Binance afirma possuir mais de 600 mil Bitcoins
Além dos Bitcoins, Binance tem sob sua custódia mais de 4 milhões em Ethereum.
A Binance é a maior corretora de criptomoedas do mundo e fez questão de mostrar isso para a população. Como prova de suas reservas, a exchange informou que possui 616 mil Bitcoins em seu controle, dos quais 588 mil BTCs pertencem aos seus clientes. Além disso, revelou que detém 3,8 milhões de Ethers, de um total de 4,1 milhões de ETH em sua posse, resultando em uma reserva de 107% dos valores.
Já em relação ao Tether, a principal stablecoin em termos de volume diário, a corretora anunciou que possui 15 bilhões de USDT pertencentes aos clientes, além de 18 bilhões de USDT no total, o que representa um nível de reservas de 118%.
Os números divulgados pela Binance mostram que mesmo em meio aos problemas enfrentados pelas corretoras de criptomoedas durante o ano de 2022 e o ano de 2023 conseguiu ficar no topo das principais exchanges do mundo. É importante destacar que desde o colapso da FTX diversas corretoras têm tentado submeter-se a auditorias para comprovar suas reservas, mas muitas empresas têm evitado se envolver no mercado de criptomoedas.
Coinbase demite funcionários
Coinbase confirmou a demissão de quase mil pessoas do seu quadro de funcionários.
A Coinbase, maior corretora de criptomoedas dos Estados Unidos, também vem sofrendo com o inverno das criptomoedas. A gigante norte-americana confirmou que precisou reduzir seus custos de operação e com isso precisou demitir cerca de 20% do seu quadro de funcionários, o que resulta na demissão de quase mil pessoas. Em comunicado, o CEO da Coinbase, Brian Armstrong, pediu desculpas pelas demissões.
“Tomei a difícil decisão de reduzir os nossos custos operacionais em cerca de 25%, o que inclui a demissão de cerca de 950 pessoas. Todos os membros da equipe afetados serão notificados hoje. Também quero deixar claro que, embora alguns dos fatores que nos trouxeram até aqui estejam fora de nosso controle, a responsabilidade é minha como CEO”, diz parte do trecho da nota divulgada por Armstrong no blog da Coinbase.
Segundo Brian Armstrong, a decisão de demitir funcionários também passou por conta da previsão de oscilação e insegurança no mercado em 2023. Ainda de acordo com o CEO da Coinbase, os efeitos negativos de 2022 perdurarão ao longo do corrente ano, principalmente após a FTX ter entrado com pedido de falência, o que agitou negativamente o mercado das criptomoedas.
“Ao examinarmos nossos cenários de 2023, ficou claro que precisaríamos reduzir despesas para aumentar nossas chances de nos sairmos bem em todos os cenários. Embora seja sempre doloroso nos separarmos de nossos colegas, não havia como reduzir nossas despesas significativamente o suficiente, sem considerar mudanças no quadro de funcionários”, diz outro trecho da nota publicada por Armstrong.
Visando a segurança da empresa e dos investidores, todos os funcionários demitidos tiveram seus acessos aos sistemas internos da Coinbase bloqueados antes mesmo das demissões ocorrerem.
Chelsea pode perder patrocínio de corretora de criptomoedas
Crise no setor de ativos digitais pode fazer com que o Chelsea perca patrocínio de corretora de criptomoedas.
No dia 12 de maio de 2022, a Amber Group assinou um contrato de patrocínio com o Chelsea, um dos maiores times do mundo. O acordo seria para a empresa divulgar a marca da sua corretora de criptomoedas, a WhaleFin, junto ao clube. No entanto, de acordo com rumores, a parceria pode chegar ao fim antes mesmo do final do presente ano.
De acordo com informações que circulam nos bastidores do mercado financeiro digital, a Amber Group não estaria conseguindo suportar a crise provocada pelo colapso da FTX e estaria cogitando pôr fim à sua parceira com o Chelsea. Para piorar a situação, a Bloomberg divulgou que além do fim da parceria com os Blues a Amber Group irá demitir cerca de 40% dos seus funcionários por conta dos problemas financeiros enfrentados.
Em contrapartida, a Amber Group foi às redes sociais afirmando que circulam informações falsas vinculadas ao seu nome. Em tom misterioso, a empresa afirmou que em breve seus advogados irão emitir um comunicado oficial sobre os acontecimentos e que medidas legais já estão sendo tomadas por conta das informações falsas que estão espalhando.
“Em relação a certas alegações falsas contra Amber hoje, nosso advogado emitirá uma declaração oficial em breve e tomará possíveis ações legais”, diz a publicação.
Além da parceria com o Chelsea para estampar a sua marca de criptomoedas, a Amber Group também possui uma parceria com o espanhol Atlético de Madrid, que disputa a primeira divisão nacional.
Receita da Coinbase cairá pela metade
Em meio ao “inverno cripto”, Coinbase verá sua receita cair pela metade.
A Coinbase é uma das maiores corretoras de criptomoedas do mundo e nem isso impede que sofra com as ações do “inverno cripto”. Prova disso é que a empresa verá sua receita cair ao menos pela metade em 2022, porém, a queda nos números pode ser ainda maior. As informações sobre a queda de receita partiram do próprio CEO da empresa, Brian Armstrong, que concedeu uma entrevista ao Bloomberg TV.
Em sua fala, Armstrong disse que a Coinbase arrecadou mais de US$ 7 bilhões em 2021 e que em 2022 esses números podem ultrapassar 50% de queda. O CEO da corretora afirmou que tudo está caindo, sendo que elencou situações como a falta de regulamentação do mercado de criptomoedas e os problemas de corretoras como a FTX por causarem as perdas.
“Eu acho que a queda do FTX é um pouco de uma marca negra para a indústria. Não é representativo de toda a indústria, é claro, mas influencia negativamente no mercado de ativos digitais”, disse Armstrong.
Além de perder a sua receita pela metade (ou mais), a Coinbase também apresenta outro número bastante negativo. As ações da empresa acabaram perdendo 83,5% do seu valor de mercado desde o início do ano e isso também impacta nos investimentos. Em reestruturação e em busca de uma maior estabilidade para 2023, a Coinbase acredita que a crise no mercado tenha sido necessária para uma melhor operação no mercado de criptoativos no futuro.