Brasil irá se tornar a 9ª maior economia do mundo em 2023
Dados do FMI apontam que Brasil subirá duas posições e irá terminar 2023 com a 9ª maior economia do mundo.
A terça-feira foi um dia importante para a economia brasileira. De acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Brasil irá encerrar 2023 com a 9ª maior economia do mundo. Segundo a instituição, a previsão de crescimento de 3,1% no Produto Interno Bruto (PIB) fará com que o país suba duas posições no ranking mundial.
Conforme divulgado pelo FMI, o Brasil irá encerrar o ano com PIB nominal de US$ 2,13 trilhões. Além disso, em 2026 poderá subir mais uma posição e se tornar a 8ª maior economia do mundo. Os dados mostram que em 2026 o país pode alcançar um PIB nominal de US$ 2,476 trilhões.
Os números e estimativas divulgados pelo Fundo Monetário Internacional tiveram por base relatório Perspectiva Econômica Mundial, que foi lançado no último mês de outubro. Como visto, o Brasil irá se tornar a 9ª maior economia mundial, mas na parte de cima do ranking não haverá mudanças. Estados Unidos, China e Alemanha continuarão sendo as maiores economias do mundo em 2023.
Abaixo, confirma o ranking das dez maiores economias do mundo divulgado pelo FMI:
1. Estados Unidos – US$ 26,95 trilhões;
2. China – US$ 17,7 trilhões;
3- Alemanha – US$ 4,43 trilhões;
4. Japão – US$ 4,23 trilhões;
5. Índia – US$ 3,73 trilhões;
6. Reino Unido – US$ 3,33 trilhões;
7. França – US$ 3,05 trilhões;
8. Itália – US$ 2,19 trilhões;
9. Brasil – US$ 2,13 trilhões;
10. Canadá – US$ 2,12 trilhões.
Mercado financeiro turbulento faz o dólar fechar em alta
Além da alta no dólar, a bolsa apresentou a maior queda em cinco meses.
O ministro da Fazenda do Brasil, Fernando Haddad, fez com que o mercado financeiro ficasse turbulento, com o dólar fechando em alta e bolsa de valores apresentando a maior queda desde o dia 1º de junho.
A abertura do mercado era promissora, no entanto, a entrevista do ministro brasileiro sobre zerar o déficit primário no ano que vem, fez com que houvesse uma inversão de papéis.
O dia encerrou com o dólar comercial sendo comercializado ao valor de R$ 5,047, apresentando crescimento de R$ 0,034. No início do dia, o valor estava cotado em R$ 4,98 até às 10h30.
Vale relembrar que o dólar estava em queda no mês de outubro e após a entrevista de Haddad, voltou subir, acumulando crescimento de 0,4%.
Bolsa de valores
O Índice Ibovespa começou a abertura do mercado apresentando alta, no entanto, fechou o dia em 112.532 pontos, apresentando um atraso de 0,68%.
Por conta da influência do mercado externo, a bolsa apresentou o seu menor nível desde o início de junho. O Petróleo foi o principal responsável, já que a cotação petroleira internacional despencou.
No que diz respeito à taxa de câmbio, observou-se uma notável discrepância entre o real e as demais moedas estrangeiras. Enquanto as principais divisas de economias emergentes experimentaram valorização em relação ao dólar, o real sofreu uma depreciação após a coletiva de imprensa de Haddad.
Durante o evento, foram reiteradas as afirmações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, feitas na última sexta-feira (27), indicando que o governo brasileiro enfrentará desafios para alcançar a meta de déficit zero no próximo ano.