Criptomoedas são usadas para pagar apartamento em Copacabana
O apartamento em Copacabana, no Rio de Janeiro, foi comprado e uma parte do pagamento foi em criptomoedas.
Um francês efetuou a compra de um apartamento no valor de R$ 1,55 milhão, em Copacabana, no Rio de Janeiro, e cerca de 30% do valor foi pago em criptomoedas. De acordo com a VC Advogados, que trabalhou na compra do imóvel, informou que essa foi a primeira transação imobiliária no Brasil a utilizar as moedas digitais.
A escritura foi registrada no 5º Cartório de Registro de Imóveis do Estado do Rio de Janeiro, em parceria com a Ribus, uma startup de criptoativos que além de ter um marketplace direcionado para o imobiliário, utiliza a tecnologia Polygon.
“Foi como se fosse uma transação envolvendo uma moeda estrangeira, em que se coloca o valor equivalente no dia em reais. No caso de cripto, tem que constar também a carteira e hash do endereço da moeda”, disse Roberto Nogueira, só da VC Advogados, sobre o registro da transação.
Já o CEO da Ribus, Marcelo Magalhães, tratou a transação como um grande avanço para o Brasil.
“Trata-se de uma revolução do ponto de vista de avanço no direito notarial, e ainda, direito registral brasileiro. A partir deste registro, abrem-se novos precedentes e oportunidades de negócios no Brasil. Esse marco fortalece o uso regulamentado, em procedimentos oficiais, de criptoativos no país” disse Marcelo.
PicPay zera taxa nas negociações em criptomoedas
Negociações em criptomoedas feitas por meio do PicPay terão taxa zero.
Após alcançar a marca de 1 milhão de investidores em criptomoedas, o PicPay anunciou mudança nas suas operações. De acordo com o banco digital, a partir de agora as negociações feitas em criptomoedas na plataforma terão taxa zero desde que sejam superiores a R$ 100,00. Segundo a empresa, isso é um incentivo para as pessoas conhecerem o mundo cripto.
“A iniciativa é mais um dos incentivos do PicPay para as pessoas conhecerem mais sobre o mundo cripto. Dentro desse contexto, ainda no app, os usuários encontram conteúdos educativos com intuito de tornar a experiência simples e intuitiva. Tudo isso tem como objetivo facilitar a vida do usuário o máximo possível”, disse Daniel Mandil, executivo do PicPay, ao portal Livecoins.
A plataforma de negociações de ativos digitais do PicPay atualmente conta com dez criptomoedas, sendo elas: Bitcoin (BTC), Ether (ETH), Pax Dollar (USDP), Uniswap (UNI), Chainlink (LINK), Litecoin (LTC), Polygon (MATIC), Bitcoin Cash (BCH), Aave (AAVE) e Solana (SOL). Por mais que a taxa zero se aplica apenas às negociações acima de R$ 100,00, é possível operar a partir de R$ 1,00.
O PicPay entrou no mercado de criptomoedas em 2022 e desde então vem em grande crescimento. No Brasil, bancos digitais e fintechs como Nubank e Mercado Pago também estão fornecendo serviços voltados às criptomoedas, além de claro, as gigantes BTG Pactual e XP Investimentos.
Nubank tem aprovação para criptomoeda própria
O Conselho de Administração do Nubank aprovou a criação da criptomoeda própria do banco.
O Nubank agora de forma oficial, terá a sua criptomoeda própria, já que a decisão foi aprovada pelo Conselho de Administração do banco (NUBR33). A moeda digital do banco se chamará Nucoin e será lançada junto a Polygon.
De acordo com o banco, terá a total autonomia de emissão dos ativos digitais. A emissão será realizada na sede a Polygon Labs, que fica localizada nas Ilhas Cayman. A sede é responsável por solucionar problemas e criar novidades através da Polygon (MATIC), que é uma rede blockchain que atua praticamente como uma auxiliar do Ethereum.
As criptomoedas do Nubank serão enviadas de forma gratuita para clientes através de um novo programa de fidelidade, que será lançado junto com os tokens. É bem verdade que ainda não há uma confirmação se as criptos serão enviadas gratuitamente, mas é o que deve acontecer.
A Nucoin deve ser distribuída ainda no início deste ano e além do Brasil, serão lançadas no México e na Colômbia. O banco promete divulgar atualizações e novas informações em breve.