Auxílio emergencial poderá ser estendido
Em meio à pandemia, auxílio emergencial poderá ser estendido até o final do ano
Quando o coronavírus virou notícia, não se tinha noção da proporção de como o vírus iria se alastrar e afetar o mundo. Em meio à pandemia, a crise econômica afetou empresas e as próprias pessoas, fazendo com que a falta de emprego e dinheiro virasse realidade. Como a situação ainda não se estabilizou, ao menos no Brasil, o auxílio emergencial poderá ser estendido até o final do ano.
Ontem (19), em ato realizado no Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro sancionou as medidas provisórias 944/20 e 975/20, que tratam do Programa Emergencial de Suporte a Empregos e que cria o Programa Emergencial de Acesso a Crédito, respectivamente. Durante sua fala, Bolsonaro abordou o assunto da prorrogação do auxílio emergencial.
“Hoje eu tomei café com o Rodrigo Maia no Alvorada, também tratamos desse assunto do auxílio emergencial. Os R$ 600 pesam muito para a União. Isso não é dinheiro do povo, porque não tá guardado, isso é endividamento. E se o país se endivida demais, você acaba perdendo sua credibilidade para o futuro. Então, os R$ 600 é muito. Alguém da Economia falou em R$ 200, eu acho que é pouco. Mas dá para chegar num meio-termo e nós buscarmos que ele venha a ser prorrogado por mais alguns meses, talvez até o final do ano, de modo que nós consigamos sair dessa situação fazendo com que os empregos formais e informais voltem à normalidade e nós possamos então continuar naquele ritmo ascendente que terminamos e começamos o início desse ano”.
Auxílio Emergencial
O auxílio emergencial foi instituído no início da pandemia e concede de R$ 600 a R$ 1.200 (no caso das mães chefes de família) aos trabalhadores informais e população mais pobre. Ao todo, quase 70 milhões de brasileiros estão sendo beneficiados com o programa. De acordo com a Caixa Econômica Federal, já foi pago mais de R$ 161 bilhões aos beneficiários, valor superior ao planejado inicialmente pelo governo federal.
Ministérios terão créditos extras
Após sanção de Projeto de Lei, ministérios terão créditos extras
Foi sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro o Projeto de Lei 14.037/2020. Com ele (o projeto de lei), haverá a suplementação de valores e os ministérios terão créditos extras. A sanção já foi publicada no DOU (Diário Oficial da União) e, com isso, os ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, da Justiça e Segurança Pública e da Defesa terão disponibilizados quase R$ 617 milhões.
Com a liberação desses valores, os ministérios poderão desenvolver seus trabalhos com mais fôlego, inclusive criando novos projetos. Dentre os projetos que serão beneficiados com este crédito suplementar estão a Operação de Garantia da Lei e da Ordem na Amazônia Legal, a Operação Verde Brasil 2, ações relacionadas com a prevenção e o enfrentamento ao delito e à violência, além da criação da política nacional pesqueira e aquícola em Bananeiras.
Como já dito, os ministérios terão créditos extras para desenvolverem atividades ligadas às suas áreas. Estes recursos são derivados, dentre outros meios, do superávit financeiro no balanço patrimonial da União em 2019, recursos próprios financeiros e recursos vinculados a aplicações em políticas públicas específicas. A anulação de dotações orçamentárias, no valor de R$ 451 milhões, também é tida como origem do dinheiro a ser usado pelos três ministérios.
Paulo Guedes é contra o furo no teto de gastos do governo
Mesmo que seja para garantir investimentos públicos no país, Paulo Guedes é contra o furo no teto de gastos do governo
O país vem vivendo um momento conturbado por conta da pandemia do coronavírus e não se tem uma perspectiva de melhora. Contudo, o governo federal precisa fazer investimentos, mas não terá o apoio do Ministério da Economia. O ministro Paulo Guedes é contra o furo no teto de gastos do governo. Este teto significa um limite estabelecido para que não haja o aumento de despesas no orçamento a ser elaborado para o ano seguinte.
O ministro da economia foi direto ao dizer que “não haverá nenhum apoio do Ministério da Economia a fura-tetos. Se tiver ministro fura-teto, eu vou brigar com ministro fura-teto”. Guedes ainda comentou que, por conta da pandemia do coronavírus, o Brasil teve que gastar mais dinheiro do que o previsto com a saúde. As declarações do ministro foram dadas em um encontro com o deputado Rodrigo Maia, que também defendeu esta linha de pensamento.
“Nossa decisão de estar aqui falando em conjunto é para mostrar para a sociedade brasileira, para o governo brasileiro, para o Legislativo brasileiro que nós queremos encontrar caminhos para melhorar a qualidade do gasto público, mas não será furando o teto de gastos. Não há jeitinho para resolver os problemas de gasto público no Brasil. Só tem um jeito, é reformar o Estado brasileiro”, afirmou o presidente da Câmara dos Deputados.
DEMISSÕES NO MINISTÉRIO DA ECONOMIA
Que Paulo Guedes é contra o furo no teto de gastos do governo já está claro, além disso, tem apoio do presidente da Câmara dos Deputados. Por outro lado, o ministério que comanda vem sofrendo com baixas nos últimos meses. As duas novas perdas do Ministério da Economia foram Salim Matar e Paulo Uebel.
O primeiro era o atual secretário especial de Desestatização e deixou o cargo, segundo Paulo Guedes, por conta da dificuldade nas privatizações. O segundo era secretário de Desburocratização, Gestão e Governo Digital e, de acordo com o ministro, deixou o cargo por conta da demora na reforma administrativa.
“Houve uma debandada. O que ele – Matar – me disse é que é muito difícil privatizar, que o establishment não deixa haver a privatização, que é muito difícil, muito emperrado, que tem que ter apoio mais definido, mas decisivo. O secretário Uebel, a mesma coisa. A reforma administrativa está parada, então ele reclama também que a reforma administrativa parou”.
Abraham Weintraub é o novo diretor do Banco Mundial
Com validade prevista para ficar até o dia 31 de outubro de 2020, Abraham Weintraub é o novo diretor do Banco Mundial
O ex-ministro da educação, Abraham Weintraub é o novo diretor do Banco mundial. É o que informa por meio de um comunicado oficial, a própria instituição.
Dessa forma, o ex-ministro irá representar o grupo de países chamado de “constituency”, que é formado por Brasil, Colômbia, Equador, República Dominicana, Haiti, Panamá, Filipinas, Suriname e Trinidad Tobago.
“O Sr. Weintraub deve assumir seu cargo na primeira semana de agosto e cumprirá o atual mandato que termina em 31 de outubro de 2020, quando a posição será novamente aberta para eleição” diz a nota do banco mundial.
Abraham Weintraub fez uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro, sobre sua saída do cargo de Ministro da Educação no dia 18 de junho. Ele mesmo fez o comunicado em suas redes sociais, agradecendo ao presidente na época.
“Agradeço a todos de coração, em especial ao presidente Jair Bolsonaro, o melhor presidente do Brasil” escreveu no comunicado.
Além disso, em uma reunião ministerial no dia 22 de abril, Abraham Weintraub havia dito que queria os “vagabundos” do STF na prisão. Tendo vazado um vídeo dessa fala do ex-ministro, sua situação no cargo se complicou. Visto que, isso gerou diversas criticas de outros ministros e da Corte de parlamentares.
Tendo feito diversos ataques em redes sociais, Weintraub foi processado diversas vezes. Assim, como ficou fora do governo, perdeu o foro privilegiado e os processos foram para outras instancias, inferiores.
Para Bolsonaro, acabaram com os empregos no Brasil
Ao conversar com alguns apoiadores no Palácio da Alvorada nesta manhã, para Bolsonaro, acabaram com os empregos no Brasil
O presidente da República retomou sua agenda normal de trabalho após ser infectado pelo novo coronavírus, e em seu retorno, para Bolsonaro, acabaram com os empregos no Brasil. Dessa forma, essas palavras do presidente foram nesta segunda-feira (27).
No entanto, Bolsonaro está mais rigoroso quanto ao seu contato com apoiadores. Visto que, antes de ser infectado ele os abraçava sem máscara, apertava mão e etc. Mas, em seu encontro hoje no Palácio da Alvorada, alguns de seus apoiadores tentaram o cumprimentar e ele disse que “sem tocar as mãos, eu estou imunizado já, mas evito o contato aí”.
Além disso, segundo Bolsonaro, o seu dia de hoje será apenas de reuniões. “Hoje eu tenho um despacho com Paulo Guedes. Vou passar para ele esse negócio do Pronampe. Existe um limite, tantas bilhões para cada banco. Mas acaba rapidinho esse limite.”
No entanto, um dos apoiadores do presidente o irritou, ao tocar no assunto de desemprego, falando que teria maneiras de resolver tal problema. Mas, para Bolsonaro, acabaram com os empregos no Brasil. “Você está todo dia aqui falando que acaba com o desemprego. Se tudo mundo vier aqui e quiser falar comigo, eu vou colocar escrivaninha aqui e receber todo mundo.” Disse o apoiador.
“Pessoal, obrigado aí. Preciso voltar a trabalhar hoje. Muitos problemas para resolver que outros fizeram para botar no meu colo. Acabaram com o emprego no Brasil. Tem que trabalhar para recuperar isso aí.” Disso Bolsoanro em sua despedida de conversa com os apoiadores
Novo teste de coronavírus de Bolsonaro testa negativo
Após diversos testes feitos pelo presidente apresentaram resultado positivo, novo teste de coronavírus de Bolsonaro testa negativo
Neste sábado (25), foi publicado o novo teste de coronavírus de Bolsonaro a qual testa negativo. Além disso, essas informações partiram do próprio presidente, que postou em suas redes sociais.
Entretanto, Bolsonaro havia sido confirmado com o Covid-19 no dia 7 julho e de lá pra cá, realizou novos testes que continuaram acusando positivo. Dessa forma, em novo teste de coronavírus de Bolsonaro testa negativo, a qual foi realizado nesta última sexta-feira (24).
De acordo com a Secretaria Especial de Comunicação Social, informou que o presidente está com “boa evolução de saúde”.
Assim, Bolsonaro escreveu em seu twitter “RT-PCR para Sars-Cov 2: negativo. Bom dia a Todos”.
Bolsonaro aprova redução de salários
O decreto já estava válido desde abril, mas agora Bolsonaro aprova a redução de salários e jornada com prazos ampliados
Foi publicado nesta terça-feira (14) um decreto que Jair Bolsonaro aprova a redução de salários e na jornada de trabalho. Dessa forma, as empresas juntamente com seus empregados, poderão fazer mudanças no contrato de trabalho.
Visto que, estão autorizados a reduzir a jornada de trabalho por mais um mês. Além disso, podem definir a suspensão do contrato de trabalho por mais dois meses. Entretanto, há um prazo máximo de 120 para ambas medidas.
Assim, de acordo a Secretaria-Geral da Presidência, esse decreto irá “permitir que empresas tenham tempo hábil para se reestruturar, preservando, assim, diversos postos de trabalho.”
Além de Bolsonaro aprovar a redução de salários, o Congresso Nacional já havia aprovado no mês de junho, que o governo diminuísse as regras trabalhistas por conta do coronavírus. Como por exemplo, a redução de salários e da jornada de trabalho.
Entretanto, esse decreto já estava válido desde o mês de abril, mas que o prazo era de apenas dois meses da redução de salários e jornada de trabalho. Porém, agora, Bolsonaro aprova a redução de salários e jornada com prazos aumentados.
Dessa forma, com a aprovação de Bolsonaro a redução de salários, também permitirá que os trabalhadores recebam uma parcela adicional de auxílio emergencial.
Força Nacional seguirá na Amazônia para combater desmatamento
O decreto já está publicado no DOU e a prorrogação será até o dia 6 de novembro
A Amazônia havia sendo muito desmatada já antes mesmo da pandemia por conta do coronavírus. Mas, agora esse número cresceu muito, o que não era esperado pelas autoridades. Dessa forma, a Força Nacional seguirá trabalhando na Amazônia para combater o desmatamento e os crimes ambientais.
Aliás, este decreto já havia sido assinado pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça. Assim, foi publicado no DOU (Diário Oficial da União) desta segunda (13).
Posteriormente, o presidente da república, Jair Bolsonaro, aprovou a prorrogação da Força Nacional para seguir no combate ao desmatamento. Visto que, o principal objetivo será o de apoiar os militares do local.
Portanto, as Forças Armadas atuarão na Amazônia até o dia 6 de novembro de 2020, mas que ainda pode ser prorrogado por mais tempo, caso haja necessidade.
Então, essa a prorrogação vale para ambas, Força Nacional e as Forças Armadas, as quais são compostas por Exército, Marinha e Aeronáutica.
Teste da esposa de Bolsonaro deu negativo para o coronavírus
Mesmo com o presidente tendo contraído o vírus, Michelle Bolsonaro diz que o seu teste negativou
O presidente da República, Jair Bolsonaro, já havia confirmado que tinha contraído o novo coronavírus. Dessa forma, sua esposa, Michelle Bolsonaro, realizou o teste a qual deu negativo.
Além disso, suas filhas também foram testadas e negativaram para o contágio do Covid-19. Assim, Michelle Bolsonaro publicou imagem do teste em suas redes sociais, a qual dizia “não detectado”. “Minhas filhas e eu testamos negativo para a covid-19. Agradeço as orações”.
Coronavírus em Jair Bolsonaro
Bolsonaro anunciou oficialmente na última terça-feira (7), que havia sido contaminado pelo novo coronavírus. Portanto, o presidente segue isolado desde a terça-feira no Palácio da Alvorada, com despache remoto.
Aliás, aproximadamente 13 ministros que tiveram contato com Bolsonaro fizeram os exames e todos deram negativos. Até mesmo Pedro Guimarães, presidente da Caixa e outros membros do governo realizaram o teste, a qual negativou.
No entanto, o Planalto anunciou que 108 de 3.400 servidores contraíram o coronavírus até o dia 3 julho. Por fim, alguns dos ministros que despacham no Planalto, cumprem suas agendas de forma presencial, enquanto Bolsonaro, somente por videoconferência e redes sociais.
Bolsonaro se trata do coronavírus com hidroxicloroquina
O presidente disse que está muito bem graças ao medicamento
Uma grande parte dos ministros do Brasil e outros políticos ligados a presidência se contaminaram com o Covid-19. Agora, foi a vez do presidente Jair Bolsonaro ser infectado pelo coronavírus.
Em uma entrevista um dia depois de confirmar que contraiu o vírus, Bolsonaro disse que está se tratando com a hidroxicloroquina e que está muito bem com isso. “Lamento informar que estou muito bem com seu uso e, com a graça de Deus, viverei ainda por muito tempo.”
Além disso, Bolsonaro segue trabalhando por meio de lives e videoconferência. Da mesma maneira, o presidente aproveitou para criticar as pessoas que são contra o medicamento da hidroxicloroquina.
Somado a isso, o presidente disse que o Brasil foi o país que mais atuou no combate ao novo coronavírus. “Preservamos vidas e empregos sem propagar o pânico, que também leva a depressão e mortes. Sempre disse que o combate ao vírus não poderia ter um efeito colateral pior que o próprio vírus.”
Vale relembrar que a OMS (Organização Mundial da Saúde) proibiu o uso e testes usando a hidroxicloroquina. Visto que, esse medicamento além de não demonstrar nenhuma eficácia, ainda causa danos a saúde.