Financiamento de veículos apresentou alta em 2021
Com relação a 2020, o ano de 2021 apresentou alta no financiamento de veículos.
A Bolsa de Valores de São Paulo informou que o financiamento de veículos apresentou alta de 6,8% em 2021, se comparado a 2020. No total, foram mais de 5,9 milhões de veículos negociados, sendo 375 mil unidades a mais do que em 2020.
Dentre os financiamentos de veículos citados, estão inclusas as motos, automóveis leves, pesados, novos e usados. O principal destaque ficou por conta dos veículos pesados e as motos. A alta desses veículos foi de 18% e 17,6% respectivamente. Já os veículos leves, teve a alta em 4% se comprado aos financiamentos de 2020.
O financiamento de veículos usados foi de cerca de 70% do total, sendo uma alta de 10,7% se comparado a 2020. A maior procura da população foi por automóveis leves e com maior tempo de uso.
Os veículos de 9 a 12 anos apresentaram um aumento de 31,5%, enquanto os com mais de 12 anos, tiveram aumento de 71,4% nas vendas a crédito.
No entanto, o financiamento de veículos novos teve queda de 1,4% no total das vendas. Na categoria dos veículos leves, houve queda em 15% se comparado a 2020.
Outubro registrou queda nas vendas de máquinas agrícolas e equipamentos
Em comparativo com o mesmo período do ano passado, outubro registrou queda nas vendas de máquinas agrícolas e equipamentos.
O mês de outubro registrou um total de R$ 18,4 bilhões em vendas de máquinas agrícolas e equipamentos. Os números são interessantes e isso não pode ser negado, porém acabou sendo registrado uma queda de 2,2% se comparado ao mesmo período de 2020 e 6,4% se comparado ao último mês de setembro. O resultado do mês foi divulgado hoje (24) pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).
Em contrapartida à queda nas vendas de outubro deste ano se comparado com o mesmo mês do ano passado, no aglomerado geral as coisas são diferentes. Em 2021, mais precisamente até o mês que passou, as vendas de máquinas agrícolas e equipamentos somaram R$ 182,1 bilhões, ou seja, 25,4% a mais que no mesmo período de 2020. A queda nas vendas no mercado doméstico influenciou nos números.
“Pela primeira vez, após 15 meses consecutivos de crescimento, observou-se queda na comparação interanual [das vendas gerais (-2,2%)] em razão, exclusivamente, da relativa piora no mercado doméstico, que encolheu 3,3% no período”, diz a nota da Abimaq.
Nos dados divulgados pela Abimaq também constou os setores que mais estão acumulando vendas neste ano. De acordo com a associação, as máquinas para logística e construção civil (56,9%), máquinas para agricultura (37%), máquinas para a indústria de transformação (37,6%) e componentes (26,7%) estão tendo destaque em 2021.
Vendas da Black Friday 2021 em queda
Segundo uma pesquisa realizada, as vendas de Black Friday de 2021 tendem a apresentar queda se comparada aos outros anos.
Nesta segunda-feira (23), o Instituo Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado da Consumo (IBEVAR) divulgou um levamento em que mostra que as vendas da Black Friday de 2021 devem apresentar queda se comparada aos outros anos.
De acordo com a pesquisa, somente cinco categorias de produtos podem ter crescimento na intenção de compra dos consumidores, se comparado a 2020.
O estudo do IBEVAR foi feito através do acompanhamento de 28 grupos de produtos. Dentre as categorias estudadas, somente os jogos eletrônicos, como o Nintendo Switch (25,7%), as bicicletas (18,1%), os fones de ouvidos (20%), consoles de vídeo-game (0,8%) e os calçados (0,5%) estão crescendo na previsão para a Black Friday.
“Sem o mesmo incentivo financeiro que ocorreu no ano passado, inflação de dois dígitos, deterioração do poder real de compra do consumidor e, considerando que muitos produtos comprados em um dado ano só serão recomprados depois de um longo período, 2021 dificilmente poderia quebrar recordes” disse Claudio Felisoni de Angelo, o economista e presidente do IBEVAR.
Ainda de acordo com a pesquisa, as categorias de produtos que mais devem apresentar queda nesta Black Friday são: jogos eletrônicos – PS4 (-46,2%) e Xbox 360º (-45,7%), Home Theater (-45,5%), impressoras (-31,2%), chuteiras (-16,2%) e camisas de times de futebol (-17,1%).
Como visto, com o país em crise econômica, as vendas da Black Friday de 2021 apresentarão queda.
Vendas na Black Friday devem apresentar queda
Pela primeira vez em cinco anos, vendas na Black Friday devem apresentar queda.
A Black Friday é um dos momentos mais esperados do ano pelos consumidores, afinal os descontos nos preços dos produtos podem ser bastante altos. Neste período do ano, a economia sempre aquece, afinal são registradas inúmeras vendas. No entanto, pela primeira vez em cinco anos as vendas da Black Friday deverão apresentar queda.
Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), esta deverá ser a primeira queda desde 2016, isso se for descontada a inflação acumulada em 12 meses. A expectativa é que as vendas do próximo dia 26 de novembro acabem registrando um recuo 6,5% em relação ao ano que passou, mesmo que nominalmente os valores nominais oriundos das vendas da Black Friday batam recorde.
A CNC espera que as vendas da Black Friday cheguem a R$ 3,93 bilhões no país, ou seja, o maior valor desde a sua implementação. Por outro lado, com a inflação beirando os 11%, em termos reais a Black Friday deverá ter uma queda em relação a 2020. Em números, isso significa que os R$ 3,78 bilhões vendidos no ano passado, se corrigidos pela inflação, ultrapassaria os R$ 4 bilhões atualmente.
Ainda assim a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo afirma que as vendas na Black Friday podem ser consideradas positivas. De acordo com a CNC, os setores de móveis e eletrodomésticos (R$ 1,10 bilhão) e de eletroeletrônicos e utilidades domésticas (R$ 906,57 milhões) devem ser os que mais irão se destacar. Além deles, os setores de hiper e supermercados (R$ 779,09 milhões) e de vestuário, calçados e acessórios (R$ 693,12 milhões) também terão números expressivos em vendas.
Venda de veículos apresenta queda
Segundo a Anfavea, houve queda na venda de veículos.
A Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), divulgou nesta segunda-feira (8) o balanço sobre a venda de veículos do mês de outubro, que apresentou queda se comparado ao mesmo período do ano passado. De acordo com o levantamento, 162,3 mil veículos foram emplacados.
No entanto, segundo os dados de janeiro a outubro houve um crescimento de 9,5% com relação ao mesmo período de 2020, sendo vendidos 1,7 milhões de veículos.
De acordo com Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea, a queda na venda de veículos no mês de outubro é mais por conta do reflexo de dificuldades que as indústrias vêm enfrentando com a falta de matéria prima, um problema que hoje é mundial. Segundo o mandatário, esse problema deve se arrastar até no mínimo, 2022.
“2022 continuará sendo um ano de grandes desafios na entrega de semicondutores no setor automotivo”, disse Luiz Carlos.
Como visto, segundo a Anfavea, a venda de veículos apresentou queda em outubro, em comparação com o mesmo período no ano passado.
Dia das crianças deverá apresentar queda nas vendas
Por conta da crise, Dia das Crianças deverá apresentar queda nas vendas
Mais um feriado comemorativo está se aproximando e a perspectiva não é nada boa. De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o feriado de Dia das Crianças deverá apresentar queda nas vendas, sendo que os dados foram divulgados hoje (06).
A data, que é a terceira mais importante para o varejo (atrás do Dia das Mães e Natal), deverá apresentar uma retração de 4,8% nas vendas. Há quatro anos não acontecia uma queda nas vendas, porém, esta não é a maior retração do período. Em 2016, este índice de alcançou a casa de 8,1%.
Para José Roberto Trados, presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), inúmeros fatores influenciarão para que esta situação aconteça. Para ele, desde o desemprego até a redução do auxílio emergencial irão impactar nas vendas.
“Este é um desafio para o setor não apenas para esta data comemorativa, mas também para as demais que estão por vir. A redução do valor do auxílio emergencial, a partir de setembro, também deverá dificultar a retomada das vendas, mesmo em um cenário de inflação e juros baixos”, disse Trados.
Como visto, o feriado de Dia das Crianças deverá apresentar queda nas vendas e alguns itens terão perdas significativas. Os segmentos de brinquedos e eletrônicos, livrarias e papelarias, além de lojas de vestuário e calçados, sofrerão com quedas de 2,5%, 9,9% e 22,1%, respectivamente. Em dinheiro, isso significa R$ 1,3 bilhão, R$ 48,1 milhões e R$ 489 milhões, respectivamente.