Privatização dos Correios
Presidente da estatal garante que a privatização dos Correios está próxima
A privatização dos Correios está próxima e quem garante isso é o próprio presidente da estatal, o general Floriano Peixoto. Em entrevista ao portal Uol, o general afirmou que o processo de privatização já está em andamento e que ao menos cinco empresas já estão interessadas em realizar à compra da estatal brasileira.
O general Floriano Peixoto vem brigando na justiça para tentar retirar benefícios considerados exagerados pelos Correios. Em contrapartida, os funcionários da estatal estão em greve desde o mês de agosto e, um dos motivos da greve, é por serem contra a privatização dos Correios.
O presidente da estatal ainda falou sobre a estrutura que a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos possui, além da sua capacidade operacional dentro do país.
“A capilaridade da estatal é seu maior ativo: estar presente em todo o território nacional é uma vantagem de poucas instituições. Isso se torna mais relevante quando consideramos as medidas de racionalização da carteira imobiliária que foram tomadas recentemente, o que certamente reduzirá as despesas com manutenção que perduravam até pouco tempo”, disse Peixoto.
Segundo o general, o processo de privatização dos Correios já está em andamento, mas dependerá de algumas etapas.
“A consultoria contratada entregará a primeira parte dos estudos de viabilidade econômico-financeira da empresa até novembro deste ano. Nessa fase está incluso o projeto de lei que deve ser enviado ao congresso para apreciação e, a partir desse ponto, os parlamentares terão à sua disposição o embasamento técnico para discutir os rumos do serviço postal”, disse o presidente dos correios.
Toda semana, um funcionário é demitido do Governo Bolsonaro
Em 250 dias de gestão de Jair Bolsonaro, pelo menos 34 funcionários já foram demitidos
A exoneração do presidente do Coaf, Roberto Leonel e a saída do secretário especial da Cultura, José Henrique Pires, na última quarta-feira (21), reforçam essa alta rotatividade dos cargos públicos no governo Jair Bolsonaro. Segundo o levantamento feito pelo jorna O Estado de São Paulo, em 250 dias de gestão, pelo menos 34 funcionários já foram demitidos de seus cargos no governo Bolsonaro, o que dá uma média de um a cada sete dias.
Nessa lista de demitidos tem ministros, diretores e secretários executivos de órgãos ou pastas. Logo nos primeiros meses de governo, Bolsonaro já demitiu três de seus ministros.
O primeiro demitido foi da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, que foi exonerado do cargo com 48 dias de mandato, após se desentender com Carlos Bolsonaro e ter o seu nome associado à uma denúncia de candidaturas laranjas do PSL durante as eleições do ano de 2018. Bebianno foi substituído pelo General do Exército Floriano Peixoto.
Logo após, foi a vez do colombiano Ricardo Vélez Rodríguez, sugerido pelo filósofo e guru bolsonarista Olavo de Carvalho para chefiar o Ministério da Educação, mas ele deixou o cargo em meio a declarações polêmicas.
Entretanto, o general Carlos Alberto dos Santos Cruz, um dos principais nomes nas Forças Armadas e que já havia assumido a chefia Secretaria-Geral no lugar de Peixoto, foi exonerado após atrito com a ala olavista do governo Bolsonaro.
Joaquim Levy, o ex-ministro da fazenda durante o primeiro ano de governo de Dilma Rousseff, irritou o presidente Bolsonaro após indicar Marcos Barbosa Pinto, ex-assessor do PT, para a diretoria de Mercado de Capitais. No entanto, após um comentário de Bolsonaro ter afirmado já estar “por aqui” com Levy, ele pediu demissão de seu cargo em 16 de julho.
Divulgação de Dados
Com a discordância em relação à divulgação de dados motivou a demissão de Ricardo Galvão, ex-diretor do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). “Certas coisas eu não peço, mando”, afirmou Jair Bolsonaro, após ter confirmado que pediu a demissão de Galvão por ele ter liberado informações sobre o aumento do desmatamento da Amazônia em 2019.
Os ataques do presidente à cultura também renderam demissão na Ancine (Agência Nacional do Cinema).