Números atualizados da Covid-19 no Brasil
O Ministério da Saúde atualizou os números atuais da Covid-19 no Brasil.
Somente nas últimas 24 horas, o Ministério da Saúde registrou novas 10 mortes pela Covid-19 no Brasil. Além disso, foram registrados novos 1.310 casos confirmados. Com isso, o painel da pasta mostra que até o momento, o país chegou a 688.342 mortas desde o início da pandemia.
De acordo com o painel do Ministério da Saúde, o número de pessoas contaminadas pela Covid-19 no Brasil chegou a 34,85 milhões. São 92 mil casos sob o acompanhamento das autoridades de saúde e 34 milhões de pessoas se recuperaram da doença no país.
Estes números do ministério não somaram as mortes e os números de casos de Bahia, do Distrito Federal, de Minas Gerais, do Mato Grosso do Sul, de Mato Grosso, de Pernambuco, do Rio de Janeiro, do Rio Grande do Norte, de Roraima, de São Paulo e de Tocantins. Desde o início da pandemia da Covid-19 no Brasil, o estado de São Paulo lidera com o maior número de casos e mortes pela doença
Brasil recebe novo lote de vacina contra a Covid-19
A Pfizer enviou o terceiro lote de suas vacinas contra a Covid-19 para o Brasil.
Na noite desta quinta-feira (10), o Brasil recebeu o terceiro lote de vacinas contra a Covid-19 da Pfizer/BioNTech. Com isso, o Ministério da Saúde recebeu até o momento 2,3 milhões de doses somente nesta semana. Este terceiro lote desembarcou no Aeroporto de Viracopos, em Campinas, São Paulo.
Na última terça-feira (8), o Brasil já havia recebido outras 527 mil doses, na quarta-feira (9), havia recebido mais 936 mil doses da vacina contra a Covid-19.
Além disso, segundo o planejamento do governo brasileiro, somente neste mês de junho, o país deve receber mais de 12 milhões de doses da Pfizer.
De acordo com o contrato fechado com a farmacêutica, o Brasil tem de receber 200 milhões de doses no total, até o final de 2021.
Até este momento, o país recebeu mais de 5,9 milhões de doses do imunizante da Pfizer/BioNTech.
Como visto, o Brasil recebeu hoje o terceiro lote de vacinas contra a Covid-19.
Aparelhos de oxigênio serão enviados pelo Ministério da Saúde
O norte e o nordeste do país receberão aparelhos de oxigênio através do Ministério da Saúde.
Marcelo Queiroga, ministro da Saúde, informou que o Ministério da Saúde enviará aparelhos de oxigênio ao norte e nordeste do país, visando o auxílio à saúde por conta da pandemia da Covid-19. No total, mais de 5,1 mil concentradores de oxigênio serão enviados.
O ministro atualmente está em Pernambuco, estado que receberá 148 aparelhos até o dia 10 de junho.
“Estamos visitando a região, pois sabemos que há ameaça de colapso no sistema de saúde, sobretudo em função do insumo oxigênio. O ministério já providenciou para essas regiões 5.100 concentradores de oxigênio. Para Pernambuco, serão 148 concentradores.”
Dessa forma, o norte e o nordeste do país receberão novos aparelhos de oxigênio pelo Ministério da Saúde, o que ajudará contra a Covid-19 pela crítica situação em que o Brasil se encontra.
Números atualizados da pandemia da Covid-19 no Brasil
De acordo com os números atualizados da pandemia da Covid-19 no Brasil, o São Paulo segue disparado como o Estado com maior número de mortos.
Nesta sexta-feira (23), o Ministério da Saúde divulgou os números atualizados da pandemia da Covid-19 no Brasil. Como visto, o país chegou a 386.416 mortes no total e somente nas últimas 24 horas, foram 2.914 óbitos.
Além disso, o número de pessoas infectadas ultrapassa já os 14,2 milhões de casos confirmados, sendo 69.105 notificações registradas entre ontem (quinta-feira 22) e hoje.
Já o número de pessoas recuperadas chegou em 12.711.103. Os casos ativos que estão sob acompanhamento dos profissionais de saúde ficaram em 1.139.559.
No entanto, ainda há 3.595 óbitos sob investigação, uma vez que, alguns casos o diagnóstico sai somente após a morte do paciente.
Ranking por estados
De acordo com o ranking de mortes pela pandemia da Covid-19 no Brasil, o São Paulo segue liderando com 91.673 mortes, seguido pelo Rio de Janeiro (42.634), Minas Gerais (31.494), Rio Grande do Sul (23.975) e Paraná (21.199). Já as Unidades da Federação com menos óbitos são Acre (1.465), Roraima (1.472), Amapá (1.502), Tocantins (2.440) e Alagoas (4.074).
Brasil receberá mais 4 milhões de doses da vacina contra Covid-19
Desta vez sendo da Covax Facility, o Brasil receberá mais 4 milhões de doses da vacina contra Covid-19.
De acordo com informações do Ministério da Saúde, o Brasil receberá mais 4 milhões de doses da vacina contra Covid-19. O recebimento destas novas doses da vacina de Oxford/AstraZeneca será neste mês de maio e o lote vai ser repassado através do mecanismo Covax Facility. É um consórcio de governos e farmacêuticas com coordenação através da Organização Mundial da Saúde (OMS). O Brasil também faz parte disto.
O Brasil terá direito a 10,5 milhões de doses. No mês passado, o país já havia recebido 1 milhão de doses da mesma vacina, a qual os lotes foram produzidos na Coreia do Sul através do laboratório BK Bioscience. No entanto, o Brasil não informou a data certa prevista para o recebimento das outras 5,5 milhões de doses que ainda tem para receber da Covax Facility.
O que se sabe ao certo é que em maio, o Brasil receberá mais 4 milhões de doses da vacina contra Covid-19.
Jovens são os que mais sofrem com o desemprego
Em meio à pandemia, jovens são os que mais sofrem com o desemprego.
Já não é mais novidade que a pandemia do coronavírus vem causando um caos no país. Além dos contaminados e das mortes, a economia também vem sofrendo com estes efeitos e isso acaba refletindo no mercado de trabalho. O número de pessoas desempregados é muito alto, mas os jovens são os que mais sofrem com o desemprego.
De acordo com os dados da Carta de Conjuntura, divulgado nesta quarta-feira (14) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), os jovens com idade entre 18 e 24 anos foram os que mais sentiram o efeito da pandemia do Covid-19. Para se ter uma ideia maior, a taxa de desocupação que no quarto trimestre de 2019 era de 23,8%, passou para 29,8% no mesmo período do ano passado. Isso significa que mais de 4 milhões de jovens sofrem com o desemprego.
Para piorar a situação, o desemprego cresceu para os cidadãos de baixa escolaridade. Para os trabalhadores que não conseguiram concluir o ensino médio, a taxa elevou-se de 18,5% para 23,7% no período recentemente mencionado. Em contrapartida, quem possui ensino superior viu as ofertas de emprego seguirem crescendo, tanto que houve uma alta de 4,7%.
“À medida que os dados das PNADs contínuas foram disponibilizados, o cenário de forte deterioração, que conjuga desemprego elevado e aumento da subocupação e do desalento, foi se tornando cada vez mais evidente, principalmente nos segmentos mais vulneráveis, os jovens e os menos escolarizados, cuja probabilidade de transitar da desocupação e da inatividade para a ocupação, que já era baixa, se tornou ainda menor”, disse a economista Maria Andréia Lameiras.
Alguma saída em 2021?
É notório que os jovens e as pessoas de baixa instrução são as que mais sofrem com o desemprego no país. Apesar de se esperar um aquecimento na atividade econômica em 2021, ainda não será este ano que as coisas irão melhorar. É bem verdade que a taxa de desocupação tende a cair, porém as vagas que devem ser gerados não serão suficientes para suprir o desemprego existente no país.
Inflação atingiu todas as faixas de renda
De acordo com o Ipea, inflação atingiu todas as faixas de renda em março.
Os problemas gerados pela pandemia do coronavírus não se resumem em contagiados e mortes, afinal acaba respingando em outras áreas. O setor econômico é um dos que mais vem preocupando, pois se os mais afortunados acabam sentindo o impacto, o que dirá das pessoas de baixa renda. Para piorar a inflação atingiu todas as faixas de renda no mês de março, deixando a situação ainda pior.
De acordo com os dados divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), através do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda, pelo segundo mês seguido foi registrado alta na taxa de inflação para todas as faixas de renda. Apesar de atingir todos os grupos, alguns acabaram sentindo mais o impacto do que outros, sendo que os números mostram exatamente isso.
Em março, as famílias mais atingidas foram as de renda média e média alta. Na primeira delas, onde a média salarial é entre R$ 4.127,41 e R$ 8.254,83, a inflação de fevereiro para março passou de 0,98% para 1,09%. Já no segundo, onde os vencimentos giram entre R$ 8.254,83 e R$ 16.509,66, a alta foi de 0,97% para 1,08%. No entanto, não significa que as famílias de renda mais baixas passassem batidas.
Vilão da inflação
Assim como no mês que sucedeu março, foi o setor de transportes que influenciou no aumento da inflação para todas as faixas de renda. O grande aumento dos combustíveis, de mais de 11%, atingiu diretamente as famílias mais abastadas. Por outro lado, a alta nas tarifas de ônibus urbano e trens impactaram diretamente no orçamento de famílias de rendas pequenas. Um ponto que chama a atenção é que passagens aéreas e o os transportes por aplicativos apresentaram queda 2% e 3,4%, respectivamente, em seus preços.
“Quando o combustível aumenta, sempre a inflação dos mais ricos acaba sendo mais afetada, porque esse grupo consome mais do que as famílias mais pobres, que também sofrem impacto, mas em proporção menor. Teve o aumento de combustível maior nas faixas mais altas, mas nas mais baixas também sofreram com a alta do trem e do ônibus urbano. A classe mais alta, de alguma maneira acabou tendo a inflação amenizada porque apesar do aumento de combustível teve queda de passagens aéreas e transporte por aplicativo. Essas duas quedas acabaram atenuando um pouco a inflação de renda mais alta. O transporte afetou todo mundo, mas dentro do segmento cada item afetou cada família de forma diferente”, disse Maria Andréia Lameiras, do Ipea, em entrevista à Agência Brasil.
Pandemia gera incertezas no país
De acordo com Paulo Guedes, pandemia gera incertezas no país.
O Brasil é um dos países que mais vem sofrendo por conta do coronavírus e a nova onda da pandemia gera incertezas no país, principalmente na questão econômica. Em discurso enviado ao Fundo Monetário Internacional (FMI), o ministro da economia, Paulo Guedes, relatou o estresse acima do normal num momento como este e as dificuldades de colocar o país nos eixos, ainda mais com o agravamento dos casos e mortes por Covid-19.
No entanto, entende que o governo federal vem dando o seu melhor e as ações que estão sendo feitas visam minimizar os problemas existentes. Guedes afirmou que mesmo com a concessão no novo auxílio emergencial o país conseguirá conter a dívida pública a médio prazo, tudo isso por conta de uma emenda à Constituição que exigiu contrapartidas fiscais. Em resumo, a população terá um pouco de poder de compra, mas o Estado não irá se comprometer.
“Amplo apoio parlamentar foi obtido para esta abordagem em que o auxílio emergencial foi acionado junto com regras mais fortes para controlar as despesas públicas. Portanto, o suporte fiscal e a proteção da população vulnerável vieram ao lado de medidas para preservar a sustentabilidade das contas públicas”, disse o ministro.
Selic
Se por um lado a pandemia gera incertezas no país, por outro, Paulo Guedes tenta explicar as ações que estão sendo feitas para tentar controlar a situação. Sobre a oscilação e recente alta da Selic, o ministro falou que é necessário para conseguir combater a crise e ter um controle maior sobre a economia.
“O Banco Central elevou a taxa básica de juros para garantir que a inflação e as expectativas sigam dentro da meta para o horizonte relevante para a política monetária. Mesmo com o recente aumento da taxa de juros, a política monetária permanece muito acomodatícia. Além disso, o setor financeiro, que estava muito bem posicionado quando a crise estourou, tem mostrado notável resiliência”, afirmou Guedes.
O Brasil vem enfrentando o seu pior momento desde o estouro da pandemia do coronavírus, seja pelo número de casos e mortes por Covid-19, seja na questão econômica. No final de 2020 e início de 2021, as coisas pareciam estar, aos poucos, voltando ao normal, porém uma nova onda acabou deixando as coisas mais complicadas.
Dólar em alta
Iniciando o mês de abril com o dólar em alta e a bolsa em queda.
Esta última quinta-feira 1º de abril, iniciou com o dólar em alta e a bolsa em queda. Depois de subir 6% no mês de março, a bolsa de valores caiu pelo segundo dia consecutivo.
O dólar comercial encerrou a quinta-feira em R$ 5,715, com a alta de R$ 0,087 (+1,54%). Assim, a cotação ficou o dia inteiro em alta, chegando a encerrar próxima dos níveis máximos da sessão. Já na última quarta-feira (31), a divisa havia registrado a maior queda diária em três semanas e acabou fechando em R$ 5,629.
O dólar caiu se comparado as principais moedas internacionais, no entanto, se comparado ao real, está em alta.
Uma das coisas que influenciaram o mercado foram as discussões envolvendo o Orçamento Geral da União de 2021. Paulo Guedes, Ministro da Economia, pediu veto parcial ao texto que havia sido aprovado pelo Congresso, visando evitar brechas que venham a violar o teto federal de gastos ou que possam ser questionadas através do Tribunal de Contas da União (TCU).
Dessa forma, o mercado financeiro repercutiu a queda de 0,7% no mês de fevereiro, que acabou interrompendo a grande sequência de nove meses de alta. Com isso, o recuo nas produções pode indiciar que a economia já começa a sentir os efeitos da pandemia da Covid-19. Como visto, perante ao real, o mês de abril de 2021 iniciou com o dólar em alta.