Google proíbe anúncios políticos nas eleições
As eleições que ocorrem em outubro deste ano não poderão contar com os anúncios no Google.
Em outubro deste ano, durante as eleições municipais, o Google anunciou oficialmente a proibição de anúncios políticos em sua plataforma. Essa medida foi motivada pela resolução aprovada pelo TSE no início do ano, que restringe o uso da inteligência artificial (IA) devido à disseminação de fake news e outras informações enganosas.
A proibição dos anúncios políticos pelo Google entra em vigor a partir de maio, coincidindo com a implementação das resoluções do TSE. A maior rede de pesquisas online do mundo enfatizou o compromisso com a integridade do processo eleitoral.
O TSE, por sua vez, reforça a proibição rigorosa da circulação de informações falsas ou distorcidas. Portanto, todas as plataformas são obrigadas a remover conteúdos que violem os princípios democráticos, incluindo discursos de ódio, incitação à violência e qualquer forma de preconceito.
Além disso, a justiça eleitoral proibiu manipulações de imagem ou voz de candidatos, visando prejudicar ou beneficiar determinado candidato. No entanto, a aprovação de softwares de conversação e avatares simulando pessoas para comunicação foi permitida.
Confira a nota oficial do Google:
“Vamos atualizar nossa política de conteúdo político do Google Ads para não mais permitir a veiculação de anúncios políticos no país. Essa atualização acontecerá em maio, tendo em vista a entrada em vigor das resoluções eleitorais para 2024. Temos o compromisso global de apoiar a integridade das eleições e continuaremos a dialogar com autoridades em relação a este assunto”.
Golpe de criptomoedas causa prejuízo ao Google
O Google entrou com um processo contra um golpe de criptomoedas utilizado na Play Store.
O Google entrou com um processo e acusou dois desenvolvedores de aplicativos falsos na Play Store de estarem aplicando golpes envolvendo criptomoedas. A empresa também mencionou a suspeita de outros envolvidos, ainda não identificados.
De acordo com o Google, foram identificados 87 aplicativos falsos responsáveis por aplicar diversos golpes no estilo “abate de porcos”. Nesse golpe, os aplicativos “engordavam” a vítima antes de aplicar o golpe.
Esses aplicativos golpistas estavam disfarçados e eram promovidos livremente na Play Store dos dispositivos, se passando por plataformas licenciadas de investimentos e negociações de criptomoedas. Mais de 100.000 usuários fizeram ao menos um download desses apps.
Os golpistas conseguiram lucrar entre 100 dólares a milhares de dólares das vítimas. Em uma estimativa inicial, o Google informou ter perdido acima de 75 mil dólares.
“Os desenvolvedores criavam aplicativos falsos de investimento em criptomoedas, deturpando-os na Play Store como aplicativos de investimento legítimos”, afirmou o Google em uma nota oficial.
NFTs poderão ser anunciados através do Google
Agora, além dos NFTs, o Google irá permitir que blockchains sejam anunciados.
O Google informou que já a partir do dia 15 de setembro deste ano, NFTs e blockchains poderão ser anunciados através do site. De acordo com o gigante mundial, as criptomoedas passarão a ter mais espaço relacionado à publicidade.
“Em setembro de 2023, o Google atualizará a política de criptomoedas e produtos relacionados para esclarecer o escopo e os requisitos para a publicidade de jogos baseados em blockchain envolvendo NFTs”, diz a nota do Google.
Que completou: “A partir de 15 de setembro de 2023, os anunciantes que oferecem jogos NFT que não promovem conteúdo relacionado a jogos de azar poderão anunciar esses produtos e serviços quando atenderem aos seguintes requisitos.”
Essa notícia do Google agradou a comunidade dos ativos digitais, já que liberando anúncios dos NFTs e outros ativos, irá ajudar muito na monetização das aplicações como um todo.
Empresa-mãe do Google lança unidade de Inteligência Artificial
Alphabet, empresa-mãe do Google, anunciou a criação de uma nova unidade de Inteligência Artificial.
Uma notícia divulgada ainda na madrugada desta sexta-feira (21) acabou chamando a atenção do setor de informação e tecnologia. A Alphabet, empresa-mãe do Google, confirmou a criação de uma nova unidade direcionada em Inteligência Artificial, que possui sigla em inglês AI.
Chamada de Google DeepMind, a unidade com foco em Inteligência Artificial nasce da unificação de duas empresas do grupo Alphabet, a DeepMind e a Brain. De acordo com Sundar Pichai, CEO da Alphabet e do Google, a criação da nova unidade irá ajudar significativamente a acelerar o progresso da empresa nos estudos e avanços relacionados à AI.
“Para garantir o desenvolvimento ousado e responsável da AI geral, estamos criando uma unidade que nos ajudará a construir sistemas mais capazes com mais segurança e responsabilidade”, disse Sundar Pichai.
Na Google DeepMind, Demis Hassabis, CEO da DeepMind, e Jeff Dean, co-fundador da Brain, terão os cargos de CEO e Cientista-Chefe, respectivamente. Conforme divulgado por Sundar Pichai, ambos já estão à frente de novos projetos na unidade recentemente criada.
Hassabis irá comandar um projeto direcionado à modelos multimodais poderosos de Inteligência Artificial, enquanto Dean será o responsável por liderar o desenvolvimento de sistemas gerais de AI mais responsáveis e de maior capacidade para a empresa.
Confira a lista de credores da FTX
Advogados liberaram a lista de credores da FTX.
A FTX, corretora de criptomoedas fundada por Sam Bankman-Fried (SBF) e que está em processo de falência, é um dos assuntos mais falados no mercado financeiro digital. A empresa acumulou um prejuízo gigantesco e sua lista de credores também é bem pomposa. A corretora falida possui como credores investidores e empresas gerais, sendo que as dívidas com os 50 maiores ultrapassam os US$ 3 bilhões.
Além de dever quantias bilionárias aos investidores, a lista de credores da FTX tem empresas globais dos mais variados ramos. Como exemplo, podemos citar a Netflix, o Spotify, o Google, a Amazon, o Facebook, a Binance, o New York Times, o HSBC, além de marcas esportivas de renome mundial. O trabalho para recuperar o dinheiro perdido por SBF e devolver aos credores é árduo, mas cabe destacar que o escritório que está cuidando do processo de falência da corretora já encontrou fundos que estavam escondidos.
Abaixo, confirma a lista dos principais credores da FTX que foram divulgados até o momento:
Corretoras de criptomoedas:
- Bitstamp
- Bittrex
- Binance
- Coinbase
- Okcoin
- OKEx
Empresas de mídia:
- Bloomberg
- Comcast
- Fortune
- Fox
- New York Times
- Time
Empresas de tecnologia:
- Amazon
- Apple
- AT&T
- Brave Software
- Cloudflare
- Dropbox
- Facebok/Meta
- GitHub
- GoDaddy
- Microsoft
- Netflix
- Oracle
- Shutterstock
- Spotify
Instituições financeiras e fundos de hedge:
- Bitgo
- BlackRock
- Galaxy Digital
- Pantera Capital
- Paradigm
- Sequoia
- Goldman Sachs
- HSBC
- Santander
- Signet Bank
- Silvergate Bank
Marcas esportivas:
- Mercedes-Benz
- TSM
- Miami Heat
- Golden State Warriors
- Major League Baseball (MLB)
Ainda não se sabe se os credores conseguirão recuperar os valores que tinham em posse da FTX, porém, o novo CEO da empresa já cogitou colocar a corretora em operação novamente, o que gera uma esperança quanto ao recebimento dos bilhões de dólares que até então foram perdidos.
Google e Coinbase fecham parceria
A partir de 2023 usuários do Google poderão efetuar pagamentos através da Coinbase.
O Google anunciou nesta terça-feira (11) que fechou uma parceria com a Coinbase para que seus usuários possam efetuar pagamentos através de criptomoedas. A partir de 2023, os usuários do Google Cloud poderão realizar pagamentos com Bitcoin e Ethereum, tudo isso através da Coinbase. Thomas Kurian, CEO do Google Cloud, falou sobre a nova parceria.
“Estamos orgulhosos que a Coinbase tenha escolhido o Google Cloud como seu parceiro estratégico de nuvem e estamos prontos para atender ao próspero ecossistema global de clientes e parceiros da Web3. Nosso foco é facilitar o uso para todos os clientes aproveitarem nossa escalabilidade, confiabilidade, segurança e serviços de dados, para que possam se concentrar na inovação no espaço Web3”, disse Kurian.
Já o fundador e CEO da Coinbase, Brian Armstrong, não escondeu a felicidade da parceria fechada com o Google. Armstrong ainda afirmou que, assim como sua equipe, também está muito animado com o futuro que liga as duas empresas.
“Não poderíamos pedir um parceiro melhor para ajudar a executar nossa visão de construir uma ponte confiável no ecossistema Web3”, disse Brian Armstrong.
Atualmente, o Google é a quarta maior empresa do mundo em valor de mercado e grande parte dos seus serviços são onlines e estão em todo o mundo. Já a Coinbase é uma plataforma online segura para compra, venda, transferência e armazenamento de criptomoedas com sede em San Francisco, na Califórnia, nos Estados Unidos.
Empresa chinesa lança novo Google
A empresa chinesa ByteDance que criou apps populares como o de serviço de vídeos TikTok, representa uma grane ameaça a seu rival Baidu
A ByteDance lançou uma ferramenta de busca muito parecida com a do Google. Visto que, a homepage trás informações claras e de forma muito organizada. Mas, os resultados são filtrados de forma que não viole as regras de um dos regimes de internet mais censurados do mundo.
Entretanto, empresa chinesa representa a maior ameaça a rival Baidu. Depois da saída do Google do mercado em 2010 por causa da censura do governo, o Baidu aproveitou e fez bom uso de quase um monopólio no segmento de buscas na Internet em solo Chinês.
No entanto, a ByteDance ainda não exibiu produtos patrocinados e nem anúncios em seu feed de buscas. Mas, os resultados são voltados a priorizar o conteúdo de seu próprio aplicativo de notícias Toutiao.
Claro pretende abandonar a marca Net
Aos poucos a operadora de TV por assinatura deve passar a usar somente a marca Claro.
Após mais de 25 anos de atuação, a marca Net, operadora de banda larga e TV por assinatura, vai deixar de existir. Desde julho a Claro começou a comunicar aos seus usuários a decisão de unificar os serviços do grupo sob a marca da operadora de telefonia.
O trabalho está sendo feito aos poucos e tem previsão de duração de alguns meses, por se tratar do fim de um nome popular de categoria em TV a cabo.
O diretor de marketing da Claro Márcio Carvalho afirma que a decisão de concentrar investimentos em uma só marca gerará economia de custos, ainda declara que a decisão se mostrou viável em decorrência da mudança dos hábitos de consumo de conteúdo, migrando da TV por assinatura para dispositivos móveis.
Graças à demanda por banda larga móvel o setor de telefonia celular cresce, em contrapartida, a TV por assinatura passa por um cenário de perda de clientes. Entre 2016 e o fim do primeiro semestre de 2019, a consultoria Teleco declara que quase 1,9 milhão de consumidores deixaram o setor. O país somava 16,7 milhões de assinantes em junho, sendo destes 50% da Net. Os clientes serão transferidos para Claro TV.
Carvalho ainda diz que, “a transformação (do mercado de TV) está muito ligada à transferência do consumo de conteúdo para o smartphone”. Por conta disso, a Claro decidiu utilizar os meios digitais para comunicar a mudança aos seus consumidores. Fez uso do serviço Blast, do google e ampliou a frequência dos anúncios, chegando a aparecer para os usuários até 8 vezes em um só dia.
Para que a informação seja reforçada, a empresa ainda contará com anúncios em TV aberta, portais de notícias, nos pontos de vendas da Claro e, obviamente em canais por assinatura. O usuário receberá a informação de que a Net passou a ser Claro ao ligar a TV e antes de acessar o programa de sua escolha.
No entanto, o diretor de marketing reconhece que será impossível apagar a Net completamente. “Ela continuará na vida das pessoas, pois não conseguiremos trocar todos os controles remotos que estão nas casas dos clientes.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Usuários de Android na Europa poderão escolher o mecanismo de busca padrão
A empresa Google já havia tomado multa no continente por não permitir que usuários do android escolham o sistema de buscas
Os usuários de Android na Europa terão disponíveis quatro opções de mecanismo de busca padrão, incluindo o próprio Google, afirmou a empresa. O Google recebeu uma multa de 4,3 bilhões de euros pela União Europeia, por impor seus serviços em aparelhos que utilizam o Android. Por conta disso, tomou a decisão de permitir que seus usuários escolham o mecanismo de busca padrão, a fim de evitar novas penalidades.
A partir de 2020 os novos smartphones e tablets que fazem o uso do sistema operacional Android comercializados na EEA (Área Econômica Europeia) terão disponível uma “tela de escolha”, onde serão exibidas quatro opções de mecanismos de busca em que os usuários poderão escolher, afirmou o Google em um post em seu blog.
Os provedores de mecanismos de busca poderão ganhar uma vaga nas telas dos usuários através de lances em um leilão, tendo assim a oportunidade de se tornar o mecanismo de pesquisa padrão na tela do Android, contando também com o navegador Google Chrome.
Cada país da EEA terá um leilão realizado, os três maiores proponentes de um determinado país aparecerão na “tela de escolha”.
Na época em que o Google recebeu a multa, a Comissão Europeia afirmou que a empresa tem um benefício injusto com os demais, ao pré-instalar seu navegador Chrome e o aplicativo do Google em aparelhos com Android.