Coronavírus: Tablets podem ser comprados para presos
“Excelente prioridade, hein?” questionou Eduardo Bolsonaro, compartilhando a publicação no Twitter.
O Ministério da Justiça planeja a compra de 600 tablets para presos falarem com suas famílias durante da pandemia do coronavírus. Os aparelhos seriam para presos do sistema federal e seriam usados pelos presos uma vez por semana, enquanto durar o Covid-19.
Uma vez que, as visitas presencias foram todas suspensas, por questões de segurança e isolamento social, com o intuito de tentar reduzir os contágios pelo coronavírus nos presídios do país. Além disso, na pasta diz que esses tablest também poderão ser usados para reuniões de trabalho e audiências judiciais por videoconferência.
Os valores ainda sobra compra desses equipamentos não foram informados. No entanto, o Ministério da Justiça diz que esses recursos virão do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos (FDD). A compra dos tablets ainda está em andamento.
“Mais uma medida do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) para evitar o contágio do coronavírus no sistema prisional”. “Sem poder receber visitas, os presos vão conversar virtualmente com os parentes”, informa Ministério da Justiça através de sua conta no Twitter.
O deputado Eduardo Bolsonaro, filho do presidente da República, Jair Bolsonaro, compartilhou a publicação criticando essa decisão. “Excelente prioridade, hein?” questionou Eduardo, compartilhando a publicação no twitter.
Jair Bolsonaro diz que o coronavírus está começando a ir embora
“Ser colocado sob dúvida de que a liberdade será mantida a qualquer preço”.
Em uma vídeoconferência no domingo de páscoa (12), o presidente Jair Bolsonaro deu indícios de que o novo coronavírus está começando a ir embora do Brasil. No entanto, voltou a ressaltar que este no é o único problema do país, citando o desemprego e os impactos econômicos das medidas de isolamento por conta do Covid-19.
“É o que tenho dito desde o começo, desde há 40 dias. Temos dois problemas pela frente, lá atrás eu dizia: o vírus e o desemprego”, disse Bolsonaro.
Que ressaltou: “Quarenta dias depois, parece que está começando a ir embora a questão do vírus, mas está chegando e batendo forte o desemprego. Devemos lutar contra essas duas coisas.”
As palavras de Bolsonaro foram após divulgação de que o Brasil havia confirmado 1.223 casos confirmados e 99 mortes apenas de sábado para domingo.
Jair Bolsonaro fala em “Liberdade a qualquer preço”
“Há grande perigo pela frente” disse o presidente, afirmando ainda que o destino do Brasil não pode “ser colocado sob dúvida de que a liberdade será mantida a qualquer preço”.
Além disso, Bolsonaro têm ido contra as medidas de isolamento mais rígidas impostas por governadores e prefeitos, na qual servem como forma de prevenir o descontrole de contaminação pelo coronavírus. Pois, segundo ele, isso irá causar maiores danos à economia do país.
Somado a isso, o presidente tem contrariado o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta e todas as recomendações dos agentes da saúde. Além de que, ele têm ido para locais públicos, com aglomerações de seus apoiadores, contrariando todas as medidas de isolamento social e precauções.
Nova MP de Bolsonaro libera novamente o FGTS
Essa medida irá tem como principal intuito injetar R$ 34 bilhões na economia do Brasil
O presidente Jair Bolsonaro assinou mais uma MP (Medida Provisória), a qual liberou novamente o saque do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço). O valor deste novo será de R$ 1.045,00. O governo brasileiro possui uma estimativa de injetar aproximadamente R$ 34 bilhões na economia do país.
Somado a isso, o período na qual o FGTS poderá ser sacado está marcado para o 15 de junho até o dia 31 de dezembro de 2020. Essa calendário ainda será anunciado pela Caixa, o que já deve acontecer nos próximos dias.
Estima-se que essa nova liberação irá beneficiar 60 milhões de contas, na qual o valor autorizado para retirada é limite possível para que não comprometa a sustentabilidade do FGTS.
No entanto, essa nova MP fará com que o PIS-PASEP (Programa de Integração Social e o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público) seja extinguido. Visto que, desta forma, irá transferir os recursos financeiros destes programas diretamente para o Fundo de Garantia.
“A Medida Provisória também mantém as contas do Fundo PIS-PASEP como contas vinculadas do FGTS, preservando o patrimônio acumulado nelas, em obediência ao art. 239 da Constituição Federal” dizia a nota do governo, a qual foi enviada à imprensa.
Bolsonaro volta a enaltecer eficácia da Cloroquina contra o coronavírus
“Sempre busquei tratar da vida das pessoas em 1º lugar, mas também preocupando em preservar empregos”
Na manhã desta quarta-feira (8), o presidente Jair Bolsonaro voltou a enaltecer o uso de idroxicloroquina (cloroquina) no tratamento contra o coronavírus. Somado a isso, Bolsonaro disse que já vem falando sobre o uso deste remédio “há 40 dias”. O presidente usou o seu Twitter para defender a Cloroquina, que disse também: “Cada vez mais o uso da Cloroquina se apresenta como algo eficaz”.
“Sempre busquei tratar da vida das pessoas em 1º lugar, mas também preocupando em preservar empregos” disse. Além disso, Bolsonaro falou que fez “contato com dezenas de médicas e chefes de estados de outros países” para falar sobre a eficácia deste remédio em questão.
Além de defender a Cloroquina em seu Twitter, Bolsonaro tratou de “cutucar” João Doria (PSDB), o governador de São Paulo. “Dois renomados médicos no Brasil se recusaram a divulgar o que os curou da COVID-19. Seriam questões políticas, já que um pertence a equipe do Governador de SP?”, escreveu Bolsonaro.
Abaixo, veja o tweet do presidente:
Governo poderá antecipar o plano safra 2020/21
Ministra da Agricultura irá reunir-se com Ministro da Economia para debater o assunto
Os produtores rurais brasileiros já estão preocupados com a próxima safra. Os agricultores estão temendo uma menor oferta de crédito por conta do atual cenário econômico que o país enfrenta em decorrência do COVID-19. É justamente por conta disso que o governo federal está cogitando antecipar o Plano Safra 2020/21 para dar uma “luz” aos produtores. Tereza Cristina, ministra da Agricultura, foi quem concedeu a informação através de videoconferência transmitida pela internet e que contou com representantes do setor do agronegócio.
“Estamos pensando em tentar antecipar o Plano Safra para dar um norte para aqueles que tomam esse recurso. Mas a gente sabe que ele é 40% só do que se precisa para tocar uma safra do tamanho da safra brasileira, para que essa engrenagem toda trabalhe. Então, realmente esse é o assunto número um das minhas preocupações e da minha gestão.”
O financiamento governamental atinge agricultores brasileiros, sejam familiares ou empresarias. No entanto, a ministra foi enfática ao dizer que isso não será o suficiente para suprir a demanda do setor. Desta forma, irá se reunir nesta semana com Paulo Guedes, ministro da Economia, para discutir este assunto.
Bolsonaro fala sobre divergências com Mandetta, ministro da Saúde
“O Mandetta já sabe que a gente está se bicando há algum tempo…”
O presidente Jair Bolsonaro em 2020 tem contrariado seus ministros e sem seguir os especialistas. Em especial, por conta do novo coronavírus, na qual o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, tem feito seu trabalho para combater o Covid-19 e Bolsonaro descumprindo as medidas imposta por ele. Pois, o ministro alerta para que fiquem em casa, mas o presidente sai e vai de encontro a aglomerações, além de ter dito que o vírus se trata de uma “gripezinha”.
No entanto, Bolsonaro disse que não irá demitir Mandetta no meio da “guerra”, em entrevista à Rádio Jovem Pan. Somado a isso, apesar de dizer que não o demitirá agora, o presidente disse que nenhum ministro é “indemissível”. Além de que, falou que falta “humildade” a Mandetta, que falta escutar mais o presidente sobre as decisões para ir contra o coronavírus.
“O Mandetta já sabe que a gente está se bicando há algum tempo. Eu não pretendo demitir o ministro no meio da guerra. Agora, ele é uma pessoa que em algum momento extrapolou.” Disse.
Respota de Mandetta:
A reportagem falou com o ministro, que respondeu: “Eu só trabalho, lavoro, lavoro”. Após isso, somente desligou o telefone.
Jair Bolsonaro:
O presidente disse que não está ameaçando, mas que não existe ninguém indemissível. “Todo mundo pode ser demitido, como cinco já foram embora”. Além disso, falou também que parte do ministério da Saúde foi contagiada pela “histeria”.
Bolsonaro reiterou que trabalha para que haja um equilíbrio entre as decisões do Ministério da Saúde e do Ministério da Economia, para que não tenha conflitos entre ambas as pastas. “Não tem nenhum problema com o Paulo Guedes, mas o Mandetta quer fazer valer muito a vontade dele. Pode ser que ele esteja certo, mas está faltando um pouco de humildade para conduzir o Brasil nesse momento difícil e que precisamos dele para vencer essa batalha com o menor número de mortos possível.”
Bolsonaro foi perguntado sobre os pedidos para que deixe a presidência da república e disse que de sua parte “a palavra renúncia não existe”. “Eu fico feliz por estar na frente de um problema grande como esse”. Disse. Somado a isso, acrescentou também que o impedimento e a Lei de Responsabilidades são ambas de preocupações do governo.
Coronavírus: O Congresso reduziu o número de aprovações de Medidas provisórias
Decisão na qual já foi publicada hoje (quarta-feira 1º, no Diário Oficial da União (DOU)
A pandemia do coronavírus tem afetado tudo em todo o planeta, e agora o Congresso Nacional decidiu reduzir o prazo de aprovação das Medidas Provisórias (MP) durante este momento delicado. Decisão na qual já foi publicada hoje (quarta-feira 1º, no Diário Oficial da União (DOU).
Cada vez que Bolsonaro assina uma Medida Provisória, normalmente tem de ser aprovada em até 120 dias para que se torne uma lei. No entanto, por conta desta nova mudança, a Câmara dos Deputados deverá analisar as MPs até o 9º dia de vigência e o Senado até o 14º.
“As medidas provisórias serão instruídas perante o Plenário da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, ficando excepcionalmente autorizada a emissão de parecer em substituição à Comissão Mista por parlamentar de cada uma das Casas designado na forma regimental”. Dizia a publicação do DOU.
Jair Bolsonaro irá sancionar o auxílio aos trabalhadores hoje (31)
O benefício já foi aprovado pelo Senado nesta última segunda-feira e pode ser posta em prática, sendo uma das estratégias contra o Covid-19
O presidente da República, Jair Bolsonaro, disse que irá sancionar o auxílio emergencial de R$ 600 para trabalhadores informais, ainda nesta terça-feira (31). Essa informação é do jornal “O Estado de S.Paulo”.
Na saída do Palácio da Alvorada, Jair Bolsonaro disse que o desejo é que a população receba o auxílio “o mais rápido possível”.
O auxílio emergencial devia ter sido aprovado nesta segunda-feira (30) pelo Senado, e foi. Desta forma, o presidente Bolsonaro já pode sancionar e colocar em prática. Somado a isso, este benefício é uma das principais estratégias para tentar reduzir o impacto da crise econômica por conta do coronavírus. Além disso, o texto para o novo auxílio de R$ 600 já havia sido aprovado pela Câmara, na última semana.
Ministro da economia define prazo para o fim do isolamento social
Paulo Guedes ainda disse que a economia do país precisa voltar a funcionar
No último domingo (29), o Ministro da Economia, Paulo Guedes, deu uma declaração que pode gerar polêmica. Guedes afirmou que, se em dois meses o isolamento social não funcionar dentro de dois meses, a economia deverá voltar a funcionar. A fala aconteceu durante uma videoconferência com a Confederação Nacional dos Municípios (CMN). No entanto, afirmou que se como economista a sua preferência é pela retomada da produção, mas como cidadão prefere o isolamento social.
“Essa linha de equilíbrio é difícil, mas é coisa de dois ou três meses, vai rachar pra um lado ou para o outro. Ou funciona o isolamento em dois meses ou vai ter que liberar porque a economia não pode parar também, senão desmonta o país todo”, afirmou o Ministro.
Em sua fala, Paulo Guedes frisou a importância do isolamento como medida de prevenção ao coronavírus. Contudo, sempre voltava no assunto economia, citando que ela pode entrar em colapso em pouco tempo. O Ministro ainda fez uma comparação entre o tempo adequado para a quarentena e até quando a economia pode aguentar da forma como está.
“Estamos esticados, espremidos, porque mais de dois ou três meses a economia não aguenta, mas menos de três meses parece que a saúde também se precipita. Então é uma decisão difícil.”
O Ministro Paulo Guedes se manteve divido em suas opiniões, não tendo uma posição concreta sobre como se deve proceder frente a este problema. Prova disso, é que elogiou a medida adotada por governadores e prefeitos quanto a quarentena. Por outro lado, também defendeu a ideia do presidente Jair Bolsonaro, que tem dito que o isolamento tem que acabar e a economia precisa voltar a funcionar o mais rápido possível.
Coronavírus: Hoje, segunda-feira, o auxílio de R$ 600 deve ser aprovado
O governo estima que o auxílio beneficie cerca de 24 milhões de famílias, na qual será pago por 3 meses
O auxílio emergencial para trabalhadores informais, no valor de R$ 600 deve ser aprovado hoje (30), pelo Senado Federal. Estima-se que este projeto seja aprovado por unanimidade, da mesma forma como foi na Câmara, na última quinta-feira. Visto que, só resta a aprovação do Senado para que o presidente Jair Bolsonaro sancione e o projeto entre em prática.
Com este projeto, o governo visa tentar diminuir um pouco os reflexos do coronavírus na economia e também como o intuito de ajudar as famílias nas quais passam por mais dificuldades, de mais baixa renda. Somado a isso, a sessão no Senado está marcada para às 16h desta segunda-feira (30), na qual terá como presidente o senador Antonio Anastasia, pois o presidente Davi Alcolumbre se recupera do coronavírus.
O governo estima que o auxílio beneficie cerca de 24 milhões de famílias, na qual será pago por 3 meses. Além disso, o valor inicial era de R$ 200, mas a Câmara e o Governo Federal em acordo aumentaram o valor para R$ 600.
Quem possui direito ao auxílio:
– Trabalhadores informais
– Idosos
– Pessoas com deficiências que esperam na fila pelo Benefício de Prestação Continuada
– Mães chefes de família (família monoparental) – Para essa categoria em especial, entrará duas cotas, na qual o valor será de R$ 1,2 mil.