PIB brasileiro deve ter crescimento de 3% em 2024
Projeção do FMI prevê que PIB brasileiro cresça 3% em 2024, valor abaixo do previsto pelo Governo Federal.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro para este ano, passando de 2,1% para 3%. Embora haja uma melhora nas expectativas para 2023, o fundo antecipa uma desaceleração em 2025, com o crescimento reduzindo de 2,4% para 2,2%. As previsões para 2024 ficam abaixo das estimativas oficiais. A Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda prevê um crescimento de 3,2% para este ano.
Durante a reunião anual do FMI, realizada em Washington nesta semana, o órgão atualizou suas previsões de crescimento para diversos países. De acordo com o Fundo, a economia brasileira deve apresentar um desempenho superior ao esperado devido a resultados mais favoráveis no primeiro semestre, um mercado de trabalho robusto, inflação controlada e aumento da renda. O FMI também destacou o impacto inferior ao previsto das enchentes no Rio Grande do Sul sobre o Produto Interno Bruto (PIB).
Para 2025, no entanto, o cenário é menos encorajador. O FMI atribuiu a diminuição na estimativa de crescimento à redução dos estímulos fiscais implementados desde o ano passado e às taxas de juros elevadas. A Taxa Selic, que está em alta desde setembro, está fixada em 10,75% ao ano e deve encerrar 2024 em 11,75% ao ano, segundo o boletim Focus, uma pesquisa semanal do Banco Central com analistas de mercado.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgará o PIB do terceiro trimestre apenas em 3 de dezembro. No segundo trimestre, a economia brasileira registrou um crescimento de 1,4% em comparação aos três meses anteriores, superando todas as previsões.
Produção Industrial apresenta alta no Brasil
O mês de novembro foi de crescimento na Produção Industrial e das 25 atividades, 13 apresentaram alta.
A produção da indústria brasileira registrou um aumento de 0,5% em novembro de 2023, comparado ao mês anterior. Essa marca representa a quarta variação positiva do indicador, que havia apresentado uma variação de 0,1% em outubro e setembro, e 0,2% em agosto.
Essas informações são provenientes da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (5).
A indústria também apresentou avanço em relação a novembro de 2022, registrando um aumento de 1,3%. Essa comparação anual marca a quarta alta consecutiva. Apesar desses resultados positivos, o setor acumula, nos 11 primeiros meses de 2023, uma variação de 0,1%. No acumulado de 12 meses, a produção industrial demonstra estabilidade.
“Mesmo com o saldo positivo de 0,9% acumulado nos últimos quatro meses, o setor industrial ainda encontra-se 0,9% abaixo do patamar pré-pandemia, ou seja, fevereiro de 2020, e 17,6% abaixo do ponto mais elevado da série histórica, que foi alcançado em maio de 2011”, afirma André Macedo, gerente de pesquisa.
Crescimento das atividades
Em novembro, constatou-se um incremento na produção em 13 das 25 atividades industriais examinadas, quando comparado a outubro. As indústrias extrativas lideraram o destaque, registrando um aumento de 3,4%, seguidas pelo setor de produtos alimentícios, que apresentou uma elevação de 2,8%.
De acordo com Macedo, o aumento na produção das indústrias extrativas foi impulsionado pelo incremento na extração de petróleo e minério de ferro. Já o crescimento no setor de alimentos foi liderado pelo desempenho positivo do açúcar, derivados de soja e carnes bovinas.
Além disso, foiregistrado também aumento significativo em setores como coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (0,6%),bebidas (2,8%), produtos de minerais não metálicos (2,3%) e metalurgia (0,8%).
Por outro lado, 12 atividades industriais enfrentaram declínio, incluindo produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-10,2%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-3,1%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-6,5%) e máquinas e equipamentos (-2,8%).
Dentro das 4 grandes atividades econômicas da indústria, 2 registraram aumento em novembro: bens de consumo semi e não duráveis (0,2%) e bens intermediários, ou seja, insumos industrializados utilizados no setor produtivo (1,6%).
Por outro lado, observou-se queda nas atividades de bens de capital, que compreendem máquinas e equipamentos (-1,7%), e bens de consumo duráveis (-3,3%).
Terceiro trimestre registrou aumento no abate de bovinos, suínos e frangos
Além do aumento no abate de bovinos, suínos e frangos, produção de leite e ovos também apresentou crescimento.
A quantidade de bovinos, frangos e suínos abatidos no terceiro trimestre deste ano registrou um aumento tanto em comparação com o trimestre anterior quanto em relação ao mesmo período do ano passado. No terceiro trimestre, foram abatidas 8,85 milhões de cabeças de bovinos, 1,58 bilhão de frangos e 14,60 milhões de suínos, de acordo com os resultados preliminares da Estatística da Produção Pecuária divulgados nesta quinta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O abate de bovinos no terceiro trimestre alcançou 8,85 milhões de cabeças, representando um aumento de 5,8% em relação ao trimestre anterior e de 11,1% em comparação com o mesmo período de 2022. Essa produção pecuária corresponde a 2,36 milhões de toneladas de carcaças bovinas. Em relação ao abate de frangos, foram 1,58 bilhão de animais, apresentando um aumento de 1,4% em comparação com o segundo trimestre deste ano e de 3,1% em relação ao terceiro trimestre de 2022. A produção de carcaças de frangos atingiu 3,31 milhões de toneladas.
Ao mesmo tempo, a quantidade de suínos abatidos cresceu 3,7% em comparação com os trimestres imediatamente anteriores, totalizando 14,60 milhões de cabeças de julho a setembro, o que representa um aumento de 0,5% em relação ao mesmo período de 2022. O peso acumulado das carcaças atingiu 1,37 milhão de toneladas. Enquanto isso, a produção de leite registrou um aumento de 8,4% em relação ao segundo trimestre e a produção de ovo teve um aumento de 1%.
Número de desempregados cai no Brasil
A taxa de desemprego no Brasil atingiu a maior queda desde 2014.
Nesta terça-feira (31), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgou que o número de pessoas desempregadas no Brasil apresentou uma grande queda, sendo a maior desde 2014 entre os terceiros trimestres. De acordo com os dados, essa taxa de ocupação bateu 7,7% entre os meses de julho a setembro.
Em 2014 o terceiro trimestre apresentou baixa de 6,9% na taxa de desemprego no Brasil. Em fevereiro de 2015, a taxa chegou a ficar e 7,5%, mais baixa ainda do que a registrada nesta terça.
Em comparação com o ano passado no mesmo período, a taxa de brasileiros sem emprego era de 8,7%.
Durante o intervalo de tempo entre julho e setembro, testemunhamos uma queda de 3,8% no número de desempregados em relação ao trimestre anterior, totalizando 8,316 milhões de pessoas. Isso marca uma redução notável de 12,1% em comparação ao mesmo período no ano passado.
No último trimestre, observou-se um aumento de 0,9% na população empregada em comparação com o segundo trimestre do ano, atingindo um recorde de 99,838 milhões de pessoas, de acordo com os registros históricos da Pnad, iniciados em 2012. Em relação ao mesmo período de 2022, o crescimento foi de 0,6%.
Adriana Beringuy, coordenadora do IBGE, destaca que o crescimento histórico da população ocupada foi impulsionado principalmente pelo setor de serviços, que havia sido significativamente impactado pela pandemia.
Durante o terceiro trimestre, o rendimento real habitual foi calculado em 2.982 reais, representando um aumento de 1,7% em comparação com o trimestre encerrado em junho e um crescimento de 4,2% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Detalhes dos empregos
No período de três meses encerrado em setembro, o número de trabalhadores do setor privado com carteira assinada atingiu 37,361 milhões, o que representa um aumento de 1,6% em comparação com o trimestre anterior e um acréscimo de 3,0% em relação ao mesmo período do ano passado.
No mesmo período, o contingente de empregados do setor privado sem carteira assinada registrou um incremento de 1,2%, totalizando 13,263 milhões. Isso representa um aumento de 0,4% em relação ao ano anterior.
A taxa de informalidade correspondeu a 39,1% do total de ocupados, ligeiramente abaixo dos 39,2% registrados no trimestre anterior.
Márcio Pochmann será o novo presidente do IBGE
Por indicação do presidente Lula, novo presidente do IBGE será Márcio Pochmann.
A ministra do Planejamento, Simone Tebet, confirmou nesta quinta-feira (27) que o novo presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) será Márcio Pochmann. De acordo com a ministra, a escolha do professor e pesquisador partiu diretamente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“O presidente Lula não me fez um pedido até hoje. Nenhum pedido dentro do ministério ou fora. Aliás, ele não me pediu sequer para apoiá-lo no segundo turno, vocês se lembram que eu fiz uma declaração de apoio antes mesmo de conversar com o presidente Lula. Diante disso, nada mais justo de atender o presidente Lula independente do nome que ele apresentaria”, disse Simone Tebet.
Segundo a ministra, já havia um consenso dentro Ministério do Planejamento e do Palácio do Planalto sobre o nome de Márcio Pochmann para assumir o cargo de presidente do IBGE. No entanto, mesmo com o nome definido, a transição de cargo será feita em momento oportuno. No momento, Cimar Azevedo comanda interinamente o instituto desde o início do ano.
Sobre Márcio Pochmann, o professor e pesquisador foi presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) entre os anos de 2012 e 2016. Além disso, faz parte de um grupo de economistas ligados à Universidade de Campinas (Unicamp) que são conhecidos pela defesa do desenvolvimentismo econômico e da indústria nacional.
Setor de turismo apresenta crescimento em fevereiro
IBGE confirmou que o turismo em fevereiro apresentou crescimento.
Aos poucos, o país está deixando os efeitos da pandemia para trás e, com isso, a atividade econômica está voltando ao normal. Prova disso é que o setor de turismo apresentou um crescimento em fevereiro, em comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o crescimento foi de 14,8%.
O Ministério do Turismo informou que o setor vem se recuperando e segue em crescimento. Tanto é assim que já se encontra 1,9% acima do patamar que existia antes da pandemia de coronavírus, ou seja, em fevereiro de 2020. Conforme os números divulgados, somente em 2023, o setor de turismo já acumula um crescimento de 5,5% em suas atividades.
Estados como São Paulo (12,5%), Minas Gerais (25,2%), Rio de Janeiro (12,4%), Bahia (20,2%), Paraná (23%) e Santa Catarina (23,9%) chamaram a atenção por conta do crescimento em relação ao ano passado. Outro ponto destacado pelo IBGE foi a melhora no segmento de transporte de passageiros.
O mês de fevereiro de 2023 apresentou uma melhora de 2,6% em comparação a janeiro. Enquanto isso, o setor se encontra 5% acima do patamar pré-pandemia.
Setor de serviços bate recorde de crescimento
Com 8,3%, o setor de serviços bateu recorde no ano de 2022.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realizou um estudo que mostra crescimento recorde de 8,3% no setor de serviços em 2022. Com 3,1% de aumento em dezembro do ano passado, foi o maior desempenho desde 2011.
De acordo com os dados do IBGE na Pesquisa Mensal de Serviços, informa que o mês de dezembro é sempre o melhor do ano em questão de desempenho.
Esse recorde de crescimento no setor de serviços se explica pela influência dos serviços presencieis, o que ocorreu após a pandemia da Covid-19.
Os ramos que apresentaram um maior crescimento foram de transporte terrestre, com uma alta de 18,4% e o transporte aéreo, com grande crescimento em 28,6%.
Além disso, segundo os dados da pesquisa, os serviços de aluguéis de automóveis, de engenharia de pagamentos eletrônicos e de promoção de eventos. Restaurantes, academias e hotéis foram outros setores que apresentaram aumento importante.
Safra 2023 deverá bater recorde
IBGE projetou safra recorde para 2023.
Não novidade para ninguém que o agronegócio é uma das principais – ou a principal – atividades econômicas do país. Para 2023, a expectativa é bastante positiva, tanto que a safra do próximo ano deverá bater recorde. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a safra brasileira de grãos, cereais e leguminosas deve alcançar a marca de 293,6 milhões de toneladas em 2023, ou seja, atingirá o maior patamar desde 1975, ano em que as pesquisas começaram a ser realizadas.
De acordo com Carlos Barradas, responsável pela pesquisa do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), alguns fatores influenciaram para que o segundo prognóstico da safra 2023 fosse mais positivo. Segundo Barradas, os índices climáticos estão favoráveis para uma safra recorde no próximo ano.
“Em 2022, a safra da soja foi drasticamente reduzida devido à falta de chuvas, sobretudo na Região Sul. Para a safra 2023, até o momento, as condições climáticas estão favoráveis ao desenvolvimento das lavouras, o que deve permitir uma recuperação na produção. A safra de 2023 deve ser novo recorde da série histórica do IBGE”, afirmou Carlos Barradas.
Conforme os números divulgados pelo IBGE, em 2023 deveremos ter uma supersafra de soja, sendo que a expectativa é 146,4 milhões de toneladas do grão, o que representa um crescimento de 22,5% se comparado com 2022. Já em relação ao milho, a expectativa é que sejam colhidas 115,8 milhões de toneladas, o que representa uma alta de 5,1%. É importante destacar que o estado do Mato Grosso, maior produtor de grãos do país, deverá representar cerca de 31% dos números mencionados.
Produção Industrial apresenta alta
De abril até o mês de maio, houve uma alta na Produção Industrial.
No ano de 2022, do mês de abril até o maio, a Produção Industrial apresentou alta de 0,3%. Com isso, essa foi a quarta alta consecutiva, que ainda assim, não conseguiu cobrir a queda de 1,9% que ocorreu em janeiro.
O setor ainda segue 1,1% abaixo do patamar que era o habitual antes da pandeia, além disso, está 17,6% abaixo do nível recorde que ocorreu em maio de 2011.
Nesta terça-feira (05) o IBGE divulgou os dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), no Rio de Janeiro. De acordo com os dados, a comparação com maio de 2021, a indústria apresentou alta de 0,5%, enquanto a média móvel trimestral, também apresentou alta, de 0,4%.
Já no acumulado dos últimos 12 meses, há queda de 2,6% e de 1,9%, assim respectivamente.
De abril a maio, foi realizada uma pesquisa e 19 das 26 atividades industriais que fizeram parte, apresentaram alta na produção.
Confira abaixo:
- Máquinas e equipamentos (7,5%);
- Veículos automotores, reboques e carrocerias (3,7%);
- Produtos alimentícios (1,3%);
- Couro, artigos para viagem e calçados (9,4%);
- Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (5,5%).
IBGE lança concurso
Visando o Censo de 2022, o IBGE lança concurso com 133 vagas.
Nesta terça-feira (24), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), lançou um concurso com 133 vagas temporárias para trabalhar no Censo de 2022. O processo seletivo é para as vagas de agente censitário de administração e informática, que serão distribuídas em 114 municípios de 14 estados.
As pessoas interessadas em ingressar em alguma das vagas precisam ter ensino médio completo. A remuneração dos contratados será de R$ 1.700, com auxílio-alimentação e vale-transporte, com jornada semanal de trabalho em 40 horas, sendo oito horas por dia. A duração inicial é de cinco meses, mas pode haver prorrogação.
Para quem deseja realizar a inscrição, basta entrar no site do IBGE e o prazo para tal é até o dia 31 deste mês. A inscrição é gratuita. Das 133 vagas ofertadas, 14 delas são destinadas a pessoas pretas ou pardas, além de três vagas destinadas a pessoas com algum tipo de deficiência.
O processo seletivo do IBGE é baseado na titulação acadêmica de cada candidato. Para mais informações, basta acessar o Portal do IBGE.