Compras com cartões apresentaram crescimento

Trimestre que encerrou em setembro apresentou crescimento nas compras com cartões.
A Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) apresentou hoje (16) os dados de operações com cartões do terceiro trimestre deste ano. De acordo com a Abecs, as compras feitas com uso de cartões de crédito, débito e pré-pagos atingiram R$ 687,3 bilhões no terceiro trimestre (julho, agosto e setembro), ou seja, houve um crescimento de 35,8% se comparado ao mesmo período de 2020.
“O resultado mostra que o setor continua em trajetória de forte expansão, acompanhando o crescimento do consumo de bens e serviços, à medida que avança a vacinação da população, permitindo maior redução das medidas restritivas em combate à pandemia de covid-19”, diz a nota da Abecs.
Conforme a explicação da Abecs, um dos grandes motivos para ter acontecido um crescimento nas compras com cartões é a desaceleração da pandemia e a retomada da atividade econômica no país. Para se ter uma ideia do tamanho do crescimento deste tipo de operação, foram registrados 8,2 bilhões de pagamentos com cartões no terceiro trimestre, o que equivale a aproximadamente 63 mil por minuto, 39,1% a mais do que no mesmo período de 2020.
Já falando especificamente nos tipos de cartões utilizados, o de crédito foi o que mais foi utilizado, tendo registrado R$ 420,1 bilhões em pagamentos no terceiro trimestre de 2021, um crescimento de 42,2%. Na sequência vieram os cartões de débito, que movimentaram R$ 235,3 bilhões (alta de 18,6%), e o cartões pré-pagos, R$ 31,9 bilhões (alta de 153,6%). Os pagamentos com cartões atingiram R$ 1,8 trilhão em 2021 (até setembro), um crescimento de 34,1% se comparado ao mesmo período do ano que passou.
96% da população adulta tem relacionamento com bancos

De acordo com o banco central, 96% da população adulta tem relacionamento com bancos.
Que a tecnologia vem sendo aliada da população não é nenhuma novidade, sendo que isso também chega nas instituições financeiras. De acordo com o Relatório de Cidadania Financeira, publicação trienal divulgada hoje (11) pelo Banco Central, 96% da população adulta brasileira tem relacionamento com bancos. Segundo o BC o acesso ao Sistema Financeiro Nacional (SFN) tem crescido bastante nos últimos três anos.
Neste período 261 milhões de contas foram criadas, sendo que só no ano que passou 14 milhões de pessoas ingressaram no SFN. Um ponto que merece destaque e que fez com que 96% da população adulta tivesse relacionamento com os bancos foi a diversificação das instituições financeiras. Houve um aumento significativo da participação das instituições de pagamentos (IPs). O número de relacionamentos nas IPs apresentou crescimento de 179%, enquanto isso, todo o SFN cresceu cerca de 49%.
“Mesmo as faixas de renda mais baixas têm procurado cada vez mais relacionamentos com IPs, que se concentram bastante na oferta de serviços financeiros digitais. Essas faixas também adotaram de forma crescente o Pix nos primeiros meses após sua implementação. A migração para o digital ocorre mesmo em um cenário em que a renda se configura como principal entrave do brasileiro no acesso à internet e a meios de pagamento digitais” nas IPs apresentou crescimento de 179%, enquanto, considerando todo o SFN, o crescimento foi de 49%”, diz o relatório.
É importante frisar que não são apenas bancos e instituições de pagamento que fazem parte do Sistema Financeiro Nacional, sendo que também podem serem incluídas cooperativas, instituições de crédito e movimentações no mercado de capitais.
Banco do Brasil registra lucro bilionário

Lucro do Banco do Brasil no terceiro trimestre foi bilionário.
Já não é mais novidade que a economia brasileira vem começando a reagir e, aos poucos, os números positivos voltam a aparecer. O Banco do Brasil encerrou o terceiro semestre de 2021 com um lucro líquido ajustado bilionário. O lucro da instituição financeira foi de R$ 5,1 bilhões, ou seja, um aumento de 47,6% em comparação com o mesmo período de 2020 e de 2% em relação ao segundo trimestre de 2021.
Já no acumulado de 2021, o lucro do Banco do Brasil segue sendo bilionário. De acordo com os dados divulgados, somente neste ano a instituição registrou R$ 15,1 bilhões, o que significa um crescimento de 48,1%. Já em relação ao retorno sobre o patrimônio líquido ajustado (RSPL), o trimestre encerrou em 14,3%, com um acumulado geral de 15%.
“Esse bom desempenho é explicado por menores despesas com provisões de crédito, maiores receitas, com crescimento da margem financeira bruta e das rendas com prestação de serviços, e sólido controle das despesas administrativas”, diz o comunicado emitido pelo Banco do Brasil.
Com o momento positivo nas suas operações, o Banco do Brasil acabou revendo suas projeções corporativas. Antes do balanço do último trimestre, o previsto para o lucro líquido era um faturamento entre R$ 17 bilhões a R$ 20 bilhões em 2021, porém acabou passando para R$ 19 bilhões a R$ 21 bilhões. Em relação ao Índice de Basileia, utilizado para medir a saúde financeira dos bancos, o BB atingiu a marca de 19,34%, sendo 13,17% de capital principal.
Brasileiros vacinados contra a Covid-19 até o fim do ano

O governo brasileiro informou que a população estará toda vacina até o final deste ano.
Neste sábado (16), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, informou que toda a população brasileira estará vacinada contra a Covid-19 até o final de 2021. Vale relembrar que falta um pouco mais de dois meses para o fim do ano.
O ministro da Saúde esteve presente no lançamento do Dia D da Campanha Nacional de Multivacinação, que ocorreu em São Luís. Essa iniciativa serve para incentivar a imunização utilizando 18 vacinas diferentes, tendo como público alvo pessoas com até 15 anos de idade.
No Brasil, até o momento mais de 100 milhões de pessoas já completaram o ciclo de vacinação contra a Covid-19. Essas pessoas já estão imunizadas com as duas doses ou então a dose única.
Abaixo, confira o que disse o ministro:
“Estamos nos preparando para sair da maior crise sanitária que a humanidade já enfrentou. Isso se deve ao esforço conjunto de todos nós. Tenho certeza de que haveremos de vencer, em breve, essa pandemia. Isso eu posso me comprometer com vocês porque eu sei que até o final do ano toda a população brasileira estará imunizada.”
Como visto, de acordo com o governo brasileiro, a população deve estar toda imunizada contra a Covid-19 até o final deste ano.
Recorde nas retiradas das poupanças

Setembro registrou recorde nas retiradas das poupanças.
O Brasil vem se encaminhando para quase dois anos de pandemia e é claro que o impacto econômico foi sentido por todo mundo. Agora, com a alta da inflação e com a proximidade do fim do auxílio emergencial, a população vem recorrendo a outros meios para controlar sua manutenção básica. Prova disso é que as retiradas das poupanças subiram pela segunda vez consecutiva, atingindo um recorde histórico.
Em setembro, as retiradas das poupanças chegaram a R$ 7,72 bilhões a mais do que foi depositado na caderneta. Este valor alcançou o recorde histórico para o mês, sendo a maior retirada da série, que é contabilizada desde 1995. De acordo com o Banco Central, esta foi a segunda maior retirada de 2021, perdendo apenas para janeiro, quando foram registrados saques de R$ 18,18 bilhões a mais do que foi depositado.
A caderneta de poupança, antes uma boa fonte para valorizar o dinheiro, já não é mais tão vantajosa. Atualmente, o rendimento na poupança equivale a 70% da Taxa Selic (juros básicos da economia), o que pode ser considerado muito baixo. De acordo com o Banco Central, a poupança rendeu apenas 2,02% nos 12 meses terminados em setembro. Enquanto isso, a prévia da inflação para o período alcançou a marca de 10,59%.
Confiança do consumidor está em baixa

Na passagem de agosto para setembro, houve uma baixa na confiança do consumidor.
É notório que a atividade econômica do país vem melhorando, muito por conta da vacinação contra o coronavírus. No entanto, os efeitos da pandemia do Covid-19 ainda afetam a vida da população e faz com que incertezas acabem sendo geradas. Prova disso é que a confiança do consumidor anda em baixa e foi o que ficou registrado na passagem entre os meses de agosto e setembro.
De acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) recuou 6,5% na passagem entre os meses acima mencionados. Assim, o indicador chegou aos 75,3 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos, sendo o menor nível desde abril deste ano (72,1 pontos). A inflação e o desemprego colaboraram para que houvesse queda na confiança do consumidor. Viviane Seda Bittencourt, pesquisadora da FGV, falou sobre o assunto.
“A confiança dos consumidores brasileiros caiu expressivamente em setembro, confirmando a interrupção da tendência de recuperação iniciada em abril, após a segunda onda de covid-19. A queda foi determinada pela combinação de fatores que já vinham afetando a confiança em meses anteriores, como a inflação e desemprego elevados, e de novos fatores, como o risco de crise energética e o aumento da incerteza econômica e política com impacto mais acentuado sobre as expectativas em relação aos próximos meses”, disse a pesquisadora.
Como visto, a confiança do consumidor anda em baixa, porém outros índices apresentaram quedas. O Índice de Situação Atual, por exemplo, chegou a casa dos 68,8 pontos, o que significa o recuo de um ponto. Enquanto isso, o Índice de Expectativas apresentou um recuo de 9,8 pontos, ficando na casa dos 81,1 pontos.
Vendas no comércio paulistano apresentaram crescimento

Vendas da primeira quinzena de setembro no comércio paulistano apresentaram crescimento.
Sem dúvidas não temos como esquecer da pandemia do Covid-19, porém, é notório que as coisas estão voltando ao normal. Aos poucos, a economia do país vai melhorando e os números de alguns setores acabam comprovando isso. O comércio paulistano, por exemplo, apresentou um crescimento de 14,6% nas vendas na primeira quinzena de setembro segundo a Associação Comercial de São Paulo (ACSP).
Alguns fatores influenciaram para que as vendas do comércio paulistano apresentassem crescimento, sendo que o principal fator para a melhora nos números foi a melhoria nas condições da pandemia, afinal, com o avanço das vacinações, as restrições estão sendo cada vez menores. O balanço da ACSP também registrou um crescimento de 24,4% em comparação com o mesmo período de 2020.
“Hoje, ainda estamos recuperando o que foi perdido a partir do distanciamento social que começou no início de 2020. Só podemos considerar crescimento depois que atingirmos e superarmos os números de antes da pandemia”, disse Marcel Solimeo, economista-chefe da ACSP.
Por mais que a expectativa de melhora na economia seja grande, ainda mais com o avanço da vacinação, algumas situações ainda preocupam. De acordo com Solimeo, a alta da inflação, que compromete a renda da população, e a crise energética podem atrapalhar o comércio paulistano até o final de 2021.
“A vacinação continua acelerando a tendência para o varejo melhora, mas temos problemas que podem afetar o desempenho, como o aumento da inflação, que vai comprometer a renda da população, e que exige atenção do governo, e também a crise energética”, concluiu o economista.
Vacinação contra a Covid-19 em jovens do Distrito Federal

O governador do Distrito Federal realizou um anúncio sobre a vacinação dos jovens contra a Covid-19.
Neste sábado (18), Ibaneis Rocha, governador do Distrito Federal, se pronunciou dizendo que os jovens de 13 anos começarão a ser vacinados contra a Covid-19 a partir da próxima terça-feira (21). No entanto, essa decisão do governador vai contra a recomendação do Ministério da Saúde, a qual é de que apenas os adolescentes que tenham comorbidade ou privados da liberdade recebam o imunizante.
Além disso, segundo a pasta, há outros argumentos que dizem sobre não haver benefícios confirmados para a vacinação contra a Covid-19 em adolescentes sem qualquer tipo de comorbidade.
Até o momento, apenas as vacinas da Pfizer/Biontech contam com a autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para a vacinação em adolescentes a partir dos 12 anos de idade.
O Distrito Federal não só iniciará a imunização dos adolescentes como também aplicará a dose de reforço nos idosos que moram em instituições de longo tempo.
De acordo com Ibaneis, o DF conta com o respaldo do Conass (Conselho Nacional de Saúde, o Conasems (Conselho Nacional de Secretários de Saúde, o SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações e a SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria).
“E também da Anvisa, órgão regulador que autorizou a vacinação contra covid-19 em adolescentes de 12 a 17 anos com o imunizante da Pfizer”, completou o governador através do comunicado.
Como visto, o Distrito Federal iniciará a vacinação contra a Covid-19 em adolescentes de 13 anos de idade.
Banco Central limita transferências por PIX

Banco Central limita transferências por PIX à noite.
Em virtude dos inúmeros casos de golpes, fraudes e crimes violentos, o Banco Central anunciou que as transferências via PIX serão limitadas à noite. De acordo com João Manoel Pinho de Mello, diretor do BC, entre as 20h e 6h o valor máximo por transferência será de R$1.000,00. Segundo Mello, o valor foi estipulado com base nos dados e médias dos valores que são transferidos por PIX.
“Vimos que na média as transações eram de cerca de R$ 500. E vai proteger o patrimônio do usuário, bem como evitar crimes como sequestro relâmpago, já que o valor não é tão alto”, disse João Manoel Pinho de Mello.
Apesar do Banco Central limitar as transferências por PIX na parte de noite, a medida não foi exclusiva a este meio de operação. Segundo a instituição, outros meios de pagamentos serão afetados, porém houve o direcionamento maior ao PIX devido aos problemas que vem acontecendo desde a sua implementação em novembro de 2020.
“O BC acompanha todos os sistemas no seu perímetro regulatório e há efeitos colaterais no Pix, assim como há com cartões de créditos. Após monitorar e fazer um diagnóstico preciso e avaliar os custos, como fraudes, golpes e crimes, como sequestros relâmpagos, entendemos que era necessário fazer uma intervenção. “E essas alterações tem como objetivo não onerar com burocracia os participantes dos arranjos de pagamentos (bancos, coorporativas, fintechs) e sem desincentivar o usuário a usar o meio de pagamento. A agenda de digitalização é inevitável e extremamente positiva”, afirmou Mello.
Abaixo, confira as principais mudanças realizadas:
Como era antes |
Limite do Pix diurno: limitado a TED como referência; |
Período do Pix noturno (entre 20h e 6h): limite do cartão de débito como referência; |
Clientes podem reduzir ou aumentar seu limite, pelo app, com efeitos imediatos (redução) e entre 1 horas e o dia útil seguinte (aumento); |
Como ficou |
Limite do Pix diurno: limitado a TED como referência (não muda); |
Período do Pix noturno (entre 20h e 6h): R$ 1.000; |
Clientes podem reduzir ou aumentar seu limite, pelo app ou canais digitais, com efeitos imediatos (redução) e entre 24 e 48 horas (aumento); válido para Pix, TED, DOC, boleto e cartão de débito. |
Novos limites valem apenas para transferências entre pessoas físicas e entre pessoas físicas e MEI; |
Transações para empresas/PJ não tem limites em nenhum horários; |
Pode pedir para aumentar o limite diretamente com o banco no caso de contas pré-cadastradas pelo usuário, ou seja, um contato cuja transferência já foi feita alguma vez. Mas esse aumento só será disponibilizado após 24 horas para garantir mais segurança; |
O usuário poderá optar por zerar o limite, mas demorará entre 24h e 48h para reaver o limite maior seja igual ao anterior ou não; as instituições; |
Pagamento do auxílio emergencial aos nascidos em setembro e outubro

Com parcelas que variam de R$ 150 a R$ 375, a Caixa efetua o pagamento do auxílio emergencial para os nascidos em setembro e outubro.
A Caixa Econômica Federal inicia neste sábado (28) o pagamento do auxílio emergencial para os nascidos nos meses de setembro e outubro. As parcelas variam entre R$ 150 e R$ 375, o que dependerá de cada família beneficiária.
Além disso, o pagamento do auxílio também é realizado aos inscritos no CadÚnico que nasceram nos mesmos meses. Os valores podem ser movimentados através do aplicativo do Caixa Tem. No entanto, o dinheiro só pode ser sacado em espécie ou transferido para uma conta corrente, de duas a três semanas após o depósito.
Ao todo, o número de brasileiros beneficiados com o auxílio emergencial ficou em 45,6 milhões. O benefício nesta rodada foi pago somente às pessoas que já recebiam em dezembro de 2020, para aqueles que mantiveram os requisitos necessários.

Auxílio emergencial Bolsa Família
O pagamento do auxílio emergencial aos beneficiários do Bolsa Família é pago de maneira diferente. Isso porque, é possível sacar os valores sempre nos últimos dez dias úteis de cada mês, se baseando pelo último dígito do NIS.

Como visto, a Caixa Econômica Federal iniciou neste sábado o pagamento auxílio emergencial para os nascidos em setembro e outubro.