Quase 200 milhões de reais são economizados em diárias durante a pandemia
Trabalho remoto dos servidores federais influenciou nos números
A pandemia do coronavírus fez com que mudanças precisassem acontecer nas mais variadas áreas. Dentre as mudanças mais comuns, está o trabalho remoto, onde trabalhadores utilizam novos meios de comunicação para realizarem suas atividades. Isso influenciou bastante na economia de dinheiro público, principalmente em relação aos servidores federais.
De acordo com a Secretaria de Gestão do Ministério da Economia, as restrições para viagens e deslocamentos dos servidores fez com que fossem poupados quase R$ 200 milhões entre os meses de março e maio se comparado ao mesmo período de 2019. Segundo a secretaria, a economia com os gastos com diárias, passagens e transporte alcançou 75,2%.
Dentre todas as modalidades de custo com os servidores federais, a maior economia se deu em relação aos voos internacionais, cujo os gastos caíram 86%. Viagens nacionais (72,9%) e despesas com o TaxiGov (60,9%) também influenciaram bastante nos números. O trabalho remoto dos servidores federais, como já dito, foi o principal fator para que essas despesas fossem reduzidas.
Os valores que deixaram de serem gastos chamaram a atenção da Secretaria de Gestão do Ministério da Economia. Já há um estudo para viabilizar atividades remotas mesmo após o término da pandemia do Covid-19. O ponto de destaque sobre o assunto é a possibilidade da realização de reuniões remotas, assim diminuindo custo com viagens e diárias dos servidores.
Governo afirma que auxílio emergencial não será permanente
Se isso acontecesse, iria comprometer seriamente a política fiscal do país
Na última segunda-feira (11), o secretário de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, deu uma declaração informando que o auxílio emergencial de R$ 600 poderia ser prorrogado até o final da pandemia. Segundo ele, o governo vem estudando se esta e outras medidas deveriam durar apenas os três meses previstos ou deveriam ir sendo retiradas de maneira gradual.
Contudo, nesta terça-feira (12), o Ministério da Economia emitiu um comunicado onde diz que o auxílio emergencial não pode ser permanente. Caso isso ocorresse, iria comprometer a política fiscal do país.
“Sobre as notícias de que o programa de auxílio emergencial pode ser permanente, o Ministério da Economia esclarece que tem tomado medidas de caráter temporário para combater os efeitos da pandemia. As despesas criadas neste momento de excepcionalidade não devem ser transformadas em permanentes para não comprometer a recuperação das contas públicas a partir de 2021 e nem a trajetória sustentável da dívida pública. O compromisso com o teto de gastos dá credibilidade e promove investimentos que criam empregos e faz com que o governo onere cada vez menos a sociedade”, diz a nota.
Enquanto existe a dúvida sobre a prorrogação ou não do benefício, a segunda parcela dos R$ 600 segue sem calendário para pagamento. O depósito, antes previsto para a segunda quinzena de abril, ainda depende de aprovação do governo para ser liberado.
Coronavírus: Ministro da Economia sugere venda de estatais
Paulo Guedes afirma que com esta ação haverá um equilíbrio nas contas por conta dos gastos com o COVID-19
A crise econômica vem assolando o mundo por conta da pandemia causada pelo coronavírus. Por conta disso, o Ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu a venda de estatais e ativos. Com os recursos vindos desta ação, o governo poderia pagar à vista dívidas de um possível endividamento causado pela pandemia. Atualmente, a expectativa é que os gastos para combater o Covid-19 e para ajudar a economia possam chegar aos 700 bilhões de reais.
Guedes também falou sobre a perspectiva de crescimento e recuperação na economia. De acordo com o ministro, um dos sinais que a economia segue viva é o fato das exportações para a China se manterem. Além disso, afirmou que o crescimento econômico poderá ser acelerado se, no segundo semestre, forem retomadas as votações para as reformas administrativas e tributárias.
Em sua entrevista, que foi concedida a um banco de investimentos, o ministro também criticou a Câmara dos Deputados por terem aprovado um projeto de lei que prevê o repasse de R$ 89 bilhões para ajudar estados e municípios. A PL foi encaminhada ao Senado e aguarda votação.
Governo poderá antecipar o plano safra 2020/21
Ministra da Agricultura irá reunir-se com Ministro da Economia para debater o assunto
Os produtores rurais brasileiros já estão preocupados com a próxima safra. Os agricultores estão temendo uma menor oferta de crédito por conta do atual cenário econômico que o país enfrenta em decorrência do COVID-19. É justamente por conta disso que o governo federal está cogitando antecipar o Plano Safra 2020/21 para dar uma “luz” aos produtores. Tereza Cristina, ministra da Agricultura, foi quem concedeu a informação através de videoconferência transmitida pela internet e que contou com representantes do setor do agronegócio.
“Estamos pensando em tentar antecipar o Plano Safra para dar um norte para aqueles que tomam esse recurso. Mas a gente sabe que ele é 40% só do que se precisa para tocar uma safra do tamanho da safra brasileira, para que essa engrenagem toda trabalhe. Então, realmente esse é o assunto número um das minhas preocupações e da minha gestão.”
O financiamento governamental atinge agricultores brasileiros, sejam familiares ou empresarias. No entanto, a ministra foi enfática ao dizer que isso não será o suficiente para suprir a demanda do setor. Desta forma, irá se reunir nesta semana com Paulo Guedes, ministro da Economia, para discutir este assunto.
Ministro da economia define prazo para o fim do isolamento social
Paulo Guedes ainda disse que a economia do país precisa voltar a funcionar
No último domingo (29), o Ministro da Economia, Paulo Guedes, deu uma declaração que pode gerar polêmica. Guedes afirmou que, se em dois meses o isolamento social não funcionar dentro de dois meses, a economia deverá voltar a funcionar. A fala aconteceu durante uma videoconferência com a Confederação Nacional dos Municípios (CMN). No entanto, afirmou que se como economista a sua preferência é pela retomada da produção, mas como cidadão prefere o isolamento social.
“Essa linha de equilíbrio é difícil, mas é coisa de dois ou três meses, vai rachar pra um lado ou para o outro. Ou funciona o isolamento em dois meses ou vai ter que liberar porque a economia não pode parar também, senão desmonta o país todo”, afirmou o Ministro.
Em sua fala, Paulo Guedes frisou a importância do isolamento como medida de prevenção ao coronavírus. Contudo, sempre voltava no assunto economia, citando que ela pode entrar em colapso em pouco tempo. O Ministro ainda fez uma comparação entre o tempo adequado para a quarentena e até quando a economia pode aguentar da forma como está.
“Estamos esticados, espremidos, porque mais de dois ou três meses a economia não aguenta, mas menos de três meses parece que a saúde também se precipita. Então é uma decisão difícil.”
O Ministro Paulo Guedes se manteve divido em suas opiniões, não tendo uma posição concreta sobre como se deve proceder frente a este problema. Prova disso, é que elogiou a medida adotada por governadores e prefeitos quanto a quarentena. Por outro lado, também defendeu a ideia do presidente Jair Bolsonaro, que tem dito que o isolamento tem que acabar e a economia precisa voltar a funcionar o mais rápido possível.
O dólar inicia esta quinta em alta
Todo mundo indo pra Disneylândia. Empregada doméstica indo pra Disneylândia. Uma festa danada. Peraí (…)”
A cotação do dólar que já estava em alta, inicia esta quinta-feira (13) ainda em alta. Nesta manhã, antes das 10h o dólar já subia em 0,48%, fuçando no valor de R$ 4,3717 na venda, após ter atingido logo no início R$ 4,3840. Paulo Guedes o ministro da Economia reagiu sobre o câmbio.
Entretanto, Paulo Guedes defendeu a cotação atual do dólar, em entrevista a um evento em Brasília. “Não tem negócio de câmbio a R$ 1,80”, pois isso não incentiva no turismo interno, segundo Guedes.
“Todo mundo indo pra Disneylândia. Empregada doméstica indo pra Disneylândia. Uma festa danada. Peraí. Vai passear ali em Foz de Iguaçu, vai passear ali no Nordeste, cheio de praia bonita. Vai pra Cachoeiro de Itapemirim, vai conhecer onde o Roberto Carlos nasceu. Vai passear no Brasil, vai conhecer o Brasil, que tá cheio de coisa bonita pra ver”, disse o ministro da Economia.
Na última quarta-feira, o dólar havia encerrado o dia com uma nova máxima nominal, na qual chegou a R$ 4,3510.
Rodrigo Maia cobra Paulo Guedes, ministro da Economia
“Independência de Poderes não é cada um trabalhar no seu canto. Não é ‘eu fiz a minha parte e agora você faz a sua”
Rodrigo Maia, o presidente da Câmara dos Deputados, cobrou novamente mais participação de Paulo Guedes, o ministro da Economia, na ajuda de reformas econômicas no Congresso.
“Independência de Poderes não é cada um trabalhar no seu canto. Não é ‘eu fiz a minha parte e agora você faz a sua. É importante o ministro estar próximo, para mostrar à sociedade e aos parlamentares sobre a importância das reformas” explicou o ministro.
Paulo Guedes falou que o principal papel do poder Executivo é encaminhar os projetos ao Congresso, que dessa forma irá dar o ritmo da tramitação. “Cabe ao Executivo encaminhar a estrutura (dos projetos). O Congresso é quem dá o ritmo. A classe política sentou no comando da economia. Não tem mais essa de superministro” disse.
No entanto, Rodrigo Maia rebateu, dizendo que nem tudo pode ficar “nas costas” do parlamento. Além disso, completou dizendo que a participação do governo federal é imprescindível para o sucesso da agenda.
Jair Bolsonaro aprova a reestrutura da Previdência Militar
As regras de aposentadoria dos militares será reorganizada em uma proposta distante da Proposta de Emenda à Constituição (PEC)
Nesta terça-feira, Jair Bolsonaro aprovou a lei que irá reestruturar a carreira e também a previdência dos militares. Essa lei já havia sido aprovada no início deste mês de dezembro pelo Congresso Nacional, na qual faz parte da reforma previdenciária.
As regras de aposentadoria dos militares será reorganizada em uma proposta distante da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) de civis. No entanto, isso causou temos no Congresso Nacional, de que essa categoria ficasse fora das mudanças.
O Governo sofrerá um aumento de cerca de R$ 102 bilhões em dez anos com despesas em relação a reestruturação dos militares. Visto que, neste valor estará incluso adequações já previstas no pagamento de ajudas e outros adicionais para quem realizar cursos e etc.
No entanto, o Ministério da Defesa informou que o Brasil terá em dez anos a economia de R$ 111,93 bilhões com as mudanças e os aumentos de alíquota de contribuição previdenciária, cobrança de contribuição a alunos de escolas de formação, cabo e soldados, nas quais hoje em dia são isentos.
O Governo irá pagar até R$ 20 mil para vídeos gravados com o celular
As gravações podem ser feitas com o próprio celular e deverão mostrar as melhorias na vida dos brasileiros. Ao todo, serão escolhidas 12 obras nos Estados e DF, na qual irão receber R$ 3.000
Esse será um programa #amorpelobrasil será realizado pela Secretaria Especial da Cultura juntamente com o Ministério da Cidadania. As inscrições já estão abertas e o principal objetivo é promover iniciativas que possam contribuir para melhor a vida do povo brasileiro e das comunidades do país.
Serão contemplados 351 vídeos que forem produzidos por moradores de todos os estados do Brasil, além do Distrito Federal. A premiação é superior a R$ 2 milhões.
Os vídeos devem ter entre 1 e 2 minutos de duração e deverão ser gravados com o celular na posição horizontal. Além disso, o conteúdo tem de ser com histórias de vida nas quais sirvam como exemplo para a promoção da cidadania no país.
Esses vídeos precisam ser publicados em plataformas gratuitas de livre acesso, como o Youtube, Vimeo e DailyMotion, por exemplo. Além disso, vale ressaltar que o conteúdo precisa ser acessível para qualquer idade.
Nos 26 estados brasileiros e no DF, 12 vídeos serão premiados com R$ 3.000 cada. Após isso, as gravações vencedoras de cada estado irão disputar uma etapa nacional, na qual irá contar com 27 concorrentes.
Para o primeiro colocado dessa fase irá receber R$ 20 mil; o segundo colocado R$ 15 mil; o terceiro arrecadará R$ 10 mil ; quarto colocado irá faturar R$ 8.000 e o quinto , R$ 6.000. Os classificados entre a sexta e a 27ª colocação, irão levar para casa R$ 5.000 cada.
As inscrições são via internet clicando aqui e se encerram às 12h (meio dia no horário de Brasília) do dia 12 de novembro. Os candidatos interessados em participar deverão ter entre 12 e 18 anos de idade.
Os beneficiários do Bolsa Família têm até 90 dias para efetuar o saque
Vale lembrar que possuem direito, tem de estarem em situação regular com programa
Nesta sexta-feira, o Ministério da Cidadania anunciou que 13,5 milhões de famílias terão direito ao crédito do Programa Bolsa Família agora no mês de outubro. No entanto, os beneficiários nas quais estão em situação regular no cadastro, têm até 90 dias para efetuar o saque.
O Bolsa Família é um programa de transferência direta de renda para as famílias que são registradas no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal). Essa iniciativa é voltada para famílias pobre ou extremamente pobres, na qual ocupam a faixa de renda mensal de até R$ 178 por pessoa.
No entanto, nas regras do programa, exigem que crianças de 0 a 7 anos de idade estejam com o cartão de vacinação em dia. Além disso, para famílias com adolescentes é preciso ter freqüência escolar em dia também, é um dos requisitos. São 85% de presença nos dias letivos para a faixa etária de até 6 a 15 anos de idade, e 75% para jovens de 16 a 17 anos.