Venda de veículos apresentou alta no primeiro trimestre
Primeiro trimestre do ano registrou alta na venda de veículos.
A Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) divulgou nesta semana o balanço de vendas de veículos novos no primeiro trimestre de 2023. Conforme os números apresentados, o número de venda de veículos apresentou uma alta de 21% se comparado ao mesmo período do ano passado. Isso significa dizer que foram vendidas 878.817 unidades nos três primeiros meses deste ano contra 726.272 unidades do mesmo período em 2022.
No entanto, mesmo com o crescimento nas vendas de veículos, o presidente da Fenabrave, Andreta Jr, afirma que o mercado de venda de automóveis passa por um cenário desafiador. De acordo com Andreta Jr, o setor ainda não se recuperou da pandemia e sequer apresentou os números que tinha em 2019. Para piorar, o consumidor tem perdido o seu poder de compra, o que preocupa.
“Estamos diante de um cenário, novamente, desafiador para 2023, que apresenta alto endividamento das famílias, aumento da inadimplência, além da alta de juros e seletividade de crédito por parte das instituições financeiras, o que vem restringindo a demanda por parte do consumidor, que vem perdendo seu poder de compra”, disse o presidente da Fenabrave.
No balanço divulgado pela Fenabrave, ainda constou que houve um aumento na venda de automóveis na passagem de fevereiro para março. Segundo o balanço, houve um crescimento de quase 50%, sendo que um dos motivos para a porcentagem ser grande foi o fato de março ter tido mais dias úteis que fevereiro.
Queda na venda de veículos
Segundo a Anfavea, janeiro apresentou queda na venda de veículos
Segundo a divulgação da Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), o mês de janeiro apresentou queda na venda de veículos se comparado ao mês de dezembro de 2021. De acordo com a entidade, foram vendidos 126,5 mil veículos no primeiro mês do ano, o que representa uma queda de 38,5%, além disso, significa uma retração de 26,5% se comparado ao mesmo mês do ano passado.
Após a divulgação dos danos, Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea, afirmou que a queda na venda de veículos foi significativa, porém já era esperado devido janeiro ser um mês com vendas mais baixas.
“Foi uma queda relevante com relação a dezembro, que foi um mês muito bom, nós puxamos bastante a produção e o emplacamento, em grande parte para entregar muitos veículos pendentes de meses anteriores por falta dos semicondutores. Janeiro já é esperado uma queda, como acontece todos anos, mas tivemos alguns aspectos que impactaram ainda mais esse resultado, como o alto volume de emplacamento em dezembro, o desequilíbrio na cadeia de suprimentos, e tivemos uma transição no sistema de emplacamentos, como veículos que foram vendidos, mas não foram emplacados no mês de janeiro. Mas esse tema já foi resolvido e o emplacamento já voltou ao normal em fevereiro”, disse Moraes.
Chuvas e avanço da pandemia também influenciaram
Conforme informado pelo presidente da Anfavea, a queda na venda de veículos também foi motivada por outros fatores. As chuvas de verão e o avanço da pandemia com a variante Ômicron também acabaram interferindo nas vendas em janeiro.
“Tivemos chuvas acima da média em regiões importante como São Paulo, que é o maior mercado, que impactaram na frequência de consumidores de lojas e inclusive fecharam algumas lojas que tiveram problemas adicionais como alagamentos em determinadas regiões, e obviamente, a variante Ômicron que está afetando a cadeia como um todo, os fornecedores, os fabricantes e o varejo”, afirmou Moraes.
Em relação ao ano de 2022, Luiz Carlos Moraes diz que a Anfavea mantém os pés no chão e trabalha com números realistas. Segundo o presidente da entidade, a alta nas taxas de juros pode desestimular bastante a compra de veículos, tanto que já trabalham com uma restrição de oferta.
Venda de veículos apresenta queda
Segundo a Anfavea, houve queda na venda de veículos.
A Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), divulgou nesta segunda-feira (8) o balanço sobre a venda de veículos do mês de outubro, que apresentou queda se comparado ao mesmo período do ano passado. De acordo com o levantamento, 162,3 mil veículos foram emplacados.
No entanto, segundo os dados de janeiro a outubro houve um crescimento de 9,5% com relação ao mesmo período de 2020, sendo vendidos 1,7 milhões de veículos.
De acordo com Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea, a queda na venda de veículos no mês de outubro é mais por conta do reflexo de dificuldades que as indústrias vêm enfrentando com a falta de matéria prima, um problema que hoje é mundial. Segundo o mandatário, esse problema deve se arrastar até no mínimo, 2022.
“2022 continuará sendo um ano de grandes desafios na entrega de semicondutores no setor automotivo”, disse Luiz Carlos.
Como visto, segundo a Anfavea, a venda de veículos apresentou queda em outubro, em comparação com o mesmo período no ano passado.
Janeiro apresentou queda na venda de veículos automotores
Em comparação ao mesmo período do ano passado, janeiro apresentou queda na venda de veículos automotores.
O ano de 2021 chegou com uma notícia bombástica para o setor automotivo no Brasil: a Ford anunciou o fechamento de todas as suas fábricas no país. Agora, após o primeiro levantamento do setor, foi constatado que janeiro apresentou queda na venda de veículos automotores. É claro que isso não tem ligação direta com a saída da Ford, mas evidencia que o mercado não está favorável para o setor.
“Já vínhamos acompanhando as dificuldades que as montadoras, de forma geral, estão enfrentando com relação ao fornecimento de peças e componentes. Esse gargalo se intensificou em janeiro, diminuindo, ainda mais, a oferta de produtos. Outros fatores relevantes impactaram nos resultados, como a segunda onda da pandemia da Covid-19”, afirmou Alarico Assumpção Júnior, presidente da Fenabrave.
De acordo com as informações divulgadas pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), baseadas no Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), foram vendidas em janeiro 274.093 unidades de veículos automotores (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas e implementos rodoviários). Isso significa uma queda de 8,16% se comparado a janeiro do ano passado. Agora, sem comparado ao mês de dezembro, a retração foi ainda maior, alcançando 24,52%.
Como visto, janeiro apresentou queda na venda de veículos automotores, mas o presidente da Fenabrave não mostrou muita preocupação ainda, alegando que isso é normal para o período devido a outros gastos nos núcleos familiares.
“Historicamente, o mês de janeiro costuma apresentar uma pequena retração nas vendas, já que os gastos das famílias aumentam nesse primeiro mês do ano com matrículas e materiais escolares, IPVA, entre outras despesas”, disse Alarico Júnior.