O reajuste de remédios e planos de saúde será suspenso

Foi aprovada a suspensão desse reajuste pelo Senado, com 71 votos a favor e apenas 2 votos contra
O reajuste que iria ocorrer de remédios e planos de saúde será suspenso por conta da pandemia pelo Covid-19. Este é um ajuste anual, mas que o Senado suspendeu por agora.
Visto que, nesta última terça-feira, foi aprovada a suspensão desse reajuste pelo Senado, com 71 votos a favor e apenas 2 votos contra. Agora, essa proposta está em analise na Câmara dos Deputados.
Além disso, foi enviado no dia 31 de março uma Medida Provisória (MP 933/2020) pelo Poder Executivo ao Congresso, a qual suspende esse reajuste nos preços envolvendo saúde por 60 dias em 2020.
Dessa forma, começaria no dia 1º de abril e iria durar até o dia 1º de junho. Somado a isso, de acordo com o senador Eduardo Braga (MDB-AM), o autor da PL 1.542/2020, o período de suspensão dos reajustes terá de ser estendido aos planos e seguros privados de assistência a saúde.
Visto que, segundo o senador, este é um momento a qual o aumento dos preços têm de ser evitado por conta dos efeitos econômicos que o coronavírus têm causado.
Concessão de crédito alcança quase R$ 1 trilhão em menos de três meses

Dados divulgados pela Febraban correspondem a um período entre março e maio
A crise econômica vem afetando tanto pessoas físicas como pessoas jurídicas. Isso é um reflexo da pandemia do Covid-19 que, ao menos no Brasil, parece estar longe de acabar. Desta forma, algumas medidas precisam ser tomadas para tentar minimizar os efeitos da crise. Isso faz com que as negociações em relação à concessão de crédito acabem sendo movimentadas.
De acordo com dados divulgados pela Febranban (Federação Brasileira de Bancos), entre 1º de março a 22 de maio de 2020 as concessões de crédito alcançaram a marca de R$ 914,2 bilhões, ou seja, quase R$ 1 trilhão. Esses números são relativos às contratações, renovações e suspensão de parcelas.
Conforme informações divulgadas pela federação, 9,7 milhões de contratos em dia foram negociados por instituições financeiras dentro do período mencionado, o que corresponde a um saldo devedor de R$ 550,1 bilhões. Já a soma das parcelas suspensas que foram repactuadas alcança a marca de R$ 61,5 bilhões.
Um ponto positivo a ser destacado é que consumidores e empresas passaram a ter um período de carência para efetuar o adimplemento de suas obrigações. Segundo a Febraban, o prazo varia entre 60 e 180 dias. Ainda conforme a federação, a maioria dos beneficiados com esta prorrogação são pequenos empresários e pessoas físicas, que totalizam R$ 33,1 bilhões em créditos.
Divulgado calendário de pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial

Pagamentos começarão a serem feitos após atraso de quase três semanas
Após um grande atraso, foi publicado no DOU (Diário Oficial da União), na edição desta sexta-feira, o calendário de pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial. Ele irá de 18 de maio a 13 de junho para todos os beneficiários que receberam a primeira parcela até o dia 30 de abril. Já a terceira e última parcela, que seria paga ao final de maio, segue sem previsão para depósito.
O que mais chamou a atenção na divulgação do calendário foi a mudança na forma de pagamento. Agora, todos os trabalhadores irão receber os R$ 600 através da poupança digital da Caixa. Contudo, haverá restrições para a movimentação do dinheiro. Os depósitos serão realizados na poupança digital entre 20 e 26 de maio, sendo que os valores só poderão ser movimentados digitalmente (pagamentos de contas, boletos e compras por meio de cartão de débito virtual).
Em relação ao saque e transferência dos valores, um outro calendário foi estipulado. Quem quiser realizar estas operações, terá que aguardar ao menos até o dia 30 de maio. Nesta data, os nascidos em janeiro poderão fazer as movimentações. No dia seguinte, os nascidos em fevereiro e assim sucessivamente.
Sobre os beneficiários do bolsa família, irão receber o benefício de acordo com o número final do seu NIS. Quem possui o NIS terminado em 1 receberá no dia 18 de maio e isso se prorrogará até o dia 29 de maio, quando quem tem seu NIS terminado em 0 irá receber o valor.
Ministério da Justiça terá R$ 408 milhões para combater o coronavírus

Esse valor será divido entre Funai (Fundação Nacional do Índio), o Fundo Penitenciário e o Fundo Nacional de Segurança Pública
O Ministério da Justiça e Segurança Pública terá a verba de R$ 408 milhões ações de combate a pandemia do novo coronavírus. Esse valor foi liberado pelo governo federal e será específico para o uso na emergência da saúde pública por conta do Covid-19.
Essa nova MP (Medida Provisória), já está publicada no DOU (Diário Oficial da União) desta quinta-feira (15). Somado a isso, o valor será divido entre Funai (Fundação Nacional do Índio), o Fundo Penitenciário e o Fundo Nacional de Segurança Pública.
Incerteza na economia bate recorde pelo segundo mês consecutivo

O indicador subiu 43,4 pontos de março para abril
À medida que o tempo vai passando e não se encontram soluções para combater o coronavírus, as incertezas do mundo começam a surgir. Medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Indicador de Incerteza da Economia atingiu um novo recorde. Com a suba de 43,4 pontos de março para abril, o indicador alcançou a marca histórica de 210,5 pontos. Antes da pandemia, o valor máximo havia sido em setembro de 2015, com 136,8 pontos.
A FGV chegou a esses números se baseando nos dois pilares do indicador: o componente de mídia e o componente de expectativa. Em relação ao primeiro, houve um aumento de 34,3 pontos e foi para 195,3 pontos, maior nível da série histórica. A frequência de notícias com menção à incerteza ocasionou isso.
Já em relação ao segundo componente, que é calculado a partir da média dos coeficientes de variação das previsões dos analistas econômicos, subiu 62,3 pontos, para 225,8 pontos, tendo atingido a sua segunda maior pontuação, ficando atrás apenas de outubro de 2002 (257,5 pontos).
Segundo Anna Carolina Gouveia, pesquisadora da Fundação Getúlio Vargas, “o segundo trimestre de 2020 se inicia com a incerteza econômica batendo novo recorde, sob influência da pandemia da covid-19 e seu impacto sem precedentes na atividade econômica e nas finanças de famílias e empresas.”
Procedimento de arbitragem é aberto contra Boeing

Embraer tomou a decisão após rescisão de contrato que formaria uma joint venture entre as empresas
Não demorou muito para a Embraer tomar providências contra a Boeing. A fabricante de aeronaves brasileira informou ontem (27) que já iniciou os procedimentos de abertura de arbitragem em relação à rescisão contratual que formaria uma joint venture entre as empresas. A informação foi publicada na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
“A Embraer S.A. (EMBR3 e ERJ) informa a seus acionistas e ao mercado que procedimentos arbitrais foram iniciados acerca da rescisão do Acordo Global da Operação (Master Transaction Agreement – MTA) celebrado com a The Boeing Company”, diz a nota.
Após a Boeing anunciar que não iria seguir com o acordo, a Embraer se manifestou falando que buscaria os direitos que possuía. Nesse começo de embate, a arbitragem foi a medida escolhida, sendo um meio paralelo de resolução de conflitos que não envolve o poder judiciário. Normalmente, os contratos estipulam um juízo arbitral para tentar resolver as lides fora da esfera judicial. Até o momento, não há informações concretas sobre uma possível judicialização do caso.
Entenda melhor a história
A Boeing, uma das maiores fabricantes de aviões do mundo, havia anunciado a compra de 80% da Embraer pelo valor de US$4,2 bilhões. Desta compra, resultaria uma parceria em relação à aviação comercial, sendo que a empresa brasileira continuaria à frente da aviação executiva e militar. Contudo, a gigante americana anunciou na última semana que iria rescindir o contrato por não haver o cumprimento de algumas exigências.
Por outro lado, a Embraer alega que todas as exigências foram cumpridas e que a Boeing estava apenas tentando fugir de suas obrigações. Segundo informações, os recentes problemas relacionados ao modelo 737-MAX e a crise gerada pelo coronavírus seriam alguns dos motivos reais para a gigante norte-americana desistir do negócio.
Coronavírus: Ministro da Economia sugere venda de estatais

Paulo Guedes afirma que com esta ação haverá um equilíbrio nas contas por conta dos gastos com o COVID-19
A crise econômica vem assolando o mundo por conta da pandemia causada pelo coronavírus. Por conta disso, o Ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu a venda de estatais e ativos. Com os recursos vindos desta ação, o governo poderia pagar à vista dívidas de um possível endividamento causado pela pandemia. Atualmente, a expectativa é que os gastos para combater o Covid-19 e para ajudar a economia possam chegar aos 700 bilhões de reais.
Guedes também falou sobre a perspectiva de crescimento e recuperação na economia. De acordo com o ministro, um dos sinais que a economia segue viva é o fato das exportações para a China se manterem. Além disso, afirmou que o crescimento econômico poderá ser acelerado se, no segundo semestre, forem retomadas as votações para as reformas administrativas e tributárias.
Em sua entrevista, que foi concedida a um banco de investimentos, o ministro também criticou a Câmara dos Deputados por terem aprovado um projeto de lei que prevê o repasse de R$ 89 bilhões para ajudar estados e municípios. A PL foi encaminhada ao Senado e aguarda votação.
Coronavírus: Queda na intenção de consumo das famílias brasileiras

Pandemia causada pelo novo coronavírus é a principal responsável
A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgou ontem (17) uma pesquisa em que aponta queda na intenção de consumo das famílias brasileiras, por conta do coronavírus. Em relação a março, houve uma queda de 2,5% e esse é o menor índice desde novembro do ano passado. Os dados foram coletados entre o final de março e início de abril, período onde já estavam adotadas as medidas de quarentena. Foi a primeira pesquisa realizada após o começo da pandemia no Brasil.
De acordo com José Roberto Trados, presidente da CNC, os consumidores estão mais em alerta na hora de consumir. As incertezas geradas pelo coronavírus, até mesmo em relação à economia, vêm afetando nas decisões das famílias na hora de comprar. Dos componentes que fizeram parte da pesquisa, apenas o acesso ao crédito teve aumento.
Por outro lado, a perspectiva de consumo e o momento para a compra de bens duráveis foram as que mais caíram, seguidas pelo emprego, nível de consumo e renda atuais. É importante lembrar que o auxílio emergencial de R$ 600 reais já está sendo depositado na conta dos beneficiários e isso pode fazer com haja uma movimentação maior no setor econômico.
Economia do Brasil atinge a maior incerteza na história

O recorde mais alto havia sido registrado em setembro de 2015
A FGV (Fundação Getulio Vargas) mediu a Economia do Brasil através de seu Indicador de Incerteza da Economia, na qual atingiu o maior nível de incerteza dessa série histórica. Só em abril deste ano, subiu 44,5 pontos, chegando a incríveis 211,6 pontos, podendo subir ainda mais.
Uma vez que, o recorde mais alto anteriormente era de 136,8 pontos, no mês de setembro de 2015, é o que informa a FGV. Já o componente da mídia, na qual é baseado na freqüência de notícias sobre a incerteza na imprensa, subiu 35,5 pontos, batendo também o recorde de 196,5 pontos.
Já o componente de expectativas, que é construído por analistas econômicos, subiu 62,2 pontos, chegando a 226,1 pontos na prévia. Dessa forma, este é o segundo maior nível da série toda, ficando atrás apenas do nível registrado no mês de outubro de 2002, que totalizou 257,5 pontos.
Pandemia do coronavírus afeta diretamente a renda de 50% dos brasileiros

A pesquisa foi realizada por telefone pelo Instituto Locomotiva
Já não é mais novidade que a pandemia do coronavírus vem afetando o planeta, logo, isso afeta diretamente a população. Aqui no Brasil, ao menos 50% dos brasileiros tiveram sua renda familiar afetada por conta do Covid-19. A pesquisa, feita pelo Instituto Locomotiva, ouviu 935 pessoas com mais de 16 anos e de 72 municípios do país.
Dentre os que sofreram com o impacto no orçamento familiar, 52% têm 50 anos ou mais, 48% possuem ensino superior completo e 38% moram na Região Sudeste. Outro ponto importante destacado na pesquisa foi em relação a empresas e dispensa de empregados. De acordo com o Instituto, houve uma dispensa temporária de 16% dos trabalhadores e 57% das empresas e negócios não estão trabalhando durante a quarentena. O índice dos que continuam trabalhando normalmente alcança os 37%, já 47% declaram estar trabalhando no sistema home Office por conta da pandemia do novo cooravírus.
Mesmo em meio ao caos e a crise econômica, existe uma boa notícia. Já está sendo pago o auxílio emergencial para os cidadãos que cumpriram os requisitos da medida provisória que trata do assunto. Ao todo, serão pagas três parcelas de 600 reais (podendo chegar a 1200 reais) que servem para auxiliar nas despesas de quem vem enfrentando os problemas causados pelo coronavírus.