5 milhões de empresas fecharam desde a pandemia
Um pouco mais de 5 milhões de empresas que foram abertas na pandemia já encerram suas atividades.
Na pandemia da Covid-19, cerca de 10 milhões de novas empresas foram abertas no Brasil e desde então, mais de 5 milhões delas já encerram suas atividades. Esses dados são da Plataforma Neoway, da empresa B3 de Big Data Analytics e Inteligência Artificial para empresas.
O setor de serviços foi o mais afetado pela economia e o fechamento das empresas desde a pandemia chegou a 65%, o que representa 2,8 milhões de negócios fechados. Já o setor do comércio, teve 1,3 milhão de empresas fechadas, seguido pela indústria, com 303 mil empresas encerradas.
Segundo os dados da pesquisa, o microempreendedor individual (MEI), foi quem apresentou o maior número de encerramentos, chegando a um total de 80%, representando 3,2 milhões de empresas.
Ainda de acordo com o levantamento, o estado com de São Paulo que mais teve fechamento de empresas desde a pandemia, seguido por Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e o Rio Grande do Sul.
“Esses dados confirmam a percepção de que negócios com baixa maturidade empresarial têm menos condições de competir no mercado e estão mais propensos a fechar as portas.” disse a VP de Marketing da Neoway, Fernanda Baggio.
Que completou: “É de suma importância identificar os níveis em que as companhias estão. Isso será fundamental para entender seus desafios e definir caminhos e soluções adequados aos seus obstáculos de crescimento.”
Confiança da indústria registrou queda em outubro
Passagem entre setembro e outubro registrou queda na confiança da indústria.
A incerteza econômica derivada do intenso jogo político pré-eleição faz com que os mais variados setores da indústria tenham incertezas sobre o futuro. Além disso, as instabilidades econômicas e inflacionárias do país também acabam afetando a indústria em relação aos próximos meses. Prova disso é que a confiança da indústria apresentou queda no mês de outubro.
Conforme divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Índice de Confiança do Empresário Industrial apresentou uma queda de 2,6 pontos na passagem entre setembro e outubro, alcançando a marca de 60,2 pontos. Mesmo com a queda, o índice geral ainda pode ser considerado positivo por estar acima da linha de corte dos 50 pontos, que separa a confiança da falta de confiança.
A moderação e insegurança dos empresários industriais também fez com que os Índices de Expectativa e de Condições atuais também apresentassem queda. O primeiro registrou um recuou de 3,2 pontos e foi para 61,8 pontos, já o segundo caiu 1,5 ponto e foi para 56,9 pontos. Mesmo com as quedas, o CNI afirma que ainda há uma percepção de melhora na economia do país.
“Mesmo assim continua com um valor positivo e apontando melhora da percepção do momento atual da economia brasileira e das empresas em relação aos seis meses anteriores. A melhora, porém, é mais moderada que em setembro, especialmente na avaliação dos empresários com relação às suas próprias empresas”, disse a CNI.
Para a realização do levantamento, a CNI ouviu 1.459 empresas, sendo 572 de pequeno porte, 535 médias empresas e 352 de grande porte. O período da pesquisa foi entre os dias 3 e 7 de outubro.
Indústria de alimentos apresenta crescimento nas vendas
De janeiro até o mês de maio, a indústria de alimentos apresentou crescimento em suas vendas.
O número de vendas na indústria de alimentos cresceu 3,74% de janeiro até maio deste ano e caiu se comparado ao mesmo período do ano passado. Somado a isso, a produção física de alimentos apresentou crescimento de 0,87% nos últimos 12 meses e apresentou queda de 1,17% em maio, se comparado com o mesmo período de 2021.
De acordo com os dados da Pesquisa Conjuntural da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia), o valor de faturamento bateu R$ 385,9 bilhões nos primeiros cinco meses de 2022, o que corresponde a um crescimento de 15,4% em comparação com o mesmo período ao ano passado.
“No mercado interno, as vendas vêm apresentando alta no acumulado do ano, apoiado pelo auxílio governamental e a queda no desemprego. As exportações continuaram sendo o principal destaque, puxadas pela alta nos preços internacionais dos alimentos”, disse o órgão.
Segundo os dados da pesquisa, a quantidade de pessoas ocupadas na indústria de alimentos apresentou uma alta de 1% se comparado com o mesmo período de 2021. Com isso, forma gerados novos 16,5 mil empregos, também em comparação com o ano anterior.
Queda nas exportações
De acordo com a pesquisa, houve queda de 1,5% no volume de exportações, de janeiro a maio deste ano. Os valores do comércio alimentício se comparado ao mercado externo totaliza US$ 21,7 bilhões nos primeiros cinco meses de 2022, valor este que fica 29% acima do ano passado.
Nos primeiros cinco meses deste ano, as importações de alimentos industrializados bateram o valor de US$ 2,7 bilhões, apresentando aumento de 1,8% se comparado ao mesmo período de 2021.
Também nos primeiros cinco meses, o saldo comercial da balança de alimentos industrializados bateu o valor de US$ 18,9 milhões, sendo US$ 4,8 bilhões a mais se comparado ao ano passado.
Produção industrial apresentou crescimento em maio
Em comparação com o mês de abril, produção industrial apresentou crescimento em maio.
Seja por questão de saúde ou questão econômica, o que mais se espera é que a pandemia do Covid-19 chegue ao fim. Se tratando de economia, a produção industrial brasileira apresentou um crescimento em maio. Na passagem entre abril e maio, o índice alcançou a marca de 52,8 pontos, ou seja, é o melhor resultado para o mês desde 2017. As informações foram divulgadas na Sondagem Industrial, pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Além do crescimento na produção industrial, outro ponto que chamou a atenção é no que diz respeito aos empregos na indústria. Pelo décimo primeiro mês consecutivo houve evolução no número de empregados, sendo que o índice alcançou a marca de 51,1 pontos. Já em relação à Utilização da Capacidade Instalada (UCI), maio registrou 70%, ou seja, 2% a mais que o registrado no mês de abril. Já em comparação ao mesmo período de 2020, existe um crescimento de 15%.
Otimismo em alta
Com o crescimento da produção industrial em maio, o otimismo dos empresários do setor da indústria também acabou aumentando. Conforme os dados divulgados pela Confederação Nacional de Indústria, o índice de expectativa de demanda alcançou a marca de 59,9 em junho, o que representa um aumento de 1,2 ponto em relação a maio. Já em comparação com o mesmo período do ano passado, o índice está 11,2 pontos superior. Em relação ao otimismo quanto à exportação, o índice praticamente não se mexeu, tendo tido um mínimo crescimento de 0,1 ponto.
No que se refere à intenção de investimento, foi registrado um aumento de 1,2 ponto em junho se comparado a maio. Isso fez com que o índice alcançasse 57 pontos, o maior da série histórica. Em comparação com o mês de junho de 2020, o índice está 15,6 pontos acima do que foi registrado há um ano.
Preços da indústria fecharam 2020 em grande alta
Segundo o IBGE, Preços da indústria fecharam 2020 em grande alta.
Todo mundo sabe que o ano que passou foi bastante atípico, afinal o país enfrentou – e ainda enfrenta – uma pandemia e a economia acabou sendo afetada. Conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os preços da indústria fecharam 2020 em grande alta, ou seja, fechou o ano com uma inflação de 19,40%.
A alta de quase 20% nos preços é a maior já registrada pelo Índice de Preços ao Produtor (IPP), que mede a variação de preços de produtos na saída das fábricas, sendo que a análise é feita desde 2014. Os principais vilões para que houvesse esta alta foram os alimentos, indústrias extrativas, metalurgia e outros produtos químicos, com 30,23%, 45,35%, 34,63% e 23,71%, respectivamente.
Como dito acima, os preços da indústria fecharam 2020 em grande alta, mas o último mês do ano que passou teve uma leve inflação. Dezembro registrou inflação de 0,41%, ou seja, abaixo dos 1,38% que havia acontecido em novembro. No último mês de 2020, os principais responsáveis pela inflação foram o petróleo e produtos de álcool (5,41%), metalurgia (1,65%) e borracha e plástico (2,75%). Em contrapartida, os alimentos representaram uma queda de 1,17%.
Alta histórica nos preços da indústria
Mês de outubro registrou alta histórica nos preços da indústria
Já não é mais novidade que o país vem vivendo uma grave crise econômica, além disso, a grande alta do dólar também prejudica o mercado interno (no âmbito do consumo, pois muitas coisas vêm do exterior). Para se ter uma ideia, o mês de outubro registrou uma alta histórica nos preços da indústria. De acordo com os dados Índice de Preços ao Produtor (IPP), que mede a inflação de produtos na saída das fábricas, ficou registrado uma alta de 3,40% nos preços no mês que passou.
Conforme informações divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), este aumento é o maior já registrado até o momento. No mês de setembro, a taxa havia sido de 2,34%, sendo que em outubro do ano passado estava sendo registrado 0,60%. Desde 2014 é feita a análise desta taxa, que nunca havia atingido um índice tão alto.
“Se a gente olha os dez produtos dentro de bens intermediários, que mais influenciaram o resultado, seis são alimentos: dois derivados de soja, dois derivados da cana-de-açúcar, carne suína e rações. Os cinco primeiros têm o efeito de uma demanda externa que está pressionando os preços no mercado internacional, mas também do câmbio”, disse Alexandre Brandão, pesquisador do IBGE.
A alta histórica nos preços da indústria acontece justamente num momento onde há uma maior fragilidade econômica entre a população brasileira. É difícil afirmar quando tudo vai voltar à normalidade, ainda mais em meio à uma pandemia. Enquanto isso, o brasileiro sentirá no bolso a taxa de inflação de 17,29% do IPP que está sendo registrada neste ano.