Nobel de Economia prevê o fim do Bitcoin
Além de atacar as criptomoedas, Nobel de Economia diz que Bitcoin irá acabar.
O mercando financeiro digital, mesmo que com algumas oscilações recentes, está cada vez mais alta. No entanto, parece que nem todo mundo está satisfeito com isso, principalmente Ben Bernanke. Ganhador do prêmio Nobel de Economia, Bernanke atacou as criptomoedas e previu o fim do Bitcoin, a criptomoeda mais valiosa do mercado.
Em entrevista ao jornal sueco Dagens Nyheter, Ben Bernanke afirmou que nenhuma criptomoeda mostrou algum valor econômico até o momento. Além disso, afirmou que a falta de regulamentação fará com que as criptomoedas entrem em colapso, inclusive gerando o fim do Bitcoin, o principal criptoativos do mercado. Em sua fala, o Nobel de Economia deixou claro ser contrário ao novo método de atividade financeira, afirmando ainda que o mesmo é usado para fins ilícitos.
“Acredito que até agora as criptomoedas não demonstraram nenhum valor econômico. Não são regulamentadas e logo entrarão em colapso porque as pessoas desconfiam delas. Ou são regulamentadas e entrarão em colapso porque são usadas principalmente para atividades criminosas como evasão fiscal, financiamento do terrorismo e tráfico de drogas”, disse Bernanke.
A revolta de Ben Bernanke contra as criptomoedas e seu desejo de colapso pode ter a ver com o seu passado. Bernanke foi o presidente do Banco Central dos EUA, o Fed, entre 2006 e 2014, período em que o país sofreu com uma grave crise econômica. A partir de 2008, ano em que a crise teve o seu ápice, Bernanke foi obrigado a injetar trilhões de dólares na economia americana para salvar instituições falidas.
Curiosamente, seu prêmio Nobel de Economia tem tudo a ver com o período em que foi presidente do Fed. A premiação foi concedida por conta de seu tema, que tratava da salvação de colapsos bancários.
Prêmio Nobel de Economia
Americanos levam o prêmio Nobel de Economia de 2020
Receber prêmios é algo bastante sonhado pelas pessoas, porém, existem alguns, que poucos terão a oportunidade de conquistar. Nesta linha, Paul R. Milgrom e Robert B. Wilson poderão comemorar bastante, afinal faturaram um dos prêmios mais cobiçados do mundo. Os norte-americanos conquistaram o Prêmio Nobel de Economia de 2020 com trabalhos baseados na melhoria da teoria e invenções de novos formatos de leilões.
“Os vencedores deste ano estudaram como funcionam os leilões. Eles também usaram seus insights para criar um novo leilão e formatos para bens e serviços que são difíceis de vender de uma forma tradicional, como frequências de rádio. Suas descobertas beneficiaram vendedores, compradores e contribuintes de todo o mundo. Os leilões estão por toda a parte e afetam o nosso dia a dia”, disse a Real Academia de Ciências da Suécia.
Entre as principais descobertas feitas por Milgrom e Wilson está a oferta racional. Para os economistas, a oferta racional tende a ser mais baixa que a melhor estimativa sobre o valor comum. Isso acontece pelo fato de existir a chamada “maldição do vencedor”, onde quem oferta o lance preocupa-se em não pagar em excesso por medo de ter prejuízo. Além disso, a dupla percebeu que determinados leilões possuem lances mais altos quando os interessados sabem as informações sobre os lances planejados por outros licitantes durante o processo de licitação.
Os vencedores
Paul R. Milgram, 72 anos, nasceu em Detroit, no estado de Michigan, nos Estados Unidos. No ano de 1979 obteve o seu título de PhD pela Universidade de Stamford, local onde atua como professor nos dias de hoje. Já Robert B. Wilson, de 83 anos, nasceu em Geneva, no estado de Nebraska, também em solo norte-americano. Possui doutorado pela Universidade de Harvard e é professor emérito também na Universidade de Stamford.
Os vencedores do Prêmio Nobel de Economia de 2020 irão dividir um prêmio financeiro de 10 milhões de coroas suecas, ou seja, cerca de R$ 6,3 milhões.