Aumento no número de famílias endividadas
Mês de abril registrou um aumento no número de famílias endividadas.
O Brasil vem enfrentando há mais de um ano uma pandemia devastadora, que além de tirar vidas prejudicou seriamente a economia do país. Não são poucos os relatos de empresas e comércios fechando as portas, sem contar as inúmeras demissões que acabaram acontecendo. A falta de emprego é um dos principais responsáveis pelo aumento no número de famílias endividadas (com dívidas em atraso ou não).
De acordo com os dados divulgados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o mês de abril alcançou a marca de 67,5% de famílias endividadas no país, ou seja, um aumento de 0,2% em relação a março. Este é o maior percentual registrado desde agosto do ano passado, quando também atingiu a marca de 67,5%.
Quando se trata de inadimplência, ou seja, famílias endividadas/possuem dívidas em atraso, o percentual apresentou uma ligeira queda. Em abril deste ano, foi registrado 24,2% de famílias que possuem contas em atraso, menor que os 25,3% registrados no mesmo período do ano passado e os 24,4% que foram registrados no mês de março deste ano. O que chama a atenção é que esta foi a menor taxa de inadimplência desde que a pandemia começou.
Em relação às famílias endividadas que não terão condições de pagarem suas dívidas, os dados do CNC alcançaram 10,4% em abril, 0,1% abaixo do que foi apresentado em março. Contudo, isso representa um aumento de 0,5% em relação ao mesmo período do ano passado. O maior vilão do endividamento familiar é o cartão de crédito, sendo que 80,9% das famílias brasileiras possuem débitos deste tipo.
Endividamento de famílias chega em 66,5%
O endividamento de famílias chega em 66,5% em janeiro de 2021.
De acordo com os dados da Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, em janeiro deste ano, o endividamento de famílias chega em 66,5%.Esses dados foram divulgados nesta quinta-feira (18), através da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Dessa forma, o percentual de inadimplentes, das famílias com dívidas ou contas atrasadas chegou a 24,8%, ficando abaixo dos 25,2% de dezembro, mas acima dos 23,8% de janeiro de 2020.
Assim, as famílias sem condições de pagar as contas somam 10,9% do total, ficando abaixo dos 11,2% de dezembro, mas acima dos 9,6% de janeiro do ano passado.
“Com o fim do auxílio [emergencial] e o atraso no calendário de vacinação, as famílias de menor renda precisarão adotar maior rigor na organização do orçamento. Essa conjuntura faz o crédito ter papel ainda mais importante na recomposição da renda. É preciso seguir ampliando o acesso aos recursos com custos mais baixos, mas também alongar os prazos de pagamento das dívidas para manter a inadimplência sob controle” informou a economista e responsável pela pesquisa, Izis Ferreira.
Com isso, em janeiro deste ano o endividamento de famílias chega em 66,5%. Já o endividamento por conta de cartões de crédito chegou a 80,5%, ficando num patamar muito acima das porcentagens anteriores.
Cresce o endividamento das famílias brasileiras
Cresce o endividamento das famílias brasileiras no mês de agosto
A crise gerada pela pandemia do coronavírus não é mais surpresa, afinal afetou o mundo inteiro. No Brasil, para tentar amenizar a situação, o governo federal criou projetos para auxiliar pessoas físicas e jurídicas, mas isso não foi o suficiente. De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), cresce o endividamento das famílias brasileiras no mês de agosto.
Segundo a confederação, o endividamento (com atraso ou não) alcançou 67,5% das famílias e o inadimplemento (contas em atraso) alcançou 26,7% das famílias brasileiras. Este último, se comparado ao mês anterior, teve um crescimento de 0,4%. Já em relação ao mesmo período do ano passado, viu acontecer uma alta de 2,4%.
Em meio a esta situação, pôde-se notar uma diferença nas ações das famílias que possuem maior renda e as que possuem rendas mais baixadas. Quem falou sobre o assunto foi José Roberto Trados, presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo.
“As famílias com maior renda têm aumentado a poupança em detrimento do consumo, principalmente de serviços, mas as famílias com renda mais baixa têm tido mais necessidade de crédito”, disse o presidente da CNC.
Se por um lado cresce o endividamento das famílias brasileiras, por outro, uma medida tomada pelo governo federal pode ajudar a amenizar um pouco mais a situação. O auxílio emergencial foi prorrogado até o final do ano e, apesar do valor ter caído para R$ 300, poderá fazer a diferença ao menos na compra de alimentos por parte das famílias mais pobres.