primeira vacina brasileira desenvolvida pelo Butantan
Com previsão de iniciar os testes em humanos no mês de abril, primeira vacina brasileira é desenvolvida pelo Butantan, na luta contra o Covid-19.
Nesta sexta-feira (26), foi anunciada a primeira vacina brasileira desenvolvida pelo Butantan, em combate contra o coronavírus. A estimativa é de que a fase 1 e 2 dos testes em humanos seja iniciada já neste mês de abril. No entanto, para isso, o instituto aguarda a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A vacina será desenvolvida e produzida no Instituto Butantan, sem que haja a importação de Insumo Farmacêutico (IFA). De acordo com informações sobre os testes pré-clínicos que foram feitos em animais, apresentaram resultados muito “promissores”, com evolução que pode partir para os estudos clínicos em humanos.
Chamada de ButanVac, a vacina já possui uma produção-piloto do composto e já foi finalizada para que seja aplicada em voluntários humanos nos testes. Com isso, os resultados da pesquisa definirão a capacidade de imunização da vacina, além da segurança.
“Este é um anúncio histórico para o Brasil e para o mundo. A ButanVac é a primeira vacina 100% nacional, integralmente desenvolvida e produzida no Brasil pelo Instituto Butantan, que é um orgulho do Brasil. São 120 anos de existência, o maior produtor de vacinas do Hemisfério Sul, do Brasil e da América Latina e agora se colocando internacionalmente como um produtor de vacina contra a covid-19”, disse João Dória, governador de São Paulo.
Como visto, primeira vacina brasileira é desenvolvida pelo Butantan e agora aguarda aprovação da Anvisa para dar seguimento nos testes em humanos.
Números atualizados da Covid-19 no Brasil
Segundo os números atualizados da Covid-19 no Brasil, somente nas últimas 24 horas foram registradas mais de 2 mil mortes.
A pandemia do coronavírus atravessa o seu pior momento no país. O que demonstra tal fato são os números atualizados da Covid-19 no Brasil, que somente nas últimas 24 horas registrou 2.152 mortes. Os números foram contabilizados até esta sexta-feira (12) e o recorde da média móvel de óbitos foi batido novamente no país.
Dessa forma, até às 20h de sexta, o país registrou 275.276 mortes, batendo o recorde da média móvel de mortes.
Além disso, já são 51 dias consecutivos cujo a média móvel de mortes fica acima da marca de 1 mil, 15 dias acima de 1,1 mil e o décimo terceiro dia com a marca acima de 1,2 mil. Assim, foram 14 recordes consecutivos desde o dia 27 de fevereiro até o dia 12 de março.
Abaixo, confira a média móvel da última semana:
Sábado (6): 1.455 (recorde)
Domingo (7): 1.497 (recorde)
Segunda-feira (8): 1.540 (recorde)
Terça-feira (9): 1.572 (recorde)
Quarta-feira (10): 1.645 (recorde)
Quinta-feira (11): 1.705 (recorde)
Sexta-feira (12): 1.761 (recorde)
De acordo com os números atualizados da Covid-19 no Brasil até este sábado (13), o país soma 11.363.380 casos confirmados, com 275.105 mortes e 10.041.024 pessoas recuperadas.
Bolsonaro assinou PL de compra das vacinas da Covid-19
O presidente Jair Bolsonaro assinou a PL de compra das vacinas da Covid-19 por estados, municípios e o setor privado.
Nesta quarta-feira (10), o presidente Jair Bolsonaro assinou a PL de compra das vacinas da Covid-19 por estados, municípios e o setor privado. Esse Projeto de Lei autoriza a compra com registro ou autorização temporária de uso em todo do Brasil, sendo o texto de autoria de Rodrigo Pacheco, o presidente do Senado. A tramitação já havia sido concluída pelo Congresso Nacional na última semana.
As doses da vacina deverão ser integralmente doadas ao Sistema Único de Saúde (SUS), isso enquanto estiverem sendo vacinados os grupos prioritários que foram decretados pelo Ministério da Saúde. Dessa forma, após isso, o setor privado terá direito a ficar com metade das vacinas comprada, mas, terão de ser todas aplicadas de forma gratuita. Já a outra metade, deverá ser enviada ao SUS.
Além disso, o Projeto de Lei também permite que os estados, o Distrito Federal e os municípios tenham total responsabilidade civil por eventuais efeitos contrários causados pelas vacinas, mas têm de ter o registro da Anvisa. De acordo com o texto, cada governo local poderá contratar um seguro privado, visando cobrir os possíveis e eventuais riscos sobre as condições que são impostas pelos fornecedores nos contratos. Isso porque, é uma exigência colocada por alguns dos laboratórios, como Janssen e Pfizer/BioNTech, os quais as vacinas ainda não estão em solo brasileiro.
As condições abrangem a ausência de responsabilização ao laboratório em caso de atraso nas entregas ou de efeitos colaterais que podem ser causados pelo imunizante.
Dessa forma, o presidente Jair Bolsonaro assinou a PL de compra das vacinas da Covid-19 por estados, municípios e o setor privado. Na cerimônia do discurso, ele destacou quais as medidas tomadas. “Já distribuímos 17 milhões de vacinas. Já temos vacinados, no Brasil, mais de 10 milhões de pessoas. Isso equivale a uma população maior do que o estado de Israel, que são 9 milhões de habitantes.”
Números atualizados da Covid-19 no Brasil
Confira aqui os números atualizados da Covid-19 no Brasil nas últimas 24 horas e no geral.
Somente neste domingo (7), de acordo com os números atualizados da Covid-19 no Brasil, 1.086 pessoas morreram e 80.508 novos casos da doença foram confirmados. Esses dados são do Ministério da Saúde e do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde). Os números são publicados após envio dos dados por estados e municípios.
Dessa forma, com os números deste domingo, o Brasil chegou a 265.411 mortes por coronavírus e 11.019.344 casos confirmados. Os estados com maior número de mortes são: São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Na semana passada, o país bateu os próprios recordes de mortes diárias por quatro vezes.
Confira abaixo:
• 3 de março: 1.910
• 5 de março: 1.800
• 4 de março: 1.699
• 2 de março: 1.641
• 29 de julho de 2020: 1.595
• 6 de março: 1.555
• 25 de fevereiro de 2021: 1.541
• 7 de janeiro de 2021: 1.524
Dessa forma, de acordo com os números atualizados da Covid-19 no Brasil, há um novo recorde na média móvel de mortes diárias: 1.496. Anteriormente, a média móvel era de 1.443.
Documentos necessários para receber a vacina do Covid-19
Confira os documentos necessários para receber a vacina do Covid-19.
Com início estimado para entre os dias 20 de janeiro e o início de março, confira aqui os documentos necessários para receber a vacina do Covid-19. A expectativa é que a imunização da população brasileira comece mesmo ainda neste mês de janeiro.
Assim, enquanto a vacinação contra o coronavírus não se inicia, os brasileiros podem ir se cuidando e já tratar da documentação, visando evitar más surpresas no dia da vacina. Por isso, aqui você encontra os documentos necessários para receber a vacina do Covid-19.
Instruções para receber a vacina:
De acordo com informações do Ministério da Saúde, nenhum cidadão brasileiro deixará de receber a vacina, mesmo sem apresentar qualquer documento quando for se vacinar.
Porém, para que o governo consiga controlar a vacinação, é necessário que todos que forem se vacinar, levem o CPF ou o Cartão Nacional de Saúde (CNS), mais conhecido como Cartão SUS.
Governo zera imposto de importação de agulhas e seringas
Com validade até junho, governo zera imposto de importação de agulhas e seringas.
Mesmo não se tendo uma data especifica para o começo da vacinação contra o coronavírus em nosso país, uma boa notícia acabou acontecendo. Visando combater o vírus, governo zera o imposto de importação de agulhas e seringas até o final de junho. Agora, qualquer seringa ou agulha que vier do exterior, poderá entrar em território brasileiro se pagar imposto.
A decisão sobre zerar o imposto de importação de agulhas e seringas partiu do Comitê-Executivo da Câmara de Comércio Exterior (Camex), sendo que o intuito foi ajudar a combater a pandemia do Covid-19. Antes desta decisão, a alíquota deste imposto era de 16% sobre o valor da mercadoria. Além disso, até o final de junho, as seringas descartáveis importadas da China não serão sobretaxadas.
Após este ato do Comitê-Executivo da Câmara de Comércio Exterior, o país alcançou a marca de 303 produtos que auxiliam no combate à pandemia que tiveram seus impostos zerados. Apesar de medidas como esta serem benéficas, ainda não se tem um plano concreto sobre quando e como ocorrerá a vacinação contra o Covid-19, sendo uma das grandes deficiências do governo até o momento.
Idosa de 101 anos é vacinada contra a Covid-19
Na Alemanha, idosa de 101 anos é vacinada contra a Covid-19 e se tornou a primeira pessoa a receber a dose no país.
Neste sábado (26), na Alemanha, uma idosa de 101 anos é vacinada contra a Covid-19 e se torna a primeira pessoa a receber a dose no país. A mulher reside em uma casa de repouso e foi vacinada um dia antes de iniciar oficialmente a campanha de vacinação na Alemanha.
No asilo em Halberstadt, na Alemanha, com 101 anos de idade, Edith Kwoizalla recebeu a vacina da farmacêutica alemã BioNTech com a parceria da americana Pfizer.
Campanha de vacinação alemã
A campanha de vacinação na Alemanha e na maioria dos países da União Europeia começa amanhã (domingo 27). Dessa forma, o governo alemão estima a distribuição de 1,3 milhão de doses entre os 16 estados federais até o final do ano. As autoridades de saúde são responsáveis pela vacinação da população.
De acordo com o ministro da Saúde, Jens Spahn, a principal meta do governo é de oferecer para a população inteira a opção de se vacinar até meados do ano que vem.
Assim, além da idosa de 101 anos vacinada contra a Covid-19, a primeira fase de vacinação deverá ocorrer nas casas de repouso e após isso, em outros lugares.
A campanha de vacinação começará com os grupos mais vulneráveis, de risco, como idosos e profissionais de saúde. Dessa forma, a partir de janeiro, estima-se que aproximadamente 700.000 doses por semana sejam administradas.
Quantidade de doses da vacina
Cerca de 300 milhões de doses da vacina foram adquiridas pela Alemanha, com parceria da União Europeia e outros de seus contratos, visando atender às necessidades do país cujo conta com 83 milhões de habitantes. A Alemanha é o país com maior peso demográfico do bloco comunitário.
Saiba quais são as áreas mais afetadas pela pandemia
O mundo e o Brasil têm sofrido por conta da Covid-19, saiba quais são as áreas mais afetadas pela pandemia
O Brasil inteiro tem sofrido muito com os reflexos que o Covid-19 vem causando em todos os sentidos, então, saiba quais são as áreas mais afetadas pela pandemia. De acordo com uma pesquisa divulgada pelo Programa Cidades Sustentáveis e o Ibope Inteligência, a educação e os empregos foram os mais afetados pela pandemia do coronavírus.
O estudo foi feito com prefeitos, secretários e gestores de 302 municípios brasileiros, com nove em cada dez realizando aulas remotas, no ensino público e particular.
Já sete em cada dez prefeituras consideram como alto ou muito alto o impacto causado pela pandemia do Covid-19 nas contas públicas, um quarto das prefeituras informaram que o impacto causado é médio. Segundo o estudo, em 73% dos municípios, a pandemia afetou os programas e medidas que estavam previstas para o desenvolvimento das cidades. Já 27% relataram que afetou pouco.
De acordo com Patrícia Pavanelli, a diretora de políticas públicas do Ibope Inteligência, 82% concorda que a desigualdade social ficou ainda mais clara durante a pandemia do coronavírus.
“A suspensão das aulas, as campanhas de prevenção, a proibição de grandes eventos e aglomerações, a criação de políticas de assistência social às pessoas mais vulneráveis, incluindo a distribuição de cestas básicas, os investimentos emergenciais na área da saúde estão entre as medidas mais adotadas pelas prefeituras”, disse a diretora.
Esse estudo teve como principal objetivo fazer o mapeamento das ações que vem sendo tomadas pelas gestões públicas dos municípios no enfrentamento da pandemia do coronavírus.
Municípios contra o coronavírus
De acordo com os estudos realizados, as cidades brasileiras têm uma capacidade avaliada em média no enfrentamento à pandemia. O Índice das Cidades no Enfrentamento da Covid-19 (Icec), relata que 54 itens foram apurados durantes a coleta dos dados tentando minimizar os impactos econômicos no Brasil.
Além disso, segundo o Icec, apenas um terço dos municípios têm uma alta capacidade para lidar com a pandemia do Covid-19. Já dois terços da região Sudeste entram no grupo de capacidade médica, nas regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste, as cidades são divididas entre os grupos de capacidade média e alta. Enquanto isso, dois quintos dos mais populosos e capitais, ficam no grupo de capacidade alta.
Bolsonaro volta a defender o uso da cloroquina
Bolsonaro volta a defender o uso da cloroquina no combate ao coronavírus e diz que as mortes poderiam ter sido evitadas
O presidente da república, Jair Bolsonaro volta a defender o uso da cloroquina como um dos métodos de cura e tratamento contra o coronavírus. Segundo ele, os médicos que receitam o medicamente estão salvando vidas no país.
Bolsonaro falou isso nesta segunda-feira (24), em um evento chamado “Brasil Vencendo a Covid-19”. “Se ela [cloroquina] não tivesse sido politizada, muito mais vidas poderiam ter sido salvas dessas 115 mil que o país perdeu até o momento.”
Além disso, o presidente disse que estudou sobre o medicamento hidroxicloroquina antes defender. “Vi que nos Estados Unidos o FDA aprovou a continuidade dos estudos. Na França, um médico era o cara da cloroquina. Me aprofundei também no que acontecia em outros países do mundo.”
Na época em que Luiz Henrique Mandetta era o ministro da Saúde, Bolsonaro diz ter pedido para que a hidroxicloroquina fosse indicada não só para os casos graves, mas o ex-ministro se recusou. Isso porque, não tinha comprovação científica sobre a eficácia do tratamento usando esse medicamente e até hoje não tem.
“Alguns mudam de médico, eu mudei de ministro. Entrou o [Nelson] Teich e ficou 30 dias, depois, para não ter mais uma mudança, deixei um interino, o Eduardo Pazuello. Os secretários não têm reclamado dele”, disse o presidente.
“O Pazuello resolveu mudar a orientação e botou ali ‘em qualquer situação, receitar-se a cloroquina’, de modo que o médico pudesse ter a sua liberdade.”
Bolsonaro também disse que quem usa o medicamento desde o início possui mais chances de sobreviver, ainda se usou e alguns ministros como exemplo. “Quem tomava a hidroxicloroquina desde o início tinha mais chance”. “Mais de dez ministros que se trataram com a medicação”. “Nenhum foi hospitalizado. Então, está dando certo.”
“Mandetta dizia que não tinha comprovação científica e eu falava: ‘Ora bolas, eu sei que não tem’. Como sempre citei a Guerra no Pacífico, onde o soldado chegava ferido e não tinha mais sangue para receber e os médicos deram para ele água de coco. E deu certo. Aqui a cloroquina é a mesma coisa, mas vi a pressão política em cima de médicos pelo Brasil.” Afirma Bolsonaro.
Coronavírus apresenta novos sintomas em pacientes idosos e crianças
“Não surpreende que esse quadro aconteça em pessoas com covid-19. É uma doença que tem um impacto grande no corpo todo”
O Covid-19 não apresenta apenas os sintomas as quais a maioria das pessoas já conhece. Visto que, além dos sintomas mais conhecidos e até mesmo o óbito, o coronavírus tem apresentado desorientação e alucinações em pacientes idosos e crianças.
É o que explica o psiquiatra Mario Louzã, do Instituto de Psiquiatria da USP, de que esse quadro é chamado pelo nome de “delirium”. Além disso, ele disse que outras infecções também podem desencadear isto.
Este novo sintoma apresentado pelo coronavírus, é mais comum em idosos e crianças, a qual pode durar horas ou até mesmo dias. Porém, caso passe de uma semana, se torna caso extremo. O delirium diminui drasticamente o nível de consciência.
Causas de delirium
“Vai depender do que está causando o episódio e de quais são as possibilidades de tratamento.” Disse o psiquiatra. Além disso, ele falou também que o paciente pode ficar confuso, ter alucinações, desorientação e ficar agitado. “A gente percebe uma desorientação espacial e temporal, a pessoa não sabe onde está, que horas são, o que ela está fazendo.”
Ainda segundo ele, diz ser praticamente normal em pacientes que tenham essas infecções que causam desequilíbrio hidroeletrolítico. “O corpo tem uma série de substâncias que precisam estar equilibradas para as células funcionarem bem, o sódio, o potássio. Quando você tem um desequilíbrio desses eletrólitos, isso pode afetar as células cerebrais.”
Algumas das infecções que podem levar ao delirium são desidratação, diarreia, insuficiência renal, crise de abstinência do álcool, excesso de medicamentos ou intoxicação por drogas. Mas, não é apenas isso, pois o que também pode desencadear este quadro é a algum problema respiratório, febre muito alta e o coronavírus no organismo do paciente.
Mario Louzã explica também que este é um quadro multifatorial e que dificilmente o corpo extingue a causa. “São várias situações acontecendo ao mesmo tempo no corpo, é muito difícil você separar exatamente qual substância está causando o delirium. O conjunto dessas coisas que acaba sendo o causador.”
Além disso, o quadro de delirium tende a atacar mais fácil idosos e crianças, pois o sistema nervoso é mais frágil nessas faixas etárias. “Não é uma coisa de fácil rastreamento, algumas pessoas vão ter e outras não.” “Não surpreende que esse quadro aconteça em pessoas com covid-19. É uma doença que tem um impacto grande no corpo todo.”