Privatização dos Correios
Presidente da estatal garante que a privatização dos Correios está próxima
A privatização dos Correios está próxima e quem garante isso é o próprio presidente da estatal, o general Floriano Peixoto. Em entrevista ao portal Uol, o general afirmou que o processo de privatização já está em andamento e que ao menos cinco empresas já estão interessadas em realizar à compra da estatal brasileira.
O general Floriano Peixoto vem brigando na justiça para tentar retirar benefícios considerados exagerados pelos Correios. Em contrapartida, os funcionários da estatal estão em greve desde o mês de agosto e, um dos motivos da greve, é por serem contra a privatização dos Correios.
O presidente da estatal ainda falou sobre a estrutura que a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos possui, além da sua capacidade operacional dentro do país.
“A capilaridade da estatal é seu maior ativo: estar presente em todo o território nacional é uma vantagem de poucas instituições. Isso se torna mais relevante quando consideramos as medidas de racionalização da carteira imobiliária que foram tomadas recentemente, o que certamente reduzirá as despesas com manutenção que perduravam até pouco tempo”, disse Peixoto.
Segundo o general, o processo de privatização dos Correios já está em andamento, mas dependerá de algumas etapas.
“A consultoria contratada entregará a primeira parte dos estudos de viabilidade econômico-financeira da empresa até novembro deste ano. Nessa fase está incluso o projeto de lei que deve ser enviado ao congresso para apreciação e, a partir desse ponto, os parlamentares terão à sua disposição o embasamento técnico para discutir os rumos do serviço postal”, disse o presidente dos correios.
Com determinação do TST, paralisação parcial dos Correios é suspensa
Segundo a empresa, foram tomadas medidas para que o fluxo postal seja regularizado o mais rápido possível
Nesta última terça-feira (17 de setembro), a paralisação parcial dos Correios foi suspensa, a partir das 22 horas. De acordo com a empresa, essa decisão foi tomada por empregados em assembléias realizadas pelo País em cumprimento a uma determinação do Tribunal Superior do Trabalho (TST).
“Essa foi a condição para que os Correios aceitassem a proposta do TST de manter as cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho 2018/2019 até o dia 2 de outubro, data do julgamento do dissídio coletivo pelo colegiado do Tribunal”, informou os Correios em nota.
Segundo a empresa, foram tomadas medidas como os deslocamento de empregados administrativos para o auxilio na operação e a realização de mutirões nos fins de semana. Para que, dessa forma o fluxo postal seja regularizado o mais rápido possível.
“As ações contingenciais continuarão a ser empregadas até que as entregas sejam normalizadas”, segundo a estatal.