Irã atacou bases militares dos EUA no Iraque

O país já havia comunicado o primeiro-ministro do Iraque atacaria, como forma de resposta a morte do líder Qassem Soleimani
Na madrugada desta quarta-feira (08 de janeiro), duas bases dos EUA no Iraque foram atacadas por diversos mísseis do Irã. As bases de Ain al-Assad, em Anbar e Harir, em Erbil, abrigavam forças dos EUA e também do Iraque.
No entanto, o primeiro-ministro iraquiano já havia recebido uma mensagem do Irã, de que as bases seriam atacadas como uma resposta a morte de Qassem Soleimani, disse Adel Abdul Mahdi, em um comunicado após os ataques. Mas, segundo ele, o Irã não havia especificado.
Além disso, o premiê recebeu uma ligação dos EUA (Estados Unidos) simultaneamente ao momento do ataque. Como o esperado, a Guarda Revolucionária do Irã assumiu a autoria dos lançamentos dos mísseis. No entanto, ainda não há confirmação sobre mortes.
Presidente do Irã promete se vingar dos EUA por conta da morte de general

O bombardeio a mando de Trump matou o segundo homem mais importante do Irã, o chefe da Guarda Revolucionária iraniana e quem cuidava de todos os assuntos internacionais do país
Os principais líderes do Irã, incluindo o presidente Hassan Rouhani e o líder supremo aiatolá Ali Khamenei, falaram sobre vingança nesta última sexta-feira. Isso porque, o bombardeio americano a mando de Trump causou a morte de Qassem Soleimani, na qual era o chefe da Guarda Revolucionária do Irã e um dos homens mais importantes do país, cogitado até mesmo como novo presidente.
A morte de Qassem foi na última quinta-feira, durante um ataque aéreo dos EUA no aeroporto Internacional de Bagdá, no Iraque. Além disso, de acordo com o Pentágono, o principal objetivo da missão era o de matar o general do Irã e teve ordem direta do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
veja o que disse o aiatolá Khamenei em sua conta oficial no Twitter em farsi:
“O martírio é a recompensa por seu trabalho incansável durante todos estes anos (…) Se Deus quiser, sua obra e seu caminho não vão parar aqui e uma vingança implacável espera os criminosos que encheram as mãos com seu sangue e a de outros mártires.”
Além disso, em um comunicado divulgado via TV, Ali Khamenei declarou:
“todos os inimigos devem saber que a jihad de resistência continuará com uma motivação dobrada, e uma vitória definitiva aguarda os combatentes na guerra santa”. Na qual o Irã se refere aos países e forças regionais contrárias a Israel e aos EUA como uma frente de “resistência”.
O General Iraniano Qassem Soleimani possuía 62 anos de idade e era o general da Força Al Quds, na qual era a unidade especial da Guarda Revolucionária. No entanto, além disso, Qassem era o cérebro da estratégia militar e geopolítica do Irã, muito amigo do próximo líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, a qual já sobreviveu a diversos atentados que tentavam o assassinar nos últimos tempos.
Nesta quinta-feira, o governou lançou a campanha “Amazônia pelo Brasil”

A campanha publicitária será em nível nacional e internacional, segundo informou a Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República (Secom)
Nesta quinta-feira (05 de setembro), o governo federal lança a campanha publicitária ‘Amazônia pelo Brasil’. Para desta forma, reafirmar o posicionamento e soberania do Brasil em relação ao território e mostrar como o país defende e conserva o bioma com a maior biodiversidade do planeta.
O lançamento da campanha ocorre no Dia da Amazônia e será em nível nacional e internacional, segundo informações da Secom.
Segundo eles:
“destaca que os brasileiros sabem valorizar sua maior riqueza, patrimônio nacional e da humanidade”. “E que, na verdade, o Brasil é exemplo mundial de preservação, conservação e sustentabilidade ambiental. O país mantém intactos 60% de sua vegetação nativa e 84% da Floresta Amazônica”, diz em nota a Secom.
De acordo com o secretário especial de Comunicação Social da Presidência, Fábio Wajngarten, o plano é de que a mídia da campanha contemple a televisão, rádio e internet. A campanha terá o custo de R$ 3 milhões. Os principais alvos da campanha no exterior são os EUA, França, Alemanha, Inglaterra, Holanda e Noruega.
Segundo a Secom, essa campanha, além de convidar a comunidade internacional a conhecer a ‘Amazônia pelo Brasil”, “vai realçar o país como consciente, sustentável, cheio de oportunidades e aberto para o mundo”.
Eduardo Bolsonaro foi em busca de votos para assumir embaixada nos EUA

O filho do presidente do Brasil Jair Bolsonaro será indicado ao cargo e caberá ao senado aprovar
Eduaro Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, deputado do PSL-RJ, foi ao senado nessa última quarta-feira (14), para buscar o apoio de parlamentares para que possa assumir a Embaixada do Brasil nos Estados Unidos. Eduardo será indicado ao cargo pelo pai e presidente Jair Bolsonaro, na qual é o principal cargo diplomático do Brasil no exterior. De acordo com a Constituição, fica a critério do Senado aprovar indicados para esses cargos de missões diplomáticas.
O Brasil já havia consultado os Estados Unidos no mês de julho e citado o nome de Eduardo Bolsonaro. O governo de Donald Trump já tem o aval formalizado. No entanto, o que falta agora é o governo publicar no “Diário Oficial” a indicação, para que assim seja oficializada.
Eduardo visitou nesta quarta-feira o gabinete do irmão, Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e junto com outros governistas, tentaram formar a maioria a favor da indicação. Flávio falou após o encontro, que Eduardo trabalha para explicar aos parlamentares sobre a importância da indicação.
Flávio Bolsonaro
“Enquanto isso [a indicação] não acontece, o Eduardo está fazendo um trabalho, com toda humildade, de buscar todos os senadores, inclusive alguns que podem estar em dúvida, ou até que já tenham se posicionado de uma forma contrária, para explicar que é muito importante para o Brasil que uma pessoa com o perfil dele esteja na Embaixada do Brasil nos Estados Unidos”, disse o senador.
“[O Eduardo] vai se apresentar, mostrar suas qualificações, que são muitas, e as vantagens de ter uma pessoa totalmente ligada ao presidente, obviamente com suas qualificações, com o trânsito que tem com a Casa Branca, vai ser muito favorável para o Brasil. Esse trabalho de convencimento com os senadores aqui, uma Casa madura, com ex-presidentes, ex-ministros, ex-governadores, pessoas que sabem a importância de ter alguém representando o Brasil na embaixada e que tenha essa proximidade com o chefe de Estado do local onde ele vai estar”, acrescentou Flávio Bolsonaro.
No entanto, um dos integrantes da Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado, responsável por sabatinar o indicado, afirmou que Eduardo precisa buscar mais votos, porque a casa está “dividida”.
Desde que manifestou a intenção de indicar seu filho (Eduardo) para ser o embaixador nos EUA, Jair Bolsonaro tem sido alvo de críticas por parte dos especialistas e de parlamentares. Visto que, parte dessas críticas possuem origem no fato de o deputado não ser um diplomata de carreira. Outro motivo de resistência é o grau de parentesco de Eduardo com o presidente, o que tem gerado acusações de nepotismo.
Entretanto, também há senadores que defendem a indicação. Os aliados do presidente da República têm dito que o deputado é preparado para a função, uma vez que preside a Comissão de Relações Exteriores da Câmara, é fluente em inglês e tem afinidade com Donald Trump e com familiares do republicano, o que o torna apto para o cargo.
Trump diz que visitará o Brasil em breve
Além de se reunir com Trump e discutir alguns assuntos de “livre comércio”, Jair Bolsonaro também se reuniu com Macron e o convidou à Amazônia
O Presidente Bolsonaro se reuniu com Trump, nesta sexta-feira (28/06), em Osaka, no Japão. O encontro aconteceu durante a cúpula G20, a primeira no qual o atual presidente participou. O presidente Trump disse estar ansioso para ir ao Brasil, porém não definiu uma data para a sua visita.
“Você tem ativos que alguns países nem conseguem imaginar”, disse Trump
Numa de suas redes sócias, Bolsonaro informou que o encontro serviu para “fortalecer os laços” entre os dois países: “Na reunião com o Presidente @realDonaldTrump, retomamos assuntos tratados na visita a Washington e introduzimos a idéia de um acordo de livre comércio para fortalecer ainda mais nossa parceria econômica. Trabalhando juntos, Brasil e EUA podem ter impacto muito positivo no mundo”
O mandatário brasileiro também teve um rápido encontro com Emmanuel Macron, presidente da França e o convidou para visitar a Amazônia. Além disso, Bolsonaro afirmou a Macron que continuará no acordo de Paris sobre o clima.
O presidente Bolsonaro também teve contato com José Ángel Gurría, secretário-geral da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), onde defendeu a adesão do Brasil à entidade.
Ainda está prevista na agenda do presidente brasileiro um encontro com o mandatário da China, Xi Jinping (ANSA).
Telefonia 5G: A Guerra Fria do século 21
5G: A disputa pelo domínio da nova tecnologia de conexão móvel, gera caráter de Guerra Fria entre EUA e China.