Desenrola Pequenos Negócios renegocia R$ 7,5 bilhões para microempresas e MEIs

Programa do governo oferece descontos de até 95% nas dívidas, impulsionando o acesso ao crédito para mais de 120 mil pequenos negócios em 2024.
Em sete meses de operação, o programa Desenrola Pequenos Negócios alcançou um feito expressivo ao renegociar R$ 7,5 bilhões de dívidas de mais de 120 mil microempreendedores individuais (MEI), além de micro e pequenas empresas. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (12) pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República. O programa tem como objetivo ajudar esses negócios de menor porte a regularizar suas pendências financeiras, oferecendo descontos vantajosos que podem variar de 20% a 95% nas dívidas com instituições bancárias, permitindo a retomada do acesso ao crédito.
A iniciativa teve início em maio, com adesão até 31 de dezembro. Em 2024, conforme o Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, os programas de crédito voltados aos pequenos negócios injetaram R$ 39 bilhões em 600 mil empresas. A versão especial do Desenrola, voltada especificamente para MEIs e empresas de pequeno porte, foi fundamental para esse resultado.
As renegociações são feitas diretamente pelo sistema financeiro, que recebe incentivos tributários do governo para negociar as dívidas das empresas inadimplentes. Essa estratégia proporcionou descontos substanciais, reduzindo o montante a ser pago pelos devedores.
Dentro do escopo do Programa Acredita, o Desenrola Pequenos Negócios busca ampliar o acesso ao crédito para setores chave da economia. O programa também está integrado ao Procred 360, que oferece condições de financiamento vantajosas para MEIs e microempresas com faturamento de até R$ 360 mil por ano. Com juros até 50% menores que os de mercado, o Procred 360 visa facilitar o acesso ao crédito, especialmente para negócios de menor porte. O prazo de adesão a esse programa também foi encerrado em 31 de dezembro.
Para garantir a oferta de crédito com taxas mais acessíveis, o governo disponibilizou R$ 1,5 bilhão em garantias para os bancos, recurso proveniente dos fundos remanescentes do Fundo Garantidor de Operações (FGO). Esses fundos foram utilizados para garantir os empréstimos de mais de 15 milhões de pessoas físicas entre 2023 e 2024, reforçando a confiança dos bancos na concessão de créditos.
O FGO oferece uma cobertura que reduz os riscos das instituições financeiras, proporcionando condições mais favoráveis para os tomadores de crédito, o que resulta em juros mais baixos. Esse mecanismo de operação foi inspirado no modelo utilizado no Desenrola original.
Do montante de R$ 5 bilhões disponibilizado para crédito, o Procred 360 já liberou R$ 1,4 bilhão para 47 mil empresas. O governo prevê a alocação de mais recursos ao programa, com o objetivo de expandir ainda mais a oferta de crédito para microempresas e MEIs.
Além das opções oferecidas pelo Procred 360, os pequenos negócios também podem recorrer ao Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte). Esse programa beneficia MEIs e empresas que possuem faturamento de até R$ 4,8 milhões anuais. Em 2023, uma versão especial do Pronampe foi criada para o Rio Grande do Sul, com o propósito de ajudar 36 mil empresas afetadas pelas fortes enchentes que atingiram o estado nos meses de maio e junho.
As estatísticas do Pronampe para 2024 ainda não foram divulgadas, deixando em aberto os números que refletem o impacto da continuidade dessa importante iniciativa de apoio às empresas de menor porte.
Corte de gastos poderá chegar a R$ 34 bilhões em 2025

Governo Federal estima que pacote de corte de gastos poderá alcançar R$ 34 bilhões ao longo deste ano.
No último ano, o Congresso Nacional aprovou um pacote de corte de gastos por parte do Governo Federal. Com a ação, segundo o ministro da Fazenda Fernando Haddad, a economia poderá chegar a R$ 34 bilhões ao longo de 2025. Do montante divulgado pelo ministro, R$ 19 bilhões virão de economias efetivas de gastos e R$ 15 bilhões servirão para tapar novas pressões de gastos.
Ao apresentar o plano de contenção de despesas em novembro do ano passado, a estimativa do Governo Federal era que o corte alcançaria a casa dos R$ 30 bilhões, mas o valor poderá ser ainda maior. A nova estimativa dos cortes de gastos foi divulgada por Haddad ao voltar de reunião da Junta de Execução Orçamentária (JEO), no Palácio do Planalto, em que também participaram os ministros do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet; da Casa Civil, Rui Costa; e da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck.
Sobre o bloqueio de R$ 6 bilhões do programa Pé-de-Meia, que será para estudantes que terminarem os estudos, o ministro acredita que a situação possa ser revertida, ainda mais após o encontro com Augusto Nardes, ministro do Tribunal de Contas da União (TCU).
“Eu acredito que a conversa que aconteceu foi boa. Nós apresentamos nossos argumentos sobre a validade da lei aprovada quase por unanimidade no Congresso, mas estamos dispostos a ouvir os técnicos e ministros para adequar, se for a necessidade. Mas há uma lei aprovada que está sendo cumprida”, disse Fernando Haddad.
Vale destacar que o programa Pé-de-Meia irá alcançar apenas estudantes de baixa renda do ensino médio. O valor é de R$ 2 mil por aluno e ajustes nas contas do Governo Federal deverão ser realizados para que o programa não seja extinto.
Governo irá criar lista de pessoas proibidas de apostar em bets

Lista de pessoas proibidas de apostar em bets deverá ser lançada pelo governo no segundo semestre.
É bem verdade que as casas de apostas tomaram conta do mundo nos últimos. Para alguns, as bets, como as casas são conhecidas, são utilizadas para lazer. Enquanto isso, para outros, a atividade é vista como um meio de trabalho e de faturar bons valores. No entanto, não será todo mundo que poderá apostar no Brasil, sendo que o Governo Federal irá lançar uma lista de pessoas proibidas de apostar em bets.
De acordo com o secretário de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda, Regis Dudena, o Governo Federal irá lançar um banco de dados nacional com cidadãos excluídos pela Justiça ou proibidos pela legislação de apostar em bets. O banco de dados, segundo Dudena, tem como objetivo centralizar a lista de todas as pessoas que, por algum motivo, tenham sido proibidas de apostar on-line e repassar os dados às empresas.
“A solução tecnológica é uma centralização de uma base de dados que vai pensar a melhor forma de garantir que os proibidos não tenham os seus cadastros aceitos nas casas de apostas. No segundo trimestre, a gente pretende colocar esse modelo em consulta pública e, a partir das respostas e dos feedbacks que tivermos, possamos implementar. A ideia, então, é que já no segundo semestre isso seja implementado, a depender das soluções”, disse o Regis Dudena.
Vale destacar que assuntos relacionados às casas de apostas e criptomoedas estão em alta na pauta de discussões do Governo Federal. Com uma atenção especial dos políticos, o esperado é que em breve existam novas regulamentações sobre os dois assuntos.
Dólar fecha semana em baixa

Com cinco quedas consecutivas, dólar fechou a semana em baia.
É bem verdade que nos últimos tempos o assunto “dólar” esteve em evidência no Brasil, muito por conta da grande desvalorização que o real teve frente à moeda norte-americana. Por outro lado, a quarta semana de janeiro foi de reflexos positivos, pois durante todos os dias o dólar operou em queda, inclusive tendo fechado a semana em mais uma baixa.
Nesta sexta-feira (24), a moeda norte-americana chegou a operar na casa dos R$ 5,86, mas o grande volume de compra fez com que acabasse subindo novamente. Ainda assim, no fechamento do mercado, registrou uma queda de 0,13%, encerrando o dia sendo negociada a R$ 5,91. Com este registro, o dólar fechou na menor cotação desde o dia 27 de novembro do ano passado.
Abaixo, confira o fechamento do dólar nesta semana:
Dólar comercial:
Compra: R$ 5,918
Venda: R$ 5,918
Dólar turismo:
Compra: R$ 5,943
Venda: R$ 6,123
Uso de cheques é cada vez mais raro

Apesar de cada vez mais raro, não há previsão para o fim do uso dos cheques.
Num mundo tecnológico como vivemos, é difícil acreditar que alguma pessoa ainda use folhas de cheques. No entanto, ainda há uma pequena resistência que se utiliza desse meio de pagamento, sendo que atualmente 0,5% das transações são feitas com cheque. De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), mesmo com uma porcentagem pequena se comparada as demais operações, muitas pessoas ainda optam pelos cheques, principalmente para ocasiões específicas.
“Apesar da crescente digitalização do cliente bancário, o cheque ainda é bastante usado no Brasil. São diversos motivos que ainda fazem este documento de pagamento sobreviver: resistência de alguns clientes com os meios digitais, uso em comércios que não querem oferecer outros meios de pagamento, utilização como caução para uma compra, como opção em localidades com problemas de internet, entre outros”, disse Walter Faria, diretor-adjunto da Febraban.
Um dos pontos destacados por Faria é que não existe nenhuma previsão legal para o fim do uso dos cheques. Porém, admitiu que com o avanço tecnológico a utilização de cheques no mercado tem se tornado algo caro e complexo.
“A resistência ao uso vem de casos muito específicos, como resistência ao uso de meios digitais e falta de limites. Mas com o avanço dos canais digitais e do Pix, o cheque tem se tornado um mecanismo caro e complexo de utilização”, afirmou Walter Faria.
Não se tem um padrão ou um perfil dos usuários de cheque, mas segundo a Febraban houve uma queda de 18% em sua utilização. Ao todo, 137,6 milhões de cheques foram usados em 2024, o que alcançou de operações financeiras próximo dos R$ 525 milhões.
Dólar apresenta queda e fecha abaixo dos R$ 6,00

Medidas tomadas por Donald Trump fizeram com que o dólar fechasse em queda nesta quarta-feira.
Um dos assuntos mais comentados no país ao longo dos últimos meses foi a grande desvalorização do real frente ao dólar. A moeda brasileira ultrapassou a marca história dos R$ 6,00, se aproximando dos R$ 6,50, mas fechou a quarta-feira (22) cotado a R$ 5,94, menor patamar desde o dia 27 de novembro do ano passado.
A queda do dólar está diretamente ligada às ações e medidas tomadas por Donald Trump. O presidente dos Estados Unidos tem trabalhado para aplicar medidas tarifárias, principalmente contra a China, além de adotar barreiras para produtos da União Europeia, Canadá e México. Estes foram alguns dos principais motivos para que o dólar encerrasse o dia cotado a menos de R$ 6,00, algo que não acontecia desde a primeira quinzena de 2024.
Abaixo, confira o fechamento do dólar nesta quarta-feira (22):
Dólar comercial:
Compra: R$ 5,946
Venda: R$ 5,946
Dólar turismo:
Compra: R$ 6,06
Venda: R$ 6,24
Ministro diz que passagens aéreas não devem subir no Brasil

Caso a fusão entre a Azul e a Gol se confirme, ministro diz que passagens aéreas não devem ter suba de valor.
Conforme divulgado pelo Giro Econômico nos últimos dias, a Azul Linhas Aéreas Brasileiras e a Abras, dona da Gol Linhas Aéreas, emitiram um comunicado informando que as empresas assinaram um memorando para começar a trabalhar na fusão das duas companhias. Caso isso se confirme, as empresas praticamente dominariam o mercado aéreo brasileiro, o que gerou dúvidas sobre um possível aumento das passagens aéreas. Porém, de acordo com Silvio Costa Filho, ministro de Portos e Aeroportos, isso não deve ocorrer.
“Eu tenho muita confiança que não haverá aumento de passagem. Pelo contrário, a gente vai ter o fortalecimento da aviação regional, a gente vai ter economicidade em muitos voos. Por exemplo, às vezes, você tem um voo para a mesma cidade, por exemplo, saindo aqui de Foz do Iguaçu para Curitiba, você tem um voo da Gol e tem um voo da Azul. Às vezes, esse voo, os dois aviões têm capacidade, por exemplo, de mais de 150 passageiros, mas só que um voo sai com 80 da Azul e o voo da Gol sai com 80. Então, em um único voo, a gente poderia levar a população e sobrar uma aeronave para outros destinos do Brasil. Quanto mais as companhias se estruturam, quanto mais ampliam voos, quanto mais se organizam estruturalmente, mais têm capacidade de baixar preços de voos, ou seja, é ampliar a ocupação e melhor qualificar a malha aérea da aviação do país”, disse o ministro em compromisso na cidade de Foz do Iguaçu.
Vale destacar que antes da possível fusão da Azul e da Gol acontecer será necessário que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) analise os prós e contras da unificação. Caso a fusão ocorra, ambas as empresas seguirão atuando no mercado aéreo com as suas marcas, sendo que a grande diferença é que as companhias continuarão a existir de forma independente. Assim, poderão compartilhar aeronaves, com uma companhia fazendo voos da outra, de modo a aumentar a ligação entre grandes cidades e destinos regionais.
Bolsa Família de janeiro já está disponível aos beneficiários com o final 2

O Bolsa Família alcança mais de 20 milhões de famílias e inclui novos adicionais.
A Caixa Econômica Federal realiza, nesta terça-feira (21), o pagamento de janeiro do Bolsa Família para os beneficiários cujo Número de Inscrição Social (NIS) termina em 2. O programa, que agora possui novas regras e adicionais, busca ampliar o impacto na vida das famílias atendidas.
O valor mínimo do benefício permanece fixado em R$ 600. Contudo, com os novos acréscimos, a média recebida pelas famílias sobe para R$ 673,62. Neste mês, o programa alcançará cerca de 20,48 milhões de lares brasileiros, com um custo total de R$ 13,8 bilhões, segundo dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social.
Para reforçar o apoio, o Bolsa Família oferece adicionais em situações específicas. Mães com bebês de até seis meses recebem o Benefício Variável Familiar Nutriz, que consiste em seis parcelas de R$ 50 para assegurar a alimentação infantil. Já famílias com gestantes ou filhos entre 7 e 18 anos têm direito a um acréscimo de R$ 50, enquanto aquelas com crianças de até 6 anos recebem um complemento de R$ 150.
Os repasses, tradicionalmente realizados nos últimos dez dias úteis do mês, podem ser consultados por meio do aplicativo Caixa Tem. Essa ferramenta permite verificar datas de pagamento, valores e composição das parcelas, além de oferecer o gerenciamento das contas poupança digitais disponibilizadas pela Caixa.
Em uma medida emergencial, o pagamento do Bolsa Família foi antecipado para os moradores do Rio Grande do Sul na segunda-feira (20). Cerca de 620 mil pessoas no estado tiveram acesso ao benefício, sem restrição pelo número final do NIS. Além disso, a mesma antecipação foi estendida a beneficiários de outras localidades em estado de calamidade pública ou emergência, devido a situações adversas.
Outra mudança significativa no programa ocorreu em 2023, com a extinção do desconto relacionado ao Seguro Defeso. Instituída pela Lei 14.601/2023, que reformulou o Bolsa Família, essa alteração garante maior integralidade do benefício às famílias. O Seguro Defeso, por sua vez, permanece direcionado a pescadores artesanais que dependem exclusivamente da pesca e precisam interromper suas atividades durante o período de reprodução dos peixes, conhecido como piracema.
Rumble anuncia compra de Bitcoin

Em comunicado, Rumble disse que a compra de Bitcoin não foi a última.
A Rumble, plataforma de compartilhamento de vídeos que é concorrente do YouTube, divulgou nesta segunda-feira (20) que realizou a sua primeira compra de Bitcoin. O anúncio da compra de unidades da criptomoeda foi feito por Chris Pavlovski, que é CEO da empresa, que também disse que esta não foi a última compra a ser feita.
“Na sexta-feira, a Rumble $RUM fez sua primeira compra de Bitcoin $BTC. Não será a última”, publicou Pavlovski nas redes sociais.
Por ter sido comprado na última sexta-feira (17), a Rumble já está lucrando com a compra de Bitcoin. Isto é dito, pois nesta segunda-feira a maior criptomoeda do mercado bateu mais um recorde. Durante a manhã de hoje, o Bitcoin alcançou a marca de US$ 109.350, superando o valor que havia alcançado em dezembro do ano passado.
Tanto a Rumble como Chris Pavlovski não divulgaram a quantidade de Bitcoin comprada. No entanto, a empresa já havia informado recentemente que tinha o interesse de adquirir ao menos US$ 20 milhões da criptomoeda. Se isso de fato aconteceu, a Rumble agora passa a ser detentora de 193 BTC.
A Rumble, que não é muito popular no Brasil, já teve operações em solo tupiniquim. Sua saída do país aconteceu em 2023, afirmando ser um protesto contra a censura na internet.
Dólar fecha a semana em leve queda

Apesar da alta no dia, dólar fechou a semana em queda.
Numa sessão cheia de expectativas devido à posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, a moeda norte-americana se manteve estável ao longo desta sexta-feira (17). Apesar de ter fechado o dia com uma pequena alta, o dólar acabou fechando a semana em leve queda, permanecendo na casa dos R$ 6,06.
As negociações desta sexta-feira encerram com o dólar à vista sendo negociado com uma leve alta de 0,16%, chegando ao valor de R$ 6,0650. Por outro lado, se contabilizada as negociações ao longo da semana, a moeda norte-americana encerrou a semana com uma queda de 0,62%.
Abaixo, confira o valor do dólar comercial e turismo desta sexta-feira:
Dólar comercial:
Compra: R$ 6,065
Venda: R$ 6,065
Dólar turismo:
Compra: R$ 6,133
Venda: R$ 6,313
A grande expectativa a partir de agora é como a moeda norte-americana irá se portar após Donald Trump reassumir como presidente dos Estados Unidos. As políticas econômicas do país da América do Norte interferem diretamente na economia mundial, inclusive na valorização ou desvalorização do real.