Brasil poderá exportar carne bovina para o México
Após anos de negociações, Brasil poderá exportar carne bovina para o México.
Foram longos 12 anos de negociações, mas finalmente o Brasil poderá exportar carne bovina para o México. O país situado na América do Norte autorizou no início desta semana a habilitação de 34 plantas frigorificas aptas a fornecerem carne bovina para o mercado mexicano.
Segundo informações, os mexicanos poderão comprar carne bovina do Estado de Santa Catarina, reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) como zona livre de febre aftosa. Já outros 14 estados brasileiros poderão fornecer carne in natura e desossada para o México, pois são considerados como estados de áreas livre de febre aftosa, porém, com vacinação.
De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária, desde 2011 o Brasil vinha negociando com o México a exportação de carnes bovinas, suínas e de aves, sendo que a carne de suínos havia recebido liberação dos mexicanos no último mês. Agora, com a liberação da exportação de carne bovina, o governo brasileiro acredita que novas portas possam se abrir, além disso, que a pecuária deverá retomar o seu crescimento.
É importante destacar que recentemente foi descoberto um caso isolado do mal da vaca louca no Pará e isso poderia ter afetado as negociações com o México. Contudo, o Serviço Nacional de Saúde, Segurança e Qualidade Alimentar do México afirmou que o Brasil afirmou que a situação era atípica, isolada e que não haveria risco de transmissão para outros animais ou pessoas, o que fez com que a liberação para exportação de carne bovina fosse liberada.
Produção de veículos apresenta crescimento
No mês de julho, a produção de veículos encerrou com alta e 219 mil carros fabricados.
A Anfavea (Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores) divulgou o balanço da produção de veículos no Brasil e houve uma alta de 33,4%, com 219 mil carros fabricados somente no mês de julho deste ano. A comparação foi feita com o mesmo período do ano passado.
O crescimento na venda de veículos novos foi de 3,7% em julho, com 182 mil sendo vendidos. Se comparado a junho deste ano, o crescimento foi de 2,2% nas vendas dos carros. No entanto, em comparação com 2021, o acumulado do ano está em queda de 12%, com 1,1 milhões de veículos vendidos.
O presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, informou que mesmo havendo crescimento, das vendas se mantiveram estáveis o maior volume de vendas ocorreu para os frotistas, com 50 mil unidades vendidas. De acordo com ele, a diferença não foi gritando, mas causou impacto no setor automotivo, por isso, é preciso analisar.
“A alta de juros e a restrição ao crédito naturalmente gera maior dificuldade de acesso, porque nosso setor depende fundamentalmente do crédito. Há uma redução que continua desde que os juros aumentaram e a participação das vendas à vista e a prazo começa a se distanciar. Neste ano 35% das vendas são a prazo e 65% à vista. No ano passado era exatamente o oposto”, disse Márcio.
Exportação de veículos
Assim com a produção e as vendas de veículos apresentaram alta em julho, as exportações seguiram o mesmo caminho. Se comparado com o mesmo mês de 2021, houve crescimento de 76,3% na exportação de veículos, sendo 41,9 mil vendas para fora do Brasil. Já no acumulado do ano até aqui, o crescimento foi 28,7%, com 288,2 mil carros exportados para o exterior.
“Percebe-se uma pequena retração ocasionada por questões na Argentina. Mas ainda assim é motivo de comemoração porque o setor continua mantendo um bom nível de exportações”, completou o presidente da Anfavea.
Um reflexo do aumento na produção de veículos foi a quantidade de novos empregos gerados na indústria. O crescimento foi de 1,1% no número de novos empregos no setor, em comparação com o mesmo período de 2021. Até momento, são cerca de 103,8 mil trabalhadores nas montadoras, com alta de 1,3% se comparado a junho.
Produção industrial apresentou crescimento em maio
Em comparação com o mês de abril, produção industrial apresentou crescimento em maio.
Seja por questão de saúde ou questão econômica, o que mais se espera é que a pandemia do Covid-19 chegue ao fim. Se tratando de economia, a produção industrial brasileira apresentou um crescimento em maio. Na passagem entre abril e maio, o índice alcançou a marca de 52,8 pontos, ou seja, é o melhor resultado para o mês desde 2017. As informações foram divulgadas na Sondagem Industrial, pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Além do crescimento na produção industrial, outro ponto que chamou a atenção é no que diz respeito aos empregos na indústria. Pelo décimo primeiro mês consecutivo houve evolução no número de empregados, sendo que o índice alcançou a marca de 51,1 pontos. Já em relação à Utilização da Capacidade Instalada (UCI), maio registrou 70%, ou seja, 2% a mais que o registrado no mês de abril. Já em comparação ao mesmo período de 2020, existe um crescimento de 15%.
Otimismo em alta
Com o crescimento da produção industrial em maio, o otimismo dos empresários do setor da indústria também acabou aumentando. Conforme os dados divulgados pela Confederação Nacional de Indústria, o índice de expectativa de demanda alcançou a marca de 59,9 em junho, o que representa um aumento de 1,2 ponto em relação a maio. Já em comparação com o mesmo período do ano passado, o índice está 11,2 pontos superior. Em relação ao otimismo quanto à exportação, o índice praticamente não se mexeu, tendo tido um mínimo crescimento de 0,1 ponto.
No que se refere à intenção de investimento, foi registrado um aumento de 1,2 ponto em junho se comparado a maio. Isso fez com que o índice alcançasse 57 pontos, o maior da série histórica. Em comparação com o mês de junho de 2020, o índice está 15,6 pontos acima do que foi registrado há um ano.
Queda na exportação de carne
Apesar da queda na exportação de carne, faturamento apresentou crescimento.
Os cinco primeiros meses de 2021 acabaram registrando queda na exportação de carne bovina se comparado com o mesmo período do ano passado. Entre janeiro e maio, foram vendidas ao exterior o total de 710.093 toneladas de carne bovina, ou seja, uma queda de 2,9%. Por outro lado, o faturamento dessas vendas acabou aumentando se comparado ao mesmo período do ano anterior. Nos cinco primeiros meses de 2020, o faturamento foi de US$ 3,14 bilhões, enquanto isso, no mesmo período de 2021, o faturamento alcançou US$ 3,2 bilhões.
Apesar da queda na exportação da carne, a China segue sendo a principal compradora, tendo totalizado 317.081 toneladas entre janeiro e maio. Isso significa um aumento de mais de 10% em relação ao mesmo período de 2020, quando foram enviadas 287,2 mil toneladas de carne bovina aos chineses. Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia, e foram divulgados pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec).
Abate de bovinos também caiu
Como visto, apesar do faturamento ter apresentado crescimento, houve queda na exportação de carne bovina. Outro ponto que também apresentou queda foi o abatimento de bovinos. No primeiro trimestre de 2021, 6,56 milhões de cabeças foram abatidas, ou seja, quase 11% a menos que no trimestre anterior e 10,6% a menos que no primeiro trimestre do ano passado. De acordo com os dados da Estatística da Produção Pecuária, que foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estes foram os piores números para um primeiro trimestre desde 2009.
Por outro lado, o abate de frangos bateu um novo recorde, isso em relação à série histórica que é calculada desde 1997. Ao todo, 1,57 bilhão de cabeças foram abatidas no primeiro trimestre desde ano, o que significa 3,3% a mais do que no mesmo período do ano passado. Em relação aos suínos, houve 12,62 milhões, o melhor primeiro trimestre da história desde o início da série.
Exportação de tilápia apresentou crescimento
Exportação de tilápia apresentou crescimento no Mato Grosso do Sul em 2020
Sem dúvidas 2020 pode ser considerado um ano atípico, afinal ninguém esperava passar por uma longa pandemia. Além das mortes causadas pelo coronavírus, quem também sofreu com esta situação foi a economia, afinal foi diretamente afetada. Inúmeros seguimentos apresentaram prejuízos e estão tentando se reerguerem. Na contramão disso, a exportação de tilápia apresentou um crescimento no Mato Grosso do Sul em 2020.
O Mato Grosso do Sul, que é o maior exportador do peixe no país, registrou entre janeiro e setembro a venda de 942 toneladas de tilápias para outros países. Em comparação ao mesmo período de 2019, isso significa um aumento de 35% na exportação. Os Estados Unidos e o Canadá foram os dois principais países para onde os peixes foram enviados.
Tendo em vista que a exportação de tilápia apresentou um crescimento durante o ano de 2020, os produtores já começam a pensar em 2021. Em uma propriedade no Mato Grosso do Sul, houve o investimento em 36 tanques que possuem um sistema que irá liberar a ração para os animais na hora certa e na dose ideal. A expectativa é que a produção diária do filé passe de 10 mil para 40 mil peixes.
Economia do Brasil está em alta
Com o aumento do PIB em 7,5%, a Economia do Brasil está em alta
De acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), com o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 7,5% do segundo pro terceiro trimestre, a Economia do Brasil está em alta. Essas informações foram divulgadas hoje (quinta-feira 19) pela FGV. Os dados são do Monitor do PIB.
“O forte crescimento de 7,5% da economia brasileira no terceiro trimestre, reverte, em parte, a forte retração de 9,7% registrada no segundo trimestre deste ano, em função da chegada da pandemia de covid-19 ao Brasil, a partir de março. No entanto, este crescimento não é suficiente para recuperar o nível de atividade econômica que ainda se encontra 5% abaixo do observado no quarto trimestre do ano passado” disse Claudio Considera, coordenador do PIB.
Além disso, de acordo com Claudio, mesmo com a recuperação disseminada entre as atividades econômicas, ainda há muitas dificuldades de recuperação para o setor de serviços. Com uma alta de 5,5% nos serviços, ainda está muito abaixo dos 13,4% da indústria.
“Mesmo com a flexibilização das medidas de isolamento e pequena melhora marginal dos setores de alojamento, alimentação, serviços prestados às famílias, educação e saúde, o crescimento observado ainda é muito pouco em comparação a deterioração, causada pela pandemia, observada nestes segmentos. A elevada incerteza quanto ao futuro da pandemia tem inibido a recuperação mais robusta do setor de serviços, que é a atividade mais relevante da economia brasileira” explicou o coordernador.
Agropecuária
A Agropecuária teve um recuo de 0,3%. Em comparação com a ótica da demanda, teve alta de 9,9% no consumo das famílias e a formação bruta de capital fixo (investimentos) fio de 16,5. Já o consumo do governo teve crescimento em 0,5%. Nas importações e exportações, houve quedas de 8,8% e 0,6%, assim respectivamente.