Desestatização tem novo secretário
Após saídas, Desestatização tem novo secretário
Não vem sendo raras as informações de saídas do Ministério da Economia nos últimos meses. Os motivos para as saídas dos cargos são os mais variados, passando por motivos pessoais e chegando à não concordância com a forma que o governo conduz às situações. No entanto, não é só de notícia ruim que se vive, pois a Secretaria Especial de Desestatização tem novo secretário.
O substituto de Salim Matar, que deixou o cargo nos últimos dias, será Diogo Mac Cord de Faria. O decreto com a nomeação do novo secretário já foi assinado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, e Paulo Guedes, Ministro da Economia, sendo que já houve a publicação no Diário Oficial da União.
A Secretaria Especial de Desestatização tem novo secretário e o currículo do seu mais recente responsável é bastante interessante. Antes de assumir a pasta atual, Diogo Marc Cord de Faria era secretário de Desenvolvimento da Infraestrutura do Ministério da Economia.
Mac Cord é engenheiro mecânico e doutor em engenharia pela USP (Universidade de São Paulo), tendo se especializado no setor elétrico. Além disso, se tornou mestre em administração pública pela famosa Universidad de Harvard, nos Estados Unidos, onde o foco de sua especialização foi investimentos em infraestrutura.
Salim Mattar, o secretário da Desestatização é a favor da Privatização dos Correios
O rombo se aproxima dos R$ 15 bilhões, apenas com plano de saúde e o fundo de pensão dos funcionários, segundo o que disse o Secretário
O secretário da Desestatização, Salim Mattar, é a favor e defende a privatização dos correios. A pasta do secretário é vinculada ao Ministério da Economia. Segundo ele, os Correios acumulam muitas dívidas e acabam por se tornar insustentáveis.
Além disso, Salim disse que não tem porque e não fazer sentido manter uma empresa pública que serve “para entregar cartas, se ninguém escreve mais cartas”. Ainda em sua entrevista ao Jornal da Record, o secretário disse que os Correios são uma “grande empresa”, porém com o déficit muito elevado.
Salim Mattar
O rombo se aproxima dos R$ 15 bilhões, apenas com plano de saúde e o fundo de pensão dos funcionários, segundo o que disse o Secretário. “Os Correios se tornaram uma empresa muito grande, perderam eficiência e estão comendo caixa disponível. Então vai chegar uma hora que não vai ter mais condições de continuar funcionando”, ressaltou Salim Mattar.