Preço do Petróleo apresenta nova queda
O preço do Petróleo voltou a ter queda em seu preço, sob influência da economia chinesa.
Nesta terça-feira (05), o mercado do petróleo experimentou uma nova queda, influenciada principalmente pelas preocupações em torno da economia chinesa. Os estudos e previsões atuais não estão otimistas, levando os investidores a adotarem uma postura mais cautelosa diante dos riscos em jogo.
Um exemplo claro dessa tendência foi o preço do barril europeu, conhecido como Brent do Mar do Norte, destinado para entrega em maio, que registrou uma queda de 0,91%, fechando em um total de 82,04 dólares. Da mesma forma, o barril do West Texas Intermediate (WTI), pronto para entrega em abril, também apresentou uma redução de 0,74%, encerrando o dia com o valor de 78,15 dólares.
Em meio a esse contexto, o primeiro-ministro da China, Li Qiang, adotou um discurso cauteloso, reconhecendo os desafios atuais, mas destacando o compromisso do país em expandir sua economia. Essa abordagem reflete a tentativa da China de equilibrar os impactos negativos do atual cenário global com seu objetivo contínuo de crescimento econômico.
As incertezas no mercado de petróleo persistem, e os investidores continuam atentos às próximas movimentações, buscando entender as dinâmicas que afetam os preços e ajustando suas estratégias de acordo com os desdobramentos econômicos e geopolíticos ao redor do mundo.
Brasil registra recorde na produção de petróleo e gás em setembro
O mês de setembro ficou marcado pelo recorde na produção de petróleo e gás no país.
No mês de setembro, o Brasil alcançou um novo marco na produção de petróleo e gás, com a extração diária de 4,666 milhões de barris de petróleo equivalente, estabelecendo um recorde em comparação com o anterior registrado em julho deste ano, que era de 4,482 milhões de barris por dia. Essas informações foram divulgadas no Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural, publicado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) na quarta-feira (1º).
No que diz respeito ao petróleo, a produção atingiu 3,672 milhões de barris diários em setembro, representando um aumento de 6,1% em comparação com o mês anterior e um incremento de 16,7% em relação a setembro de 2022. O recorde anterior para a produção diária de petróleo tinha sido estabelecido em julho de 2023, com 3,513 milhões de barris.
A produção de gás natural em setembro totalizou 157,99 milhões de metros cúbicos por dia, apresentando um acréscimo de 6,9% em comparação com o mês anterior e um aumento de 10,4% em relação a setembro do ano passado. O recorde anterior para a produção diária de gás natural havia sido registrado em julho de 2023, com 154,076 milhões de metros cúbicos.
Mercado financeiro turbulento faz o dólar fechar em alta
Além da alta no dólar, a bolsa apresentou a maior queda em cinco meses.
O ministro da Fazenda do Brasil, Fernando Haddad, fez com que o mercado financeiro ficasse turbulento, com o dólar fechando em alta e bolsa de valores apresentando a maior queda desde o dia 1º de junho.
A abertura do mercado era promissora, no entanto, a entrevista do ministro brasileiro sobre zerar o déficit primário no ano que vem, fez com que houvesse uma inversão de papéis.
O dia encerrou com o dólar comercial sendo comercializado ao valor de R$ 5,047, apresentando crescimento de R$ 0,034. No início do dia, o valor estava cotado em R$ 4,98 até às 10h30.
Vale relembrar que o dólar estava em queda no mês de outubro e após a entrevista de Haddad, voltou subir, acumulando crescimento de 0,4%.
Bolsa de valores
O Índice Ibovespa começou a abertura do mercado apresentando alta, no entanto, fechou o dia em 112.532 pontos, apresentando um atraso de 0,68%.
Por conta da influência do mercado externo, a bolsa apresentou o seu menor nível desde o início de junho. O Petróleo foi o principal responsável, já que a cotação petroleira internacional despencou.
No que diz respeito à taxa de câmbio, observou-se uma notável discrepância entre o real e as demais moedas estrangeiras. Enquanto as principais divisas de economias emergentes experimentaram valorização em relação ao dólar, o real sofreu uma depreciação após a coletiva de imprensa de Haddad.
Durante o evento, foram reiteradas as afirmações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, feitas na última sexta-feira (27), indicando que o governo brasileiro enfrentará desafios para alcançar a meta de déficit zero no próximo ano.
Dólar fechou em queda nesta segunda-feira
Além do dólar, a bolsa de valores também registrou queda nesta segunda-feira.
Com um alívio no mercado dos Estados Unidos, o dólar fechou em queda nesta segunda-feira. Comercializado a R$ 5,017, houve o registro de queda de R$ 0,014 (0,29%). Este é o menor patamar da moeda norte-americana registrado desde o mês de setembro, quando operou abaixo dos R$ 5. Assim, o mês de outubro registra uma queda de 0,2% no preço do dólar, enquanto em 2023 a queda é de 4,98%.
Quem também fechou em queda nesta segunda-feira foi a bolsa de valores de São Paulo. O índice Ibovespa, da B3, fechou o dia com 112.784 pontos, apresentando um recuo 0,33%, sendo a quinta queda consecutivas. Um dos principais motivos para a queda foi um anúncio divulgado pela Petrobras sobre um estudo para reformular o estatuto social da empresa.
Para a terça-feira, não há uma previsão sobre a oscilação do dólar e da bolsa de valores, porém, a situação pode mudar a depender das tensões no mercado financeiro dos Estados Unidos. Já em relação à guerra no Oriente Médio, a tendência é que não afete o mercado global, a não ser que o conflito se estenda pelo continente e atrapalhe a produção de petróleo.
Guerra no Oriente Médio pode aumentar o preço dos combustíveis
Guerra no Oriente Médio pode gerar variação no preço do petróleo e, consequentemente, aumentar os preços dos combustíveis no Brasil.
A guerra que está acontecendo no Oriente Médio pode ter reflexos significativos no Brasil. De acordo com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, as ações que estão acontecendo do outro lado do mundo devem provocar um aumento de volatilidade nos preços do petróleo, o que consequentemente pode (e deve) aumentar o preço dos combustíveis no país.
“Na guerra, provavelmente vai ter aumento de volatilidade. Haverá variações muito especulativas em cima disso aí e [a situação] vai mostrar como é útil e como está dando certo a política de preços atual, pelo menos da Petrobras, como ela é capaz de mitigar um pouco esses efeitos”, disse Jean Paul Prates em evento organizado pela Câmara de Comércio Noruega e Brasil, pelo Innovation Norway e pelo consulado geral da Noruega, no Rio.
De acordo com o presidente da Petrobras, a estatal não está se preparando para uma possível suba do valor do petróleo em virtude da guerra no Oriente Médio, mas fez questão de frisar que não há muito o que ser feito, pois trata-se de ações externas e
“Não porque a gente acordou agora nesta segunda-feira com este processo (guerra). A gente vai ver. Na verdade, não tem que fazer muito mais do que a gente já está fazendo. Ter habilidade de ir acompanhando os preços, principalmente do diesel, e ir se organizando de acordo com isso. Se tiver que haver ajuste, a gente vai fazer ajuste”, disse Prates.
É importante lembrar que o alto preço dos combustíveis vem sendo um dos principais problemas do país nos últimos anos. Nem mesmo a troca de governo foi capaz de reduzir os custos para o consumidor final.
Ibovespa e dólar abrem a semana em alta
Movimentações do mercado financeiro fizeram com que o índice Ibovespa e o dólar começassem a semana operando em alta.
As últimas notícias e movimentações do mercado financeiro fizeram com que o índice Ibovespa, principal indicador da B3, a Bolsa de Valores de São Paulo, e o dólar começassem a semana operando em alta. A abertura da semana com alta vai de encontro com o encerramento da última semana, que também foi de alta.
Os principais motivos para os números apresentarem crescimentos foram a valorização do minério de ferro e do petróleo no mercado internacional e balanço divulgado pelo Itaú (ITUB4) sobre o lucro líquido que registrou no primeiro trimestre de 2023. A divulgação do Boletim Focus, que projeta a inflação, também mexeu com o mercado.
Em relação à Bolsa de Valores de São Paulo (B3), o índice Ibovespa fechou a semana na casa dos 105.072,00 pontos. Já na abertura da semana, estava na casa dos 105.161,13 pontos. No momento que esta matéria está sendo redigida (11h35), o Ibovespa está marcando 106.057,98 pontos.
Já o dólar operou na última semana em queda, mas tendo apresentado uma pequena alta no fechamento da sexta-feira, quando estava sendo negociado a R$ 4,95. Abriu a semana nesse valor, chegou a ser negociado a R$ 4,98, mas neste momento (11h35) opera a R$ 4,97.
Petrobras anuncia redução no preço do gás natural
Gás natural terá redução em seu preço a partir de fevereiro segundo a Petrobras.
A Petrobras confirmou neste início de semana que o gás natural terá uma redução em seu preço. De acordo com a estatal, as distribuidoras vão pagar em média 11,1% a menos no preço do metro cúbico do gás natural. Ainda de acordo com a Petrobras, o novo preço passa a valer a partir de 1º de fevereiro e sua variação trimestral se dá por conta das oscilações do petróleo Brent e da taxa de câmbio. A estatal se baseou no trimestre novembro-dezembro-janeiro para reduzir o preço do gás natural.
“Durante esse período, o petróleo teve queda de 11,9%; e o câmbio teve depreciação de 0,2% [isto é, a quantia em reais para se converter em um dólar aumentou 0,2%]. Houve ainda, conforme previsto nos contratos celebrados no final de 2021 e com vigência de 01/01/2022 a 31/12/2025, redução na fórmula de precificação que passou de 16,75% do Brent para 14,40% do Brent”, diz o comunicado da Petrobras.
No entanto, engana-se quem pensa que a redução no preço do gás natural para as distribuidoras irá alcançar o consumidor imediatamente. De acordo com a Petrobras, inúmeros fatores podem interferir no preço até chegar ao destinatário final. O suprimento de cada distribuidora, as margens das empresas e dos postos de revenda, além dos tributos federais e estaduais são fatores que podem impedir que essa redução seja sentida pelo consumidor após a entrada em vigor do novo preço.
Preço dos combustíveis sofre novo aumento
Aumento nos preços dos combustíveis é o segundo do ano.
O mês de março mal chegou e o preço dos combustíveis já sofrerá um novo aumento. Isso porque, a Petrobras anunciou que haverá um reajuste no preço da gasolina, do diesel e do gás de cozinha que são vendidos para as distribuidoras. De acordo com a estatal, mesmo com o aumento do petróleo por conta da guerra na Ucrânia os valores não foram repassados ao consumidor de maneira imediata, porém agora há a necessidade de ajuste.
“Após serem observados preços em patamares consistentemente elevados, tornou-se necessário que a Petrobras promova ajustes nos seus preços de venda às distribuidoras para que o mercado brasileiro continue sendo suprido, sem riscos de desabastecimento, pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras: distribuidores, importadores e outros produtores, além da Petrobras”, afirmou a Petrobras.
Em relação à gasolina, o preço médio de venda da gasolina da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 3,25 para R$ 3,86 por litro. Isso representa uma alta significativa, totalizando uma suba de R$ 0,61.
“Considerando a mistura obrigatória de 27% de etanol anidro e 73% de gasolina A para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 2,37, em média, para R$ 2,81 a cada litro vendido na bomba. Uma variação de R$ 0,44 por litro”, diz o comunicado.
Já em relação ao diesel, o aumento é ainda maior, pois sofrerá um reajuste de R$ 0,90 na venda para as distribuidoras. O preço médio de venda da Petrobras para as distribuidoras subirá de R$ 3,61 para R$ 4,51 por litro.
“Considerando a mistura obrigatória de 10% de biodiesel e 90% de diesel A para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 3,25, em média, para R$ 4,06 a cada litro vendido na bomba. Uma variação de R$ 0,81 por litro”, disse a estatal.
Cozinhar vai ficar mais caro
Se já não bastasse o aumento no preço dos combustíveis, o baixo salário mínimo e a inflação, o gás liquefeito de petróleo (GLP), o popular gás de cozinha, também sofrerá aumento no preço de venda para as distribuidoras. O preço médio de venda do GLP da Petrobras, para as distribuidoras, subirá de R$ 3,86 para R$ 4,48 por kg, equivalente a R$ 58,21 por 13kg, refletindo reajuste médio de R$ 0,62 por kg.
EUA suspende importação de petróleo da Rússia
Alertando que a gasolina ficará ainda mais cara, Joe Biden, presidente dos EUA, suspendeu a importação do petróleo da Rússia.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, informou que estão suspensas as importações de petróleo da Rússia. Além disso, o presidente norte-americano informou que outros países aliados dos EUA devem seguir o mesmo caminho, tomando medidas semelhantes.
“Os Estados Unidos produzem muito mais petróleo domesticamente do que todos os países europeus juntos. Na verdade, somos também exportadores, então podemos assumir essa medida, outros não podem. Estamos trabalhando também com parceiros europeus para reduzir a dependência da energia russa” disse Joe Biden.
O presidente norte-americano ainda anunciou o apoio de mais de 1 bilhão de dólares para ajudar na segurança na segurança da Ucrânia. Neste valor está incluso equipamentos de defesa e humanitário, tanto para soldados ucranianos quanto para a população que luta pelo país.
“Estamos implementando o pacote de sanções mais significativo da história e que está causando danos significativos na economia russa. O rublo [moeda oficial russa] caiu 50% em relação ao início da guerra, o rublo agora vale menos do que 1 centavo de dólar. Cortamos vários bancos russos do sistema financeiro internacional, o que dificulta que eles façam transações com o restante do mundo.”
Joe Biden ainda comentou que Vladimir Putin, presidente da Rússia, já está prejudicando também o povo americano por conta do aumento no valor dos combustíveis.
“Desde que Putin entrou na Ucrânia, o preço da gasolina subiu 75 centavos de dólar. E vou fazer de tudo para evitar que suba ainda mais. Estamos liberando 60 milhões de barris de petróleo. A metade, 30 milhões, vai vir das reserva estratégica dos Estados Unidos e estamos tomando outras medidas para que o fornecimento de energia global continue”, disse o presidente dos EUA.
Completando seu discurso, Joe Biden disse que a Europa precisa deixar de ser dependente do petróleo da Rússia. Por conta disso, ele disse que essa invasão ordenada por Putin á Ucrânia deveria motivar na transição visando energias mais limpas. Como por exemplo, os carros elétricos e etc.
“Quando fizermos isso, ninguém vai ficar preocupado com o preço da gasolina no futuro. Isso vai significar que um país não poderá usar os preços da gasolina contra outro país como arma”.
Guedes defende venda da Petrobras
Para custear investimentos, Guedes defende venda da Petrobras.
A Petrobras é a maior estatal brasileira, reconhecida mundialmente, tendo um faturamento bastante elevado. No entanto, nem isso é suficiente para o Governo Federal querer manter a estatal sob sua posse. Além do presidente Jair Bolsonaro, Paulo Guedes também defende a venda da petrolífera. De acordo com o ministro da Economia, recursos da venda da Petrobras podem ser usados para ampliar os investimentos públicos e em tecnologia e bancar gastos sociais.
Guedes também afirmou que defende a venda da Petrobras por conta da incerteza do futuro. Segundo o ministro, nos próximos anos o uso do petróleo, do fóssil, pode ser abandonado por conta de outras energias, tais como hidrogênio, nêutron e, até mesmo, a energia nuclear.
“E se daqui a 20 anos o mundo todo migrar para a energia elétrica, hidrogênio, nêutron, energia nuclear e o fóssil for abandonado? A Petrobras vai valer zero daqui a 30 anos. E o que nós fizemos? Deixamos o petróleo lá em baixo com um monopólio, uma placa de monopólio estatal em cima. O objetivo é tirar esse petróleo o mais rápido possível e transformar em educação, investimento, treinamento, tecnologia”, disse Paulo Guedes ao defender a venda da Petrobras.
Presidente com razão
Sobre a alta de mais de 6% que a estatal teve na bolsa de valores na última segunda-feira (25), Paulo Guedes disse que é reflexo das ações do presidente Jair Bolsonaro. De acordo com o ministro, o chefe do executivo está estudando um projeto de lei que permitiria a venda de ações da estatal nas mãos da União, até ela deixar de ser a controladora majoritária da empresa.
“Bastou o presidente falar ‘vamos estudar’, e o negócio (a ação da Petrobras) sai subindo e aparece R$ 100 bilhões. Não dá para dar R$ 30 bilhões para os mais frágeis num momento terrível como esse, se basta uma frase do presidente para aparecer R$ 100 bilhões, brotar no chão de repente. Por que nós não podemos pensar ousadamente a respeito disso?”, concluiu o Guedes.