bolsonaro prestigia protestos e fala sobre porte e posse de armas
Além disso, o presidente fez questão de criticar o ex-minstro Sérgio Moro
Nesta segunda-feira (1º), Jair Bolsonaro, presidente da República, diz prestigiar os protestos a seu favor e ainda criticou o ex-ministro Sérgio Moro.
“Eu não coordeno nada, não sou dono de grupo, não participo de nada. Só vou prestigiar vocês que estão me apoiando. Pessoal do movimento limpo, decente, pela democracia, pela lei e pela ordem. Eu apenas compareço. Não conheço praticamente ninguém desses grupos”, disse Bolsonaro em uma conversa com alguns apoiadores. “Acho que já que marcaram para domingo, deixem eles no domingo lá [fazendo referência ao ato contrário a seu governo]”, ressalta.
Entretanto, Bolsonaro ainda falou de Sérgio Moro, na qual disse que o ex-ministro estava “perfeitamente alinhado com outra ideologia que não era a nossa”.
Além disso, Bolsonaro também falou do fato do ministro da Justiça, André Mendonça, ter revogado a portaria que havia sido assinada por Sérgio Moro e o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Essa portaria se tratava de prisão para as pessoas que desrespeitasse o isolamento social. Somado a isso, Moro ainda era contra a posse e o porte de arma para os cidadãos brasileiros, algo que Bolsonaro defende e promete antes de ser presidente.
Posse e Porte de armas no Brasil:
“Essa IN é da Polícia Federal, mas é por determinação do Moro. É uma instrução normativa que ignorou decretos meus, ignorou lei, para dificultar a posse e porte de arma de fogo para as pessoas de bem. Assim como essa IN, tem uma portaria também que o ministro novo revogou, que, apesar de não ter força de lei, ela orientava a prisão de civis. Por isso que naquela reunião secreta, de forma covarde, ele [Moro] ficou calado. E ele queria uma portaria ainda depois que multasse quem estivesse na rua. Perfeitamente alinhado com outra ideologia que não era a nossa. Graças a Deus, ficamos livres disso”, disse o Jair Bolsonaro.
Ao conversar com um de seus apoiadores, que é cadeirante, foi quando a o assunto de posse e porte de armas começou na conversa com os apoiadores. Isto porque, o cadeirante disse a Bolsonaro que era comerciante e que foi impossibilitado de se defender ao levar um tiro. Além disso, o apoiador agradeceu ao presidente por derrubar a instrução normativa. “Uma arma legal não é para cometer crime, é para evitar crime” disse Bolsonaro em resposta ao cadeirante.
Notícia-crime contra o ex-ministro Sérgio Moro foi arquivada
O ex-ministro Sérgio Moro, foi enquadrado pelo crime de corrupção passiva, na qual envolvia o crime de ter pedido pensão para sua família
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Celso de Mello, arquivou a notícia-crime a qual havia sido protocolada pela Corte contra o ex-ministro Sérgio Moro. Esse arquivamento foi encaminhado nesta última sexta-feira 29.
“Em face das razões expostas, e tendo em consideração, notadamente, a questão prévia da falta de competência originária do Supremo Tribunal Federal, não conheço da presente “notitia criminis”, restando prejudicado, em consequência, o exame do pedido formulado pelo ora noticiante”, informou Celso de Mello.
O ex-ministro Sérgio Moro, foi enquadrado pelo crime de corrupção passiva, na qual envolvia o crime de ter pedido pensão para sua família caso acontecesse algo com ele no cargo de Ministro da Justiça e Segurança Pública. Além disso, essas palavras foram ditas pelo próprio Sérgio Moro na entrevita de quando pediu demissão de seu cargo.
“Não há como determinar-se o processamento da “notitia criminis” em referência, pelo fato de o suposto autor da infração penal indicada em mencionada peça não ostentar prerrogativa de foro “ratione muneris” perante o Supremo Tribunal Federal, que não pode ser confundido com órgão de encaminhamento, a outras autoridades penais”, ressalta Celso de Mello.
PF já possui novo nome no cargo de diretor-executivo
O presidente da República, Jair Bolsonaro, já havia afirmado e deixado claro de quem assumiria o cargo
A PF (Polícia Federal) já possui novo nome no cargo de diretor-executivo. Trata-se do ex-superintendente da própria PF do Rio de Janeiro, Carlos Henrique Oliveira. A nomeação do novo diretor-executivo já está publicada no DOU (Diário Oficial da União) e assinada por André Mendonça, o ministro da Justiça e Segurança Pública.
Somado a isso, o presidente da República, Jair Bolsonaro, já havia afirmado e deixado claro que quem assumiria o cargo seria o Carlos Henrique Oliveira. Dessa forma, o diretor-executivo é o segundo cargo mais importante da PF, somente abaixo de Rolando Alexandre de Souza, que ocupa o cargo de diretor geral.
Rosângela Moro é dispensada de seu cargo no governo
A esposa de Sérgio Moro ocupava o cargo não remunerado de membro titular do Conselho do Programa Nacional de Incentivo ao Voluntariado
A esposa de Sérgio Moro, ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, foi dispensada de seu cargo não remunerado no governo. Rosângela Moro ocupava o cargo não remunerado de membro titular do Conselho do Programa Naiconal de Incentivo Voluntariado, do programa Pátria Voluntária.
A dispensa da mulher de Moro foi publicada no DOU (Diário Oficial da União) desta quarta-feira (13). Somado a isso, no texto, a explicação é de que ela foi dispensada porque ela mesma pediu e o ministro da Casa Civil, Braga Netto, assinou. Vale relembrar que o cargo ocupado por Rosângela não era remunerado.
Polícia Federal já possui novo nome para a superintendência do RJ
Bolsonaro disse que não teve participação nas trocas
A Polícia Federal recentemente anunciou o novo diretor-geral, Rolando Alexandre de Souza e o mesmo indicou o nome de Tácio Muzzi para assumir o cargo da superintendência do RJ (Rio de Janeiro). Dessa forma, o novo superintendente assume o cargo deixado por Carlos Henrique de Oliveira, que agora irá ocupar o cargo de diretor executivo da PF (Polícia Federal).
Entretanto, o nome de Tácio Muzzi não era um dos nomes da lista de indicações do presidente da Jair Bolsonaro, que afirmou não ter participado das trocas e que quem tomou as decisões foi o Souza.
“Se ele (Carlos Henrique Oliveira) fosse desafeto meu, se eu tivesse ingerência na PF (Polícia Federal), não iria para lá” disse Bolsonaro.
Bolsonaro indica novo nome para assumir o comando da PF
O novo indicado é o braço direito de Ramagem, o “sonho” e primeiro indicado do presidente para o cargo
O presidente da República, Jair Bolsonaro, indicou um novo nome para assumir o comando da PF (Polícia Federal). Trata-se de Rolando Alexandre de Souza, agora o indicado pelo presidente para o cargo vago de diretor-geral da PF.
Somado a isso, o decreto já foi assinado por Bolsonaro e também pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça. Além de que, também já está publicado no DOU (Diário Oficial da União) desta segunda-feira (4).
O novo indicado de Bolsonaro é o atual secretário de Planejamento e Gestão da Abin (Agência Brasileira de Investigação), na qual é o braço direito do diretor-geral, Alexandre Ramagem, que seria a primeira opção de Bolsonaro para assumir a PF.
No entanto, a nomeação de Alexandre Ramagem foi suspensa pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre Moraes, na qual aceitou o pedido de mandado de segurança emito pelo PDT contra a posse de Ramagem.
Além disso, na semana passada, quando André Mendonça tomou posse o cargo de novo ministro da Justiça, Bolsonaro disse que seria um sonho dele ter o Ramagem no comando da PF.
“Creio ser essa uma posição honrada ao senhor Ramagem [comando da PF]. Tenho certeza que esse sonho é meu, mais dele, e brevemente se concretizará para o bem da nossa polícia federal e do nosso Brasil”, disse o presidente.
Eduardo Bolsonaro diz que Moro era um espião no governo
O depoimento do ex-ministro durou oito horas, sendo interrogado por delegados da PF e também representantes da Procuradoria-Geral da República
Na manhã deste domingo (3), o filho do presidente Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro, em sua conta oficial no twitter disse que Sérgio Moro não era ministro, e sim um espião. Eduardo falou isso por conta do depoimento de Moro a PF (Polícia Federal) neste último sábado (2).
“Realmente é preciso muito tempo dando depoimentos a delegados amigos para ver se acham algo contra Bolsonaro. Moro não era ministro, era espião.” Afirmou Eduardo Bolsonaro, em seu twitter.
Sérgio Moro teve de depor ontem na PF por conta de acusações feitas a Bolsonaro antes de pedir demissão e se exonerar do cargo de Ministro da Justiça e Segurança Pública. O depoimento do ex-ministro durou oito horas, sendo interrogado por delegados da PF e também representantes da Procuradoria-Geral da República.
Dessa forma, até por conta da demora do depoimento de Moro, estima-se que ele tenha realmente apresentado as provas que ele havia afirmado que tinha contra Bolsonaro.
Sérgio Moro está na PF para depor contra Bolsonaro
Hoje (2), pela manhã, em um tweet de Bolsonaro no Twitter, ele chama o Moro de Judas.
Na tarde deste sábado, o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, chegou a sede da PF (Polícia Federal) em Curitiba para depor contra o presidente Jair Bolsonaro. Moro havia dito que iria apresentar provas contra o presidente e será ouvido por policiais federais e também representantes da Procuradoria-Geral da República.
Uma vez que, o ministro Celso de Mello foi quem marcou e deu o prazo de cinco dias para que a polícia ouvisse Sérgio Moro e o ministro apresentasse suas provas. Na conversa, Moro deverá explicar sobre as acusações feitas a Bolsonaro quando o ex-ministro pediu a exoneração do cargo, no dia 24 de abril. Uma das principais acusações foi a de que Bolsonaro teria demitido do diretor-geral da PF com a intenção de interferir nas investigações e impor interferência política dentro da corporação.
Em uma entrevista dada pelo ex-ministro Sérgio Moro a revista “Veja”, ele afirmou ter provas do que disse e de que apresentaria a justiça.
Hoje (2), pela manhã, em um tweet de Bolsonaro no Twitter, ele chama o Moro de Judas.