FTX promete reembolso de 118% a seus clientes
A FTX, corretora que faliu em 2022, prometeu 118% de reembolso aos seus clientes.
A semana acabou sendo movimentada com uma notícia que mexeu com o mundo das criptomoedas. A FTX, corretora que declarou falência em 2022, emitiu um comunicado que gera esperanças em seus antigos investidores. A exchange afirmou que irá ressarcir seus clientes em até 118% dos valores que são devidos. A estimativa é que 98% das pessoas entrem nesse patamar de reembolso.
“Se o plano for aprovado pelo Tribunal de Falências, os devedores preveem que 98% dos credores da FTX, por número, receberão aproximadamente 118% do valor de seus créditos permitidos dentro de 60 dias após a data efetiva do plano”, diz o comunicado.
Caso o plano seja aprovado pela justiça dos Estados Unidos, a expectativa é que os pagamentos comecem já no próximo trimestre. A estimativa é que sejam devolvidos aos antigos clientes da FTX uma quantia entre US$ 14,5 a US$ 16,3 bilhões (R$ 73,6 a 82,8 bilhões). Vale lembrar que recentemente a exchanga fundada por Sam Bankman-Fried, conhecido por SBF, viu ativos que possuía valorizarem significativamente, principalmente a criptomoeda Solanda (SOL), que viu o seu preço de marcado subir em 1000% desde a falência da FTX.
Já o fundador e antigo líder da FTX não passa por bons momentos. SBF foi condenado no último mês a 25 anos de prisão por usar o dinheiro de seus clientes indevidamente e deixar sua corretora insolvente.
FTX pode estar por trás de venda bilionária de Bitcoins
Venda bilionária de Bitcoins estaria ligada à FTX, corretora que decretou falência no final de 2022.
A FTX, corretora de criptomoedas criada por Sam Bankman-Fried (SBF) e que decretou falência no final de 2022, pode estar por trás de venda bilionária de Bitcoins. De acordo com informações divulgadas pela CoinDesk, a exchange possuia ativos no GBTC, fundo da Grayscale que recentemente foi convertido em um ETF.
Ao todo, a FTX teria 22 milhões de cotas de GBTC e acabou vendendo suas participações. Tratando-se de números, cada cota de GBTC estaria avaliada em 0,00089 Bitcoin (BTC), ou seja, os 22 milhões corresponderiam a 19.650 Bitcoins, aproximadamente R$ 4 bilhões na cotação atual. Outro indício que faz crer que a FTX estaria por trás da venda bilionária de Bitcoins foi o fato de Alameda Research, também fundada por Sam Bankman-Fried, retirar um processo que movia contra a Grayscale.
Se confirmada a venda dos GBTCs da FTX, isso é algo que pode beneficiar bastante os investidores que tinham dinheiro presos com a corretora de SBF. Por mais que o valor estimado em R$ 4 bilhões não cubra todos os prejuízos causados aos seus clientes, a FTX poderia minimizar o impacto do prejuízo que causou. Vale lembrar que em outubro do ano passado a nova diretoria da exchange afirmou que estaria pronta para começar a pagar os seus antigos clientes.
Fundador da FTX diz estar falido
Além de dizer estar falido, SBF, fundador da FTX, afirmou ser uma das pessoas mais odiadas do mundo.
O colapso da FTX, que foi uma das maiores corretoras de criptomoedas do mundo, foi um dos assuntos mais comentados do mercado de ativos digitais nos últimos tempos. É bem verdade que o desfecho da sua situação já ficou para trás, mas volta e meia aparece na mídia. Agora, foi a vez de Sam Bankman-Fried (SBF), fundador da exchange, dar as caras novamente.
De acordo com documentos obtidos pelo The New York Times e foram vazados pela influenciadora de criptomoedas Tiffany Fongo, SBF afirmou que está falido e é uma das pessoas mais odiadas do mundo. Conforme informações divulgadas, os trechos mencionados pelo fundador da FTX foram de uma autoavaliação que fez durante o período em que esteve em prisão domiciliar, porém, não foram divulgados.
“Estou falido, uso uma tornozeleira eletrônica e sou uma das pessoas mais odiadas do mundo. Provavelmente nunca haverá nada que eu possa fazer para tornar o impacto da minha vida positivo”, disse Sam Bankaman-Fried.
O ponto mais interessante da questão é que foi o próprio fundador do FTX que compartilhou seus documentos com Tiffany Fongo. Ainda no período em que estava preso, SBF buscou auxílio da influencer para tentar limpar o seu nome, porém, ao ver que a situação era turbulenta, entregou os documentos ao The New York Times.
FTX libera site para credores recuperarem suas criptomoedas
Após liberar site para credores recuperarem suas criptomoedas, FTX pode voltar ao mercado.
A FTX, exchange de ativos digitais fundada por Sam Bankman-Fried, também conhecido por SBF e atualmente preso, e que entrou em processo de falência no final do ano passado, parece estar começando a dar a volta por cima. A corretora liberou um site para que seus credores possam recuperar as criptomoedas que estavam sob custódia da empresa.
Em uma tradução literal, o chamado Portal de Reivindicações do Cliente da FTX está disponível para que os investidores iniciem os processos para reaverem suas criptomoedas. No portal, o usuário poderá ter acesso à sua conta junto à corretora e verificar o seu histórico.
“O Portal de Reivindicações do Cliente da FTX permite que você acesse as informações da sua conta da FTX, obtenha informações sobre histórico e, se necessário, envie uma prova de reivindicação eletrônica”, informa o site liberado pela exchange.
A ação da FTX em buscar solucionar os problemas causados pelo seu fundador mexeram com o mercado. Investidores acreditam que a corretora muito em breve pode voltar a funcionar, agora sob administração de outras pessoas. Isso fez com que o token da empresa, o FTX Token (FTT), apresentasse uma alta de 30% logo após o anúncio da liberação do site.
Bittrex anuncia falência
A famosa empresa de criptomoedas norte americana, a Bittrex, anunciou falência.
Mesmo sendo bastante conhecida nos Estados Unidos, a Bittrex, uma grande bolsa de criptomoedas anunciou falência. No total, eram mais de 100 mil credores, cujos ativos somados ficavam entre US$ 500 milhões e US$ 1 bilhão.
Vale lembrar que, há alguns dias, a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC), havia feito acusações contra a Bittrex sobre o não cumprimento da lei de valores mobiliários pelo não registro junto ao órgão regulador.
O processo feito pela SEC ainda informou que a empresa não foi registrada como corretora, bolsa e agência de compensação. No entanto, segundo a o processo, foram arrecadados US$ 1,3 bilhão em receita ilícita entre os anos de 2017 e 2022.
Mesmo com esse faturamento, em março deste ano, a corretora divulgou que estava pra encerrar suas operações em solo americano. Na época do comunicado, Richie Lai, CEO, disse que “ambiente rugulatório e econômico atual do país” foi um dos principais motivos pelo qual decidiram encerrar.
Portanto, a Bittrex declarou falência. Vale relembrar que, desde a falência da FTX em novembro de 2022, os reguladores estão cada vez mais rígidos com as empresas de criptomoedas.
Nova York apresentado projeto de lei para criptomoedas
Visando reduzir o número de fraudes e dar uma maior proteção aos investidores, o estado de Nova York apresentou um projeto de lei envolvendo as criptomoedas.
Neste sábado (6), a procuradora-geral de Nova York, Letitia James, apresentou um projeto de lei envolvendo as criptomoedas, que visa dar uma maior segurança aos usuários dos ativos digitais, reduzindo o número de fraudes. O nome da lei é a “Lei CRPTO (Crypto Regulation, Protection, Transparency and Oversight).”
O intuito deste conjunto de regras inviabiliza que alguns incidentes ocorram, como por exemplo a queda FTX. Dessa forma, caso o projeto de Nova York seja aprovado, servirá para evitar que haja conflitos de interesses, como contar com várias práticas e mercados, negociando suas contas próprias dos ativos.
Somado a isso, as emprestas terão de prestar contas de forma pública, com demonstrações financeiras e análises de risco.
Por outro lado, as empresas que não cumprirem ou violar o regulamente, sofrerão penalidades à empresa e ao responsável. Com este projeto de lei, o procurador-geral ainda poderá intimar, aplicar multas e exigir indenizações.
Já se tratando dos investidores, o projeto de lei incentiva que os investidores “conheçam melhor seu cliente”. As vítimas e quem se sentir lesado, receberão uma compensação financeira e proibição de stablecoins (moedas estáveis) que não são diretamente ligadas à moeda dos Estados Unidos.
O governo dos EUA já vinha trabalhando no combate às fraudes envolvendo criptomoedas e de acordo com a Securities Exchange Commission (SEC) e a Commodity Futures Trading Commission (CFTC), as regras que já existem correspondem as atividades relacionadas aos ativos digitais.
Marco Polo Network entra com processo de falência
Empresa de blockchain, Marco Polo Network pediu falência na Irlanda.
O mercado de ativos digitais e suas tecnologias que o cercam vêm enfrentando algumas dificuldades. Prova disso é que inúmeras empresas estão entrando com processos de recuperação judicial e com pedido de falência, que é o caso da Marco Polo Network. A empresa de blockchain, que tem sede no Reino Unido, entrou com um processo de falência na Irlanda.
Com parcerias com grandes empresas como Google, Microsoft, BNY Mellon, BNP Paribas, IBM, Ripple, a Marco Polo Network era considerada a líder de mercado na Europa no quesito blockchain. A empresa também tinha parcerias com as instituições financeiras BNP Paribas, ING, NatWest e Standard Chartered, tendo auxiliado com soluções baseadas em blockchain para suas operações.
No entanto, a Marco Polo Network vinha passando por dificuldades nos últimos tempos. A empresa possui uma dívida estimada em US$ 5 milhões e contava com um aporte de US$ 12 milhões do Bank of America para se reestruturar e seguir com suas operações. Contudo, a instituição financeira acabou mudando os planos e não fez o aporte, o que resultou no pedido de falência da Marco Polo Network. Informações extraoficiais dão conta que o colapso sofrido pela FTX no ano passado possa ser o motivo do Bank of America não ter realizado o investimento.
A justiça irlandesa entendeu que a Marco Polo Network está insolvente, por isso seus controladores, do Reino Unido, EUA e Cingapura e seus 91 funcionários deverão integrar o seu processo de falência.
SBF, fundador da FTX, falou sobre a prisão nas Bahamas
Após crimes cometidos à frente da FTX, SBF falou sobre o período em que esteve preso nas Bahamas.
A falência da corretora de criptomoedas FTX ainda segue dando o que falar. A mais nova notícia envolvendo a empresa vem do seu fundador Sam Bankman-Fried. SBF, como é conhecido, falou sobre o período em que esteve preso nas Bahamas e afirmou que o maior problema que enfrentou durante a sua detenção foi ficar sem internet. De acordo com SBF, ele estava “ficando louco” sem acesso à rede mundial de computadores.
“Eu não percebi o quanto o acesso à internet é muito mais importante para mim do que todo o resto das coisas combinadas. Isso foi cerca de 80% do custo total de estar na prisão”, disse Sam Bankman-Fried.
No ano passado, SBF ficou preso por cerca de uma semana na Fox Hill, única prisão das Bahamas. O que mais chamou a atenção na fala do criador da FTX, que disse que ficar sem internet foi a pior coisa que passou, é que a Fox Hill é conhecida por conta da sua grande insalubridade. A presídio vive com infestações de ratos e superlotação, sendo que os presos se amontoam em celas e fazem suas necessidades fisiológicas em baldes.
Contudo, cabe destacar que Sam Bankman-Fried não passou por todos esses problemas como os demais detentos. Mesmo tendo enfrentado dificuldades em seu período preso nas Bahamas, o fundador da FTX teve alguns privilégios. No período em que esteve em Fox Hill, SBF permaneceu em um quarto da enfermaria e utilizou um banheiro com porta, o que lhe permitia uma maior privacidade.Atualmente, Sam Bankman-Fried aguardo o julgamento pelos oito crimes que está sendo acusado de ter cometido à frente da FTX, porém, em sua casa na Califórnia.
Confira a lista de credores da FTX
Advogados liberaram a lista de credores da FTX.
A FTX, corretora de criptomoedas fundada por Sam Bankman-Fried (SBF) e que está em processo de falência, é um dos assuntos mais falados no mercado financeiro digital. A empresa acumulou um prejuízo gigantesco e sua lista de credores também é bem pomposa. A corretora falida possui como credores investidores e empresas gerais, sendo que as dívidas com os 50 maiores ultrapassam os US$ 3 bilhões.
Além de dever quantias bilionárias aos investidores, a lista de credores da FTX tem empresas globais dos mais variados ramos. Como exemplo, podemos citar a Netflix, o Spotify, o Google, a Amazon, o Facebook, a Binance, o New York Times, o HSBC, além de marcas esportivas de renome mundial. O trabalho para recuperar o dinheiro perdido por SBF e devolver aos credores é árduo, mas cabe destacar que o escritório que está cuidando do processo de falência da corretora já encontrou fundos que estavam escondidos.
Abaixo, confirma a lista dos principais credores da FTX que foram divulgados até o momento:
Corretoras de criptomoedas:
- Bitstamp
- Bittrex
- Binance
- Coinbase
- Okcoin
- OKEx
Empresas de mídia:
- Bloomberg
- Comcast
- Fortune
- Fox
- New York Times
- Time
Empresas de tecnologia:
- Amazon
- Apple
- AT&T
- Brave Software
- Cloudflare
- Dropbox
- Facebok/Meta
- GitHub
- GoDaddy
- Microsoft
- Netflix
- Oracle
- Shutterstock
- Spotify
Instituições financeiras e fundos de hedge:
- Bitgo
- BlackRock
- Galaxy Digital
- Pantera Capital
- Paradigm
- Sequoia
- Goldman Sachs
- HSBC
- Santander
- Signet Bank
- Silvergate Bank
Marcas esportivas:
- Mercedes-Benz
- TSM
- Miami Heat
- Golden State Warriors
- Major League Baseball (MLB)
Ainda não se sabe se os credores conseguirão recuperar os valores que tinham em posse da FTX, porém, o novo CEO da empresa já cogitou colocar a corretora em operação novamente, o que gera uma esperança quanto ao recebimento dos bilhões de dólares que até então foram perdidos.
FTX pode voltar a operar
Novo CEO da FTX afirmou que corretora pode voltar a operar.
O colapso sofrido pela FTX em 2022 chamou a atenção do mundo, pois refletiu diretamente no mercado de ativos digitais. Empresas fecharam e as criptomoedas viram seus preços despencarem. Contudo, uma nova informação vinda da empresa balançou o mercado, tudo isso por conta de uma possível volta às operações.
O novo CEO da FTX, John J. Ray III, afirmou que a corretora pode voltar a operar em breve. De acordo com Ray, já está sendo analisada a reativação das operações da empresa e que há um estudo para descobrir como recuperar os ativos perdidos pela FTX durante a gestão do seu fundador Sam Bankman-Fried (SBF).
“Existem partes interessadas, com as quais estamos trabalhando, que identificaram um negócio viável”, afirmou o atual CEO da FTX.
A notícia de uma possível volta da FTX às operações caiu como uma bomba no mercado de ativos digitais. Prova disso é que a criptomoeda nativa da empresa, o token FTT, deu um salto de 165% desde a falência da FTX, 32% somente nesta quinta-feira (19). O valor de mercado do FTT alcançou US$ 2,37 durante o dia, bem distante dos US$ 0,82 que chegou quando houve o anúncio da falência da FTX.
A valorização do FTT acabou chamando a atenção pelo fato da FTX estar com suas operações paralisadas, porém, acredita-se que os investidores tenham identificado uma oportunidade de lucrar com a volatilidade do token nativo da exchange mencionada. Além disso, alguns investidores podem estar apostando na volta da FTX e numa suba ainda maior do FTT.