Nova baixa no Ministério da Economia
Subsecretário de Política Macroeconômica é a nova baixa no Ministério da Economia
Justamente quando o país vem vivendo uma das maiores crises já enfrentadas, o governo acaba sofrendo com mais problemas. Desta vez, o subsecretário de Política Macroeconômica deixa o cargo e é a mais nova baixa no Ministério da Economia. De acordo com Vladimir Kuhl Teles, sua saída do cargo foi por motivos pessoais e que irá voltar para São Paulo. Sua saída já foi publicada no Diário Oficial da União.
Esta saída poderia passar despercebida, pois era apenas o “número dois” da secretaria liderada por Adolfo Sachsida. No entanto, as frequentes baixas no Ministério da Economia chamam a atenção. Prova disso, é que o próprio ministro da pasta, Paulo Guedes, afirmou que estava havendo uma debandada de secretários por conta de divergências nas conduções dos processos.
A nova baixa no Ministério da Economia veio pouco tempo após Salim Matar e Paulo Uebel anunciarem que estavam deixando o ministério. O primeiro era secretário de Desestatização e o segundo era quem comandava a parte de Desburocratização. Antes deles, Joaquim Levy, Marcos Cintra, Mansueto Almeida e Bruno Novaes também haviam deixado seus cargos no Ministério da Economia.
Paulo Guedes é contra o furo no teto de gastos do governo
Mesmo que seja para garantir investimentos públicos no país, Paulo Guedes é contra o furo no teto de gastos do governo
O país vem vivendo um momento conturbado por conta da pandemia do coronavírus e não se tem uma perspectiva de melhora. Contudo, o governo federal precisa fazer investimentos, mas não terá o apoio do Ministério da Economia. O ministro Paulo Guedes é contra o furo no teto de gastos do governo. Este teto significa um limite estabelecido para que não haja o aumento de despesas no orçamento a ser elaborado para o ano seguinte.
O ministro da economia foi direto ao dizer que “não haverá nenhum apoio do Ministério da Economia a fura-tetos. Se tiver ministro fura-teto, eu vou brigar com ministro fura-teto”. Guedes ainda comentou que, por conta da pandemia do coronavírus, o Brasil teve que gastar mais dinheiro do que o previsto com a saúde. As declarações do ministro foram dadas em um encontro com o deputado Rodrigo Maia, que também defendeu esta linha de pensamento.
“Nossa decisão de estar aqui falando em conjunto é para mostrar para a sociedade brasileira, para o governo brasileiro, para o Legislativo brasileiro que nós queremos encontrar caminhos para melhorar a qualidade do gasto público, mas não será furando o teto de gastos. Não há jeitinho para resolver os problemas de gasto público no Brasil. Só tem um jeito, é reformar o Estado brasileiro”, afirmou o presidente da Câmara dos Deputados.
DEMISSÕES NO MINISTÉRIO DA ECONOMIA
Que Paulo Guedes é contra o furo no teto de gastos do governo já está claro, além disso, tem apoio do presidente da Câmara dos Deputados. Por outro lado, o ministério que comanda vem sofrendo com baixas nos últimos meses. As duas novas perdas do Ministério da Economia foram Salim Matar e Paulo Uebel.
O primeiro era o atual secretário especial de Desestatização e deixou o cargo, segundo Paulo Guedes, por conta da dificuldade nas privatizações. O segundo era secretário de Desburocratização, Gestão e Governo Digital e, de acordo com o ministro, deixou o cargo por conta da demora na reforma administrativa.
“Houve uma debandada. O que ele – Matar – me disse é que é muito difícil privatizar, que o establishment não deixa haver a privatização, que é muito difícil, muito emperrado, que tem que ter apoio mais definido, mas decisivo. O secretário Uebel, a mesma coisa. A reforma administrativa está parada, então ele reclama também que a reforma administrativa parou”.
Para Bolsonaro, acabaram com os empregos no Brasil
Ao conversar com alguns apoiadores no Palácio da Alvorada nesta manhã, para Bolsonaro, acabaram com os empregos no Brasil
O presidente da República retomou sua agenda normal de trabalho após ser infectado pelo novo coronavírus, e em seu retorno, para Bolsonaro, acabaram com os empregos no Brasil. Dessa forma, essas palavras do presidente foram nesta segunda-feira (27).
No entanto, Bolsonaro está mais rigoroso quanto ao seu contato com apoiadores. Visto que, antes de ser infectado ele os abraçava sem máscara, apertava mão e etc. Mas, em seu encontro hoje no Palácio da Alvorada, alguns de seus apoiadores tentaram o cumprimentar e ele disse que “sem tocar as mãos, eu estou imunizado já, mas evito o contato aí”.
Além disso, segundo Bolsonaro, o seu dia de hoje será apenas de reuniões. “Hoje eu tenho um despacho com Paulo Guedes. Vou passar para ele esse negócio do Pronampe. Existe um limite, tantas bilhões para cada banco. Mas acaba rapidinho esse limite.”
No entanto, um dos apoiadores do presidente o irritou, ao tocar no assunto de desemprego, falando que teria maneiras de resolver tal problema. Mas, para Bolsonaro, acabaram com os empregos no Brasil. “Você está todo dia aqui falando que acaba com o desemprego. Se tudo mundo vier aqui e quiser falar comigo, eu vou colocar escrivaninha aqui e receber todo mundo.” Disse o apoiador.
“Pessoal, obrigado aí. Preciso voltar a trabalhar hoje. Muitos problemas para resolver que outros fizeram para botar no meu colo. Acabaram com o emprego no Brasil. Tem que trabalhar para recuperar isso aí.” Disso Bolsoanro em sua despedida de conversa com os apoiadores
Caio Megale deixará o Ministério da Economia
Caio Megale deixará o Ministério da Economia e será mais uma baixa na equipe de Paulo Guedes
Na próxima sexta-feira (31), Caio Megaledeixará Ministério da Economia e será mais uma baixa na equipe do ministro Paulo Guedes. Assim, o cargo de diretor de programas da Secretaria Especial de Fazenda deste ministério ficará vago. Isto é dito, pois ainda não há uma definição de quem será o substituto de Megale ou quando haverá o anúncio do novo diretor.
De acordo com as informações, o diretor de programas da Secretaria Especial de Fazenda do Ministério da Economia já vinha planejando a sua saída. Além disso, segundo pessoas ligadas à Megale, a distância da família seria um dos principais motivos para a sua saída. Assim, com a confirmação do seu desligamento do ministério, a tendência é retorne para São Paulo. Boatos surgiram que sua saída estaria ligada ao aumento nos gastos com o Covid-19, mas isso não foi confirmado.
Como bem dito, Caio Megale deixará o Ministério da Economia na próxima sexta-feira. No entanto, esta não será a única baixa que Paulo Guedes terá no mês de julho. Na última sexta-feira (24), Rubem Novaes, até então presidente do Banco do Brasil, acabou pedindo demissão. Antes dele, no dia 15 deste mês, Mansueto Almeida pediu desligamento do cargo de secretário do Tesouro Nacional.
Auxílio emergencial é prorrogado por mais dois meses
Quem já recebeu as parcelas anteriores do benefício, receberão automaticamente as duas parcelas adicionais
A situação do Brasil e do mundo por conta da pandemia do coronavírus está caótica, com muita gente passando necessidade, além das mortes pelo vírus. Dessa forma, o governo federal decidiu prorrogar por mais dois meses o auxílio emergencial.
Além disso, foi confirmado que terá mais duas parcelas de R$ 600. Visto que, essa era uma pauta que vinha sendo discutida há semanas, pois o presidente Jair Bolsonaro dizia que se fosse liberado mais parcelas, seriam com valores reduzidos.
No entanto, foi confirmada ontem pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, que as parcelas serão de R$ 600. Com isso, Bolsonaro chegou a dizer que ia vetar esse valor, mas o presidente optou por evitar desentendimento com o restante do Congresso.
O pagamento de mais essas duas parcelas do auxílio emergencial ainda não foi confirmado se será divido em duas vezes no mesmo mês. Porém, está em estudo. Somado a isso, o decreto da prorrogação do auxílio emergencial já foi publicado no DOU (Diário Oficial da União).
Coronavírus: Ministro da Economia sugere venda de estatais
Paulo Guedes afirma que com esta ação haverá um equilíbrio nas contas por conta dos gastos com o COVID-19
A crise econômica vem assolando o mundo por conta da pandemia causada pelo coronavírus. Por conta disso, o Ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu a venda de estatais e ativos. Com os recursos vindos desta ação, o governo poderia pagar à vista dívidas de um possível endividamento causado pela pandemia. Atualmente, a expectativa é que os gastos para combater o Covid-19 e para ajudar a economia possam chegar aos 700 bilhões de reais.
Guedes também falou sobre a perspectiva de crescimento e recuperação na economia. De acordo com o ministro, um dos sinais que a economia segue viva é o fato das exportações para a China se manterem. Além disso, afirmou que o crescimento econômico poderá ser acelerado se, no segundo semestre, forem retomadas as votações para as reformas administrativas e tributárias.
Em sua entrevista, que foi concedida a um banco de investimentos, o ministro também criticou a Câmara dos Deputados por terem aprovado um projeto de lei que prevê o repasse de R$ 89 bilhões para ajudar estados e municípios. A PL foi encaminhada ao Senado e aguarda votação.
Governo poderá antecipar o plano safra 2020/21
Ministra da Agricultura irá reunir-se com Ministro da Economia para debater o assunto
Os produtores rurais brasileiros já estão preocupados com a próxima safra. Os agricultores estão temendo uma menor oferta de crédito por conta do atual cenário econômico que o país enfrenta em decorrência do COVID-19. É justamente por conta disso que o governo federal está cogitando antecipar o Plano Safra 2020/21 para dar uma “luz” aos produtores. Tereza Cristina, ministra da Agricultura, foi quem concedeu a informação através de videoconferência transmitida pela internet e que contou com representantes do setor do agronegócio.
“Estamos pensando em tentar antecipar o Plano Safra para dar um norte para aqueles que tomam esse recurso. Mas a gente sabe que ele é 40% só do que se precisa para tocar uma safra do tamanho da safra brasileira, para que essa engrenagem toda trabalhe. Então, realmente esse é o assunto número um das minhas preocupações e da minha gestão.”
O financiamento governamental atinge agricultores brasileiros, sejam familiares ou empresarias. No entanto, a ministra foi enfática ao dizer que isso não será o suficiente para suprir a demanda do setor. Desta forma, irá se reunir nesta semana com Paulo Guedes, ministro da Economia, para discutir este assunto.
Bolsonaro fala sobre divergências com Mandetta, ministro da Saúde
“O Mandetta já sabe que a gente está se bicando há algum tempo…”
O presidente Jair Bolsonaro em 2020 tem contrariado seus ministros e sem seguir os especialistas. Em especial, por conta do novo coronavírus, na qual o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, tem feito seu trabalho para combater o Covid-19 e Bolsonaro descumprindo as medidas imposta por ele. Pois, o ministro alerta para que fiquem em casa, mas o presidente sai e vai de encontro a aglomerações, além de ter dito que o vírus se trata de uma “gripezinha”.
No entanto, Bolsonaro disse que não irá demitir Mandetta no meio da “guerra”, em entrevista à Rádio Jovem Pan. Somado a isso, apesar de dizer que não o demitirá agora, o presidente disse que nenhum ministro é “indemissível”. Além de que, falou que falta “humildade” a Mandetta, que falta escutar mais o presidente sobre as decisões para ir contra o coronavírus.
“O Mandetta já sabe que a gente está se bicando há algum tempo. Eu não pretendo demitir o ministro no meio da guerra. Agora, ele é uma pessoa que em algum momento extrapolou.” Disse.
Respota de Mandetta:
A reportagem falou com o ministro, que respondeu: “Eu só trabalho, lavoro, lavoro”. Após isso, somente desligou o telefone.
Jair Bolsonaro:
O presidente disse que não está ameaçando, mas que não existe ninguém indemissível. “Todo mundo pode ser demitido, como cinco já foram embora”. Além disso, falou também que parte do ministério da Saúde foi contagiada pela “histeria”.
Bolsonaro reiterou que trabalha para que haja um equilíbrio entre as decisões do Ministério da Saúde e do Ministério da Economia, para que não tenha conflitos entre ambas as pastas. “Não tem nenhum problema com o Paulo Guedes, mas o Mandetta quer fazer valer muito a vontade dele. Pode ser que ele esteja certo, mas está faltando um pouco de humildade para conduzir o Brasil nesse momento difícil e que precisamos dele para vencer essa batalha com o menor número de mortos possível.”
Bolsonaro foi perguntado sobre os pedidos para que deixe a presidência da república e disse que de sua parte “a palavra renúncia não existe”. “Eu fico feliz por estar na frente de um problema grande como esse”. Disse. Somado a isso, acrescentou também que o impedimento e a Lei de Responsabilidades são ambas de preocupações do governo.
Ministro da economia define prazo para o fim do isolamento social
Paulo Guedes ainda disse que a economia do país precisa voltar a funcionar
No último domingo (29), o Ministro da Economia, Paulo Guedes, deu uma declaração que pode gerar polêmica. Guedes afirmou que, se em dois meses o isolamento social não funcionar dentro de dois meses, a economia deverá voltar a funcionar. A fala aconteceu durante uma videoconferência com a Confederação Nacional dos Municípios (CMN). No entanto, afirmou que se como economista a sua preferência é pela retomada da produção, mas como cidadão prefere o isolamento social.
“Essa linha de equilíbrio é difícil, mas é coisa de dois ou três meses, vai rachar pra um lado ou para o outro. Ou funciona o isolamento em dois meses ou vai ter que liberar porque a economia não pode parar também, senão desmonta o país todo”, afirmou o Ministro.
Em sua fala, Paulo Guedes frisou a importância do isolamento como medida de prevenção ao coronavírus. Contudo, sempre voltava no assunto economia, citando que ela pode entrar em colapso em pouco tempo. O Ministro ainda fez uma comparação entre o tempo adequado para a quarentena e até quando a economia pode aguentar da forma como está.
“Estamos esticados, espremidos, porque mais de dois ou três meses a economia não aguenta, mas menos de três meses parece que a saúde também se precipita. Então é uma decisão difícil.”
O Ministro Paulo Guedes se manteve divido em suas opiniões, não tendo uma posição concreta sobre como se deve proceder frente a este problema. Prova disso, é que elogiou a medida adotada por governadores e prefeitos quanto a quarentena. Por outro lado, também defendeu a ideia do presidente Jair Bolsonaro, que tem dito que o isolamento tem que acabar e a economia precisa voltar a funcionar o mais rápido possível.
Em maio será antecipada a 2ª parcela do 13º salário do INSS
O governo prevê que a primeira parcela do 13º salário seja paga entre os dias 24 de abril e 8 de maio deste ano.
O pagamento da segunda parcela do 13º do INSS, dos aposentados e pensionistas, será antecipado para o mês de maio. Essa medida irá fazer com que circule R$ 23 bilhões no país, como uma ação para conter alguns efeitos negativos da pandemia do coronavíru na economia. Essas informações foram anunciadas pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.
O presidente Jair Bolsonaro já havia anunciado essa medida sobre o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) para o mês de abril. Visto que, o governo prevê que a primeira parcela do 13º salário seja paga entre os dias 24 de abril e 8 de maio deste ano.
Além disso, serão criadas novas medidas pelo governo brasileiro, para a criação de um fundo a qual tenha recursos não reclamados do PIS/Pasep. Somado a isso, também viabilizarão uma permissão para que as empresas e empregadores não recolham o FGTS por um período de três meses.
Ou seja, totalizando todas as medidas que o governo deseja por em prática, pode ser liberado R$ 147 bilhões que serão usados para ajudar no combate ao coronavírus e como meio de diminui um pouco os efeitos da crise no país.