Saiba como será combatida a nuvem de gafanhotos no Brasil
As medidas a ser impostas já estão publicadas no Diário Oficial da União
Nesta terça-feira (30), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), definiu como será combatida a nuvem de gafanhotos. No entanto, a nuvem ainda não chegou ao Rio Grande do Sul e Santa Catarina, locais onde estava mais perto.
Primeiro, a Defesa Agropecuária terá de coletar e enviar informações sobre os gafanhotos no Brasil. Além disso, terá de monitorar os aspectos sobre estes insetos. Essas medidas já estão publicadas no DOU (Diário Oficial da União).
Dessa forma, uma destas medidas será o uso de agrotóxicos para reduzir e controlar o surto dos gafanhotos, que podem causar muitos danos. Mas, terá de ter um monitoramento e com uma dose especial para insetos.
Somado a isso, o uso destas medidas, em especial dos agrotóxicos, poderá ser usado através de tratores ou até mesmo de avião monomotor ou helicópteros. Além disso, a publicação no DOU diz que “as autorizações previstas nesta portaria permanecerão vigentes enquanto perdurar a situação de emergência fitossanitária”.
Safra 2019/20 teve acréscimo na tomada de crédito
Em relação à safra anterior, agricultores acumularam um acréscimo de 12% nos pedidos de crédito
O Ministério da Agricultura divulgou os dados de crédito referente a safra 2019/20 e houve aumento na solicitação. De julho de 2019 até abril deste ano, os financiamentos feitos pelos produtores rurais alcançaram a marca de R$156,6 bilhões. Se comparado com o mesmo período da safra anterior, houve um acréscimo de 12%.
De acordo com os dados divulgados pelo ministério, os produtores de médio porte contrataram R$ 20 bilhões para as despesas de custeio de suas lavouras, ou seja, para o período entre o plantio e a colheita. Já em relação aos agricultores familiares, o valor de financiamento de crédito alcançou a marca de R$ 12 bilhões.
Outro ponto que teve alta foi o do setor de investimentos. Neste período, os produtores rurais tomaram R$ 42 bilhões em financiamento, o que representa 19% a mais que no mesmo período da última safra. Por outro lado, os financiamentos para comercialização tiveram uma queda de 14% segundo o Ministério da Agricultura.