Números da variante Delta da Covid-19 no Brasil
O Ministério da Saúde informou os números atualizados da variante Delta da Covid-19 no Brasil.
Nesta sexta-feira (23), o Ministério da Saúde divulgou o balanço dos números atualizados da variante Delta da Covid-19, que já chega a 143 casos no Brasil. Vale relembrar que o balanço realizado anteriormente, no dia 19 de julho, apontou 110 casos confirmados da nova variante.
Destes 143 infectados com a variante Delta da Covid-19, nove tiveram a doença grave e morreram por conta das complicações causadas. Dessa forma, no levantamento anterior, o país havia registrado cinco mortes.
Até o momento, o Rio de Janeiro foi o local com mais números da Delta, sendo 88 casos mapeados. Depois, São Paulo com 15 casos, Paraná com 13, Distrito Federal com 6, Maranhão com 7, Santa Catarina com 5, Rio Grande do Sul e Pernambuco possuem 3 cada, além de Goiás com 2 e apenas um em Minas Gerais.
Destes 7 casos confirmados no Maranhão, 6 foram detectados em um navio que aportou no litoral. Somado a isso, o balanço anterior do Ministério da Saúde, havia sido registrado casos da variante Delta da Covid-19 em sete estados, já no balanço desta sexta, já foram registrados em dez estados brasileiros.
Já das nove mortes pela variante, quatro ocorreram no Rio de Janeiro, quatro no Paraná e uma no Maranhão.
Dessa forma, por conta do grande aumento da variante no país, o Ministério da Saúde orientou a todos os estados do país a ampliar o sequenciamento genômico, o procedimento que encontra as variantes da Covid-19 entre as pessoas infectadas.
De acordo com o ministério, essas recomendações requerem notificação imediata dos casos de coronavírus e a questão do isolamento para os infectados. Além disso, o ministério recomenda que os estados adotem medidas de prevenção mais rígida nas áreas onde foram registradas as variantes da Delta da Covid-19.
Petrobras anuncia venda de campo de petróleo
Em contrato assinado no início desta semana, Petrobras anunciou a venda de sua para em campo de petróleo.
O início desta semana foi agitado pelos lados da Petrobras, pois a estatal assinou o contrato de venda da totalidade de sua participação no campo de produção de petróleo Papa-Terra, localizado na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro. A negociação, estimada em US$ 105,6 milhões, foi realizada com a empresa 3R Petroleum Offshore S.A. (3R Offshore). A estatal se manifestou sobre a venda.
“O valor da venda é de US$ 105,6 milhões, sendo US$ 6 milhões pagos hoje; US$ 9,6 milhões no fechamento da transação e US$ 90 milhões em pagamentos contingentes previstos em contrato, relacionados a níveis de produção do ativo e preços futuros do petróleo”, disse a Petrobras.
Contudo, é importante frisar que na venda da sua parte no campo de petróleo Papa-Terra os valores não estão considerando os ajustes devidos, tanto que a conclusão da negociação ainda depende do cumprimento de algumas condições, tal como a aprovação por parte da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A venda da sua participação no campo Papa-Terra é mais uma das ações de gestão de portfólio da estatal.
“Ao realocar estrategicamente nossos investimentos, abrimos oportunidades para a diversificação na indústria de óleo e gás com novos investidores e trazendo resultados positivos para as empresas, para a indústria e sobretudo para a sociedade”, disse Fernando Borges, diretor de Exploração & Produção.
O que diz a 3R Petroleum?
Participar da compra e venda de um campo de petróleo é sempre algo interessante para a economia e desenvolvimento das regiões. Foi justamente esta linha de abordagem que seguiu Ricardo Savini, CEO da empresa adquirente, ao tratar sobre a negociação que envolveu a Petrobras.
“O surgimento e o fortalecimento de outros players [estratégias] fomentam o desenvolvimento da indústria de óleo e gás, além do estímulo nas economias regional e nacional por meio de diversos canais: impostos, investimentos, geração de emprego e renda, bem como o aquecimento e consolidação da cadeia de suprimento”, afirmou Savini.
Segunda dose da AstraZeneca é antecipada no Rio de Janeiro
A segunda dose da vacina AstraZeneca contra a Covid-19 é antecipada no Rio de Janeiro.
Nesta segunda-feira (12), o governo do Rio de Janeiro anunciou que a segunda dose da vacina AstraZeneca contra a Covid-19 será antecipada no estado. Amanhã (terça-feira 13), a Secretaria de Estado de Saúde (SES) irá publicar a deliberação que reduz o intervalo entre as doses de 12 para apenas 8 semanas.
Ainda segundo a secretaria, a decisão de antecipar a aplicação da segunda dose da vacina AstraZeneca foi em conjunto com os representantes do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde (Cosems). Além disso, a decisão foi tomada também depois de uma consulta ao grupo de especialistas e epidemiologistas da SES. “A medida visa acelerar ainda mais o esquema vacinal, tendo em vista que os municípios já estão com estoque disponível do imunizante para a segunda dose”, foi o que informou a secretaria.
De acordo com a SES, o intervalo de aplicação de uma dose para outra da vacina AstraZeneca contra a Covid-19 está de acordo com a bola do imunizante. “A SES esclarece que todas as vacinas disponíveis no Brasil são eficazes para o processo de imunização, como indicam estudos. E reforça que a população retorne aos postos de saúde para aplicação da segunda dose, completando o esquema vacinal.”
Além disso, a antecipação da segunda dose da AstraZeneca é como uma forma de tentar barrar a contaminação de uma nova variante da Covid-19, a Delta, considerada ainda mais contagiosa e perigosa.
Mais da metade dos restaurantes cariocas demitiram funcionários
Por conta da pandemia, mais da metade dos restaurantes cariocas demitiram funcionários.
Nas primeiras vezes em que a palavra coronavírus foi divulgada, ninguém tinha noção da proporção do problema que ia existir. Agora, quase um ano após o começo da pandemia, os resultados dos efeitos gerados por ela estão aparecendo, principalmente na economia. Prova disso, é que mais da metade dos restaurantes cariocas demitiram funcionários neste meio tempo, algo incomum para uma cidade turística.
De acordo com os dados de uma pesquisa realizada pela Associação Nacional dos Restaurantes (ANR) e pelo Sindicato de Bares e Restaurantes do Rio (SindRio), houve uma queda de faturamento entre 50% e 75% em 24% dos estabelecimentos pesquisados. Além disso, 22% dos estabelecimentos do ramo tiveram quedas entre 26% e 50% nos faturamentos, algo bastante significativo. Outro ponto de destaque é que 31% dos proprietários de bares e restaurantes que possuíam mais de uma unidade tiveram que fechar uma filial.
Em meio à pandemia, adaptações tiveram que ser feitas, sendo que o delivery foi uma saída encontrada para amenizar os prejuízos. Este também foi um dos motivos para mais da metade dos restaurantes cariocas demitirem funcionários. Em relação aos serviços de entrega, quase 90% dos estabelecimentos aderiram à moda, sendo que os principais meios para a venda de produtos foram o iFood (86%), o WhatsApp (64%) e o telefone (56%).
Abaixo, veja o que diz Simone Galante, responsável pela pesquisa
“Vemos que o ano de 2021 será de adaptação para o segmento e vai exigir a leitura com hiperatenção ao ambiente de negócios. Pensando em tendências, vemos o cliente seguir comprando para consumir fora do local, o aprimoramento do delivery e das experiências geradas por esse serviço. Outro ponto é o aperfeiçoamento da segmentação das ofertas de serviços para entregar ou para retirar, para que o consumidor possa ser atendido nas suas ocasiões de consumo e em suas necessidades”
Vacinação de idosos contra Covid-19 no Rio de Janeiro
A expectativa é de que na próxima semana já ocorra o início da vacinação de idosos contra Covid-19 no Rio de Janeiro.
A partir da próxima segunda-feira (1º), a Secretaria Municipal de Saúde do estado informou que ocorrerá o início da vacinação de idosos contra Covid-19 no Rio de Janeiro. Serão vacinadas as pessoas com mais de 95 anos de idade, seguindo um calendário.
No primeiro dia (1º), serão vacinadas as pessoas com idades de 99 anos e acima. Já no segundo dia, serão vacinados os idosos com 98 anos e assim respectivamente até a vacinação dos idosos com 95 anos.
Dessa forma, segundo a secretaria, até o final de fevereiro a estimativa é de que até os idosos com 80 anos ou mais já podem se vacinar. Na segunda semana do mês de fevereiro, a vacina estará disponível aos idosos com 90 anos ou mais. Na terceira semana de fevereiro, será a semana de vacinar os idosos que possuam 80 anos ou mais, cada dia uma idade na casa dos 80.
Para relembrar, a campanha de vacinação contra o coronavírus no RJ começou na semana passada e agora a vacinação de idosos contra Covid-19 no Rio de Janeiro também já possui data para ocorrer. As primeiras vacinas nos estados brasileiros foram destinadas às pessoas dos órgãos de saúde, da linha de frente contra o vírus. Além destes, as primeiras doses foram destinadas também aos agentes funerários, idosos de abrigos, quilombolas e indígenas. Até o momento, mais de 100 mil pessoas já foram vacinas na cidade do Rio de Janeiro.
Cesta básica está cada vez mais cara
Com a alta de novembro, cesta básica está cada vez mais cara
Se já não bastassem os problemas causados pela pandemia e o baixo valor do salário mínimo, a cesta básica está cada vez mais cara. A alta no mês de novembro foi constatada em 16 das 17 capitais onde foi feita a análise pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, que é realizada pela Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Dentre as capitais onde a alta foi comprovada, as que tiveram maior porcentagem na elevação dos preços foram Brasília, Campo Grande e Vitória, tendo registrado 17,05%, 13,26% e 9,72%, respectivamente. Os grandes vilões para a elevação do preço da cesta básica, conforme os dados da Dieese, foram o arroz, o óleo de soja, a carne, o tomate e a batata.
De acordo com os dados registrados na pesquisa, o Rio de Janeiro foi a capital que registrou a cesta básica mais cara entre as capitais analisadas. Na capital fluminense, a cesta básica registrou a marca de R$ 629,63 em média, enquanto isso, em Aracajú, menor valor entre as capitais, o preço médio ficou em R$ 451,32. Apenas Recife registrou uma pequena queda no valor.
Cesta básica x Salário Mínimo
Certamente você já ouviu a frase “trabalho muito e ganho muito pouco”, sendo que ela não está tão errada. Na realidade, o salário mínimo brasileiro está muito abaixo do real valor que uma família necessita para suprir as suas necessidades. Este também é um dos principais motivos para existir uma grande desigualdade dentro do país.
Com os dados coletados na pesquisa, que afirmaram que a cesta básica está cada vez mais cara, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) também chegou à conclusão que o valor mínimo para o trabalhador e sua família suprirem os gastos com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, seria de R$ 5.289,53, ou seja, mais de cinco vezes o salário mínimo atual, que hoje é de R$ 1.045,00.
Praias voltam a ficar lotadas em meio a pandemia
Com um forte calor no Brasil, as praias voltam a ficar lotadas em meio a pandemia do coronavírus
No feriado de 7 de setembro, algumas praias brasileiras ficaram lotadas de gente. Neste sábado (12), as praias voltam a ficar lotadas em meio pandemia do Covid-19. As principais praias a registrar um número elevado de pessoas, são as do Rio de Janeiro e São Paulo. Curiosamente, dois dos maiores estados com mais casos confirmados pelo coronavírus.
Entretanto, desde o mês de março a prefeitura do Rio de Janeiro proibiu as pessoas de ficar na areia. Porém, apesar da prefeitura confirmar que há uma forte fiscalização sempre, o jornal “O Estado de S.Paulo” não encontrou nenhum tipo de fiscalização. A prefeitura foi procurada para falar a respeito, porém não quis se pronunciar.
Em São Paulo as pessoas também foram as praias, em Santos e Guarujá. A maioria para caminhar na areia, até porque, guarda-sóis e cadeiras estão proibidos. Mas, muitas pessoas não obedeceram às regras.
A prefeitura de Santos se pronunciou e disse que na manhã deste sábado, a Guarda Civil fez 898 abordagens na orla da praia.
Assim, as praias voltam a ficar lotadas em meio a pandemia do Covid-19.
Praias lotadas no Brasil em meio a pandemia do Covid-19
Mais um ferido com as praias lotadas no Brasil em meio a pandemia do Covid-19
Indo contra o isolamento social imposto pela OMS (Organização Mundial da Saúde), mais um feriado com praias lotadas no Brasil em meio a pandemia do Covid-19. Este feriado de domingo (6) do dia 7 de setembro foi mais um feriado em meio ao isolamento social com aglomerações lotando os calçadões e a areia das praias.
Praias como Arpoador e Ipanema no Rio de Janeiro, nas praias de Santos em São Paulo, em Recife, na praia de Boa Viagem e entre outras.
Para relembrar, neste domingo (6), até o momento são 4.137.521 casos confirmados de coronavírus no Brasil, com 126.650 mortes.
Ipanema, Rio de Janeiro:
Arpoador, Rio de Janeiro:
Boa Viagem, Recife:
Santos, São Paulo:
Números atualizados da Covid-19 no Brasil
Até o momento, os números atualizados da Covid-19 no Brasil informam 3.317.096 casos confirmados
De acordo com a Conass (Conselho Nacional dos Secretários de Saúde), o número de casos confirmados pelo Brasil subiu drasticamente. Segundo os números atualizados da Covid-19 no Brasil, já são 3.317.096 pessoas infectadas e 107.232 mortos. Além disso, a Conass posui um sistema próprio com as informações dos contaminados e mortos, separado do governo brasileiro.
Abaixo, veja os números de cada estado:
São Paulo –
Confirmados: 697.530
Mortos: 26.780
Bahia –
Confirmados: 214.379
Mortos: 4.338
Ceará –
Confirmados: 197.381
Mortos: 8.129
Rio de Janeiro –
Confirmados: 190.614
Mortos: 14.526
Pará –
Confirmados: 177.010
Mortos: 5.932
Minas Gerais –
Confirmados: 171.514
Mortos: 4.044
Maranhão –
Confirmados: 136.280
Mortos: 3.253
Distrito Federal –
Confirmados: 135.014
Mortos: 1.958
Santa Catarina –
Confirmados: 120.001
Mortos: 1.767
Pernambuco –
Confirmados: 111.773
Mortos: 7.156
Amazonas –
Confirmados: 111.241
Mortos: 3.463
Paraná –
Confirmados: 103.771
Mortos: 2.665
Goiás –
Confirmados: 100.938
Mortos: 2.286
Espírito Santo –
Confirmados: 98.765
Mortos: 2.864
Rio Grande do Sul –
Confirmados: 97.445
Mortos: 2.647
Paraíba –
Confirmados: 95.588
Mortos: 2.138
Mato Grosso –
Confirmados: 72.761
Mortos: 2.319
Alagoas –
Confirmados: 72.076
Mortos: 1.742
Sergipe –
Confirmados: 67.701
Mortos: 1.696
Piauí –
Confirmados: 65.638
Mortos: 1.594
Rio Grande do Norte –
Confirmados: 57.660
Mortos: 2.062
Rondônia –
Confirmados: 47.652
Mortos: 1.012
Amapá –
Confirmados: 39.431
Mortos: 613
Roraima –
Confirmados: 39.397
Mortos: 568
Mato Grosso do Sul –
Confirmados: 36.542
Mortos: 598
Tocantins –
Confirmados: 36.478
Mortos: 506
Acre –
Confirmados: 22.516
Mortos: 576
*Esses dados são da Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde).*
Aglomerações marcam reabertura de bares no Rio de Janeiro
Academias e restaurantes também tiveram autorização para a reabertura
Na última quinta-feira (02), academias, bares e restaurantes tiveram a autorização para voltarem a funcionar no Rio de Janeiro. O funcionamento destes estabelecimentos deve seguir algumas normas impostas pela prefeitura como atender apenas 30% de sua capacidade, ter distanciamento mínimo de 2 metros entre os clientes, ofertar álcool em gel e pias com sabão para a lavagem das mãos, dentre outras.
Academias e restaurantes até passaram despercebidos no primeiro dia, porém os bares chamaram a atenção. No Leblon, bairro nobre na zona sul carioca, o que mais chamou a atenção foi a aglomeração de pessoas. Em imagens e vídeos que circulam pelas redes sociais, pode-se ver bares lotados e consumidores muito próximos uns dos outros, não respeitando as normas exigidas pela prefeitura.
“Eu consigo ver da minha janela a movimentação. É um verdadeiro absurdo. Todo mundo junto como se a pandemia tivesse acabado, como se todos estivessem seguros para levar uma vida normal. Acho que fracassamos como sociedade”¸ disse uma moradora do bairro ao portal Uol.
De acordo com a Guarda Municipal, vários estabelecimentos foram fechados por conta das aglomerações nas calçadas e ruas. Porém, acabaram frisando que, dentro do espaço físico, as normas de distanciamento estavam sendo seguidas corretamente. A Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro não quis comentar o caso.