Egito será sede da COP27
Conferência climática da ONU, COP27, será no Egito em 2022.
As condições climáticas do planeta é um tema bastante discutido pelos especialistas do assunto, principalmente por conta do aquecimento global. Anualmente, os estudiosos se reúnem e buscam encontrar maneiras para evitar ou pelo menos diminuir o aquecimento global. A conferência climática das Nações Unidas, a COP27, já tem local para acontecer em 2022. A edição do próximo ano irá acontecer no Egito e retorna ao continente africano após seis anos.
A última edição da COP27 na África havia sido em 2016, quando a conferência foi realizada no Marrocos. O anúncio do Egito como sede da conferência climática das Nações Unidas em 2022 foi feito por John Kerry, enviado especial dos Estados Unidos para o clima no pré-COP26, que se encerrou em Milão no último sábado (02). O país africano havia se candidatado no último mês de julho para sediar o evento com a cúpula climática.
COP26 em Glasgow
No início de novembro, a cidade de Glasgow, na Escócia, irá sediar o COP26 e a principal discussão dos estudiosos será na forma de reduzir o aquecimento global. Assinado em 2015, o Acordo de Paris fala em manter o aumento médio da temperatura do planeta “bem abaixo” dos 2ºC.
“A pré-COP de Milão foi muito útil porque devemos demonstrar que estamos todos empenhados em respeitar o Acordo de Paris. Ficar ‘bem abaixo’ dos 2ºC não significa limitar [o aquecimento global] a 1,9 ou 1,7ºC, mas pelo menos 1,5ºC. É um objetivo que podemos alcançar”, disse Kerry.
Conforme explicado por John Kerry, as nações precisam se comprometer a limitar o aquecimento global neste século a 1,5ºC acima dos níveis pré-industriais. Segundo John Kerry, a conferência climática de Glasgow será o ponto de partida para encararem o principal desafio da década ou do século.
ONU informa que mais de 8,5 crianças viraram soldados em 2020
Segundo a ONU, mais de 8,5 crianças foram usadas como soldados em 2020 por conta dos conflitos no mundo inteiro.
Nesta segunda-feira (22), a ONU (Organização das Nações Unidas) informou que mais de 8,5 crianças foram usadas como soldados no ano de 2020 por conta dos conflitos armados ao redor do mundo. Além disso, quase 2,7 mil crianças foram mortas.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, através do relatório anual ao Conselho de Segurança da organização sobre as crianças e os conflitos armados, engloba assassinatos, mutilação e abuso sexual de crianças, abdução ou recrutamento, negação de acesso aos atendimentos de saúde e os ataques as escolas e os hospitais.
No documento do secretário-geral consta que 19,3 mil crianças sofreram violações em 21 conflitos ao redor do mundo. A maioria ocorreu no ano de 2020 e foram cometidas na Somália, República Democrática do Congo, no Afeganistão, na Síria e Iêmen.
Além disso, mais de 8,52 mil crianças foram usadas como solados somente no ano passado, além de 2,67 mil crianças mortas e 5,74 mil ficaram feridas nos conflitos ao redor do mundo.
De acordo com o relatório da ONU, há uma lista negra com a intenção de constranger as partes nos conflitos, com a expectativa de que haja punição para que sejam implementadas medidas de proteção para as crianças. No entanto, essa lista negra tem gerado polêmica entre diplomatas que afirmaram que a Arábia Saudita e o Israel pressionaram para ficar de fora dela nos últimos anos.
O Israel nunca esteve nesta lista e a Arábia Saudita foi retirada da lista em 2020, alguns anos depois de ser apontada e constrangida por conta das mortes e violações às crianças no Iêmen.
Dessa forma, em busca de amenizar as controvérsias por conta do relatório, a lista publicada em 2017 teve de ser dividida em duas categorias. Uma das partes coloca em vigor medidas para a proteção das crianças e a outra parte da lista, abrange partes que não tomaram atitude alguma com relação ao assunto.
Como visto, de acordo com relatório da ONU, mais de 8,5 crianças viraram soldados em 2020, além das quase 2,7 mil crianças que foram mortas nos conflitos.