Confiança do consumidor em baixa
Na passagem entre abril e maio, confiança do consumidor registrou baixa.
Por conta de o país estar vivendo em meio a uma pandemia, as pessoas acabam se retraindo um pouco em relação as suas ações e pensamentos sobre o futuro. Prova disso é que muitos ainda mantêm os pés no chão em relação aos seus atos, o que fez com que confiança do consumidor apresentasse baixa em sua passagem entre os meses de abril e maio.
De acordo com os dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), a confiança do consumidor registrou uma queda de 3,1 pontos na passagem dos referidos meses. O Índice de Confiança do Consumidor alcançou a marca de 75,5 pontos em uma escala de zero a 200 pontos, tendo voltado a cair após a suba do mês anterior.
Segundo o informe da FGV, o Índice de Confiança do Consumidor acabou apresentando queda por conta das baixas expectativas dos consumidores brasileiros para os próximos meses. Isso pode ser comprovado com o Índice de Expectativas, afinal apresentou um recuo de 5,1 pontos, tendo alcançado a marca de 81 pontos. Isso se deu principalmente devido às avaliações sobre a situação financeira da família nos próximos meses.
Conforme informado pela pesquisadora da Fundação Getúlio Vargas, Viviane Seda Bittencourt, os resultados dos últimos meses mostraram que a inflação e a dificuldade de obter emprego continuam impactando de forma negativa as famílias. Em relação à inflação especificamente, o governo federal informou que irá reduzir o imposto de importação de inúmeros produtos visando combater os efeitos da mesma.
Confiança do consumidor em alta
Na passagem entre janeiro e fevereiro, confiança do consumidor apresentou alta.
Por conta de o país estar vivendo em meio a uma pandemia, as pessoas acabam se retraindo um pouco em relação as suas ações e pensamentos sobre o futuro. Entretanto, aos poucos, a população volta a se inserir no mercado e vê com bons olhos o futuro. Prova disso é que a confiança do consumidor apresentou alta em sua passagem entre os meses de janeiro e fevereiro.
De acordo com os dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), a confiança do consumidor registrou uma alta de 2,9 pontos na passagem dos referidos meses. O Índice de Confiança do Consumidor alcançou a marca de 77 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos, sendo a maior desde agosto do ano passado.
“O resultado positivo pode ter sido influenciado pelo Auxílio Brasil nas faixas de renda mais baixas, perspectivas mais favoráveis sobre o mercado de trabalho e situação econômica que voltaram a ficar mais otimistas, com indicadores superando o nível neutro de 100 pontos. Mas é preciso ter cautela, o nível ainda é muito baixo em termos históricos e o comportamento volátil dos consumidores nos últimos meses mostram que a incerteza elevada tem afetado bastante a manutenção de uma tendência mais clara da confiança no curto prazo”, disse Viviane Seda Bittencourt, pesquisador da FGV.
Tanto a confiança atual como as perspectivas do futuro registraram altas, mostrando que o consumidor acredita numa melhora no país. Em relação ao Índice de Expectativas, que mede a confiança dos consumidores em relação ao futuro, houve um crescimento de 3,8 pontos, tendo alcançado os 84,5 pontos. Já o Índice de Situação Atual, que mede a confiança no presente, subiu 1,5 ponto, atingindo a marca de 67,6 pontos.
Confiança da indústria apresenta queda
Mês de novembro registrou queda na confiança da indústria.
A incerteza econômica faz com que os mais variados setores não tenham como prever como as coisas serão no futuro. Na realidade, até no presente fica difícil fazer alguma programação, pois o país ainda enfrenta uma pandemia e a inflação está cada vez mais alta. Prova disso é que a confiança da indústria apresentou queda no mês de novembro.
Medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice de Confiança da Indústria apresentou uma queda de 3,1 pontos na passagem entre outubro e novembro, alcançando a marca de 102,1 pontos numa escala de zero a duzentos. Segundo a FGV, essa foi a quarta queda consecutiva, além disso, o indicador atingiu o menor nível desde agosto do ano passado, quando atingiu 98,7 pontos.
“A retração da confiança ocorre em um momento em que a inflação avança, reduzindo a capacidade de compra dos consumidores, ao mesmo tempo em que o desemprego continua elevado. Soma-se a esses pontos choques de custos e gargalos de logística. Como resultado, o setor pode terminar 2021 com o otimismo em queda”, disse Cláudia Perdigão, economista da FGV.
É importante destacar que o Índice de Expectativas, que mede a confiança no futuro, também apresentou queda. O recuo foi de 1,6 ponto, tendo ficado na casa dos 100,3 pontos.
Confiança do consumidor teve alta em julho
Apesar de ainda estar abaixo do esperado, confiança do consumidor teve alta em julho
Mesmo ainda não tendo atingido o seu patamar ideal, o ICC, Índice de Confiança do Consumidor teve alta em julho. De acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o crescimento entre junho e julho alcançou a casa de 7,7%. Assim, numa escala que é medida entre 0 e 200, o índice atingiu 78,8 pontos, sendo a sua terceira alta consecutiva.
Apesar de ter tido um aumento no indicador durante a passagem do último mês para o atual, a perspectiva de melhora tem mais relação com o segundo semestre. Contudo, boa parte da população ainda segue insatisfeita com o momento vivido e com relação às suas finanças. Dessa forma, quem explica melhor a situação é Viviane Seda Bittencourt, pesquisadora da FGV.
“A confiança dos consumidores manteve em julho a tendência de recuperação, motivada principalmente pela melhora das expectativas em relação à economia. Mas, apesar de acreditar numa recuperação da economia no segundo semestre, o consumidor continua insatisfeito com a situação presente e ainda não enxerga a melhora de suas finanças pessoais no horizonte de seis meses. Sem prazo para terminar, a pandemia parece ter um efeito mais acentuado nos consumidores, que ainda se sentem ameaçados com desemprego e perda de renda nas empresas.”
Como já dito, a confiança do consumidor teve alta no mês de julho. Entretanto, o indicador ainda não alcançou o patamar de fevereiro, período anterior à pandemia causada pelo coronavírus.