A Polícia Federal desarticulou esquema de uma organização criminosa de tráfico internacional de drogas
Na manhã desta quarta-feira (20), foi deflagrada a Operação Wanderlust pela Polícia Federal, na qual desarticulou uma organização criminosa que era especializada em envio de cocaína para a Europa através de aeroportos internacionais do Brasil e também o tráfico de haxixe no país.
Polícia Federal deflagrou uma operação para desarticular um esquema de venda de sentenças em TJ da BA
Até o momento foram investigados e afastados de seus cargos quatro desembargadores e dois juízes, por determinação judicial
Na manhã desta terça-feira, a PF (Polícia Federal) iniciou a operação na qual chama de “Operação Faroeste” que irá desarticular um esquema de venda de decisões no Tribunal de Justiça da Bahia. Até o momento foram investigados dois juízes e quatro desembargadores, na qual foram afastados por uma determinação judicial.
Além disso, PF irá cumprir quatro mandados de prisão temporária e outros 40 mandados de busca e apreensão em diversos gabinetes, escritórios de advocacia, fóruns e em residências de pessoas investigadas. A operação ocorrerá nas cidades de Salvador, Santa Rita de Cássia, Formosa do Rio Preto, Barreiras, na Bahia e em Brasília.
Somado a isso, Procuradores da República e mais de 200 policiais federais participam das operações nas quais apuram os crimes de corrupção ativa e passiva, lavagem de ativos, evasão de dividas, tráfico influência e organização criminosa.
Jair Bolsonaro voltou a defender o voto impresso
“Voto impresso é sinal de clareza para Brasil” fazendo referência às acusações de fraude nas eleições da Bolívia
Neste domingo (10 de novembro), o presidente Jair Bolsonaro voltou a defender o voto impresso, fazendo referência a renúncia do ex-presidente boliviano Evo Morales. Visto que, Evo foi alvo de protestos de protestos após denúncias de fraude nas eleições que o elegeram em outubro.
Bolsonaro em sua conta oficial no Twitter escreveu: “A lição que fica para nós é a necessidade, em nome da democracia e transparência, contagem de votos que possam ser auditados, O voto impresso é sinal de clareza para o Brasil!”.
No entanto, é preciso relembrar que o processo eleitoral boliviano é feito com votação em cédulas de papel, na qual são contabilizadas ao final do pletio.
Bolsonaro foi o autor da proposta que aprovou o voto impresso no Brasil, na qual viu ser derrubada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), considerando o sistema “incostitucional”.
Veja o que disse a Suprema Corte: “O Tribunal decidiu que a versão impressa viola a garantia constitucional do segredo do voto, já que seria possível identificar o eleitor”.
O sistema de votação eletrônica é usado desde 1996 no Brasil, e até o momento nenhuma fraude foi comprovada pelo Ministério Público ou pela Polícia Federal.
A Família de Marielle Franco não quer Sérgio Moro nas investigações
Foi feito um pedido pela procuradoria-geral para à justiça transformar as investigações em apuração federal sobre o assassinato de Marielle e Anderson Gomes
Foi divulgada recentemente uma nota pela família de Marielle Franco, na qual informa que discorda da postura de Sérgio Moro, o Ministro da Justiça e Segurança Pública, que passou a defender a federalização das investigações da morte da Vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes.
“O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro obteve avanços importantes e por isso somos favoráveis a que a instituição permaneça responsável pela elucidação caso”, disse a família em nota assinada por parentes e pelo deputado federal Marcelo Freixo.
Na nota ainda dizia que Sérgio Moro sempre demonstrou pouco interesse pelas investigações do crime.
“Somente após a menção ao presidente da República, Jair Bolsonaro, no inquérito, o ministro começou a se declarar publicamente a favor da federalização. Acreditamos que Sérgio Moro contribuirá muito mais se ele permanecer afastado das apurações”, afirmaram em nota a mãe Marinete da Silva, o pai Antonio Francisco da Silva, a irmã Anielle Franco, Monica Benício (esposa) e Marcelo Freixo.
Se o caso for federalizado, irá passar a ser conduzido pela Justiça Federal e dessa forma as investigações seriam assumidas pela Polícia Federal, comandada por Sérgio Moro, dessa forma sairia da Polícia Civil e da Justiça do Rio de Janeiro.
A Polícia Federal cumpre mandados em operação de lavagem de dinheiro na qual envolve ex-diretor da Dersa
Essa operação é denominada como Pasalimani, na qual serão cumpridos 11 mandados de busca e apreensão
Nesta terça-feira (29 de otubro), o Ministério Público Federal e a Polícia Federal cumprem 11 mandados de busca e apreensão em uma das etapas das Operação da Lava Jato de São Paulo, na qual é denominada “Pasalimani”. Um dos principais objetivos dessa operação é investigar a pratica de crimes como lavagem de dinheiro por parte do ex-diretor da Dersa, Paulo Vieira de Souza. Dersa é uma empresa estatal paulista de Desenvolvimento Rodoviário S/A. Além disso, é operador financeiro do PSDB e com participação de familiares e prestadores de serviços.
Abaixo, veja onde serão cumpridos os mandados:
São Paulo, Taubaté, Ubatuba, Taboão da Serra e Itapetininga.
Paulo Vieira já havia sido condenado pela Justiça Federal em São Paulo a mais de 145 anos de prisão só por desvios de verbas públicas e mais 27 anos por formação de cartel. Na qual era formados por construtoras para obras da Dersa no Rodoanel Sul e Sistema Viário. Além disso, ele responde também a um processo por crime de corrupção e lavagem internacional.
A Polícia Federal investiga o presidente do PSL
O presidente do PSL Luciano Bivar é alvo de ação da PF contra o esquema de laranja
Nesta terça-feira, a Polícia Federal (PF) cumpre nove mandados de busca de apreensão para apurar a prática de crimes eleitorais. Um dos principais alvos da operação é o Deputado Federal Luciano Bivar , presidente do PSL. Essas informações são do O Estado de S.Paulo.
A TRE-PE (Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco) foi quem expediu os mandados. Essas investigações também apontam que os representantes locais de um partido político teriam “ocultado/disfarçado/omitido” movimentações de recursos financeiros vindos do fundo partidário.
A Polícia Federal ainda busca entender se o dinheiro teria sido usado para candidatura de mulheres de forma fictícia (como laranjas), em Pernambuco, com o objetivo de desvio, para que fosse aplicado onde o partido e gestores decidissem.
No entanto, a defesa de Bivar disse em nota que não há indícios de fraude no processo eleitoral, ainda acrescentou ver a operação com “muita estranheza” devido ao atual momento de turbulência política.
“A defesa enfatiza que o inquérito já se estende há 10 meses, já foram ouvidas diversas testemunhas e não há indícios de fraude no processo eleitoral. Ainda na visão da defesa, a busca é uma inversão da lógica da investigação, vista com muita estranheza pelo escritório, principalmente por se estar vivenciando um momento de turbulência política”, disse o escritório de Ademar Rigueira, que responde pela defesa de Bivar e do PSL em Pernambuco.
Fernando Collor é alvo de investigação sobre lavagem de dinheiro
Além dele, as autoridades cumprem mandados de busca e apreensão também em Maceió (AL) e Curtiba (PR), todos expedidos pelo STF
O Senador Fernando Collor, é um dos principais alvos da Polícia Federal (PF) na operação que foi iniciada na manhã desta sexta-feira (11), na qual investiga lavagem de dinheiro. Essa informação foi confirmada pelo jornal O Estado de S.Paulo.
A PF cumpre também 16 mandados de busca e apreensão nas cidades de Maceió (AL) e Curitiba (PR), ambos expedidos pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
Essas investigações tem como principal objetivo identificar e comprovar o envolvimento de Collor em compras de imóveis em leilões públicos nos anos de 2010, 2011, 2012 e 2016 com o objetivo de lavar dinheiro. Segundo estimativas da Polícia Federal, Collor teria movimentado cerca de R$ 6 milhões.
De acordo com a PF, os envolvidos poderão responder pelos crimes de lavagem de ativos, corrupção ativa, corrupção passiva, peculato, falsificações e pelo tipo penal de Integrar Organização Criminosa.
O Ministério Público Federal investiga cobranças abusivas para emitir passaporte
Os documentos são concedidos aos brasileiros por uma taxa de R$ 257,25, na qual são confeccionados por R$74. Esse valor é quase 250% superior
O Ministério Público Federal (MPF), em Santo Ângelo (RS) abriu um inquérito civil público na qual irá averiguar se a Polícia Federal estaria realizando “cobranças abusivas” para a emissão de passaportes.
Visto que, o gasto para a confecção desse documento, incluindo fabricação e fornecimento, é de R$ 74, é o que informa a casa da Moeda do Brasil, entidade pública responsável pela manufatura dos passaportes, ao Ministério Público Federal. No entanto, nesse mesmo tempo, o valor cobrado atualmente no país para a concessão do passaporte pela Polícia Federal é de R$ 257,25.
Mas, a Procuradoria defende a necessidade de entender os motivos para essa diferença, uma vez que “se trata de modalidade de tributo vinculado a uma atuação estatal específica, não se admitindo, portanto, sua utilização para aparelhar e financiar atividades gerais e essenciais do Estado, que são custeados pelos impostos”.
Além disso, o pagamento da taxa deve ser feito após a pessoa se certificar de que possui todos os documentos e fazer a inscrição no site da Polícia Federal. Após preencher o formulário, é gerado um boleto, que deve ser pago a partir de uma hora depois.
Segundo o próprio site da PF, o valor é de R$ 257,25, mas ainda pode ser superior em alguns casos.
A Defesa
Em nota, a Polícia Federal informou que “apenas presta o serviço de expedição de passaporte, conforme Decreto nº 5978/2006. O serviço público é remunerado por taxa estipulada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, no qual a Polícia Federal está inserida, na Portaria 927/2015. O valor pago pelo requerente de passaporte vai para a conta do Tesouro Nacional.”
Segundo Jair Bolsonaro “é direito” de Lula ficar preso após o semiaberto
O presidente comentou em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, a carta na qual o ex-presidente diz não aceitar barganhar seus direitos e sua liberdade
Nesta última segunda-feira (30), o presidente Jair Bolsonaro afirmou ao jornal O Estado de S.Paulo, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem o “direito” de não querer deixar a carceragem da Polícia Federal em Curitiba, onde está preso e regime fechado desde o dia 7 de abril de 2018.
“Quer ficar, fica”, afirmou Jair Bolsonaro após ser questionado sobre o fato de Lula ter escrito uma carta na qual diz não aceitar barganhar seus direitos e sua liberdade. “Não vou tripudiar em cima dele”, disse o presidente.
No entanto, logo em seguida, Bolsonaro afirmou que, “graças a Deus”, o projeto de poder do PT não deu certo. “O cara meteu a mão.”
“É direito dele ficar preso lá. Quer ficar, fica. Não vou interferir. Não vou tripudiar em cima dele. Foi julgado em segunda instância, terceira… O que o governo dele fez está patente”, mencionou.
A Polícia Federal irá iniciar a quarta fase da operação Carne Fraca
As autoridades cumprem 68 mandados de busca e apreensão em nove estados brasileiros
A Polícia Federal (PF) inicia nesta terça-feira (1° de outubro), a quarta fase da operação Carne Fraca, batizada de Romanos. Foram mobilizados 280 policiais federais para o cumprimento de 68 mandados de busca de apreensão em nove estados brasileiros. Os estados são, Paraná, São Paulo, Santa Catarina, Goiás, Mato Grosso, Pará, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Essas medidas cautelares foram expedidas pela 1ª Vara Federal de Ponta Grossa/PR.
O objetivo desse inquérito é investigar crimes de corrupção passiva praticados por auditores fiscais agropecuários federais, na qual beneficiavam um grupo de empresários do ramo alimentício.
De acordo com a PF, o grupo de empresários indicou 60 auditores que teriam sido beneficiados nesse esquema com pagamento de propina, com um valor estimado de R$ 19 milhões.
Valores esses na quais eram pagos em espécie por meio de custeio de planos de saúde e por contratos fictícios, firmados com pessoas jurídicas que representavam o interesse dos fiscais. O esquema havia sido interrompido em 2017, quando o grupo passou por uma reestruturação interna.