Fundador da FTX diz estar falido

Além de dizer estar falido, SBF, fundador da FTX, afirmou ser uma das pessoas mais odiadas do mundo.
O colapso da FTX, que foi uma das maiores corretoras de criptomoedas do mundo, foi um dos assuntos mais comentados do mercado de ativos digitais nos últimos tempos. É bem verdade que o desfecho da sua situação já ficou para trás, mas volta e meia aparece na mídia. Agora, foi a vez de Sam Bankman-Fried (SBF), fundador da exchange, dar as caras novamente.
De acordo com documentos obtidos pelo The New York Times e foram vazados pela influenciadora de criptomoedas Tiffany Fongo, SBF afirmou que está falido e é uma das pessoas mais odiadas do mundo. Conforme informações divulgadas, os trechos mencionados pelo fundador da FTX foram de uma autoavaliação que fez durante o período em que esteve em prisão domiciliar, porém, não foram divulgados.
“Estou falido, uso uma tornozeleira eletrônica e sou uma das pessoas mais odiadas do mundo. Provavelmente nunca haverá nada que eu possa fazer para tornar o impacto da minha vida positivo”, disse Sam Bankaman-Fried.
O ponto mais interessante da questão é que foi o próprio fundador do FTX que compartilhou seus documentos com Tiffany Fongo. Ainda no período em que estava preso, SBF buscou auxílio da influencer para tentar limpar o seu nome, porém, ao ver que a situação era turbulenta, entregou os documentos ao The New York Times.
FTX libera site para credores recuperarem suas criptomoedas

Após liberar site para credores recuperarem suas criptomoedas, FTX pode voltar ao mercado.
A FTX, exchange de ativos digitais fundada por Sam Bankman-Fried, também conhecido por SBF e atualmente preso, e que entrou em processo de falência no final do ano passado, parece estar começando a dar a volta por cima. A corretora liberou um site para que seus credores possam recuperar as criptomoedas que estavam sob custódia da empresa.
Em uma tradução literal, o chamado Portal de Reivindicações do Cliente da FTX está disponível para que os investidores iniciem os processos para reaverem suas criptomoedas. No portal, o usuário poderá ter acesso à sua conta junto à corretora e verificar o seu histórico.
“O Portal de Reivindicações do Cliente da FTX permite que você acesse as informações da sua conta da FTX, obtenha informações sobre histórico e, se necessário, envie uma prova de reivindicação eletrônica”, informa o site liberado pela exchange.
A ação da FTX em buscar solucionar os problemas causados pelo seu fundador mexeram com o mercado. Investidores acreditam que a corretora muito em breve pode voltar a funcionar, agora sob administração de outras pessoas. Isso fez com que o token da empresa, o FTX Token (FTT), apresentasse uma alta de 30% logo após o anúncio da liberação do site.
Bittrex anuncia falência

A famosa empresa de criptomoedas norte americana, a Bittrex, anunciou falência.
Mesmo sendo bastante conhecida nos Estados Unidos, a Bittrex, uma grande bolsa de criptomoedas anunciou falência. No total, eram mais de 100 mil credores, cujos ativos somados ficavam entre US$ 500 milhões e US$ 1 bilhão.
Vale lembrar que, há alguns dias, a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC), havia feito acusações contra a Bittrex sobre o não cumprimento da lei de valores mobiliários pelo não registro junto ao órgão regulador.
O processo feito pela SEC ainda informou que a empresa não foi registrada como corretora, bolsa e agência de compensação. No entanto, segundo a o processo, foram arrecadados US$ 1,3 bilhão em receita ilícita entre os anos de 2017 e 2022.
Mesmo com esse faturamento, em março deste ano, a corretora divulgou que estava pra encerrar suas operações em solo americano. Na época do comunicado, Richie Lai, CEO, disse que “ambiente rugulatório e econômico atual do país” foi um dos principais motivos pelo qual decidiram encerrar.
Portanto, a Bittrex declarou falência. Vale relembrar que, desde a falência da FTX em novembro de 2022, os reguladores estão cada vez mais rígidos com as empresas de criptomoedas.
Nova York apresentado projeto de lei para criptomoedas

Visando reduzir o número de fraudes e dar uma maior proteção aos investidores, o estado de Nova York apresentou um projeto de lei envolvendo as criptomoedas.
Neste sábado (6), a procuradora-geral de Nova York, Letitia James, apresentou um projeto de lei envolvendo as criptomoedas, que visa dar uma maior segurança aos usuários dos ativos digitais, reduzindo o número de fraudes. O nome da lei é a “Lei CRPTO (Crypto Regulation, Protection, Transparency and Oversight).”
O intuito deste conjunto de regras inviabiliza que alguns incidentes ocorram, como por exemplo a queda FTX. Dessa forma, caso o projeto de Nova York seja aprovado, servirá para evitar que haja conflitos de interesses, como contar com várias práticas e mercados, negociando suas contas próprias dos ativos.
Somado a isso, as emprestas terão de prestar contas de forma pública, com demonstrações financeiras e análises de risco.
Por outro lado, as empresas que não cumprirem ou violar o regulamente, sofrerão penalidades à empresa e ao responsável. Com este projeto de lei, o procurador-geral ainda poderá intimar, aplicar multas e exigir indenizações.
Já se tratando dos investidores, o projeto de lei incentiva que os investidores “conheçam melhor seu cliente”. As vítimas e quem se sentir lesado, receberão uma compensação financeira e proibição de stablecoins (moedas estáveis) que não são diretamente ligadas à moeda dos Estados Unidos.
O governo dos EUA já vinha trabalhando no combate às fraudes envolvendo criptomoedas e de acordo com a Securities Exchange Commission (SEC) e a Commodity Futures Trading Commission (CFTC), as regras que já existem correspondem as atividades relacionadas aos ativos digitais.
Marco Polo Network entra com processo de falência

Empresa de blockchain, Marco Polo Network pediu falência na Irlanda.
O mercado de ativos digitais e suas tecnologias que o cercam vêm enfrentando algumas dificuldades. Prova disso é que inúmeras empresas estão entrando com processos de recuperação judicial e com pedido de falência, que é o caso da Marco Polo Network. A empresa de blockchain, que tem sede no Reino Unido, entrou com um processo de falência na Irlanda.
Com parcerias com grandes empresas como Google, Microsoft, BNY Mellon, BNP Paribas, IBM, Ripple, a Marco Polo Network era considerada a líder de mercado na Europa no quesito blockchain. A empresa também tinha parcerias com as instituições financeiras BNP Paribas, ING, NatWest e Standard Chartered, tendo auxiliado com soluções baseadas em blockchain para suas operações.
No entanto, a Marco Polo Network vinha passando por dificuldades nos últimos tempos. A empresa possui uma dívida estimada em US$ 5 milhões e contava com um aporte de US$ 12 milhões do Bank of America para se reestruturar e seguir com suas operações. Contudo, a instituição financeira acabou mudando os planos e não fez o aporte, o que resultou no pedido de falência da Marco Polo Network. Informações extraoficiais dão conta que o colapso sofrido pela FTX no ano passado possa ser o motivo do Bank of America não ter realizado o investimento.
A justiça irlandesa entendeu que a Marco Polo Network está insolvente, por isso seus controladores, do Reino Unido, EUA e Cingapura e seus 91 funcionários deverão integrar o seu processo de falência.
SBF, fundador da FTX, falou sobre a prisão nas Bahamas

Após crimes cometidos à frente da FTX, SBF falou sobre o período em que esteve preso nas Bahamas.
A falência da corretora de criptomoedas FTX ainda segue dando o que falar. A mais nova notícia envolvendo a empresa vem do seu fundador Sam Bankman-Fried. SBF, como é conhecido, falou sobre o período em que esteve preso nas Bahamas e afirmou que o maior problema que enfrentou durante a sua detenção foi ficar sem internet. De acordo com SBF, ele estava “ficando louco” sem acesso à rede mundial de computadores.
“Eu não percebi o quanto o acesso à internet é muito mais importante para mim do que todo o resto das coisas combinadas. Isso foi cerca de 80% do custo total de estar na prisão”, disse Sam Bankman-Fried.
No ano passado, SBF ficou preso por cerca de uma semana na Fox Hill, única prisão das Bahamas. O que mais chamou a atenção na fala do criador da FTX, que disse que ficar sem internet foi a pior coisa que passou, é que a Fox Hill é conhecida por conta da sua grande insalubridade. A presídio vive com infestações de ratos e superlotação, sendo que os presos se amontoam em celas e fazem suas necessidades fisiológicas em baldes.
Contudo, cabe destacar que Sam Bankman-Fried não passou por todos esses problemas como os demais detentos. Mesmo tendo enfrentado dificuldades em seu período preso nas Bahamas, o fundador da FTX teve alguns privilégios. No período em que esteve em Fox Hill, SBF permaneceu em um quarto da enfermaria e utilizou um banheiro com porta, o que lhe permitia uma maior privacidade.Atualmente, Sam Bankman-Fried aguardo o julgamento pelos oito crimes que está sendo acusado de ter cometido à frente da FTX, porém, em sua casa na Califórnia.
Confira a lista de credores da FTX

Advogados liberaram a lista de credores da FTX.
A FTX, corretora de criptomoedas fundada por Sam Bankman-Fried (SBF) e que está em processo de falência, é um dos assuntos mais falados no mercado financeiro digital. A empresa acumulou um prejuízo gigantesco e sua lista de credores também é bem pomposa. A corretora falida possui como credores investidores e empresas gerais, sendo que as dívidas com os 50 maiores ultrapassam os US$ 3 bilhões.
Além de dever quantias bilionárias aos investidores, a lista de credores da FTX tem empresas globais dos mais variados ramos. Como exemplo, podemos citar a Netflix, o Spotify, o Google, a Amazon, o Facebook, a Binance, o New York Times, o HSBC, além de marcas esportivas de renome mundial. O trabalho para recuperar o dinheiro perdido por SBF e devolver aos credores é árduo, mas cabe destacar que o escritório que está cuidando do processo de falência da corretora já encontrou fundos que estavam escondidos.
Abaixo, confirma a lista dos principais credores da FTX que foram divulgados até o momento:
Corretoras de criptomoedas:
- Bitstamp
- Bittrex
- Binance
- Coinbase
- Okcoin
- OKEx
Empresas de mídia:
- Bloomberg
- Comcast
- Fortune
- Fox
- New York Times
- Time
Empresas de tecnologia:
- Amazon
- Apple
- AT&T
- Brave Software
- Cloudflare
- Dropbox
- Facebok/Meta
- GitHub
- GoDaddy
- Microsoft
- Netflix
- Oracle
- Shutterstock
- Spotify
Instituições financeiras e fundos de hedge:
- Bitgo
- BlackRock
- Galaxy Digital
- Pantera Capital
- Paradigm
- Sequoia
- Goldman Sachs
- HSBC
- Santander
- Signet Bank
- Silvergate Bank
Marcas esportivas:
- Mercedes-Benz
- TSM
- Miami Heat
- Golden State Warriors
- Major League Baseball (MLB)
Ainda não se sabe se os credores conseguirão recuperar os valores que tinham em posse da FTX, porém, o novo CEO da empresa já cogitou colocar a corretora em operação novamente, o que gera uma esperança quanto ao recebimento dos bilhões de dólares que até então foram perdidos.
FTX pode voltar a operar

Novo CEO da FTX afirmou que corretora pode voltar a operar.
O colapso sofrido pela FTX em 2022 chamou a atenção do mundo, pois refletiu diretamente no mercado de ativos digitais. Empresas fecharam e as criptomoedas viram seus preços despencarem. Contudo, uma nova informação vinda da empresa balançou o mercado, tudo isso por conta de uma possível volta às operações.
O novo CEO da FTX, John J. Ray III, afirmou que a corretora pode voltar a operar em breve. De acordo com Ray, já está sendo analisada a reativação das operações da empresa e que há um estudo para descobrir como recuperar os ativos perdidos pela FTX durante a gestão do seu fundador Sam Bankman-Fried (SBF).
“Existem partes interessadas, com as quais estamos trabalhando, que identificaram um negócio viável”, afirmou o atual CEO da FTX.
A notícia de uma possível volta da FTX às operações caiu como uma bomba no mercado de ativos digitais. Prova disso é que a criptomoeda nativa da empresa, o token FTT, deu um salto de 165% desde a falência da FTX, 32% somente nesta quinta-feira (19). O valor de mercado do FTT alcançou US$ 2,37 durante o dia, bem distante dos US$ 0,82 que chegou quando houve o anúncio da falência da FTX.
A valorização do FTT acabou chamando a atenção pelo fato da FTX estar com suas operações paralisadas, porém, acredita-se que os investidores tenham identificado uma oportunidade de lucrar com a volatilidade do token nativo da exchange mencionada. Além disso, alguns investidores podem estar apostando na volta da FTX e numa suba ainda maior do FTT.
Solana se recupera e 2023 começa positivo para as criptomoedas

Principais criptomoedas e tokens começaram 2023 no verde, inclusive tendo sido registrada a recuperação da Solana.
Não é novidade para ninguém que o mercado de ativos digitais sofreu bastante com as perdas em 2022. Por outro lado, a primeira semana de 2023 foi positiva para as principais criptomoedas e tokens do mercado. Entre os criptoativos que viram sua valorização acontecer o que mais chamou a atenção foi a recuperação da Solana (SOL).
A criptomoeda havia despencado no mercado após o colapso da FTX, pois Sam Bankman-Fried (SBF), fundador da cxchange, foi um dos principais investidores do ecossistema Solana. Para a sorte do ativo digital e dos investidores, 2023 veio com mudanças, sendo que sua recuperação começou ainda na segunda-feira, ou seja, no primeiro dia útil do ano.
A onda de queda da Solana terminou na última segunda-feira com uma valorização de 11%, sendo que na terça-feira já havia valorizado mais 16%. Ao final da primeira semana de 2023 a criptomoeda já apresentava uma valorização de 39%, sendo negociada pelo valor de US$ 13,75 a unidade. No entanto, não foi apenas a Solana que valorizou, pois outras criptomoedas e tokens também tiveram valorizações.
As duas principais criptomoedas do mercado, o Bitcoin (BTC) e o Ethereum (ETH), subiram 2% e 5%, respectivamente, na primeira semana de 2023. Neste domingo (8), os ativos digitais estão sendo negociados a US$ 16.950 (BTC) e US$ 1.260 (ETH). Já a Ethereum Classic (ETC) registrou uma alta de 30% na semana, sendo negociada a US$ 20,27. Cardano (ADA) e Litecoin (LTC) também apresentaram altas e foram negociadas a US$ 0,28 e US$ 76, respectivamente.
Já os tokens do metaverso também começaram 2023 no verde. O ApeCoin (APE) subiu 12% e o Axie Infinity (AXS) registrou alta de 18%. Os tokens alcançaram os valores de US$ 4,04(APE) e US$ 7,06 (AXS).
Criptomoedas perderam valor de mercado em 2022

Perda no valor de mercado das criptomoedas são consequências de 2022 turbulento.
O ano de 2022 ficou para trás, porém, seus reflexos ainda estão presentes no começo de 2023. O mercado de ativos digitais foi um dos que mais sofreu no ano que passou e sua grande inconstância acabou afetando diretamente o preço das criptomoedas, que tiveram perdas significativas em seus valores de mercado.
De acordo com a Santiment, plataforma especializada no comportamento do mercado de criptomoedas, alguns fatores influenciaram para que os ativos digitais perdessem valor de mercado em 2022. Segundo a plataforma, a pandemia, o colapso da FTX, as taxas de juros aumentando no mundo e a guerra da Rússia com a Ucrânia tiveram papeis cruciais na perda de valor.
O Bitcoin, por exemplo, viu seu preço de mercado recuar 65% nos últimos 12 meses, muito abaixo de sua máxima de 2021. Já o Ethereum, que possui o segundo maior valor de mercado, registrou uma perda de 67% em seu valor. Já a criptomoeda Terra(Luna) entrou em colapso em perdeu 99% do seu valor de mercado. Criptomoedas como Solana (-93%), AMP (-93%), Cardano (-80%) e Dogecoin (-55%) também apresentaram queda em seus valores. No geral, o mercado de criptomoedas sofreu uma perda de US$ 2 trilhões somente em 2022.
Já para 2023 muitas discussões ainda estão acontecendo, porém, não existe convicção de como o mercado de ativos digitais irá se portar. O que se sabe é que dificilmente as criptomoedas conseguirão recuperar o valor das perdas de 2022, tanto que buscam ao menos recuperar parte dos prejuízos gerados pelo caos do ano que terminou recentemente.