Brasileiros aderem ao uso de energia solar
O uso de energia solar aumentou muito entre os brasileiros e a economia pode ser de até 90%.
A utilização de energia solar vem crescendo muito no Brasil e atualmente ocupa a 3ª colocação no setor em geração de energia, ficando atrás somente da Eólica e Elétrica. De acordo com informações da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a economia com a utilização dessa energia pode ser de até 90%.
Segundo as informações da Absolar, o Brasil bateu a marca de 19 gigawatts (GW) de potência em energia solar fotovoltaica. Desses 19, 13 vem diretamente das instalações em telhados, fachadas e terrenos de pequeno porte. Os outros 4 GW vem diretamente das usinas de maior porte.
De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), até o início de 2023, a capacidade de instalação pode dobrar. Este é um marco para o setor que cada vez vem crescendo mais no país.
Rodrigo Sauaia, que é o presidente da Absolar, explicou os motivos pelo grande crescimento de instalações de energia solar no Brasil. Segundo ele, um dos principais motivos são os grandes reajustes nas contas de luz e a outra, é as reduções nos valores para instalações das placas.
Segundo dados da Absolar, graças a energia solar, desde 2012 foram garantidos R$ 10 milhões em novos investimentos no país, bem como 640 mil novos empregos. Além disso, os cofres públicos registraram uma arrecadação no valor de quase R$ 40 bilhões.
Como funciona?
Além de não produzir resíduos e poluição, a energia solar é famosa por sua fonte limpa. De acordo com a Absolar, esse tipo de energia já evitou que 28 milhões de toneladas de CO2 (dióxido de carbono) fossem gerados na eletricidade.
Ainda que sejam diversos os benefícios da energia solar, não é algo com custo tão baixo que e que seja bastante acessível. Isso porque, o custo de instalação para residências gira em torno de R$ 25 mil e para empresas, em torno de R$ 200 mil.
No entanto, Rodrigo Sauia acredita que os valores para a instalação das placas irão diminuir. Além disso, o valor pago mensalmente será abaixo do valor que antes era pago da conta de luz e o investimento nas placas é recuperado em pouco tempo.
O governo Bolsonaro estuda baratear a energia solar no país
Carlos Bolsonaro está licenciado da Câmara do Rio de Janeiro desde o mês para tratar de suas questões particulares
Neste domingo (06), o vereador pelo Rio de Janeiro e filho do presidente Jair Bolsonaro, Carlos Bolsonaro, afirmou em sua conta oficial do Twitter que o governo estuda baratear a energia solar. No mês de setembro, Carlos Bolsonaro se licenciou da Câmara do Rio para “tratar de assuntos particulares”.
“O Presidente Bolsonaro pediu aos técnicos do governo estudos e números para viabilizar barateamento da energia solar e suas aplicabilidades para o consumidor”, disse hoje em sua conta no Twitter.
Nessa publicação, Carlos fez menção a uma conversa de Bolsonaro com um de seus seguidores pelas redes sociais. O seguidor pediu ao presidente para que sejam abaixados os impostos que incidem sobre as placas solares, Jair Bolsonaro respondeu que encomendou estudos.
Arábia Saudita pode gerar energia eólica dentro de três anos
A Arábia Saudita busca desenvolver novos segmentos para reduzir a dependência da economia do petróleo
Atualmente a maior exportadora de petróleo do mundo, a Arábia Saudita está se preparando para gerar energia eólica dentro de três anos. O objetivo do projeto é aproveitar a energia renovável e reduzir a demanda local com por combustíveis fosseis.
Segundo comunicado da Masdar, as unidades de energia renovável da Électricité de France e Mudabala Investiment, de Abu Dhabi , finalizaram acordo com bancos sauditas e internacionais para financiar o projeto, porém a Masdar não identificou os credores.
O projeto será a maior usina produzindo energia eólica do oriente médio quando entrar quando estiver funcionado, disse a Masdar. A EdF Renewables e a Masdar adquiriram um contrato em janeiro para a Usina Dumat Al Jandal, a qual possui 400 megawatts. A usina tem previsão de começar a funcionar no primeiro semestre de 2022.
O país tem o desejo de usar mais gás natural e energia renovável para diminuir o volume de cerca de 600 mil barris de petróleo consumidos diariamente para gerar energia. Por este fato a Arábia Saudita está investindo em novos segmentos, assim reduzindo a dependência da economia do petróleo.
Sessenta empresas passaram pela qualificação do ministério da energia, e participarão da licitação de 12 projetos de energia renovável que o governo pretende oferecer nesse este ano, com a meta de adicionar 3 mil megawatts de capacidade.