Economia brasileira apresenta crescimento
Primeiro trimestre de 2022 registrou um crescimento na economia brasileira.
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou nesta terça-feira (17) o Monitor do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país), sendo que o mesmo mostrou que a economia brasileira apresentou um crescimento no primeiro trimestre de 2022. Em comparação com o último trimestre de 2021, houve uma melhora de 1,5% na atividade econômica do país, já na comparação entre fevereiro e março houve uma melhora de 1,8%.
Já em relação ao mesmo período do ano passado, a economia brasileira apresentou um crescimento de 2,4%, enquanto isso, apresentou uma melhora de 4,2% sem comparado com a passagem entre fevereiro e março de 2021. Tal melhora foi possível principalmente por conta do setor de serviços, além disso, a redução do nível pandêmico também tem auxiliado na melhora da atividade econômica no Brasil.
“O setor de serviços destacou-se no desempenho positivo do PIB. Por ter sido fortemente impactado pela pandemia, este setor tem tido bastante espaço para crescer e recuperar o nível de atividade que possuía antes da chegada da pandemia. Dentre as atividades que compõem o setor, apenas as de outros serviços e de administração, educação e saúde pública ainda não haviam recuperado, no quarto trimestre de 2021, o nível de atividade pré-pandemia”, disse Juliana Trece, coordenadora da pesquisa.
Ainda segundo a pesquisa, em relação a valores monetários, o FGV Ibre estima que o acumulado do PIB no primeiro trimestre, em valores correntes, foi de R$ 2,458 trilhões.
PIB deverá continuar crescendo
Presidente do Banco Central acredita que PIB deverá continuar crescendo.
Já não é mais novidade que o país vem vivendo momentos conturbados por conta da pandemia do Covid-19. As preocupações com os contagiados e com as mortes são grandes, porém a economia também não pode ser deixada de lado. No entanto, as perspectivas de futuro estão melhorando e com a continuação da vacinação as coisas devem melhorar ainda mais. Para o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, mantendo a linha atual, o PIB (Produto Interno Bruto) deverá continuar crescendo.
“O que gente está vendo em alguns países onde a vacinação foi efetiva é que o número de óbitos caiu barbaramente, e as pessoas estão voltando a viver uma vida muito próxima da normalidade. Então, nós entendemos que isso é um processo que vai acontecer, uma vez que o Brasil está acelerando na vacinação de forma considerável agora”, disse o presidente do BC.
No último relatório divulgado pelo Banco Central em relação à economia do país, a estimativa do PIB passou de 3,6% para 4,6%, o que mostra que segue crescendo e pode ser superior aos números atuais. Por outro lado, Roberto Campos Neto afirmou que não se pode afirmar como vai ser o segundo semestre, ainda mais por existirem incertezas em relação à pandemia, porém sempre frisando que a vacinação poderá ser a grande arma para a evolução da economia.
“Existe muita incerteza em relação ao segundo semestre, nós entendemos que o avanço da vacinação e essa reabertura vai ser um processo contínuo, entendendo que, obviamente, existe um elemento de incerteza em relação a essa reabertura, em como esse processo vai se dar”, concluiu Campos Neto.
Números de casos de Covid-19 no Brasil:
Infectados: Mais de 18,3 milhões
Mortos: Mais de 511 milRecuperados: Mais de 16,1 milhões
Crescimento na economia brasileira
Pela terceira vez consecutiva, há registro de crescimento na economia brasileira
O país vem vivendo uma grande crise econômica e isso já não é novidade para ninguém. Por outro lado, não são só notícias ruins que existem e há uma perspectiva de melhora dentro desta situação. Pela terceira vez consecutiva, há registro de crescimento na economia brasileira. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (14) pelo Banco Central.
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que é considerado uma prévia do PIB (Produto Interno Bruto), registrou no mês de julho um crescimento de 2,15%. Esta foi a terceira alta consecutiva, tendo em vista que em maio e junho houve crescimento de 1,86% e 5,32%, respectivamente.
Por outro lado, mesmo com o crescimento da economia brasileira pela terceira vez seguida, os números ainda não foram suficientes para superar as quedas do começo da pandemia. Entre março e abril, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central registrou uma queda de 15,26%.
Ainda é cedo para afirmar quando a economia brasileira vai voltar a se estabilizar. Entretanto, percebe-se que aos poucos a normalidade está voltando a acontecer no país. É bem verdade que ainda se enfrenta uma séria pandemia, mas, apesar da retração econômica neste ano, sinais de melhora já começam a aparecer.
Cinco estados brasileiros deverão elevar o seu PIB
Cinco estados brasileiros deverão elevar o seu PIB em relação ao período pré-pandemia
Já não é mais novidade que a pandemia causada pelo coronavírus afetou o mundo de várias maneiras. Os mais variados setores da economia estão enfrentando problemas, entretanto, parece que nem todo mundo sofrerá com a crise. De acordo com a Tendências Consultorias, cinco estados brasileiros deverão elevar o seu PIB (Produto Interno Bruto) em relação ao período pré-pandemia.
As produções agrícolas e minerais farão com que Mato Grosso do Sul, Pará, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Goiás, terminem o corrente ano com acréscimo em seu Produto Interno Bruto. A variação ficará entre 0,5% e 2,7%. Se por um lado cinco estados brasileiros deverão elevar o seu PIB, por outro, alguns estados sentirão de maneira reversa os efeitos da pandemia. Estados como Ceará, Sergipe, Rio Grande do Sul, Amazonas e Distrito Federal, sofrerão com a retração entre 7% e 8,9% no PIB.
Recuperação da economia brasileira
Em relação ao cenário econômico do país, o comentarista Miguel Daoud, do Canal Rural, afirmou que a recuperação da economia passará diretamente pelo setor agropecuário.
“A saída para a recuperação da economia brasileira é pela agropecuária. Mesmo em um cenário pós-pandemia e que vai impactar muitos países, existe um grande mercado de produção e venda de alimentos, uma área onde o Brasil é marcado por sua competência” disse Miguel Daoud, que ainda completou: “quando falamos sobre crescimento, significa que o país vai gerar mais rendas, empregos e impostos, com isso, o Brasil passa a distribuir renda e as pessoas consomem mais. Esse crescimento é muito complicado de alcançar porque é preciso alinhar alguns investimentos internos e externos. Precisamos dar uma maior atenção a agropecuária, na questão dos endividamentos de produtores, financiamentos e linhas de crédito, porque só assim, o Brasil voltará a crescer.”
Déficit histórico nas contas públicas
Grave crise causada pela pandemia fará com que 2020 tenha déficit histórico nas contas públicas
A crise econômica vem atingindo os mais variados setores e isso fará com que 2020 tenha um déficit histórico nas contas públicas do país. De acordo com o Ministério da Economia, o prejuízo deverá alcançar a casa dos R$ 787 bilhões. Assim, baterá o recorde de pior balanço desde que a série começou a ser analisada pelo Tesouro Nacional, em 1997.
Conforme dados divulgados no Relatório de Receitas e Despesas referente ao terceiro bimestre, os problemas gerados pelo coronavírus agravaram a situação das contas públicas. E, apesar do governo ter conseguido reduzir alguns custos, não será suficiente para conseguir ao menos empatar a diferença entre o que se arrecada e o que se gasta. Dessa forma, pela sétima vez consecutiva haverá déficit nas contas públicas.
Além disso, as perdas de receitas afetaram bastante a economia do país e isso ficou claro na fala de Waldery Rodrigues, secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia. Neste sentido, pode-se destacar redução das receitas com Previdência Social, devido, principalmente, à redução da massa salarial. Ainda, cabe destacar a perda na arrecadação de tributos federais, tais como os impostos de importação, sobre produtos industrializados e o Imposto de Renda. Repasses aos estados e municípios também entram nessa conta.
Produto Interno Bruto
Se por um lado 2020 fechará com déficit histórico nas contas públicas, as perspectivas referentes ao Produto Interno Bruto (PIB) tiveram uma leve melhora. Apesar de ainda ter um grande recuo, o PIB tende a fechar com baixa de 4,1%, o que é menor do que o previsto anteriormente. No entanto, a previsão do Ministério da Economia diverge do Boletim Focus e do FMI (Fundo Monetário Internacional), que estimaram perda de 5,95% e 9,1%, respectivamente.
PIB teve crescimento em maio
No mês de abril havia tido uma grande queda no Indicador, mas o PIB teve o seu crescimento em maio
O PIB (Produto Interno Bruto) teve crescimento em maio. É o que informa o IBC-Br (Índice de Atividade Econômica), a qual foi o Banco Central foi quem divulgou nessa última terça-feira (14).
Dessa forma, o IBC-Br mostrou o crescimento do PIB de maio em 1,31%. Aliás, no mês de abril o indicador mostrava uma grande baixa de -9,73%, por conta do Covid-19.
Entretanto, o mercado financeiro estima que o PIB ainda chegue em 6,1% neste ano de 2020. Além disso, vale relembrar que PIB (Produto Interno Bruto) é a soma de todos os bens e serviços produzidos pelo país. Assim, podendo ser medida a atividade econômica através do mesmo.
Primeiro trimestre registra queda no PIB
O recuo de 1,2% interrompe crescimento que vinha acontecendo desde 2017
O ano de 2020 pegou muita gente de surpresa com a pandemia causada pelo COVID-19. Isso afetou as mais variadas áreas e, logicamente, a economia não iria ficar de fora. Pelo contrário, está sendo um dos setores mais afetados pelo coronavírus.
Segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro sofreu um recuo de 1,2% no primeiro trimestre deste ano se comparado ao mesmo período do ano passado. Esta queda acabou interrompendo a trajetória de crescimento que vinha ocorrendo desde 2017.
“É inegável que o ano de 2020 será marcado pela forte desaceleração econômica em decorrência da pandemia de covid-19; passamos do lento ritmo de crescimento observado nos três últimos anos à acelerada retração, que está apenas no início”, disseClaudio Considera, coordenador do Monitor do PIB da FGV.
Outros números também foram divulgados pela FGV. Tratando-se de consumo das famílias, houve um acréscimo de 0,2% no primeiro trimestre de 2020. Já os investimentos operaram com queda de 0,2%. Dentro deste mesmo período, as exportações tiveram uma queda de 3,8%. Por outro lado, as importações cresceram 5,3%.