Donald Trump anuncia tarifas de importação

Na lista, que pode ser conferida ao final da matéria, estão as alíquotas definidas por Trump e as tarifas recíprocas.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, divulgou nesta quarta-feira (02) as alíquotas das tarifas dos produtos importados que serão aplicadas a partir do dia 20 de abril. A ação não chegou a ser uma surpresa, pois o líder do país norte-americano já havia confirmado que iria taxar a importação de produtos internacionais. A tarifa dos produtos brasileiros é de 10%, valor igual cobrado pelos brasileiros aos produtos dos Estados Unidos.
Abaixo, confira a lista completa de tarifas reciprocas entre os Estados Unidos e demais países:
País | Tarifas cobradas dos EUA | Tarifas recíprocas descontadas pelos EUA |
Peru | 10% | 10% |
Nicarágua | 36% | 18% |
Noruega | 30% | 15% |
Costa Rica | 17% | 10% |
Jordânia | 40% | 20% |
República Dominicana | 10% | 10% |
Emirados Árabes Unidos | 10% | 10% |
Nova Zelândia | 20% | 10% |
Argentina | 10% | 10% |
Equador | 12% | 10% |
Guatemala | 10% | 10% |
Honduras | 10% | 10% |
Madagascar | 93% | 47% |
Mianmar | 88% | 44% |
Tunísia | 55% | 28% |
Cazaquistão | 54% | 27% |
Sérvia | 74% | 37% |
Egito | 10% | 10% |
Arábia Saudita | 10% | 10% |
El Salvador | 10% | 10% |
Costa do Marfim | 41% | 21% |
Laos | 95% | 48% |
Botsuana | 74% | 37% |
Trinidad e Tobago | 12% | 10% |
Marrocos | 10% | 10% |
Papua-Nova Guiné | 15% | 10% |
Malaui | 34% | 17% |
Libéria | 10% | 10% |
China | 67% | 34% |
União Europeia | 39% | 20% |
Vietnã | 90% | 46% |
Taiwan | 64% | 32% |
Japão | 46% | 24% |
Índia | 52% | 26% |
Coreia do Sul | 50% | 25% |
Tailândia | 72% | 36% |
Suíça | 61% | 31% |
Indonésia | 64% | 32% |
Malásia | 47% | 24% |
Camboja | 97% | 49% |
Reino Unido | 10% | 10% |
África do Sul | 60% | 30% |
Brasil | 10% | 10% |
Bangladesh | 74% | 37% |
Singapura | 10% | 10% |
Israel | 10% | 10% |
Filipinas | 34% | 17% |
Chile | 10% | 10% |
Austrália | 10% | 10% |
Paquistão | 58% | 29% |
Turquia | 10% | 10% |
Sri Lanka | 88% | 44% |
Colômbia | 10% | 10% |
Libéria | 10% | 10% |
Ilhas Virgens Britânicas | 10% | 10% |
Afeganistão | 49% | 10% |
Zimbábue | 35% | 18% |
Benim | 10% | 10% |
Barbados | 10% | 10% |
Mônaco | 10% | 10% |
Síria | 81% | 41% |
Uzbequistão | 10% | 10% |
República do Congo | 10% | 10% |
Djibuti | 10% | 10% |
Polinésia Francesa | 10% | 10% |
Ilhas Cayman | 10% | 10% |
Kosovo | 10% | 10% |
Curaçao | 10% | 10% |
Vanuatu | 44% | 22% |
Ruanda | 10% | 10% |
Serra Leoa | 10% | 10% |
Mongólia | 10% | 10% |
San Marino | 10% | 10% |
Antígua e Barbuda | 10% | 10% |
Bermudas | 10% | 10% |
Eswatini (Suazilândia) | 10% | 10% |
Ilhas Marshall | 10% | 10% |
Saint-Pierre e Miquelon | 99% | 50% |
São Cristóvão e Nevis | 10% | 10% |
Turcomenistão | 10% | 10% |
Granada | 10% | 10% |
Sudão | 10% | 10% |
Ilhas Turcas e Caicos | 10% | 10% |
Aruba | 10% | 10% |
Montenegro | 10% | 10% |
Santa Helena | 15% | 10% |
Quirguistão | 10% | 10% |
Iémen | 10% | 10% |
São Vicente e Granadinas | 10% | 10% |
Níger | 10% | 10% |
Santa Lúcia | 10% | 10% |
Nauru | 59% | 30% |
Guiné Equatorial | 25% | 10% |
Irã | 10% | 10% |
Líbia | 61% | 31% |
Samoa | 10% | 10% |
Guiné | 10% | 10% |
Timor-Leste | 10% | 10% |
Montserrat | 26% | 13% |
Chade | 10% | 10% |
Mali | 10% | 10% |
Argélia | 59% | 30% |
Omã | 10% | 10% |
Uruguai | 10% | 10% |
Bahamas | 10% | 10% |
Lesoto | 99% | 50% |
Ucrânia | 10% | 10% |
Bahrein | 10% | 10% |
Catar | 10% | 10% |
Maurício | 80% | 40% |
Fiji | 63% | 32% |
Islândia | 10% | 10% |
Quênia | 10% | 10% |
Liechtenstein | 73% | 37% |
Guiana | 76% | 38% |
Haiti | 10% | 10% |
Bósnia e Herzegovina | 70% | 35% |
Nigéria | 27% | 14% |
Namíbia | 42% | 21% |
Brunei | 47% | 24% |
Bolívia | 20% | 10% |
Panamá | 10% | 10% |
Venezuela | 29% | 15% |
Macedônia do Norte | 65% | 33% |
Etiópia | 10% | 10% |
Gana | 17% | 10% |
Moldávia | 61% | 31% |
Angola | 63% | 32% |
República Democrática do Congo | 22% | 11% |
Jamaica | 10% | 10% |
Moçambique | 31% | 16% |
Paraguai | 10% | 10% |
Zâmbia | 33% | 17% |
Líbano | 10% | 10% |
Tanzânia | 10% | 10% |
Iraque | 78% | 39% |
Geórgia | 10% | 10% |
Senegal | 10% | 10% |
Azerbaijão | 10% | 10% |
Camarões | 22% | 11% |
Uganda | 20% | 10% |
Albânia | 10% | 10% |
Armênia | 10% | 10% |
Nepal | 10% | 10% |
Sint Maarten | 10% | 10% |
Ilhas Malvinas | 82% | 41% |
Gabão | 10% | 10% |
Kuwait | 10% | 10% |
Togo | 10% | 10% |
Suriname | 10% | 10% |
Belize | 10% | 10% |
Maldivas | 10% | 10% |
Tajiquistão | 10% | 10% |
Cabo Verde | 10% | 10% |
Burundi | 10% | 10% |
Guadalupe | 10% | 10% |
Butão | 10% | 10% |
Martinica | 10% | 10% |
Tonga | 10% | 10% |
Mauritânia | 10% | 10% |
Dominica | 10% | 10% |
Micronésia | 10% | 10% |
Gâmbia | 10% | 10% |
Guiana Francesa | 10% | 10% |
Ilha Christmas | 10% | 10% |
Andorra | 10% | 10% |
República Centro-Africana | 10% | 10% |
Ilhas Salomão | 10% | 10% |
Mayotte | 10% | 10% |
Anguilla | 10% | 10% |
Ilhas Cocos | 10% | 10% |
Eritreia | 10% | 10% |
Ilhas Cook | 10% | 10% |
Sudão do Sul | 10% | 10% |
Comores | 10% | 10% |
Kiribati | 10% | 10% |
São Tomé e Príncipe | 10% | 10% |
Ilha Norfolk | 58% | 29% |
Gibraltar | 10% | 10% |
Tuvalu | 10% | 10% |
Território Britânico do Oceano Índico | 10% | 10% |
Tokelau | 10% | 10% |
Guiné-Bissau | 10% | 10% |
Svalbard e Jan Mayen | 10% | 10% |
Ilha Heard e Ilhas McDonald | 10% | 10% |
Ilhas Reunião | 73% | 37% |
Trump prestes a lançar a Stablecoin USD1 com apoio da Binance

Donald Trump está prestes a lançar um projeto de criptomoeda lastreada em dólar, com testes realizados na Ethereum e Binance Smart Chain.
A World Liberty Financial, iniciativa ligada a Donald Trump e sua família, está se preparando para lançar uma nova stablecoin chamada USD1. A moeda será lastreada em dólar, focando em trazer mais segurança e estabilidade para o mercado de criptomoedas.
Esse projeto vem ganhando atenção desde os rumores que começaram a circular no final de 2024, antes mesmo das eleições nos Estados Unidos. A intenção de Trump de lançar uma stablecoin privada não é surpresa, considerando a crescente desconfiança em relação às moedas digitais de bancos centrais (CBDCs), que ele criticou em sua presidência.
O desenvolvimento da USD1 foi realizado em parceria com a Wintermute, uma das maiores e mais respeitadas empresas de market making do setor. A plataforma fez testes iniciais da moeda nas blockchains Ethereum e Binance Smart Chain (BSC) há cerca de 20 dias, como indicado pelos dados disponíveis publicamente no X (anteriormente conhecido como Twitter). Essa movimentação gerou especulação sobre a expansão do projeto e sua intenção de competir com outras stablecoins já consolidadas no mercado.
A USD1, embora ainda não esteja disponível em corretoras, vem atraindo bastante atenção de investidores e players do setor, como Changpeng Zhao, CEO da Binance, que demonstrou entusiasmo com o lançamento, parabenizando publicamente a iniciativa de Trump. Ele afirmou: “Bem-vindo à @BNBChain! O contrato inteligente foi implementado há 20 dias. Vamos construir!” Este apoio pode ser visto como um indicativo do potencial da stablecoin, já que a Binance, uma das maiores exchanges do mundo, está diretamente envolvida com a BNB Chain.
A Tether, conhecida pela stablecoin USDT, já provou ser extremamente lucrativa, alcançando um lucro de US$ 13 bilhões em 2024. A comparação entre essas duas empresas e seus modelos de negócios torna-se inevitável. A Tether investe o lastro de sua stablecoin em ativos como títulos do Tesouro dos EUA, gerando lucros consideráveis que não são compartilhados com os usuários.
Por sua vez, a entrada da USD1 no mercado pode abrir novas oportunidades para empresas privadas se beneficiarem de um mercado que está cada vez mais se afastando das CBDCs. A estratégia de Trump pode, portanto, posicionar sua família e sua empresa como uma das maiores beneficiadas por essa transição.
Outro fator importante é a análise do endereço da Wintermute, que tem sido um elo fundamental nos testes realizados. De acordo com dados on-chain, a Wintermute está com cerca de US$ 85 milhões em ativos e está ativamente envolvida na validação da stablecoin, o que aumenta a credibilidade do projeto.
Contudo, é importante ressaltar que a USD1 ainda não foi oficialmente lançada. Sendo assim, investidores devem ter cautela. A moeda ainda não está disponível para compra em corretoras, e sua aquisição pode representar um risco para aqueles que não tomam os devidos cuidados.
Embora o projeto de Trump e sua família tenha o potencial de criar uma revolução no setor privado das criptomoedas, especialmente em um momento em que o governo dos EUA parece distante da ideia de adotar uma CBDC, a cautela deve prevalecer. Investidores novatos precisam estar atentos a golpes e fraudes que podem surgir, já que a stablecoin USD1 não está ainda completamente operacional e seu lançamento oficial não aconteceu.
Dólar apresenta alta

Sob influências de Donald Trump e Fernando Haddad, o dólar operou em alta nesta segunda-feira.
Após um período de relativa tranquilidade, o mercado financeiro voltou a enfrentar turbulências no início da semana, com o dólar em alta e a bolsa de valores em queda. A moeda norte-americana avançou, impulsionada por novas ameaças tarifárias de Donald Trump e declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Enquanto isso, o Ibovespa se distanciou das bolsas internacionais e terminou o dia com uma queda de quase 1%.
Na segunda-feira (24), o dólar comercial fechou cotado a R$ 5,752, marcando um aumento de R$ 0,035 (+0,61%). A cotação chegou a atingir R$ 5,77 por volta das 9h50, após Haddad sugerir possíveis mudanças no arcabouço fiscal. No entanto, a moeda perdeu força ao longo do dia, retornando para a faixa de R$ 5,73 depois que o ministro fez um esclarecimento em suas redes sociais.
Porém, no final do pregão, o dólar retomou a alta, acompanhando a tendência global, após Trump anunciar sua intenção de aplicar uma tarifa de 25% sobre países que compram petróleo da Venezuela. O presidente norte-americano também divulgou que o pacote de tarifas, previsto para entrar em vigor no dia 2 de abril, afetará setores como alumínio, automóveis e produtos farmacêuticos.
O mercado de ações também enfrentou um dia volátil, com o Ibovespa, índice da B3, encerrando em 131.321 pontos, uma queda de 0,77%. O índice esteve estável durante boa parte da manhã, mas perdeu força no período da tarde, destoando do comportamento das bolsas americanas, que conseguiram se recuperar das quedas e fecharam em alta.
O baixo volume de negociações na bolsa foi um dos fatores que contribuíram para essa volatilidade, com investidores realizando lucros após três semanas de alta. A instabilidade também foi influenciada por fatores externos, como o aumento nas taxas dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, considerados um dos investimentos mais seguros do mundo. Esse movimento favoreceu a fuga de capital dos mercados emergentes, como o Brasil.
Dólar fecha semana em baixa

Com cinco quedas consecutivas, dólar fechou a semana em baia.
É bem verdade que nos últimos tempos o assunto “dólar” esteve em evidência no Brasil, muito por conta da grande desvalorização que o real teve frente à moeda norte-americana. Por outro lado, a quarta semana de janeiro foi de reflexos positivos, pois durante todos os dias o dólar operou em queda, inclusive tendo fechado a semana em mais uma baixa.
Nesta sexta-feira (24), a moeda norte-americana chegou a operar na casa dos R$ 5,86, mas o grande volume de compra fez com que acabasse subindo novamente. Ainda assim, no fechamento do mercado, registrou uma queda de 0,13%, encerrando o dia sendo negociada a R$ 5,91. Com este registro, o dólar fechou na menor cotação desde o dia 27 de novembro do ano passado.
Abaixo, confira o fechamento do dólar nesta semana:
Dólar comercial:
Compra: R$ 5,918
Venda: R$ 5,918
Dólar turismo:
Compra: R$ 5,943
Venda: R$ 6,123
Dólar apresenta queda e fecha abaixo dos R$ 6,00

Medidas tomadas por Donald Trump fizeram com que o dólar fechasse em queda nesta quarta-feira.
Um dos assuntos mais comentados no país ao longo dos últimos meses foi a grande desvalorização do real frente ao dólar. A moeda brasileira ultrapassou a marca história dos R$ 6,00, se aproximando dos R$ 6,50, mas fechou a quarta-feira (22) cotado a R$ 5,94, menor patamar desde o dia 27 de novembro do ano passado.
A queda do dólar está diretamente ligada às ações e medidas tomadas por Donald Trump. O presidente dos Estados Unidos tem trabalhado para aplicar medidas tarifárias, principalmente contra a China, além de adotar barreiras para produtos da União Europeia, Canadá e México. Estes foram alguns dos principais motivos para que o dólar encerrasse o dia cotado a menos de R$ 6,00, algo que não acontecia desde a primeira quinzena de 2024.
Abaixo, confira o fechamento do dólar nesta quarta-feira (22):
Dólar comercial:
Compra: R$ 5,946
Venda: R$ 5,946
Dólar turismo:
Compra: R$ 6,06
Venda: R$ 6,24
Dólar apresenta nova alta

Mercado financeiro é impactado por incertezas internas e externas, com dólar em alta e bolsa em queda.
Com a liquidez reduzida no Brasil e as incertezas no cenário internacional, o dólar voltou a se aproximar dos R$ 6,20, impulsionando uma queda superior a 1% na bolsa, que atingiu o menor nível em seis meses.
Na segunda-feira (23), o dólar comercial encerrou o dia cotado a R$ 6,186, com alta de R$ 0,114 (+1,87%). A moeda abriu o pregão a R$ 6,11 e seguiu em alta ao longo da sessão, alcançando sua máxima de R$ 6,20 por volta das 15h30.
Diferente de outros dias recentes, o Banco Central (BC) optou por não intervir no mercado cambial. Contudo, logo após o fechamento do mercado, a autoridade monetária anunciou que venderá US$ 3 bilhões à vista na quinta-feira (26). Esses recursos serão retirados das reservas internacionais e, ao contrário dos leilões de linha, não serão recomprados pelo BC.
O mercado acionário também enfrentou um dia de tensão. O Ibovespa, índice da B3, caiu 1,09%, encerrando o dia aos 120.767 pontos, o menor nível desde 20 de junho.
Com o recesso parlamentar e a semana encurtada por feriados, o volume de negócios foi baixo, com os mercados influenciados, principalmente, pelos eventos internacionais. O dólar teve um desempenho positivo globalmente, com investidores absorvendo o comunicado do Federal Reserve (Fed), que indicou uma perspectiva de menores cortes de juros nos Estados Unidos em 2025.
Além disso, o câmbio no Brasil foi impactado pela saída de recursos, um movimento típico de final de trimestre, quando as multinacionais transferem lucros para o exterior.
A pesquisa semanal Boletim Focus, divulgada na segunda-feira, revelou uma piora nas expectativas para a inflação e as taxas de juros em 2025. O resultado dessa pesquisa pressionou as taxas futuras de juros, influenciando negativamente o desempenho da bolsa de valores.
Fonte: Reuters
Shaquille O’Neal faz acordo em processo envolvendo NFTs

Para encerrar processo envolvendo NFTs, Shaquille O’Neal irá desembolsar US$ 11 milhões.
Considerado um dos maiores jogadores da história da NBA, o astro do basquete Shaquille O’Neal concordou em pagar US$ 11 milhões (aproximadamente R$ 63 milhões) para encerrar um processo envolvendo NFTs (tokens não-fungíveis). O acordo, que ainda depende da aprovação de um juiz, encerrará uma ação coletiva.
O montante será destinado a compradores que alegam prejuízos financeiros com os NFTs e tokens, além de cobrir os honorários advocatícios. De acordo com o site DL News, o caso está relacionado ao projeto Astrals, que incluía uma coleção de NFTs e um token de governança. Este token foi concebido para funcionar como um sistema de votos em uma organização autônoma descentralizada (DAO).
Um tribunal federal na Flórida, nos Estados Unidos, avaliou que os ativos poderiam ser classificados como títulos não registrados e apontou que O’Neal teve um papel importante no projeto, principalmente por ser uma figura pública. Embora o site oficial do Astrals tenha sido desativado, os NFTs ainda estão disponíveis na plataforma OpenSea. Esses tokens, inicialmente projetados como personagens 3D para um jogo, agora enfrentam incertezas em relação ao seu valor.
Bitcoin ultrapassa a casa dos R$ 500 mil

Em dia histórico, Bitcoin ultrapassou pela primeira vez a barreira dos R$ 500 mil.
A segunda-feira, 11 de maio, entrou para a história das criptomoedas, principalmente no mercado brasileiro de ativos digitais. O Bitcoin, maior criptoativo em valor de mercado, ultrapassou a marca de R$ 500 mil por unidade. Esta é a primeira vez na história que a criptomoeda ultrapassa essa barreira e isso é resultado de uma forte demanda pela criptomoeda no país.
Não podemos deixar de destacar que a vitória de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos afetou na suba do valor de mercado do Bitcoin. Por outro lado, cada vez mais os investidores estão buscando ativos descentralizados e resistentes à inflação, em um cenário econômico global incerto e marcado por instabilidades, o que não é diferente no Brasil.
“O Bitcoin continua a desafiar as expectativas ao estabelecer novos máximos. O mercado está se movendo como se finalmente percebesse que estaremos em um mercado em alta inegável nos próximos anos”, afirmou Chris Newhouse, diretor de pesquisa da Cumberland Labs.
No momento da redação desta matéria, o valor unitário do Bitcoin correspondia a R$ 505.386,47, valor histórico. Por ser um mercado volátil, não se sabe se o valor irá se estabilizar ou se irá ter novas variações. De qualquer forma, ter ultrapassado a barreira dos R$ 500 mil foi um marco histórico para o mercado cripto brasileiro.
Projeções Econômicas em Alta

Segundo as projeções econômicas, a inflação e PIB do Brasil superam expectativas, enquanto Selic deve seguir trajetória de queda.
Na última segunda-feira (28), foi divulgada a atualização das previsões do mercado financeiro para a inflação oficial do Brasil, medida pelo IPCA, que foi elevada de 4,5% para 4,55% para este ano, ultrapassando o limite superior da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Além disso, a expectativa para a inflação em 2025 também aumentou, passando de 3,99% para 4%. As projeções para 2026 e 2027 foram mantidas em 3,6% e 3,5%, respectivamente.
O valor previsto para 2024 supera o teto da meta do Banco Central, que é de 3% com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual, estabelecendo limites de 1,5% a 4,5%. A partir do próximo ano, um novo sistema de meta contínua será implementado, eliminando a necessidade de definições anuais, mantendo o centro em 3% e a mesma faixa de tolerância.
Em setembro, a inflação registrou um aumento de 0,44%, impulsionada principalmente pelos custos de energia elétrica, após uma deflação de 0,02% em agosto. O IPCA acumula, ao longo de um ano, uma taxa de 4,42%, segundo o IBGE.
Taxa de Juros Básica
O Banco Central utiliza a Selic, atualmente fixada em 10,75% ao ano, como principal ferramenta para controlar a inflação. A recente valorização do dólar e incertezas sobre a inflação levaram o Copom a aumentar a taxa pela primeira vez em mais de dois anos na última reunião.
A última elevação anterior ocorreu em agosto de 2022, quando a Selic subiu de 13,25% para 13,75% ao ano. Após um ano nesse nível, houve cortes sucessivos na taxa, totalizando seis reduções de 0,5 ponto percentual e um corte de 0,25 ponto. Nas reuniões de junho e julho, a taxa permaneceu em 10,5% ao ano.
A próxima reunião do Copom está agendada para os dias 5 e 6 de novembro, e os analistas esperam um novo aumento. O mercado financeiro prevê que a Selic encerrará 2024 em 11,75%.
Para 2025, a expectativa é que a taxa caia para 11,25% ao ano, e em 2026 e 2027, as previsões são de 9,5% e 9%, respectivamente.
Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, o que impacta os preços, pois juros mais altos tornam o crédito mais caro e incentivam a poupança. No entanto, outros fatores, como risco de inadimplência e despesas administrativas, também influenciam as taxas cobradas pelos bancos, podendo dificultar o crescimento econômico.
Em contrapartida, uma redução da Selic tende a baratear o crédito, estimulando produção e consumo, o que pode impulsionar a atividade econômica, mas também reduzir o controle sobre a inflação.
PIB e Câmbio
As instituições financeiras elevaram sua expectativa para o crescimento da economia brasileira de 3,05% para 3,08% para este ano. No segundo trimestre, o PIB cresceu 1,4% em relação ao primeiro trimestre, com um aumento de 3,3% em comparação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com o IBGE.
Para 2025, a expectativa de crescimento do PIB é de 1,93%. Para 2026 e 2027, a previsão permanece otimista, com um crescimento de 2% para ambos os anos.
Em 2023, a economia brasileira teve um desempenho melhor do que o esperado, crescendo 2,9% e totalizando R$ 10,9 trilhões, enquanto em 2022 o crescimento foi de 3%.
A previsão para o dólar indica que a moeda deve se cotar a R$ 5,45 até o final deste ano, e espera-se que, até o final de 2025, o valor do dólar se mantenha em torno de R$ 5,40.
BNDES garante financiamento milionário para produção de “carro voador”

“Carro voador” a ser produzido por subsidiária da Embraer garantiu financiamento milionário do BNDES.
Desde o século passado se falava na possibilidade de se construir um carro voador, mas isso nunca saiu do papel, pelo menos até agora. Isso é dito, pois a Eve Air Mobility (Eve), empresa subsidiária da Embraer, garantiu um financiamento milionário via BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para desenvolver a unidade de produção do eVTOL, que pode ser considerado um “carro voador” movido a eletricidade.
“Estamos profundamente gratos pelo apoio e confiança contínuos que o BNDES demonstrou à Eve enquanto avançamos em nossa missão de reimaginar a mobilidade através de experiências de voo urbano eficientes e sustentáveis. Este financiamento será fundamental para a instalação de nossa unidade de produção de eVTOL, que não apenas será a primeira do gênero no Brasil, mas também será alimentada por energia limpa e renovável, alinhada ao nosso compromisso com a sustentabilidade”, disse Johann Bordais, CEO da Eve.
O aporte liberado pelo BNDES para a Eve será de R$ 500 milhões e os recursos serão utilizados para a construção da fábrica do eVTOL na cidade de Taubaté, no interior de São Paulo. Com a planta pronta e operando, a empresa acredita que possa entregar pelo menos 480 do veículo voador por ano. Vale destacar que a Eve conta com cartas de intenção (LOI) para 2.900 eVTOLs de 30 clientes em 13 países, representando um potencial de US$ 14,5 bilhões em receita.