Banco do Brasil registra lucro recorde
Em 2021, Banco do Brasil registrou lucro bilionário recorde.
Na noite desta segunda-feira (14), o Banco do Brasil divulgou o seu balanço referente ao ano de 2021. Conforme dos dados divulgados pela instituição financeira, seu lucro líquido ajustado atingiu a marca recorde de R$ 21 bilhões, ou seja, um crescimento de 51,4% se comparado com o ano de 2020.
Somente no último trimestre do ano passado o Banco do Brasil registrou um lucro de R$ 5,9 bilhões, o que corresponde a uma alta de 60,5% em relação ao mesmo período de 2020. Segundo a instituição, o crescimento no lucro é derivado de uma queda nas despesas com provisões de crédito (reserva do banco para cobrir eventuais calotes), que teve uma retração de 40,2%. Fausto Ribeiro, presidente do Banco do Brasil, falou sobre o assunto.
“O nosso lucro recorde fez com que nossa rentabilidade ficasse ainda mais próxima dos pares privados. O resultado que entregamos concilia retorno e solidez. É uma demonstração de nosso compromisso com todos os acionistas”, disse.
É importante destacar que o crescimento na carteira de crédito, o aumento nas receitas de prestação de serviços e a melhoria na margem financeira bruta, também foram fatores importantes para que o Banco do Brasil batesse um recorde no seu lucro. Para 2022, a previsão da instituição é que o lucro líquido ajustado fique entre R$ 23 bilhões e R$ 26 bilhões.
Banco do Brasil registra lucro bilionário
Lucro do Banco do Brasil no terceiro trimestre foi bilionário.
Já não é mais novidade que a economia brasileira vem começando a reagir e, aos poucos, os números positivos voltam a aparecer. O Banco do Brasil encerrou o terceiro semestre de 2021 com um lucro líquido ajustado bilionário. O lucro da instituição financeira foi de R$ 5,1 bilhões, ou seja, um aumento de 47,6% em comparação com o mesmo período de 2020 e de 2% em relação ao segundo trimestre de 2021.
Já no acumulado de 2021, o lucro do Banco do Brasil segue sendo bilionário. De acordo com os dados divulgados, somente neste ano a instituição registrou R$ 15,1 bilhões, o que significa um crescimento de 48,1%. Já em relação ao retorno sobre o patrimônio líquido ajustado (RSPL), o trimestre encerrou em 14,3%, com um acumulado geral de 15%.
“Esse bom desempenho é explicado por menores despesas com provisões de crédito, maiores receitas, com crescimento da margem financeira bruta e das rendas com prestação de serviços, e sólido controle das despesas administrativas”, diz o comunicado emitido pelo Banco do Brasil.
Com o momento positivo nas suas operações, o Banco do Brasil acabou revendo suas projeções corporativas. Antes do balanço do último trimestre, o previsto para o lucro líquido era um faturamento entre R$ 17 bilhões a R$ 20 bilhões em 2021, porém acabou passando para R$ 19 bilhões a R$ 21 bilhões. Em relação ao Índice de Basileia, utilizado para medir a saúde financeira dos bancos, o BB atingiu a marca de 19,34%, sendo 13,17% de capital principal.
Banco do Brasil teve queda no seu lucro líquido
Banco do Brasil teve queda no seu lucro líquido no terceiro trimestre
Vivendo uma grande recessão econômica, o país vem tentando, aos poucos, voltar ao seu ritmo normal. No entanto, é impossível passar por este período sem sofrer algumas consequências. Prova disso, é que uma das maiores instituições financeiras do país também sentiu o efeito da pandemia causada pelo coronavírus. O Banco do Brasil teve queda no seu lucro líquido no terceiro trimestre.
Por outro lado, falar em queda no lucro líquido, não significa que a instituição tenha tido prejuízo. O Banco do Brasil registrou um lucro líquido de R$ 3,085 bilhões no terceiro trimestre deste ano. Em comparação com o último trimestre, a queda foi de 3,9%.
O Banco do Brasil teve queda no seu lucro líquido, mas se tratando de lucro líquido ajustado, onde não são contabilizados os eventos extraordinários, a situação foi diferente. A instituição financeira atingiu R$ 3,5 bilhões de lucro no terceiro trimestre, ou seja, um aumento de 5,2% se comparado com o trimestre anterior. Entretanto, no comparativo com o mesmo período do ano passado, o decréscimo chegou a 23,3%.
Conforme informações emitias pelo banco, o aumento de 40,5% nas provisões teve papel fundamental para impactar no lucro do terceiro trimestre
“Diante das incertezas econômicas provocadas pela pandemia, o banco constituiu, de forma conservadora, antecipação prudencial de provisões de crédito, em um valor de R$ 2 bilhões neste trimestre, ainda que o índice de inadimplência (operações vencidas há mais de 90 dias) em setembro tenha caído em relação ao trimestre anterior e se situado em 2,43%. No acumulado em nove meses, as antecipações prudenciais de provisões totalizaram R$ 6,1 bilhões”, disse o BB.