Binance anuncia o fim das operações na Rússia
Em meio aos embargos econômicos sofridos pela Rússia, Binance confirma que não irá atuar mais no país.
Desde que invadiu a Ucrânia, a Rússia vem sofrendo fortes embargos econômicos e isso também afeta o mundo dos ativos digitais. Prova disso, é que a Binance, maior corretora de criptomoedas do mundo, anunciou que não irá mais atuar no país. Segundo Noah Perler, diretor de conformidade da empresa, não há boas perspectivas futuras de atuação no país.
“Ao olharmos para o futuro, reconhecemos que operar na Rússia não é compatível com a estratégia de conformidade da Binance. Continuamos confiantes no crescimento a longo prazo da indústria Web3 em todo o mundo e concentraremos a nossa energia nos mais de 100 países onde operamos”, disse Noah Perler.
Com a saída da Binance da Rússia, quem irá substituir da exchange é a CommEX, que adquiriu os ativos da sua antecessora. A nova empresa também adquiriu a carteira de clientes da Binance russa e a partir de agora começa a gerenciar os usuários que irão negociar através de sua plataforma. De acordo com o CEO da Binance, conhecido como CZ, a transição será feita de forma lenta e gradual para não prejudicar as partes envolvidas.
A guerra entre Ucrânia e Rússia se mantém
De forma muito forte, a guerra entre Ucrânia e Rússia parece mesmo estar longe do fim.
A guerra que ocorre entre Ucrânia e Rússia já dura um longo período e a tendência é a de que não se encerre tão cedo. Isso porque, diversas batalhas intensas vêm sendo travadas em solo ucraniano, agora pela região sul, além da região leste que já vinha sofrendo com os ataques russos.
De acordo com informações do Ministério da Defesa russo, suas tropas conseguiram fazer um avança significativo no sul de Zaporíjia. Já o exército da Ucrânia, informou que permitiu alguns avanços do inimigo, por conta dos mísseis e ataques de pequenas tropas. No entanto, as forças ucranianas acrescentaram que em outras regiões, fizeram os russos recuar.
O exército da Ucrânia ainda confirmou que os russos seguem com os ataques visando a captura de Bakhmut, uma região estratégica ucraniana na região oriental de Donetsk.
Além disso, Serhiy Haidai, que é o governador de Luhansk, foi às redes sociais para informar que mesmo com as batalhas violentas, a região está começando a ser liberada pelas tropas da Ucrânia.
Alemanha
O chanceler alemão, Olaf Scholz, corroborou que a Alemanha seguirá apoiando a Ucrânia enquanto for necessário. No entanto, o país não informou se irá fornecer tanques pedidos por Kiev, os Leopard-2, que são de fabricação alemã.
O ex-presidente russo Dmitry Medvedev e atual vice-presidente do Conselho de Segurança do país, afirmou através de suas redes sociais, que em caso do fornecimento de armas pesas para os ucranianos, afirma que os inimigos tentarão destruir a Rússia.
Corretoras de criptomoedas estão deixando a Rússia
Em meio às sanções econômicas, corretoras de criptomoedas estão deixando a Rússia.
Desde que invadiu a Ucrânia e começou a destruir o país e matar inocentes com seus ataques, a Rússia vem sofrendo severas sanções econômicas e empresariais do resto do mundo. Um dos meios para tentar driblar este problema foi a utilização das criptomoedas, porém, isso pode se tornar um novo problema, afinal as corretoras estão começando a deixar de operar no país.
Na última semana, a União Europeia ampliou suas sanções e proibiu que as corretoras de criptomoedas ofertassem seus serviços aos cidadãos russos. Isso fez com que as empresas começassem a deixar a Rússia, inclusive já estão comunicando os usuários para fazer o levantamento dos seus ativos digitais sob pena de bloqueio ao acesso de suas contas.
“A Blockchain.com está atualmente proibida de fornecer serviços de custódia e recompensas a cidadãos russos. Os investidores terão até o dia 27 de outubro para retirarem suas criptomoedas sob pena de bloqueio”, disse a corretora Blockchain.com ao portal russo RBC.
Com a saída das corretoras de criptomoedas da Rússia, há a expectativa de uma grande alta no preço Bitcoin em território russo. Com a dificuldade de comprar o referido criptoativos, é possível que ela passe a ter um valor “premium”, ou seja, mais caro caso os russos desejem comprá-lo. Caso isso se confirme, investidores que já possuem Bitcoins poderão ter um grande lucro com uma possível venda dos mesmos.
Brasil quer comprar diesel da Rússia
Alegando falta de combustível, Brasil quer comprar diesel da Rússia.
Já não é mais novidade que um dos assuntos mais comentados nos últimos meses e até no último ano é a alta nos preços dos combustíveis. O questionamento sempre acontece pelo fato de o Brasil ser um grande produtor de petróleo, contudo, as alegações é que a alta nos preços deriva do mercado internacional. É bem verdade que houve a limitação do ICMS para tentar reduzir os valores, mas ainda assim o preço segue alto. Agora, a mais nova novidade é o fato de o Brasil querer comprar diesel da Rússia.
De acordo com Carlos França, ministro das Relações Exteriores, o Brasil está fechando um acordo para a compra de diesel da Rússia. Na contramão dos países que vêm isolando economicamente a Rússia em virtude na invasão na Ucrânia, o governo brasileiro afirmou que é necessário a importação do combustível russo.
Ainda segundo França, o Brasil quer comprar o máximo possível de insumo da Rússia, tendo ainda lembrado que o país europeu é um dos fortes exportadores de fertilizantes do mundo. Segundo o ministro, as ações visam proteger o agronegócio brasileiro e os motoristas do país.
“Precisamos garantir que haverá diesel suficiente para o agronegócio brasileiro, e, é claro, para os motoristas brasileiros. Dependemos muito das exportações de fertilizantes da Rússia e de Belarus também. E é claro, a Rússia é um grande fornecedor de petróleo e gás. Você pode perguntar isso para a Alemanha. Pode perguntar isso para a Europa. Então o Brasil, nós estamos com pouco estoque disso”, disse o ministro.
A fala foi feita durante uma visita de Carlos França à sede da Organização das nações Unidas (ONU), em Nova York. Ainda não há previsão para a importação do diesel da Rússia, o seu custo e o quanto irá afetar a economia brasileira.
Rússia aumenta salário mínimo
Visando reduzir os impactos da inflação no país, Putim aumentou o salário mínimo na Rússia.
Nesta quinta-feira (26), o presidente da Rússia, Vladimir Putin, subiu o salário mínimo e aumentou em 10% na aposentadoria da população, visando os impactos da inflação. No entanto, o presidente russo negou que os problemas econômicos presentes no país tenham a ver com a guerra envolvendo à Ucrânia.
A inflação anual no país está em 18% e Putin admite que este 2022 será complicado para a Economia da Rússia. “Quando eu digo ‘difícil’, não significa que todas essas dificuldades estejam conectadas à operação militar especial”, disse o presidente russo.
Que completou: “Pois em países que não estão realizando operações – por exemplo na América do Norte, na Europa – a inflação é comparável e, se você olhar para a estrutura de suas economias, até maior do que a nossa”.
Ainda que Putin negue que os problemas econômicos tenham relação com a guerra, diversos países do mundo vêm sofrendo por conta dos conflitos armados, o que acabou inflando os preços de energia e alimentos.
O aumento no valor das aposentadorias do povo russo entra em vigor a partir do dia 1º de julho. No entanto, segundo especialistas, essas medidas não devem impedir uma brusca queda nas rendas reais.
O presidente Putin ainda prometeu, lá no mês de março, que este ano iria reduzir a pobreza e a desigualdade , mesmo com as sanções ocidentais paralisantes e com a inflação nas alturas.
Brasil acolhe ucranianos
Quase 50 ucranianos foram acolhidos pelo Brasil por conta da guerra que ocorre na Ucrânia.
Neste sábado (26), 47 ucranianos chegaram ao Brasil, acolhidos pelo país por conta da invasão Russa à Ucrânia. Estes cidadãos ucranianos estavam na Polônia e o Ministério das Relações Exteriores (MRE) informou que essas pessoas tiveram o apoio da força-tarefa da Embaixada do Brasil em Varsóvia.
A embaixada brasileira agilizou a documentação da viagem, além das notas às autoridades migratórias, sanitárias e aeroportuária da Polônia. Além disso, os ucranianos ainda receberam o apoio do Consulado-Geral de Frankfurt, na Alemanha, onde ocorreu a conexão do voo que depois disso os levaria para o Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.
A portaria do Ministério das Relações Exteriores disponibilizou visto temporário e autorização de residência para o acolhimento humanitário dos ucranianos que estão fugindo da guerra. Além disso, os ucranianos que chegarem ao Brasil sem visto, podem pedir uma autorização de residência nas delegacias da Polícia Federal do país.
Dólar fecha em queda mais uma vez
Dólar fecha a R$ 4,84 e registra menor preço desde março de 2020.
Nesta quarta-feira (23), o dólar frechou em baixa mais uma vez, tendo registrado o menor preço desde março de 2020. A queda da moeda norte-americana se deu por conta das commodities (bens primários com cotação internacional) e dos juros altos. A valorização das commodities por causa da guerra entre Rússia e Ucrânia está contribuindo para a entrada de divisas no Brasil. Além disso, os investidores ainda estão repercutindo o aumento da taxa Selic (juros básicos da economia) ocorrido recentemente.
A negociação do dólar começou o dia de maneira instável, porém ao longo do dia começou a apresentar queda e se estabilizar. A moeda acabou oscilando ao longo do dia, mas acabou fechando o dia sendo vendido a R$ 4,844, com queda de R$ 0,071 (1,84%). A queda do dólar em março já representa 6,04%, enquanto isso, em 2022, a moeda norte-americana já caiu 13,2%.
Bolsa de valores mantém estabilidade
Por um lado, se o dólar fechou mais um dia em baixa, por outro, a bolsa de valores se manteve estável. O índice Ibovespa, da B3, chegou a oscilar ao longo do dia, porém acabou fechando a quarta-feira com uma pequena suba de 0,16%. Com essa variação, a bolsa de valores alcançou os 117.457 pontos, sendo que tem apresentando números melhores em comparação aos últimos tempos. As ações de petroleiras e de varejistas seguraram o indicador brasileiro.
EUA suspende importação de petróleo da Rússia
Alertando que a gasolina ficará ainda mais cara, Joe Biden, presidente dos EUA, suspendeu a importação do petróleo da Rússia.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, informou que estão suspensas as importações de petróleo da Rússia. Além disso, o presidente norte-americano informou que outros países aliados dos EUA devem seguir o mesmo caminho, tomando medidas semelhantes.
“Os Estados Unidos produzem muito mais petróleo domesticamente do que todos os países europeus juntos. Na verdade, somos também exportadores, então podemos assumir essa medida, outros não podem. Estamos trabalhando também com parceiros europeus para reduzir a dependência da energia russa” disse Joe Biden.
O presidente norte-americano ainda anunciou o apoio de mais de 1 bilhão de dólares para ajudar na segurança na segurança da Ucrânia. Neste valor está incluso equipamentos de defesa e humanitário, tanto para soldados ucranianos quanto para a população que luta pelo país.
“Estamos implementando o pacote de sanções mais significativo da história e que está causando danos significativos na economia russa. O rublo [moeda oficial russa] caiu 50% em relação ao início da guerra, o rublo agora vale menos do que 1 centavo de dólar. Cortamos vários bancos russos do sistema financeiro internacional, o que dificulta que eles façam transações com o restante do mundo.”
Joe Biden ainda comentou que Vladimir Putin, presidente da Rússia, já está prejudicando também o povo americano por conta do aumento no valor dos combustíveis.
“Desde que Putin entrou na Ucrânia, o preço da gasolina subiu 75 centavos de dólar. E vou fazer de tudo para evitar que suba ainda mais. Estamos liberando 60 milhões de barris de petróleo. A metade, 30 milhões, vai vir das reserva estratégica dos Estados Unidos e estamos tomando outras medidas para que o fornecimento de energia global continue”, disse o presidente dos EUA.
Completando seu discurso, Joe Biden disse que a Europa precisa deixar de ser dependente do petróleo da Rússia. Por conta disso, ele disse que essa invasão ordenada por Putin á Ucrânia deveria motivar na transição visando energias mais limpas. Como por exemplo, os carros elétricos e etc.
“Quando fizermos isso, ninguém vai ficar preocupado com o preço da gasolina no futuro. Isso vai significar que um país não poderá usar os preços da gasolina contra outro país como arma”.
Presidente da Ucrânia pede união do povo na guerra
Em meio à guerra contra a Rússia, o presidente da Ucrânia pediu apoio ao povo.
Neste domingo (6), Wolodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, fez um pronunciamento ao vivo em que pediu a ajuda do povo ucraniano contra a Rússia. O mandatário pediu para que não fiquem em silencio e teme pelo futuro do país.
“Cidadãos russos, essa não é só a luta pela paz na Ucrânia, mas pela riqueza que vocês tinham no seu país. Se ficarem calados, a miséria que vai falar por vocês no futuro. Não fiquem calados” disse o presidente da Ucrânia.
De acordo com o presidente, essa não é apenas uma operação militar ocasional por parte da Rússia, mas sim uma invasão completamente planejada. Ele disse que suas teses são confirmadas após a captura de soldados russos que forneceram diversas informações importantes.
“Essas pessoas [do Exército russo] queriam acabar com nossas cidades. Tivemos acesso a documentos. Por isso que está ocorrendo essa atrocidade. Estão lançando bombas, artilharia, mísseis. Isso não é uma improvisação.”
Além de pedir a união de seu povo na guerra contra a Rússia, Zelennsky disse que os russos estão violando as regras internacionais com os ataques. “Isso será um crime militar histórico” declarou o presidente.
Além disso, o presidente ucraniano informou através do pronunciamento, que está planejando algumas medidas de estímulo econômico e de apoio à sua população, como por exemplo, visando à reconstrução do país que vem sendo destruído pelo país vizinho.
“Já sabemos como vamos reconstruir e reformar a nossa Ucrânia. Criamos fundos para este fim, um para infraestrutura, um para crédito e um de auxílio para negócios pequenos, além de vários programas que estamos criando.”
É bem verdade que o país que está atacante é Rússia, no entanto, sua população é contra os atos de violência do presidente Vladimir Putin. Diversos protestos contra a guerra e contra o presidente tem sido realizados em diversas partes do país.
Os protestantes estão sendo calados pelo governo russo, que cada vez mais está dificultando ações e reprimindo os protestos. Somente nesta semana, o governo proibiu com uma nova lei, ações que criticam à guerra, estimando pena de até 15 anos de prisão.
Bolsas de criptomoedas não irão banir a Rússia
Mesmo em meio à invasão à Ucrânia, bolsas de criptomoedas não irão banir a Rússia.
Um dos assuntos mais comentados das últimas semanas é a invasão da Rússia na Ucrânia, que vem gerando destruição e mortes. A maioria dos países vem impondo duras sanções à Rússia, mas quem não está afim de se envolver nessa briga são as bolsas de criptomoedas. Prova disso, é que a Binance e Coinbase, duas das principais bolsas do setor, não irão restringir usuários russos.
Recentemente, países do G7 se uniram para buscar alguma forma de proibir que a Rússia consiga operar em criptomoedas, tudo isso para que as sanções políticas e econômicas feitas até então sejam ainda mais impactantes. Porém, as bolas de criptomoedas consideram injusto banir usuários que não possuem culpa pelo problema geopolítico de seu país.
“Acreditamos que todos merecem acesso a serviços financeiros básicos, a menos que a lei diga o contrário. A bolsa, porém, implementará uma proibição geral caso o governo dos Estados Unidos decida por impor uma”, disse Brian Armstrong, presidente-executivo da Coinbase.
Já a Binance, através de um porta-voz, enviou um e-mail à Reuters informando que não irá congelar unilateralmente milhões de contas de usuários inocentes. Tanto a decisão da Binance como da Coinbase estão indo em desencontro com as sanções que estão sendo feitas pelo mercando financeiro tradicional, porém afirmaram que estão bem equipadas para evitar o abuso de suas plataformas por parte dos russos.