Petrobras vende refinaria
Petrobras vende refinaria em Manaus.
A Petrobras segue atualizando o seu portfólio, tanto que anunciou a venda de mais uma refinaria. Trata-se da Refinaria Isaac Sabbá (Reman), em Manaus, no Amazonas, sendo que o contrato de venda foi assinado ontem (25). O grupo ATEM irá desembolar cerca de US$ 189,5 milhões (R$ 994,15 milhões) pela refinaria e seus ativos. A venda faz parte de um acordo que a Petrobras realizou com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) para a abertura do setor de refino no Brasil.
“A assinatura do contrato de venda da Reman representa mais um passo importante para o processo de reposicionamento da atividade de refino na Petrobras. A companhia está investindo para se tornar mais competitiva e para se posicionar entre as melhores refinadoras do mundo, em termos de eficiência, desempenho operacional e produtos de alta qualidade”, disso Rodrigo Costa, diretor de refino da Petrobras.
No acordo realizado com o CADE, ficou determinado que a Petrobras se desfizesse de oito refinarias, sendo que a Reman foi a segunda a ter o contrato assinado. A Refinaria Landulpho Alves, na Bahia, foi a primeira a ter o contrato de venda assinado. Mesmo com a venda das refinarias, a Petrobras seguirá como maior empresa refinadora do país, com uma capacidade de refino de 1,15 milhão de barris por dia (bpd).
Abertura de mercado
Para Miquéias Atem, um dos fundadores da ATEM, que comorou a Reman, a gestão de portfólio da Petrobras traz competitividade ao mercado. A venda de oito refinarias permite reduzir a concentração e estimular a competição no setor. Além disso, afirmou que isso irá permitir um maior suprimento de combustível para as regiões das refinarias.
“A entrada de novos players possibilita uma quebra de paradigmas, capturando sinergias e dando viabilidade econômico-financeira a projetos antes preteridos. A aquisição da refinaria permitirá aprimorar o suprimento de combustíveis e derivados de petróleo e gás para a região de influência da refinaria”, disse Miquéias.
Petrobras anuncia venda de campo de petróleo
Em contrato assinado no início desta semana, Petrobras anunciou a venda de sua para em campo de petróleo.
O início desta semana foi agitado pelos lados da Petrobras, pois a estatal assinou o contrato de venda da totalidade de sua participação no campo de produção de petróleo Papa-Terra, localizado na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro. A negociação, estimada em US$ 105,6 milhões, foi realizada com a empresa 3R Petroleum Offshore S.A. (3R Offshore). A estatal se manifestou sobre a venda.
“O valor da venda é de US$ 105,6 milhões, sendo US$ 6 milhões pagos hoje; US$ 9,6 milhões no fechamento da transação e US$ 90 milhões em pagamentos contingentes previstos em contrato, relacionados a níveis de produção do ativo e preços futuros do petróleo”, disse a Petrobras.
Contudo, é importante frisar que na venda da sua parte no campo de petróleo Papa-Terra os valores não estão considerando os ajustes devidos, tanto que a conclusão da negociação ainda depende do cumprimento de algumas condições, tal como a aprovação por parte da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A venda da sua participação no campo Papa-Terra é mais uma das ações de gestão de portfólio da estatal.
“Ao realocar estrategicamente nossos investimentos, abrimos oportunidades para a diversificação na indústria de óleo e gás com novos investidores e trazendo resultados positivos para as empresas, para a indústria e sobretudo para a sociedade”, disse Fernando Borges, diretor de Exploração & Produção.
O que diz a 3R Petroleum?
Participar da compra e venda de um campo de petróleo é sempre algo interessante para a economia e desenvolvimento das regiões. Foi justamente esta linha de abordagem que seguiu Ricardo Savini, CEO da empresa adquirente, ao tratar sobre a negociação que envolveu a Petrobras.
“O surgimento e o fortalecimento de outros players [estratégias] fomentam o desenvolvimento da indústria de óleo e gás, além do estímulo nas economias regional e nacional por meio de diversos canais: impostos, investimentos, geração de emprego e renda, bem como o aquecimento e consolidação da cadeia de suprimento”, afirmou Savini.
Preço dos combustíveis irá subir
Preço dos combustíveis irá subir mais uma vez.
Até pode parecer que você está lendo uma notícia antiga, mas não, não está, afinal a partir de hoje (06) o preço dos combustíveis irá subir mais uma vez. A elevação dos preços dos combustíveis é o que mais está acontecendo em 2021 e quem sofre com isso é a população brasileira. A Petrobras alega que a variação valores ocorre conforme o mercado internacional e a grande desvalorização do Real frente ao Dólar acaba prejudicando ainda mais a população, que é quem realmente sente o impacto.
O novo aumento no preço dos combustíveis é aplicado nas refinarias, mas chegará com um valor ainda maior no consumidor final. De acordo com a Petrobras, a gasolina, o diesel e o gás liquefeito de petróleo (GLP), popular gás de cozinha, sofreram um aumento de 6,3%, 3,7% e 5,9%, respectivamente. Agora, esses combustíveis sairão das refinarias com o preço de R$2,69, R$2,81 e R$3,60 respectivamente (valor referente ao litro e o quilo).
Apesar de garantir que não passa imediatamente ao mercado interno a volatilidade dos preços no mercado internacional, a estatal garantiu que é necessário fazer este repasse ao consumidor para que não ocorra um desabastecimento em massa, o que prejudicaria a população ainda mais. Além disso, volta a afirmar que os fatores externos é que são os principais responsáveis por fazer o preço dos combustíveis subir.
GLP com PIS e COFINS zerados
O gás liquefeito de petróleo (GLP), popular gás de cozinha, foi mais um que viu o seu preço subir, no entanto, a Petrobras frisa que o combustível está com as alíquotas do PIS e COFINS zeradas para uso doméstico em recipientes até 13kg.
“Para o GLP especificamente, conforme Decreto nº 10.638/2021, estão zeradas as alíquotas dos tributos federais PIS e Cofins incidentes sobre a comercialização do produto quando destinado para uso doméstico e envasado em recipientes de até 13 kg”, afirmou a estatal.
Petrobras reduz o preço da gasolina
Petrobras reduziu em R$ 0,05 o preço da gasolina das refinarias.
A Petrobras anunciou nesta sexta-feira (11) a redução do preço da gasolina nas refinarias. De acordo com a estatal, com a redução de R$ 0,05 a gasolina será vendida a R$ 2,53 por litro nas refinarias. Ainda de acordo com a Petrobras, a variação no valor do combustível varia de acordo com a taxa de câmbio e o mercado internacional.
“Importante reforçar o posicionamento da Petrobras que busca evitar o repasse imediato para os preços internos da volatilidade externa causada por eventos conjunturais. Nossos preços seguem buscando o equilíbrio com o mercado internacional e acompanham as variações do valor dos produtos e da taxa de câmbio, para cima e para baixo. Os reajustes são realizados a qualquer tempo, sem periodicidade definida, de acordo com as condições de mercado e da análise do ambiente externo. Isso possibilita a companhia competir de maneira mais eficiente e flexível”, disse a estatal.
Consumidores podem não ver o desconto
O novo preço, que passa a vigorar a partir deste sábado (12), no entanto, pode não chegar aos consumidores. De acordo com a Petrobras, o preço da gasolina e dos outros combustíveis são definidos pelos postos de combustíveis, sendo que cada um possui seus critérios. Para se ter uma ideia, o preço final médio da gasolina no país no mês de maio foi de R$ 5,65 segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP).
“Como a legislação brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados, a mudança no preço final dependerá de repasses feitos por outros integrantes da cadeia de combustíveis. Até chegar ao consumidor são acrescidos tributos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de etanol anidro, além das margens brutas das companhias distribuidoras e dos postos revendedores de combustíveis” informou a Petrobras.
Grande aumento no preço do gás natural
Petrobras anunciou grande aumento no preço do gás natural.
A partir do dia 1º de maio as distribuidoras irão começar a pagar mais caro por um dos principais combustíveis existentes. Isto é dito, pois a Petrobras anunciou um grande aumento no preço do gás natural, que segundo ela é resultado da aplicação das fórmulas dos contratos de fornecimento, que vinculam o preço à cotação do petróleo e à taxa de câmbio.
Isso significa que o preço para as distribuidoras estará 39% mais caro em reais por metros cúbicos (R$/m³), sendo que a comparação leva em conta o trimestre anterior. De acordo com a estatal, a atualização dos preços é trimestral e irá valer para os meses de maio, junho e julho. A base para o cálculo dos valores também leva em conta os números apresentados no primeiro trimestre sobre o preço do petróleo.
“Durante esse período, o petróleo teve alta de 38%, seguindo a tendência de alta das commodities globais. Além disso, os preços domésticos das commodities tiveram alta devido à desvalorização do real”, diz a nota da empresa ao se referir ao grande aumento no preço do gás natural.
Cabe destacar que este não será o valor que chegará ao consumidor, pois para chegar até o último ponto da cadeia de consumo há a incidência de impostos federais, estaduais e municipais. No caso do GNV (gás natural veicular), serão as revendedoras que irão determinar os preços, sendo que para o consumidor o aumento poderá ser bem maior que 39%.
Produção de petróleo e gás natural apresentaram queda
A produção de petróleo e gás natural apresentaram queda em fevereiro.
De acordo com os dados divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a produção de petróleo e gás natural apresentaram queda em fevereiro no país. Conforme os números publicados no boletim mensal, houve a extração de 2,819 milhões de barris de petróleo por dia no mês que passou, ou seja, uma queda de quase 2% se comparado a janeiro. Além disso, mais de 5% se comparado ao mesmo período do ano passado.
Já em relação ao gás natural, houve uma queda de quase 4% se comparado a janeiro, alcançando a média mensal de 131 milhões de metros cúbicos por dia. No comparativo com o ano de 2020, especificamente no mês de fevereiro, acabou sendo registrado um aumento de 1,7% em sua produção. Os 118 poços do pré-sal existes no Brasil representaram 71,3% do que foi produzido no país em fevereiro.
No geral, o Brasil conta com 6.472 poços marítimos e terrestres de extração de petróleo e gás natural. Porém, os 480 poços marítimos produziram 96,7% do petróleo e 83,4% do gás natural, sendo que a Petrobras foi responsável pela extração de 94,5% do que foi extraído durante o mês de fevereiro. O campo de Tupi, no pré-sal da Bacia de Santos, é o que mais fornece petróleo e gás natural diariamente no país.
Petrobras não é mais dona da Refinaria Landulpho Alves
Após aprovação do seu Conselho de Administração, Petrobras não é mais dona da Refinaria Landulpho Alves.
O final de março reservou uma notícia importante vindo de uma das maiores estatais do país. Isto é dito, pois a Petrobras não é mais dona da Refinaria Landulpho Alves, na Bahia, além dos seus ativos logísticos associados. O Conselho de Administração da Petrobras aprovou a venda da refinaria na última quarta-feira (24) e o valor da transação foi de US$ 1,65 bilhão (cerca de R$ 9,1 bilhões). Adquirida pela Mubadala Capital, esta foi a primeira das oito que estão em processo de venda a ter o contrato assinado.
“Hoje é um dia muito feliz para a Petrobras e o Brasil. É o começo do fim de um monopólio numa economia ainda com monopólios em várias atividades. O desinvestimento da Refinaria Landulpho Alves contribui para a melhoria da alocação de capital, redução do ainda elevado endividamento e para iniciar um processo de redução de riscos de intervenções políticas na precificação de combustíveis, que tantos prejuízos causaram para a Petrobras e para a própria economia brasileira”, disse Roberto Castello Branco, presidente da Petrobras.
Como dito acima, a Petrobras não é mais dona da Refinaria Landulpho Alves, sendo que este tipo de negociação acaba gerando uma preocupação em relação ao desemprego, afinal a refinaria foi passada à iniciativa privada. Porém, Roberto Castello Branco garante que isso não afetará o quadro de funcionários. De acordo com o presidente da estatal, os empregados que não quiserem deixar a empresa poderão optar por transferência para outras áreas. Contudo, também há a possibilidade de participarem de um plano de desligamento voluntário, onde receberão alguns benefícios.
BNDES registrou lucro bilionário
Mesmo em meio à pandemia, o BNDES registrou lucro bilionário em 2020.
Todo mundo sabe que 2020 ficou marcado pelo “ano do começo da pandemia” no Brasil. Além do alto número de infectados e mortos pelo coronavírus, quem também sentiu os efeitos foi o setor econômico. No entanto, “alguns” conseguiram se escapar do prejuízo, além disso, registraram recorde no faturamento. Isto é dito, pois o BNDES registrou lucro bilionário em 2020.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) registrou um lucro líquido de R$ 20,7 bilhões no ano que passou. O valor recorde passou principalmente por da oferta pública de ações da Petrobras, realizada em fevereiro, da venda de ações da Vale e da Suzano, e das receitas com dividendos de empresas que receberam investimentos.
“O banco teve um desempenho bem robusto. Quando uso esse adjetivo me refiro a robusto em várias perspectivas, tanto no aspecto de execução de ações anticíclicas e entregas à sociedade que o banco fez no ano passado, como robusto também na performance e na execução da estratégia do banco, que, desde o início dessa gestão, a gente tem deixando clara, e o ano passado foi um ano de amadurecimento relevante dessa estratégia, e robusto também sob a ótica financeira”, disse Gustavo Montezano, presidente do BNDES.
Como visto, o BNDES registrou lucro bilionário em 2020, sendo que se comparado ao ano de 2019, houve uma alta de 17%. Isso significa que o banco lucrou R$ 17,7 bilhões a mais do que no período anterior. A divulgação das informações ocorreu hoje (17) através de uma entrevista virtual.
Novo aumento no preço dos combustíveis
Novo aumento no preço dos combustíveis choca o consumidor.
Não, você não está lendo errado e muito menos ficando louco, afinal passa a valer a partir de hoje (02) o novo aumento no preço dos combustíveis. Esta é a quinta elevação dos preços que acontece em 2021 e quem sofre com isso é a população brasileira. A Petrobras alega que a variação valores ocorre conforme o mercado internacional e a grande desvalorização do Real frente ao Dólar acaba prejudicando ainda mais a população, que é quem realmente sente o impacto.
O novo aumento no preço dos combustíveis é aplicado nas refinarias, mas chegará com um valor ainda maior no consumidor final. De acordo com a Petrobras, a gasolina, o diesel e o gás liquefeito de petróleo (GLP), popular gás de cozinha, sofreram um aumento de 4,8%, 5% e 5,2%, respectivamente. Agora, esses combustíveis sairão das refinarias com o preço de R$2,60, R$2,71 e R$3,05 respectivamente (valor referente ao litro e o quilo).
Outros fatores que influenciam no preço dos combustíveis são a pandemia e a falta de medidas por parte do governo federal para recuperar o país economicamente. É nítido que desde que Jair Bolsonaro assumiu poder, a inflação e os preços dos produtos estão cada vez mais altos. Além disso, a maioria das negociações do mercado internacional são realizadas em Dólar, sendo que o Real cada se desvaloriza mais frente à moeda norte-americana.
Manifestações e protestos
É importante destacar que existe uma grande chance de os caminhoneiros novamente pararem por conta do novo aumento no preço dos combustíveis. Em algumas localidades, os profissionais já estão começando a se mobilizar para manifestar em relação à alta do diesel. Já em alguns postos de combustíveis, a população em geral fez fila para abastecer R$0,50 e solicitando nota fiscal, tudo isso em forma de protesto.
Queda nas ações da Petrobras
Após intervenção de Bolsonaro, foi registrada queda nas ações da Petrobras.
O Brasil já vem sofrendo com a crise econômica e com a desvalorização do Real frente às principais moedas do mundo, sendo que a tendência é piorar. Após a intervenção de Jair Bolsonaro, foi registrada queda nas ações da Petrobras. O presidente acabou nomeando o general Joaquim Silva e Luna para a presidência da estatal, afastando Roberto Castello Branco.
O presidente do país, Jair Bolsonaro, havia se manifestado contra a constante alta no preço dos combustíveis e falou que medidas seriam tomadas. Contudo, seu ato acabou influenciando na economia do país, pois não foi registrada apenas queda nas ações da Petrobras. O ato do principal governante do Brasil repercutiu até no mercado internacional, o que gerou ainda mais problemas.
A Ibovespa, índice de referência da Bolsa de Valores do Brasil (B3), operou em forte queda na manhã desta segunda-feira (22), chegando a cair em torno de 5%. Para piorar, o dólar ultrapassou a casa dos R$ 5,50, tudo por conta da incerteza do mercado após os atos do presidente Jair Bolsonaro. Muitas dúvidas estão no ar, sendo que a única certeza que existe é a queda nas ações das empresas brasileiras.
A Petrobras viu suas ações da PETR3 e PETR4 caírem 19,48% e 18,88%, respectivamente, no início do pregão. Contudo, não foi só o ramo do petróleo que acabou sofrendo os impactos da decisão de Bolsonaro. O Banco do Brasil e a Eletrobras também tiveram queda nos valores de suas ações. Os papéis BBAS3 foram negociados 10% abaixo do normal, enquanto ELET3 e ELET6, que chegaram a apresentar queda de 9%, estavam sendo negociados a 4%.