Caio Megale deixará o Ministério da Economia

Caio Megale deixará o Ministério da Economia e será mais uma baixa na equipe de Paulo Guedes
Na próxima sexta-feira (31), Caio Megaledeixará Ministério da Economia e será mais uma baixa na equipe do ministro Paulo Guedes. Assim, o cargo de diretor de programas da Secretaria Especial de Fazenda deste ministério ficará vago. Isto é dito, pois ainda não há uma definição de quem será o substituto de Megale ou quando haverá o anúncio do novo diretor.
De acordo com as informações, o diretor de programas da Secretaria Especial de Fazenda do Ministério da Economia já vinha planejando a sua saída. Além disso, segundo pessoas ligadas à Megale, a distância da família seria um dos principais motivos para a sua saída. Assim, com a confirmação do seu desligamento do ministério, a tendência é retorne para São Paulo. Boatos surgiram que sua saída estaria ligada ao aumento nos gastos com o Covid-19, mas isso não foi confirmado.
Como bem dito, Caio Megale deixará o Ministério da Economia na próxima sexta-feira. No entanto, esta não será a única baixa que Paulo Guedes terá no mês de julho. Na última sexta-feira (24), Rubem Novaes, até então presidente do Banco do Brasil, acabou pedindo demissão. Antes dele, no dia 15 deste mês, Mansueto Almeida pediu desligamento do cargo de secretário do Tesouro Nacional.
Confiança do consumidor teve alta em julho

Apesar de ainda estar abaixo do esperado, confiança do consumidor teve alta em julho
Mesmo ainda não tendo atingido o seu patamar ideal, o ICC, Índice de Confiança do Consumidor teve alta em julho. De acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o crescimento entre junho e julho alcançou a casa de 7,7%. Assim, numa escala que é medida entre 0 e 200, o índice atingiu 78,8 pontos, sendo a sua terceira alta consecutiva.
Apesar de ter tido um aumento no indicador durante a passagem do último mês para o atual, a perspectiva de melhora tem mais relação com o segundo semestre. Contudo, boa parte da população ainda segue insatisfeita com o momento vivido e com relação às suas finanças. Dessa forma, quem explica melhor a situação é Viviane Seda Bittencourt, pesquisadora da FGV.
“A confiança dos consumidores manteve em julho a tendência de recuperação, motivada principalmente pela melhora das expectativas em relação à economia. Mas, apesar de acreditar numa recuperação da economia no segundo semestre, o consumidor continua insatisfeito com a situação presente e ainda não enxerga a melhora de suas finanças pessoais no horizonte de seis meses. Sem prazo para terminar, a pandemia parece ter um efeito mais acentuado nos consumidores, que ainda se sentem ameaçados com desemprego e perda de renda nas empresas.”
Como já dito, a confiança do consumidor teve alta no mês de julho. Entretanto, o indicador ainda não alcançou o patamar de fevereiro, período anterior à pandemia causada pelo coronavírus.
Indicador de incerteza da economia cai pela terceira vez seguida

Queda em julho alcança 7,3 pontos
Mesmo em meio à crise econômica causada pela pandemia do Covid-19, o Indicador de Incerteza da Economia Brasileira (IIE-Br) mostrou queda entre junho e julho. Segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas, de maneira extraordinária, o indicador marcou queda de 7,3 pontos. Caso esse número se confirme, o índice ficará na marca de 166,3 pontos.
Se os indicadores permanecerem neste nível até o final de julho, quando há a divulgação final, o IIE-Br terá devolvido quase metade dos 95,4 pontos da alta que aconteceu entre março e abril. Economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), Anna Carolina Gouveia, falou sobre o assunto.
“Após a terceira queda consecutiva, o nível do IIE-Br de julho se aproxima do nível de março, de 167,1 pontos, primeiro momento em que o País precisou forçar paralisações e iniciar o isolamento social para conter o avanço da pandemia. As dificuldades de se prever cenários para o futuro da economia continuam muito grandes, como reflete o componente de Expectativas, que, no nível apurado nesta prévia, recuperaria, até julho, apenas 7% da alta ocorrida entre março e maio. Uma queda mais acelerada da Incerteza daqui para a frente dependerá da evolução da pandemia no País e da velocidade de normalização das atividades econômicas e do apaziguamento das tensões políticas.”
Já o mercado financeiro, projeta uma queda de 6,1% na economia do país neste ano. No entanto, a projeção para 2021 é que haja um crescimento de 3,5%. Já em 2022 e 2023, a expectativa é que o crescimento siga existindo com pelo menos 2,5% ao ano.
Quase 200 milhões de reais são economizados em diárias durante a pandemia

Trabalho remoto dos servidores federais influenciou nos números
A pandemia do coronavírus fez com que mudanças precisassem acontecer nas mais variadas áreas. Dentre as mudanças mais comuns, está o trabalho remoto, onde trabalhadores utilizam novos meios de comunicação para realizarem suas atividades. Isso influenciou bastante na economia de dinheiro público, principalmente em relação aos servidores federais.
De acordo com a Secretaria de Gestão do Ministério da Economia, as restrições para viagens e deslocamentos dos servidores fez com que fossem poupados quase R$ 200 milhões entre os meses de março e maio se comparado ao mesmo período de 2019. Segundo a secretaria, a economia com os gastos com diárias, passagens e transporte alcançou 75,2%.
Dentre todas as modalidades de custo com os servidores federais, a maior economia se deu em relação aos voos internacionais, cujo os gastos caíram 86%. Viagens nacionais (72,9%) e despesas com o TaxiGov (60,9%) também influenciaram bastante nos números. O trabalho remoto dos servidores federais, como já dito, foi o principal fator para que essas despesas fossem reduzidas.
Os valores que deixaram de serem gastos chamaram a atenção da Secretaria de Gestão do Ministério da Economia. Já há um estudo para viabilizar atividades remotas mesmo após o término da pandemia do Covid-19. O ponto de destaque sobre o assunto é a possibilidade da realização de reuniões remotas, assim diminuindo custo com viagens e diárias dos servidores.
Bolsonaro diz que seu governo respeita a constituição

Segundo ele, já encontram o Brasil com sérios problemas financeiros
Neste sábado, Jair Bolsonaro deu uma entrevista para a afiliada da Record TV, a NDTV, a qual disse que já “encontrou” o Brasil com problemas financeiros. Além disso, Bolsonaro disse que o seu governo respeita a constituição acima de tudo.
“Encontramos um Brasil com sérios problemas econômicos, financeiros, éticos e morais. É um governo que respeita a Constituição acima de tudo e ninguém pode falar uma só palavra que por ventura venha a dizer que estamos fazendo o contrário. Respeitamos a liberdade de expressão, que é um dos pilares da democracia, respeitamos os poderes”, disse o presidente da República.
Somado a isso, Bolsonaro diz que o seu governo tem uma maneira diferenciada de governar, a qual não é igual aos governos interiores. “Temos um grupo de 23 ministros, todos técnicos, que trabalham para que o Brasil ocupe o lugar de destaque que merece, tendo em vista o grande potencial que existe”.
Confiança empresarial subiu no mês de junho

Segundo a FGV, houve um crescimento de 14,9 pontos em relação a maio
O país vem vivendo um momento bastante conturbado por conta da pandemia do coronavírus. Com isso, as incertezas na economia fazem com que as análises sejam mais importantes, pois os dados das pesquisas acabam mostrando como as coisas estão andando. Em relação à confiança empresarial, houve uma melhora se comparado com o mês de maio.
Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice de Confiança Empresarial subiu 14,9 pontos se comparado ao mês passado. O indicador, que está numa escala de 0 a 200, alcançou a marca de 80,4 pontos. O índice subiu pela segunda vez consecutiva, já que em maio avançou 9,8 pontos.
Aloisio Campelo Júnior, Superintendente de Estatísticas da FGV, falou sobre o assunto:
“Apesar dos níveis elevados de incerteza, começa a ganhar força no meio empresarial a percepção de que o pior momento pode já ter passado. Com isso, as expectativas tornaram-se menos pessimistas, formando um cenário compatível com o de uma lenta retomada do nível de atividade econômica”.
Ao todo, 3.777 empresas dos setores de comércio, indústria, serviços e construção foram ouvidas. A pesquisa foi realizada entre os dias 1 e 25 de junho, sendo que o comércio foi o que mostrou maior alta de confiança, alcançando 17 pontos.
Consumidores poderão pagar dívidas de até R$1000 por apenas R$100

A ação promovida pela Serasa visa à regularização dos débitos dos consumidores
Desde a última segunda-feira (15), a Serasa iniciou um programa de regularização de débitos dos consumidores. Dívidas que variam de R$200 até R$1000 poderão serem quitadas plenamente pelo valor de R$100. Esta é uma grande oportunidade para diminuir o inadimplemento, entretanto, há restrições para que esses pagamentos sejam realizados.
De acordo com a Serasa, somente dívidas que estão com a empresa “Ativos” poderão serem pagas. A Ativos e a Serasa Limpa Nomes são parceiras e trabalham juntas na regularização dos débitos. Para saber se a sua dívida está entre as que podem serem regularizadas, você deve acessar o site do “Serasa Limpa Nome”. Além disso, também poderá buscar as informações através do aplicativo Serasa para celulares.
Apesar de não especificar quais lojas ou setores serão englobados por este acordo, a Serasa afirmou que mais de 1,5 milhões de consumidores serão beneficiados. Em relação à validade das dívidas, não consta nada sobre prazos. Porém, se ela estiver ativa junto à Ativos, poderá ser regularizada. Segundo o diretor da Serasa Limpa Nomes, esta medida visa auxiliar as pessoas que estão endividadas e sofrendo com o desemprego ou com a redução de renda.
Ibovespa alcança maior índice dos últimos três meses

Bolsa brasileira subiu quase 1% e fechou em alta ontem (04)
A situação econômica no mundo está sendo seriamente afetada pela pandemia do Covid-19. As incertezas políticas também vêm afetando o mercado e muitas dúvidas surgem em relação a este assunto. No entanto, a bolsa de valores brasileira (B3), tem o que comemorar. O índice Ibovespa fechou em alta de 0,89% ontem (04), terminando o dia com 93.829 pontos, maior marca dos últimos três meses.
Os movimentos no mercado financeiro oscilaram bastante, tanto que o índice teve várias variações durante o período da manhã. Entretanto, operou em alta na parte da tarde, tendo alcançando o maior valor desde seis de março, quando no fechamento do mercado atingiu 97.996 pontos.
Dólar
O real vinha numa forte desvalorização se comparado ao dólar. Uma unidade de dólar chegou quase alcançar a marca de seis reais, recorde histórico. A crise política enfrentada no Brasil e a pandemia do coronavírus foram grandes influenciadores nesta situação. Contudo, mudanças vem acontecendo nos últimos dias e o preço do dólar vem caindo.
Na manhã desta sexta-feira (05), o dólar operou em baixa, chegando a alcançar a marca de R$ 4,9761. Está foi a primeira vez que a moeda americana foi negociada abaixo dos R$ 5 desde março. A expectativa é que o dólar feche em baixa pela terceira semana seguida, ainda mais com o otimismo no cenário externo. No entanto, ontem (04), a moeda americana fechou em leve alta, encerrando o dia em R$ 5,1297.
O reajuste de remédios e planos de saúde será suspenso

Foi aprovada a suspensão desse reajuste pelo Senado, com 71 votos a favor e apenas 2 votos contra
O reajuste que iria ocorrer de remédios e planos de saúde será suspenso por conta da pandemia pelo Covid-19. Este é um ajuste anual, mas que o Senado suspendeu por agora.
Visto que, nesta última terça-feira, foi aprovada a suspensão desse reajuste pelo Senado, com 71 votos a favor e apenas 2 votos contra. Agora, essa proposta está em analise na Câmara dos Deputados.
Além disso, foi enviado no dia 31 de março uma Medida Provisória (MP 933/2020) pelo Poder Executivo ao Congresso, a qual suspende esse reajuste nos preços envolvendo saúde por 60 dias em 2020.
Dessa forma, começaria no dia 1º de abril e iria durar até o dia 1º de junho. Somado a isso, de acordo com o senador Eduardo Braga (MDB-AM), o autor da PL 1.542/2020, o período de suspensão dos reajustes terá de ser estendido aos planos e seguros privados de assistência a saúde.
Visto que, segundo o senador, este é um momento a qual o aumento dos preços têm de ser evitado por conta dos efeitos econômicos que o coronavírus têm causado.
Concessão de crédito alcança quase R$ 1 trilhão em menos de três meses

Dados divulgados pela Febraban correspondem a um período entre março e maio
A crise econômica vem afetando tanto pessoas físicas como pessoas jurídicas. Isso é um reflexo da pandemia do Covid-19 que, ao menos no Brasil, parece estar longe de acabar. Desta forma, algumas medidas precisam ser tomadas para tentar minimizar os efeitos da crise. Isso faz com que as negociações em relação à concessão de crédito acabem sendo movimentadas.
De acordo com dados divulgados pela Febranban (Federação Brasileira de Bancos), entre 1º de março a 22 de maio de 2020 as concessões de crédito alcançaram a marca de R$ 914,2 bilhões, ou seja, quase R$ 1 trilhão. Esses números são relativos às contratações, renovações e suspensão de parcelas.
Conforme informações divulgadas pela federação, 9,7 milhões de contratos em dia foram negociados por instituições financeiras dentro do período mencionado, o que corresponde a um saldo devedor de R$ 550,1 bilhões. Já a soma das parcelas suspensas que foram repactuadas alcança a marca de R$ 61,5 bilhões.
Um ponto positivo a ser destacado é que consumidores e empresas passaram a ter um período de carência para efetuar o adimplemento de suas obrigações. Segundo a Febraban, o prazo varia entre 60 e 180 dias. Ainda conforme a federação, a maioria dos beneficiados com esta prorrogação são pequenos empresários e pessoas físicas, que totalizam R$ 33,1 bilhões em créditos.