Produção Industrial apresenta alta
De abril até o mês de maio, houve uma alta na Produção Industrial.
No ano de 2022, do mês de abril até o maio, a Produção Industrial apresentou alta de 0,3%. Com isso, essa foi a quarta alta consecutiva, que ainda assim, não conseguiu cobrir a queda de 1,9% que ocorreu em janeiro.
O setor ainda segue 1,1% abaixo do patamar que era o habitual antes da pandeia, além disso, está 17,6% abaixo do nível recorde que ocorreu em maio de 2011.
Nesta terça-feira (05) o IBGE divulgou os dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), no Rio de Janeiro. De acordo com os dados, a comparação com maio de 2021, a indústria apresentou alta de 0,5%, enquanto a média móvel trimestral, também apresentou alta, de 0,4%.
Já no acumulado dos últimos 12 meses, há queda de 2,6% e de 1,9%, assim respectivamente.
De abril a maio, foi realizada uma pesquisa e 19 das 26 atividades industriais que fizeram parte, apresentaram alta na produção.
Confira abaixo:
- Máquinas e equipamentos (7,5%);
- Veículos automotores, reboques e carrocerias (3,7%);
- Produtos alimentícios (1,3%);
- Couro, artigos para viagem e calçados (9,4%);
- Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (5,5%).
Produção industrial em queda
Pelo terceiro mês seguido, produção industrial registra queda.
O avanço da vacinação contra o Covid-19 vem gerando uma certa expectativa sobre a melhora da atividade econômica. No entanto, o mundo ainda vem sentindo os reflexos da pandemia, tanto que a produção industrial registrou a terceira queda seguida. Na passagem de julho para agosto, a produção industrial acabou registrando uma retração de 0,7%.
De acordo com os dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), que foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), alguns fatores colaboram para a queda na produção industrial. A falta de matéria prima e insumos para a produção de bens finais é um dos principais motivos para ter sido registrada mais uma retração no setor.
“O resultado de agosto não difere muito do panorama que a gente já vem apresentando ao longo de 2021. Claro que isso tem os efeitos da pandemia sobre os processos produtivos. Fica bem evidente esse desarranjo das cadeias produtivas, bem exemplificado pelo desabastecimento de matérias-primas, de insumos para a produção de bens finais. Fica também muito bem evidenciado o encarecimento dos custos de produção, isso sob a ótica da oferta”, disse André Macedo, gerente da pesquisa.
Por um lado, se houve queda na produção industrial nos últimos três meses, por outro, 2021 apresenta números positivos, assim como os últimos doze meses. Segundo a pesquisa, o setor acumula ganho de 9,2% no ano e de 7,2% nos últimos 12 meses. Porém, se comparado com o período pré-pandemia e com o recorde histórico, a produção industrial está abaixo 2,9% e 19,1%, respectivamente.