NFTs poderão ser compradas com o cartão Mastercard
Os cartões Mastercard agora poderão ser usados para a compra de NFTs, sem precisar utilizar criptomoedas.
O mercado dos tokens não-fungíveis vem crescendo cada vez mais e diversas empresas do mundo inteiro estão aproveitando as oportunidades. Como é o caso da Mastercard, a gigantesca empresa de pagamentos e agora seus cartões poderão ser utilizados para a compra de NFTs. Com isso, os interessados não precisarão mais de criptomoedas para efetuar as compras.
De acordo com a Mastercard, cerca de 2,9 bilhões de titulares de cartões poderão adquirir NFTs através de diversas plataformas. Como: NFT Immutable X, Candy Digital, The Sandbox, Mintable, Spring, Nifty Gateway e com o provedor de infraestrutura Web 3 MoonPay.
O vice-presidente executivo de ativos digitais e parcerias da blockchain com a Mastercard, Raj Dhamodharan, comentou sobre a novidade.
“Com 2,9 bilhões de cartões Mastercard em todo o mundo, essa mudança pode ter um grande impacto no ecossistema NFT.”
Antes de divulgar o lançamento deste grande projeto, a Mastercard fez uma pesquisa com mais de 35 mil pessoas em mais de 40 países. De acordo com a pesquisa, 45% dos entrevistados comprariam uma NFT ou ao menos pensariam na hipótese.
Ainda segundo a pesquisa, cerca de metade das pessoas entrevistas desejam uma maior flexibilidade na compra e a opção de pagamento com criptomoedas ou então cartão de crédito ou débito.
Lá em janeiro deste ano, a Coinbase, Exchange de criptos dos Estados Unidos havia comunicado que iria se tornar parceira da Mastercard visando tornar a compra de NFTs ainda mais acessível. Além disso, um dos objetivos era o de aumentar o número de clientes, expandir para diferentes tipos de públicos.
“Tokenização” da economia veio para ficar
De acordo com o presidente do Banco Central, “tokenização” da economia veio para ficar.
Já não é mais novidade que os assuntos ligados à criptoativos, NFTs, tokens e ativos financeiros digitais estão cada vez mais em alta. Observando muito bem esse cenário, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, afirmou que o movimento da “tokenização” da economia é a principal tendência a ser debatida logo à frente. Segundo Campos Neto, o assunto passou à frente das discussões sobre criptoativos e CBDC (Moeda Digital do Banco Central, na sigla em inglês).
“O que está no centro do debate? Acho que não é sobre cripto ou CBDC, é sobre esse movimento de “tokenização”, que você pode colocar valor e pode negociar coisas na forma de “tokens”, disse Campos Neto, nesta segunda-feira (6), no Valor’s Crypto Summit Rio 2022, evento que é promovido pela Valor Capital Group.
Para Roberto Campos Neto, o movimento da “tokenização” veio para ficar e isso decorre de um grande avanço tecnológico. Além disso, o presidente do Banco Central afirmou que a tecnologia é uma maneira de tornar a intermediação financeira mais barata e inclusiva.
O que é a “tokenização”?
Tokenização nada mais é do que a transformação de um ativo real em um ativo digital, fragmentado em unidades criptografadas (os tokens). As transações desses tokens ocorrem dentro de uma blockchain, que é uma rede computacional descentralizada de registro público e seguem algumas funcionalidades de comunicação e interação pré-programadas na sua origem. Esses tokens são criados de tal forma que podem ser subdivididos, negociados e armazenados em tecnologia de contabilidade descentralizada (DLT).
Brasileiro viaja para o espaço após compra de NFT
O brasileiro viajou neste domingo para o espaço, após ter comprado uma NFT.
Neste domingo (05), o brasileiro Victor Hespanha, engenheiro de produção de Belo Horizonte, viajou para o espaço após ter comprado uma NFT. Com isso, ele é o segundo brasileiro a conseguir o feito de viajar para o espaço a após adquirir o token não fungível.
“Toda criança sonha em ser astronauta, mas aí você toma o baque e pensa ‘é impossível, vou fazer outra coisa da minha vida’”, disse Victor.
Victor Hespanha ganhou uma passagem no voo da Blue Origin, a empresa espacial de ninguém enos do que o bilionário Jeff Bezos, para uma viagem no espaço após comprado NFT. A seleção ocorreu por meio e um sorteio.
De acordo com o engenheiro brasileiro, ele já estava por dentro do mercado de NFTs, especificamente nas coleções Bored Ape e Crypto Punks, que são conhecidas por serem vendidas por valores gigantescos, acima da média do mercado. Com isso, Victor busca por uma virada de chave, algo que fosse lhe vender frutos e foi assim que, conseguiu a passagem para o espaço.
O primeiro brasileiro a viajar para o espaço foi o ex-astronauta e ex-ministro Marcos Pontes, em 2006, que foi realizar uma visita à Estação Espacial Internacional.
“Cripto, NFT e metaverso são o futuro. Tem um mundo de oportunidade para explorar, e eu entendi que quem chega cedo bebe a água. Mas eu não queria beber a primeira [e mais cara] água”, disse o brasileiro através da entrevista para a Infomoney CoinDesk.
Victor contou como foi comprar suas primeiras NFTs e logo de cara ser premiado com essa grande oportunidade de viajar para o espaço.
“Estudei bastante e queria comprar quando o NFT de fato tivesse algum significado mais concreto, e não só por conta da
valorização por escassez ou porque é bonitinho. Queria comprar alguma coisa que tivesse um impacto um pouco mais palpável”, conta. “Quando vi esse do voo pensei ‘é esse que eu vou comprar’. Investi pela primeira vez – então foi sorte de principiante também” contou.
Como aconteceu
A NFT comprada por Victor foi emitida pela Space Agency, que é fundada por alguns ex-funcionários da SpaceX e da NASA. O propósito da agência é o de unir a tecnologia aeroespacial junto a de criptoativos. Por conta disso, visando uma ação de marketing, a agência comprou um assento no voo da Blue Origin e anunciou NFTs informando que quem as comprasse, estaria participando de um sorteio que daria direito a passagem para o espaço.
O engenheiro brasileiro de 28 anos de idade comprou três NFTs, cada uma custando o valor de R$ 4 mil. O voo partiu às 10h deste domingo e o mineiro foi o segundo a representar o país no espaço.
Brasileiro investe em NFT e ganha viagem para o espaço
Após comprar NFT, um brasileiro ganhou uma viagem para o espaço através de sorteio.
O brasileiro Victor Hespanha é engenheiro de produção e ganhou uma viagem para um espaço, através de um sorteio após a compra de uma NFT da agência Crypto Space Agency (CSA). O mineiro de 28 anos de idade fará parte do quinto voo tripulado da Blue Origin, empresa espacial que foi fundada pelo criador da Amazon, Jeff Bezos.
Essa foi a primeira vez que Victor investiu em criptomoedas e NFts e de acordo com o engenheiro, ele comprou pensando no potencial de valorização futura, e não pelo sorteio. “Portanto, ganhar a viagem foi motivo de realização por parte do brasileiro. Estou realizando um sonho de criança por meio de um NFT, a ficha ainda está caindo” disse o engenheiro.
“Será uma experiência inesquecível para o Victor e que vai ao encontro da nossa missão: unir a tecnologia da indústria espacial com a inovação e o poder financeiro do mercado cripto para que a humanidade possa ter uma visão do futuro além da Terra”, disse Sam Hutchison, co-fundador da CSA através de um comunicado oficial.
Que completou: “Victor saiu do mundo real quando comprou seu primeiro NFT e agora está literalmente deixando o planeta. É um momento Matrix. A Web3 está borrando a linha entre fantasia e realidade, e o CSA está trazendo essas incríveis experiências para seus membros.”
Foram disponibilizados 5.555 NFTs Gen 1 no mercado dos tokens não fungíveis pela empresa e a promessa é a de mais oportunidades de viajar para o espaço aos investidores. O brasileiro vencedor do sorteio foi selecionado no dia 30 de abril e essa é a primeira campanha da Crypto Space Agency
Starbucks terá sua própria coleção de NFTs
O CEO da Starbucks, Howard Schultz, já havia informado que a empresa entraria no mercado de NFTs no início de abril.
A Starbucks está planejando o lançamento de suas próprias coleções de NFTs (tokens não fungíveis). De acordo com a própria empresa através de uma publicação em seu blog, o lançamento deve ocorrer ainda em 2022.
A empresa comentou sobre a experiência que suas NFTs passarão para o cliente.
“Experiências únicas, construção de comunidades e envolvimento do cliente” disse a rede de cafeterias em seu comunicado.
A Starbucks utilizará a sua própria “Plataforma Web3 da comunidade digital da Starbucks”, que deve ser vinculada com pagamentos móveis nas lojas.
O aplicativo da rede é o segundo meio de pagamento móvel mais popular nos Estados Unidos, ficando atrás apenas da Apple Play, cujo número de usuários ativos já bate a casa dos 30 milhões.
Blockchains
A Starburcks também informou sobre quais serão as blockchains utilizadas e pretende entregar ao usuário uma plataforma “rápida e barata”.
“Nossa abordagem à tecnologia blockchain, embora provavelmente seja multi-chain (multi-cadeia) ou chain agnostic (uma única plataforma que permite várias cadeias diferentes), certamente começará com coleções apoiadas por blockchains e infraestruturas consistentes com nosso compromisso de várias décadas com a sustentabilidade.”
O CEO da Starbucks, Howard Schultz, já havia informado que a empresa entraria no mercado de NFTs no início de abril, através de uma reunião. Portanto, ainda neste ano a empresa deve fazer o lançamento de sua primeira coleção de tokens não fungíveis.
Estudante vende alma como NFT
Um estudante de 21 anos colocou sua alma à venda em forma de NFT e o valor bateu R$ 14 milhões.
A tecnologia vem evoluindo a cada dia e com ela, o crescimento das criptomoedas, NFT’s e o “multiverso”. É bem verdade que muitas pessoas ainda não entendem com clareza sobre essas novas criações da tecnologia, no entanto,
outras pessoas lucram muito com isso, como é o caso do jovem que colocou a própria alma à venda como NFT, chegando a passar o valor de R$ 14 milhões.
O jovem de 21 anos que colocou sua alma à venda através de NFT é Stijin Van Schaik, da Holanda e que faz parte da academia de arte Haia. O token não fungível criado pelo estudante se chama “Soul of Stinus” no leilão da OpenSea. O NFT está disponível para a compra na plataforma da Blockchain, o maior mercado de tokens não fungíveis de todo o mundo.
A arte imposta na NFT da alma de Van Schaik é no mínimo, curiosa, no entanto, ele afirma estar vendendo a própria alma e inclusive, dá dicas de como os compradores podem utilizar.
“Olá pessoal, você está atualmente olhando para uma alma. Por enquanto ela minha. Uma vez que ela for totalmente transferida para a blockchain, quem sabe o que vai acontecer. O que significa para uma alma ser descentralizada? Vamos descobrir!”, disse o jovem.
Como é impossível colocar a alma dentro da NFT, os compradores estarão comprando somente uma arte de token não fungível. No entanto, Schaik listou o que poderá ser feito após a compra de sua alma.
Confira abaixo:
- Reivindicar publicamente ser o dono da alma em questão.
- Transferir a referida alma, no todo ou em parte, para qualquer pessoa ou entidade, por qualquer motivo.
- Sacrificar ou oferecer a referida alma, no todo ou em parte, a qualquer divindade ou entidade espiritual.
- Gastar ou usar a alma, no todo ou em parte, para qualquer propósito que faça com que ela diminua em valor, quantidade ou substância, ou seja subsumida em um todo maior.
- Entre outros direitos, provando o quão sério realmente é o mercado de NFTs.
Camisa do Chorão é transformada em NFT
Uma camisa que foi usada pelo ex-vocalista da banda Charlie Brown Jr, Chorão, é transformada em NFT.
O mercado das NFT’s está cada vez crescendo mais e de maneira rápida, assim como costuma ser na internet. Agora, foi criada uma NFT de uma camisa de Chorão, vocalista que morreu e era um ícone da banda Charlie Brown Jr. Estes tokens não fungíveis são criados a partir da tecnologia blockchain.
O NFT de Chorão foi disponibilizado através da plataforma ICHELLO, que é de uma camiseta que o vocalista usou em um dos shows da banda que fazia grande sucesso no Brasil. As NFT’s podem estar presentes em games, moda, obras de arte e até mesmo na música.
A camisa que era uma das mais usadas por Chorão em shows, foi entregue ao economista George Cuesta, através de um show realizado no Teatro da Rádio Mix, ainda lá em 2009.
“O Chorão entregou a camisa nas minhas mãos e não teve aquela disputa de item arremessado na plateia, como sabemos que acontece nos shows. Hoje a blusa está emoldurada e só de olhar para ela já é algo que arrepia, principalmente para quem é muito fã do grupo. Já vi pessoas chorarem na frente dela e o mais interessante é que a vestimenta nunca foi lavada e ficou preservada desde o evento até a moldura dela. Uma outra curiosidade e que faz dela um artigo muito raro e exclusivo, é que contém marcas de suor do artista na apresentação” contou o economista.
George Cuesta ainda completou, contando sobre como surgiu a ideia de transformar a camisa de Chorão em uma NFT.
“A empresa apresentou uma proposta inovadora unindo música e arte, além de uma consultoria sobre o mundo de NFTs. Foi quando entendi que o item realmente possui um valor agregado e seria interessante torná-lo público e acessível. Desta forma, me senti confortável em seguir os passos que tornariam então a peça em uma arte digital, além do item físico em si. A comunidade já não apenas entendeu, como se entusiasmou com o movimento iniciado pela iniciativa da ICHELLO. Hoje a camisa está em posse da agência, todavia, espero que muito em breve esteja com o felizardo que terá a possibilidade de ter esse item consigo ao longo da vida.”
Tapa de Will Smith vira NFT
Após Will Smith dar um tapa na cara de Chris Rock, o ocorrido virou NFT.
O tapa desferido por Will Smith em Chris Rock chamou a atenção do mundo inteiro e ainda é um dos assuntos mais comentados do momento. O fato ocorreu no último domingo (27), durante a premiação do Oscar e, além de todos os memes criados, surgiu também uma NFT (Token não-fungível).
O ator mundialmente conhecido perdeu a cabeça durante a cerimonia do Oscar, quando o também ator Chris Rock, fez uma piada com o cabelo da esposa do Will, que sofre com uma doença e por isso sofre queda de cabelo. O ator então se levantou e desferiu um tapa no rosto do apresentador.
A cena icônica deu surgimento a moeda cujo nome é Will Smith Inu (WSI), que foi criado e está sendo comercializado através da plataforma UniswapUNI/USDlogo. Em pouco tempo, a moeda bateu incríveis 730% e ainda na tarde desta terça-feira (29), a NTF estava sendo vendida a US$0.0000008518, é o que informa o site CoinMarketCap.
O ocorrido que mostra Will Smith desferindo o tapa na cara de Chris Rock está sendo comercializado nas plataformas de NFT, como OpenSea e LooksRare. Há uma coleção criada, chama de Will Smith Sla Dao, que já conta com mais de 2 mil itens e 744 donos. O preço mínimo de cada arquivo é de 0.0001 Ethereum, cerca de US$ 0,34 na cotação atual.
No entanto, a página da coleção se pronunciou e informou que as artes não possuem ligação direta com Will Smith. Além disso, não foram confirmadas informações com moedas virtuais com o nome do ator.
FBI contará com unidade para investigar crimes associados às criptomoedas
Crimes associados às criptomoedas serão investigados por nova unidade do FBI.
Os investimentos em criptomoedas e NFTs estão cada vez mais em alta e muitos fatores podem influenciar em seus valores de mercado. Com isso, não causa estranheza que crimes relacionados a essas tecnologias comecem a existir. Por conta disso, o FBI passou a contar com uma unidade especial para investigar crimes associados às criptomoedas.
A nova unidade do FBI irá lidar diretamente com ransomware e outros delitos ligados a ativos digitais. O anúncio da criação da National Cryptocurrency Enforcement Team (NCET) – nome em inglês da unidade que irá investigar crimes associados às criptomoedas – foi feito nesta quinta-feira (17) pela vice-procuradora-geral Lisa Monaco. Segundo o comunicado divulgado à imprensa, a promotora Eun Young Choi será a encarregada de chefiar o departamento.
“Acho que estamos enviando uma mensagem de que criptomoedas e moedas virtuais não devem ser consideradas um porto seguro. O NCET aprimorará os esforços existentes da Divisão Criminal para fornecer suporte e treinamento às autoridades federais, estaduais, locais e internacionais para que possam desenvolver a capacidade de investigar e processar agressivamente crimes graves envolvendo criptomoedas e ativos digitais nos Estados Unidos e em todo o mundo”, disse Lisa Monaco.
Ainda em 2021, um primeiro passo foi dado para combater os crimes envolvendo NFTs e criptomoedas, tendo sido criado pelo Departamento de Justiça americano uma equipe focada em ativos digitais, composta por especialistas em combate à lavagem de dinheiro e crimes cibernéticos.