Pequenos negócios são os que mais geram empregos
De acordo com o Sebrae, os pequenos negócios geraram 8 a cada 10 empregos gerados no país em outubro.
Quando se fala em geração de emprego muitas pessoas acreditam que grandes empresas são as responsáveis por gerar ofertas de trabalho, no entanto, não foi isso que se viu ao longo do mês de outubro, já que os pequenos neg´ócios foram os que mais geraram empregos. De acordo com um levantamento realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequena Empresas (Sebrae), 8 a cada 10 dez postos de empregos gerados no país surgiram dos pequenos negócios.
“Pelo décimo mês consecutivo, as micro e pequenas empresas apresentaram saldo positivo na geração de empregos no país”, diz a nota emitida pelo Sebrae.
Ao todo, foram geradas 159.454 vagas de trabalho durante o mês de outubro, sendo que os pequenos negócios foram responsáveis por 125.114 das contratações (78,5%). Durante o ano de 2022, foram criados 2,3 milhões de empregos direto e o que mais chama a atenção são os números inexpressivos das contratações por parte das grandes empresas. Enquanto as micros e pequenas empresas geraram 1,661 milhão (71,6%) postos de empregos, os grandes empresários realizaram apenas 513 mil contratações, ou seja, apenas 22% dos empregos gerados no país.
De acordo com o levantamento realizado, ficou constatado que as micro e pequenas empresas apresentaram saldo positivo em todos os setores da economia analisados pelo Sebrae, enquanto médias e grandes empresas registraram saldo negativo na construção civil e na extrativa mineral.
Em relação à 2023, os dados podem ser ainda mais preocupantes quanto às grandes empresas. Um número significativo de empresários de grande porte não digeriu o resultado das últimas eleições presidenciais ocorrida no mês de outubro, tanto que afirmaram que irão realizar cortes e demissões em virtude da eleição de Luiz Inácio Lula da Silva.
Pequenas empresas geraram 70% dos empregos em agosto
As micro e pequenas empresas foram responsáveis por gerar 70% dos empregos do mês de agosto.
O Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) divulgou um levantamento mostrando que as micro e pequenas empresas geraram 70% dos empregos no Brasil no mês de agosto. A pesquisa foi baseada nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
De todos os 278,6 mil contratados em agosto, 199,6 mil vagas de trabalho foram por parte das micro e pequenas empresas. De acordo com o presidente da Sebrae, Carlos Melles, enaltece o fato de que este é o oitavo mês consecutivo que as pequenas empresas apresentaram um saldo positivo.
“São o segmento com melhores condições para responder ao desafio da criação de empregos no país. Agosto foi o oitavo mês consecutivo que os pequenos negócios apresentaram saldo positivo.”
Além disso, Melles ressaltou que a média mensal de empregos gerados pelos pequenos negócios desde o início do ano, passou a marca de 160 mil. Levando em consideração ao acumulado do ano, foram gerados 1,8 milhão de empregos, com as micro e pequenas empresas sendo responsáveis por 1,3 milhão (71,7%). As médias e grandes empresas foram responsáveis por criar 400 mil empregos, o que corresponde a 21,5% do montante.
O setor de serviços de micro e pequenas empresas foi o que mais contratou, sendo mais de 96,2 mil novas vagas de trabalho, representando 35%. Já os setores de comércio e construção civil ficam em segundo e terceiro lugar respectivamente, na criação de novos empregos.
Micro e pequenas empresas geraram mais empregos
Micro e pequenas empresas foram as que mais geraram empregos em outubro.
Que o país sofre com o alto número de desempregados não é uma novidade, mas, ainda assim, outubro registrou a criação de mais de 250 mil postos de trabalho. O que mais chamou a atenção nesses números é que 201,7 mil novos empregos foram gerados por micro e pequenas empresas, o que significa que quase 80% dos empregos gerados no mês foram de empresas de menor porte.
Os números foram divulgados pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), tendo como base os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). A alta porcentagem chama a atenção, pois nos últimos meses a média de empregos gerados por micro e pequenas empresas permanecia na casa dos 70%. Carlos Melles, presidente do Sebrae, falou sobre o assunto.
“Mesmo com um quantitativo menor do que o observado nos últimos meses, devido à mudança de metodologia, os pequenos negócios são os que mais têm ajudado no aumento da criação dos novos postos de trabalho no país. São eles os grandes responsáveis pelo sustento de milhões de famílias brasileiras”, disse Melles.
No entanto, não são apenas os números de outubro que chama a atenção, pois no acumulado do ano as micro e pequenas empresas também mostraram força na criação de empregos. Em 2021, foram gerados 2,6 milhões, sendo que 1,9 milhão são oriundos das MPE. Em contrapartida, apenas 590 mil novos postos de trabalho foram gerados por médias e grandes empresas.
Os seguimentos de serviços, comércio, indústria da transformação e construção civil foram os que mais contrataram trabalhadores neste periodo.
Empresas não serão excluídas do Simples Nacional
Empresas não serão excluídas do Simples Nacional em 2020 mesmo estando inadimplentes
A crise econômica vem afetando o país e a boa notícia que chegou é que as micro e pequenas empresas não serão excluídas do Simples Nacional. Dessa forma, por conta da pandemia, a Receita Federal divulgou que os inadimplentes com o Simples não serão excluídos do programa em 2020. Então, a medida visa auxiliar os pequenos negócios em meio aos problemas enfrentados pelo coronavírus.
O pedido foi realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), que foi atendido pelo fisco nacional. Assim, os pequenos empresários terão uma oportunidade para tentarem se reestabelecer após a crise. Então, segundo dados divulgados pelo Sebrae e pela FGV, a perda dessas empresas no período de pandemia chegou a 70% do faturamento normal.
Como as empresas não serão excluídas do Simples Nacional em 2020, a possibilidade de voltarem a ter seu faturamento habitual é grande. Ainda de acordo com as entidades, aos poucos a economia vem crescendo. Portanto, manter o regime que unifica a cobrança de tributos federais, estaduais e municipais num único boleto é fundamental para incentivar a retomada dos negócios de empresas de menor porte.