Rússia pode recorrer à criptomoedas para burlar sanções econômicas
Após invadir a Ucrânia, Rússia sofre sanções e pode usar criptomoedas para burlar os impactos.
A guerra na Ucrânia continua e as ações da Rússia estão sendo cada vez mais condenadas pelos países do mundo. O país do norte europeu vem sofrendo com fortes sanções econômicas, inclusive teve sete bancos excluídos do Swift (Sociedade de Telecomunicações Financeiras Mundial). Como as sanções até então impostas não estão adiantando, a Rússia pode ser banida de vez do Swift, porém pode se valer das criptomoedas para burlar as restrições.
De acordo com Christian Lindner, ministro das Finanças da Alemanha, as potências do G7 (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido) estudam formas de evitar que pessoas e instituições russas usem bitcoin e outras criptomoedas para burlar os dispositivos de controle. Como já havíamos informado aqui no Giro Econômico, houve um disparo na comercialização de criptomoedas na Rússia após a invasão à Ucrânia.
“Deveremos tomar medidas para impedir que as pessoas e as instituições desta lista usem criptomoedas que não são reguladas. Temos agido neste sentido no âmbito da presidência alemã do G7”, disse Lindner à AFP.
Entenda a situação
Segundo Nathalie Janson, pesquisadora da Neoma Business School, as moedas criptográficas poderiam de fato representar uma forma de contornar as sanções, substituindo o sistema de interconexão bancária Swift. Caso seja confirmada a exclusão total da Rússia do Swift, o que pode acontecer a qualquer momento, o país liderado por Vladimir Putin poderia se usar das criptomoedas para minimizar os impactos. Porém, é justamente por isso que os países do G7 buscam formas para evitar esse contorno por parte dos russos.
“O bitcoin substitui, até certo ponto, o sistema Swift. É um sistema de pagamento alternativo. O Swift, por si só, não permite o pagamento, mas emite ordens de pagamento. Assim, uma ordem é emitida e recebida. Mas, na verdade, o bitcoin simplifica este sistema, uma vez que ele apenas permite que duas pessoas que fazem uma transação a finalizem, uma diretamente com a outra. Quando se faz transações em bitcoin, embora elas sejam de fato registradas nos chamados livros contábeis abertos, estas transações acontecem entre contas que são identificadas por uma série de letras e números. Portanto, não se sabe exatamente o nome de quem está por trás das contas. É verdade que, para a Rússia, de qualquer jeito, usar o bitcoin é uma forma de contornar as sanções. Isso é certo”, explicou Nathalie Janson à RFI.
Até o momento, estima-se que cerca de 4 mil militares e 2.500 civis já perderam a vida após a invasão russa à Ucrânia. No entanto, os números não são exatos, pois tanto a Ucrânia como a Rússia divulgam números bastante divergentes no que se refere às baixas.
Estados Unidos fecha espaço aéreo para a Rússia
Através de um pronunciamento oficial, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou o fechamento do espaço aéreo para aviões da Rússia.
Seguindo o exemplo do restante do mundo, os Estados Unidos começaram a impor restrições à Rússia. Em seu primeiro discurso de Estado da União, o presidente Joe Biden anunciou que os EUA fechou o seu espaço aéreo para aviões russos.
Antes mesmo dos ataques da Rússia à Ucrânia, os Estados Unidos já se posicionava contra as ações ofensivas do presidente Vladimir Putin.
A maioria dos países do mundo tem isolado a Rússia por conta do ataque à Ucrânia, impondo diversas restrições, rompendo negócios, patrocínios e etc. Além disso, entidades que possuem acordo com o país comandado por Putin, também estão removendo a Rússia do que lhes é possível, como é o caso da não participação da seleção russa na Copa do Mundo, que ocorrerá no Catar.
Ainda que a Rússia esteja sendo muito prejudicada por conta de seus ataques, o presidente do país segue mantendo as forças a todo o vapor, inclusive, mandando cada vez mais soldados.
Criptomoedas disparam com guerra na Ucrânia
Guerra na Ucrânia fez com que preço das criptomoedas disparassem.
Não tem assunto mais comentando nos últimos dias do que a guerra da Ucrânia. A invasão russa em solo ucraniano vem deixando mortos e destruição, além disso, vem fazendo com que pessoas deixem o país do leste europeu. Porém, o conflito entre os países mexeu com o mercado de ativos digitais, tanto que o preço das criptomoedas acabaram disparando.
Após haver quedas nos preços na última semana, as principais criptomoedas do mundo viram seus valores subirem consideravelmente nesta terça-feira (01). O Bitcoin (BTC), por exemplo, subiu mais de 6% nas últimas 24 horas, chegando a ser negociado a US$ 43.734, o equivalente a R$ 225.684,93. Já o Ethereum (ETH) e o Tezoz (XTZ), registraram uma alta de 4% e 3,2, respectivamente.
Ações da Rússia impactaram o mercado
Na última semana, com o anúncio de Vladmir Putin que a Rússia iria invadir a Ucrânia, os preços das criptomoedas acabaram despencando. Conforme as ameaças foram se tornando reais e com o começo da guerra na Ucrânia, os demais países do mundo começaram a criar sanções contra os russos e isso fez com que os preços das criptomoedas voltasse a subir.
Com inúmeras sanções econômicas, o preço do rublo, moeda russa, despencou 30% frente ao dólar. Temendo uma desvalorização maior e uma forte crise econômica, os cidadãos russos acabaram recorrendo às criptomoedas. Conforme levantamento divulgado pela Kaiko, com o início da guerra na Ucrânia, o volume de negociações de criptomoedas em rublo atingiram a máxima em nove meses.
Em contrapartida às sanções econômicas e a desvalorização da sua moeda, o governo da Rússia passou a impor algumas medidas para evitar uma crise maior. Segundo decreto que passa a valer a partir de hoje (01), cidadãos russos não poderão transferir dinheiro para o exterior. Outro ponto que chama a atenção é que os exportadores locais estão obrigados a converter em rublos 80% da sua receita obtida através de moeda estrangeira. Por fim, buscando evitar maiores prejuízos com as sanções econômicas aplicadas pelos países do Ocidente, o Banco Central Russo irá aumentar sua taxa básica de juros de 9,5% para 20%.
A Rússia invadirá a Ucrânia
Segundo o presidente dos EUA, a Rússia está decidida a invadir a Ucrânia e já possui exércitos posicionados.
Neste último sábado (19), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, está decidido a invadir a Ucrânia. Inclusive, já há mais de 150 mil soldados na fronteira aguardando pela ordem.
É bem verdade que ainda há probabilidade de uma diplomacia, o presidente norte-americano acredita que a invasão é iminente e deve ocorrer nos próximos dias.
“Temos razões para acreditar que as forças russas estão planejando e pretendem atacar a Ucrânia na próxima semana, nos próximos dias”, disse Joe Biden.
O mandatário dos EUA ainda acredita que o foco da Rússia é atacar a capital da Ucrânia, Kiev.
Além disso, Biden informou que a Rússia já havia aceitado uma reunião junto ao secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, e o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov. Essa reunião está marcada para ocorrer daqui há quatro dias, no dia 24.
De acordo com Blinken, estima-se que de 40% a 50% das tropas da Rússia já estão posicionadas na fronteira com a Ucrânia em posição de ataque, somente aguardando pela ordem maior. Segundo a revista Reuters, até o momento são mais de 150 mil soldados.
Caso ocorra de fato o ataque russo, mais de 5 milhões de cidadãos ucranianos terão de fugir do país. Além disso, a morte de civis deve ficar entre 25 e 50 mil pessoas.
Confira agora a projeção em caso de ataque:
Rússia: de 3 mil a 10 mil mortes de militares.
Ucrânia: de 25 mil a 50 mil mortes de civis e de 5 a 25 mil mortes de militares.
Rússia registra nova vacina contra a Covid-19
Produzida pelo Centro Chumakov, Rússia registra nova vacina contra a Covid-19.
Neste sábado (20), Rússia registra nova vacina contra a Covid-19, o anúncio foi feito pelo Ministério da Saúde russo, pelo primeiro-ministro Mikhail Mishustin. A CoviVac é a 3ª vacina produzida no país.
“Quero começar com uma notícia muito boa. Verificamos hoje que a terceira vacina, a CoviVac, produzida pelo Centro Chumakov, foi registada“, disse o primeiro-ministro.
Além disso, ele disse em março entra em circulação cerca de 120 mil doses da CoviVac. Segundo ele, a indústria farmacêutica da Rússia aumentou de fato a produção de vacinas contra o coronavírus.
“Já produzimos mais de 10 milhões de doses da vacina Sputnik V e cerca de 80 mil doses da EpiVacCorona e, em breve, avançaremos com a terceira linha de produção da CoviVac”, disse.
Já a vice-primeira-ministra da Rússia, Tatiana Golíkova, informou que o país pretende produzir mais de 88 milhões de doses das vacinas durante este primeiro semestre de 2021, sendo 83 milhões da Sputnik V.
De acordo com Golíkova, 45% das pessoas que possuem mais de 60 anos de idade já foram vacinadas no país, considerando essa porcentagem ainda insuficiente. Dessa forma, ele pediu para que as autoridades regionais intensificassem os esforços de vacinação.
Assim, a Rússia registra nova vacina contra a Covid-19, sendo a terceira vacina produzida no país.
Vacina do coronavírus está sendo produzida em grande quantidade
Após os russos imunizarem todos os seus militares e voluntários, agora, na Rússia a vacina do coronavírus está sendo produzida em grande quantidade
Os russos deram mais uma boa notícia para o mundo inteiro, pois, a eficaz vacina do coronavírus está sendo produzida em grande quantidade. Visto que, essa é a vacina mais eficaz já testada contra o vírus.
Além disso, o Ministério da Saúde russo já informou que imunizaram todos os voluntários e seus militares com a vacina. Dessa forma, os russos já passaram a parte de desenvolver o medicamento e agora estão produzindo em uma enorme quantidade. Pois, o governo visa distribuir a vacina na Rússia já neste mês de agosto e posteriormente, no restante dos países que tiverem interesse no medicamento.
Assim, em uma entrevista a agência de notícias cubana, a Prensa Latina, o vice-ministro da Defesa da Rússia, Ruslan Tsalikov, disse que “as considerações finais dos resultados das investigações já foram feitas por especialistas do Centro Nacional Gamalei”.
Ainda de acordo com o vice-ministro, ele confirma que não foram apenas os voluntários que receberam a vacina. “A prova de que a vacina já está pronta é o fato de que todo o nosso contingente militar já está imunizado contra a covid-19” disse.
Produção
Como já foi dito pelos russos, que imunizaram seus militares e voluntários, visando imunizar agora todo o país, a vacina do coronavírus está sendo produzida em grande quantidade. Visto que, o presidente do Fundo Russo de Investimento Direto, Kiril Dmitriev, disse que no mês de agosto já quer disponibilizar no sistema de saúde as vacinas.
Dessa forma, após disponibilizar para seu país, aumentará ainda mais a produção para vender aos países interessados. Pois, Kiril Dmitriev esperava que fossem produzidas 30 milhões de vacinas até dezembro de 2020. Mas, agora já estuda aumentar a produção para 50 milhões, conforme o interesse dos outros países.
“Temos recebido muitas sondagens, e por isso estamos estudando elevar a produção para entre 40 ou 50 milhões de doses até o final do ano”.
Rússia enviará exército para retirar seus cidadãos da China
O ministério da Defesa russa tem como objetivo enviar cinco aviões para a retirada dos cidadãos russos
A Rússia anunciou que irá retirar seus cidadãos da China por conta do coronavírus, de acordo com a TASS e Interfax, agências. Por isso, as forças armadas russas será enviada para fazer a retirada nas regiões mais afetadas.
De acordo com o porta-voz Russo, Dmitry Peskov, iniciaria no último sábado a missão de resgate. No entanto, voltou atrás e disse que será no início desta próxima segunda-feira (3).
Tatiana Golikova j[a havia dito que a Rússia planejava retirar cerca de 600 cidadãos das províncias de Wuhan e Hubei, nas quais são o epicentro do coronavírus, e ficarão em quarentena.
Com isso, o ministério da Defesa Russa tem como objetivo enviar cinco aviões para a retirada dos cidadãos russos.
Incidente com navio de guerra da Rússia deixou os EUA apreensivos
A embarcação russa se aproximou de forma muito agressiva a embarcação dos Estados Unidos
Nesta quinta-feira, um navio de guerra deixou os EUA apreensivos. Isso porque, um navio russo se aproximou de forma muito estranha e agressiva de um navio americano no Mar da Arábia do Norte.
Além disso, os EUA e a Marinha americana divulgaram nesta sexta-feira que o navio russo ignorou todos os alertas e mensagem de perigo, quase causando uma colisão entre os dois navios. A embarcação americana era o USS Farragut.
Esse “incidente” deixou todos muito apreensivos. Ainda mais com os conflitos ocorrendo entre os EUA e Irão, com os russos declarando apoio aos iranianos.
Rússia começa a enviar mísseis para a Turquia
Aliança militar ameaçada
Nesta sexta-feira (12), a Turquia começou a receber os avançados mísseis enviados pela Rússia, informou a agência de notícias Reuters. O S-400, é um sistema muito avançado de mísseis de defesa antiaérea. No entanto, essa medida poderá trazer sanções vindas dos Estados Unidos e ameaçar a aliança militar do Ocidente, a Otan, considera que o sistema não deveria ser usado por um membro da organização.
O Ministério da Defesa Turca e o serviço Russo de cooperação Militar, anunciaram que a entrega foi feita em uma base aérea militar perto da capital, Ankara. Segundo os Estados Unidos, o equipamento militar fabricado na Rússia não é compatível com os sistemas da Otan. E que isso poderá levar a expulsão da Turquia de um programa de caça a jato F-35. Porém, segundo a Reuters, Washington vem tentando evitar a negociação há meses.
“A interoperabilidade de nossas Forças Armadas é essencial na condução de nossas operações e missões” disse uma fonte anônima da Otan
Em abril de 2017, a Turquia assinou um contrato de fornecimento de mísseis com a Rússia. Mas, ainda não anunciou quando terminará a instalação deles e quando estarão prontos para serem operados. Segundo os Turcos, eles possuem todo o direito de garantir um material necessário para garantir sua segurança. Também afirmaram que só compraram o sistema Russo, diante do fracasso da tentativa de adquirir os Patriot dos Estados Unidos, visto que, estavam com urgência em contar com um sistema de defesa antiaérea para se protegerem.
Esse acordo fez com que os investidores no país também ficassem incomodados, o que fez refletir até mesmo na moeda turca. Portanto, há também uma certa preocupação sobre o impacto de possíveis sanções americanas sobre a economia turca. Que já havia entrado em recessão após uma crise monetária no ano passado.
Encontro entre Donald Trump e Tayyip Erdogan
Segundo a Turquia, o sistema é uma exigência estratégica de defesa para garantir de suas fronteiras ao sul com Síria e o Iraque. Entretanto, os turcos afirmam que quando fizeram o acordo com a Rússia, os EUA e Europa não apresentaram uma alternativa viável.
Após se encontrar com o presidente americano Donald Trump, o presidente da Turquia Tayyip Erdogan afirmou que os Estados Unidos não planejavam impor sanções a Ankara pela compra dos S-400. Segundo a Trump, a Turquia não foi tratada de maneira adequada, mas não descartou as sanções.
As autoridades americanas planejam impor como sanções a Turquia, que variam de proibição de visto até proibições mais duras, como o bloqueio de transações com o sistema financeiro do Estado Unidos e também a negação de licenças de exportação.