Regras para capacitar os profissionais da saúde contra o coronavírus foram publicadas
A publicação está no DOU, em edição desta quinta-feira
Hoje, quinta-feira (02), o governo federal publicou as regras necessárias do programa “O Brasil conta comigo”, na qual irá capacitar profissionais da saúde para atuar no combate ao coronavírus. Essas são as regras para o cadastramento dos profissionais interessados.
Somado a isso, essa portaria já está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira, na qual foi assinada por Luiz Henrique Mandetta, o ministro da Saúde.
O texto publicado no DOU é especialmente voltado para os profissionais da saúde, na qual atuam com serviço social, biologia, enfermagem, farmácia, educação física, fisioterapia e terapia ocupacional, fonoaudiologia, medicina veterinária, nutrição, odontologia, psicologia e técnicos em radiologia. Além disso, as medidas previstas nesta ação, serão publicadas até o fim do estado de calamidade pública, na qual possui data de até o dia 31 de dezembro de 2020.
Cadastros do programa:
Será criada uma plataforma de cadastro geral para os profissionais da saúde que estejam habilitados a trabalhar no Brasil e com capacitação das mesmas dentro dos protocolos oficiais da pasta. Além de que, estes cadastros poderão ser úteis com o trabalho ou até mesmo em caráter consultivo.
Serão disponibilizados e realizados cursos a distância, na qual os profissionais receberão até mesmo certificado após a conclusão. “De maneira convergente com a proposta, o governo brasileiro considera que so”o Ministério da Saúde identificará e informará aos conselhos profissionais o respectivo profissional da área da saúde que não concluir os cursos de que trata esta Portaria”. Diz o texto publicado.
Bolsonaro vai contra Luiz Henrique Mandetta novamente
Além disso, após o presidente falar para que tenhamos cuidados com os idosos, completou dizendo que: “um dia todos nós vamos morrer”
Neste domingo, o presidente Jair Bolsonaro foi contra o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta novamente. Isto porque, o presidente visitou o comércio em Brasília e algumas cidades vizinhas, o que vai totalmente contra as medidas de isolamento impostas por Mandetta e todos os outros profissionais da área da saúde.
Ao se defender, Bolsonaro diz que é preciso “enfrentar a doença como homem, pô, não como moleque.” Além disso, após o presidente falar para que tenhamos cuidados com os idosos, completou dizendo que: “um dia todos nós vamos morrer”.
“Temos o problema do vírus, temos, ninguém nega isso aí. Devemos tomar os devidos cuidados com os mais velhos, as pessoas do grupo de risco. Agora, o emprego é essencial. Essa é uma realidade. O vírus tá aí, vamos ter de enfrentá-lo, mas enfrentar como homem, pô, não como moleque. Vamos enfrentar o vírus com a realidade. É a vida, todos nós vamos morrer um dia”, disse Bolsonaro, de acordo com a TV Globo.
Além disso, o presidente Bolsonaro falou sobre os motivos de ter saído às ruas. “Hoje é domingo, tem pouca gente na rua. Agora, eu não marquei nada em lugar nenhum. Fui tudo de forma inominada, entra lá, para aqui. Eu não juntei ninguém para fazer um oba oba, nada disso. Fui reconhecido, não teve nenhum grito por parte da população.” Afirmou o presidente.
Somado a isso, após falar que as pessoas possuem suas necessidades e precisam trabalhar, o presidente disse que “mulheres estão apanhando em casa”, sem explicar mais nada a respeito disso.
“Vai condenar esse cara a ficar dentro de casa? Ficar dentro de casa? Ele não tem poupança, não tem renda. A geladeira, se tiver já acabou a comida, pô. Tem que trabalhar, tem que sustentar a família, cuidar dos filhos. Temos um problema mais sério no momento. Tem mulher apanhando em casa. Por que isso? Em casa que falta pão, todos brigam e ninguém tem razão. Como é que acaba com isso? Tem que trabalhar, meu Deus do céu.” Finalizou Bolsonaro.
Coronavírus: Empresários cobram atitude do governo federal
Mendetta, Ministro da Saúde, é elogiado pelo empresariado do setor varejista e shoppings centers
A pandemia do coronavírus vem tomando está tomando grandes proporções, seja em relação à saúde ou em matéria econômica. É sobre esta última que o setor empresarial está incomodado. Ligados ao setor varejista e aos shoppings centers, os empresários cobram agilidade do governo no anúncio de medidas econômicas para frear a crise. O assunto foi debatido na última terça-feira, quando ocorreu uma reunião virtual promovida pela XP.
Carlos Jereissati Filho, da rede Iguatemi, falou sobre o assunto:
“O – Ministro da Saúde, Luiz Henrique – Mendetta é um maravilhoso comunicador. Cadê o cara da economia para dizer quais serão as medidas? Não estamos falando de nós, estamos falando das pessoas que precisam dessa grana. É preciso agir com rapidez.”
O empresário ainda comentou que suspendeu a cobrança de aluguéis dos lojistas da rede de shoppings Iguatemi.
“Queremos dar fôlego e liquidez neste momento. Também estamos cobrando condomínio com redução e o fundo de promoção levamos a zero em alguns casos. É a nossa contribuição para os lojistas, mas não é o suficiente.”
Seguindo nesta linha, Rafael Sales, da Aliansce, uma das maiores administradoras de shoppings centers no Brasil, disse que o governo precisa de uma medida econômica real. Já Alexandre Birman, da Arezzo, afirma que o país viverá uma grande deflação quando a pandemia acabar, pois há muita mercadoria em estoque.
“Parou um estoque muito grande e precisa dar vazão a isso de alguma forma. Claro que vai ter um ajuste de acordo com o poder aquisitivo, uma deflação massiva. Os estoques vão ter que ser colocados à venda com um preço diferente.”
Em meio a pandemia, uma coisa é certa, a preocupação com a saúde e economia tem que ser muito grande. Em tempos de crise, medidas precisam ser tomadas, para que no futuro não haja uma grande quantidade de mortos e um país quebrado economicamente e com falta de empregos.
Coronavírus: Brasil têm todas suas fronteiras terrestres fechadas
Agora foi a vez de fechar a fronteira com o Uruguai
Até demorou um pouco aos pensamentos dos brasileiros, mas agora nenhum estrangeiro pode mais entrar no Brasil por terra, por conta do coronavírus. Pois, todas as fronteiras com os “vizinhos” agora estão fechadas. Visto que, neste último domingo (22), foi à vez de fechar a fronteira com o Uruguai, a qual já foi até publicada no Diário Oficial da União. Essa decisão foi assinada pelos ministros Sérgio Moro, Braga Netto e Luiz Henrique Mandetta, da Saúde.
Essa decisão foi tomada após uma recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), por conta da pandemia do coronavírus, a qual já fez 13 mil vítimas até o momento no mundo todo.
Por enquanto, as fronteiras ficarão fechadas ao menos por 30 dias, podendo ser prorrogado de acordo com a Anvisa. Um dos principais objetivos é de que prevenir que o coronavírus se alastre ainda mais.
“A eficiência na prevenção e colaborar na redução de riscos em situações de emergência que possam afetar a vida das pessoas”.
No entanto, os brasileiros que estão ainda no Uruguai, que tenham parentes no Brasil ou moram no país, estão liberados para retornar.
Governo brasileiro irá liberar R$ 10 bilhões aos planos de saúde
O objetivo é de que o sistema público de saúde não seja sobrecarregado com a evolução do coronavírus no Brasil nos próximos meses.
Luiz Henrique Mandetta, o ministro da Saúde, informou que o governo brasileiro irá facilitar a liberação da verba de R$ 10 bilhões aos planos de saúde. Esse valor de liberação faz parte do fundo garantidor, a qual é vinculado a Agência Nacional de Saúde Suplementar, composto por recursos de operadoras. Somado a isso, Mandetta informou que a Agência deverá formalizar esta ação neste próximo sábado, 21.
No total, o fundo garantidor chega em R$ 53 bilhões. Tendo em vista isso, um dos principais objetivos do governo com essa medida, é de garantir que os planos de saúde utilizem de ao menos 20% do valor do fundo garantidor. Além disso, Mandetta espera que esse dinheiro seja usado em recursos hospitalares e também no reforço de leitos. Uma vez que, o objetivo é de que o sistema público de saúde não seja sobrecarregado com a evolução do coronavírus no Brasil nos próximos meses.
Coronavírus: Bolsonaro quer que as manifestações sejam adiadas
“Jamais podemos colocar em risco a saúde da nossa gente. Os movimentos espontâneos e atendem aos interesses da nação”
Nesta quinta-feira (12), o presidente Jair Bolsonaro disse que as manifestações que iam ocorrer no domingo (15), precisam ser repensadas por conta do coronavírus. O presidente da República se pronunciou por meio da cadeia de rádio e televisão.
“Jamais podemos colocar em risco a saúde da nossa gente. Os movimentos espontâneos e atendem aos interesses da nação”, disse Bolsonaro, que completou: “O momento é de união, seriedade e bom senso. O povo está atento e exige de nós respeito e zelo ao dinheiro público.” Finalizou.
Além disso, em sua live que ocorre todas as semanas, antes desse pronunciamento, Bolsonaro já havia dito que seria melhor se as manifestações fossem canceladas. Somado a isso, ao seu lado estava o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.
Ainda nesta quinta-feira, Bolsonaro fez exames para ver se não está com coronavírus. Visto que, ele viajou com o secretário da Comunicação da Presidência, Fabio Wajngarten, na qual está com a doença.