Privatização dos Correios

Presidente da estatal garante que a privatização dos Correios está próxima
A privatização dos Correios está próxima e quem garante isso é o próprio presidente da estatal, o general Floriano Peixoto. Em entrevista ao portal Uol, o general afirmou que o processo de privatização já está em andamento e que ao menos cinco empresas já estão interessadas em realizar à compra da estatal brasileira.
O general Floriano Peixoto vem brigando na justiça para tentar retirar benefícios considerados exagerados pelos Correios. Em contrapartida, os funcionários da estatal estão em greve desde o mês de agosto e, um dos motivos da greve, é por serem contra a privatização dos Correios.
O presidente da estatal ainda falou sobre a estrutura que a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos possui, além da sua capacidade operacional dentro do país.
“A capilaridade da estatal é seu maior ativo: estar presente em todo o território nacional é uma vantagem de poucas instituições. Isso se torna mais relevante quando consideramos as medidas de racionalização da carteira imobiliária que foram tomadas recentemente, o que certamente reduzirá as despesas com manutenção que perduravam até pouco tempo”, disse Peixoto.
Segundo o general, o processo de privatização dos Correios já está em andamento, mas dependerá de algumas etapas.
“A consultoria contratada entregará a primeira parte dos estudos de viabilidade econômico-financeira da empresa até novembro deste ano. Nessa fase está incluso o projeto de lei que deve ser enviado ao congresso para apreciação e, a partir desse ponto, os parlamentares terão à sua disposição o embasamento técnico para discutir os rumos do serviço postal”, disse o presidente dos correios.
Crescimento na economia brasileira

Pela terceira vez consecutiva, há registro de crescimento na economia brasileira
O país vem vivendo uma grande crise econômica e isso já não é novidade para ninguém. Por outro lado, não são só notícias ruins que existem e há uma perspectiva de melhora dentro desta situação. Pela terceira vez consecutiva, há registro de crescimento na economia brasileira. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (14) pelo Banco Central.
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que é considerado uma prévia do PIB (Produto Interno Bruto), registrou no mês de julho um crescimento de 2,15%. Esta foi a terceira alta consecutiva, tendo em vista que em maio e junho houve crescimento de 1,86% e 5,32%, respectivamente.
Por outro lado, mesmo com o crescimento da economia brasileira pela terceira vez seguida, os números ainda não foram suficientes para superar as quedas do começo da pandemia. Entre março e abril, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central registrou uma queda de 15,26%.
Ainda é cedo para afirmar quando a economia brasileira vai voltar a se estabilizar. Entretanto, percebe-se que aos poucos a normalidade está voltando a acontecer no país. É bem verdade que ainda se enfrenta uma séria pandemia, mas, apesar da retração econômica neste ano, sinais de melhora já começam a aparecer.
Setor de serviços apresentou crescimento

Assim como no mês anterior, o setor de serviços apresentou crescimento, segundo os dados do IBGE
Não é mais novidade que vivemos em meio à uma pandemia e que a crise econômica afetou os mais diversos setores. Contudo, parece que aos poucos as coisas começam a se normalizar, mesmo que em ritmo lento. Assim como no mês anterior, o setor de serviços apresentou crescimento, o que ajuda a criar uma nova perspectiva.
Em comparação com o mês de julho, agosto teve crescimento de 2,6%, porém isso ainda não foi o suficiente para recuperar as perdas ocorridas entre fevereiro e maio, que alcançaram 19,8%. Os dados que foram divulgados hoje (11) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), fazem parte da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS).
O setor de serviços apresentou crescimento e isso é algo bastante positivo, mas isso não se resume a ele. Outros setores também tiveram melhorias e, segundo Rodrigo Lobo, coordenador da pesquisa, a parte de serviços de informação e comunicação chamaram bastante a atenção. Estes setores tiveram um crescimento de 2,2% e acumulam um ganho de 6,3% em junho e julho, mas ainda não se recuperaram da perda anterior.
“O avanço do setor foi puxado pelas atividades de portais, provedores de conteúdo e ferramentas de busca na internet, que têm receitas de publicidade; e também pelos aplicativos e plataformas de videoconferência, que tiveram um ganho adicional durante a pandemia.”, disse Lobo.
Aos poucos, em ritmo lento, a economia brasileira vai se ajeitando, mas ainda há muito o que ser feito para tudo voltar ao normal. De qualquer forma, existe uma boa expectativa de crescimento para os próximos meses, entretanto, tudo vai depender de como a pandemia vai estar.
Cresce o endividamento das famílias brasileiras

Cresce o endividamento das famílias brasileiras no mês de agosto
A crise gerada pela pandemia do coronavírus não é mais surpresa, afinal afetou o mundo inteiro. No Brasil, para tentar amenizar a situação, o governo federal criou projetos para auxiliar pessoas físicas e jurídicas, mas isso não foi o suficiente. De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), cresce o endividamento das famílias brasileiras no mês de agosto.
Segundo a confederação, o endividamento (com atraso ou não) alcançou 67,5% das famílias e o inadimplemento (contas em atraso) alcançou 26,7% das famílias brasileiras. Este último, se comparado ao mês anterior, teve um crescimento de 0,4%. Já em relação ao mesmo período do ano passado, viu acontecer uma alta de 2,4%.
Em meio a esta situação, pôde-se notar uma diferença nas ações das famílias que possuem maior renda e as que possuem rendas mais baixadas. Quem falou sobre o assunto foi José Roberto Trados, presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo.
“As famílias com maior renda têm aumentado a poupança em detrimento do consumo, principalmente de serviços, mas as famílias com renda mais baixa têm tido mais necessidade de crédito”, disse o presidente da CNC.
Se por um lado cresce o endividamento das famílias brasileiras, por outro, uma medida tomada pelo governo federal pode ajudar a amenizar um pouco mais a situação. O auxílio emergencial foi prorrogado até o final do ano e, apesar do valor ter caído para R$ 300, poderá fazer a diferença ao menos na compra de alimentos por parte das famílias mais pobres.
Confiança da indústria cresceu nos últimos meses

Confiança da indústria cresceu nos últimos meses, inclusive entre julho e agosto
Todo mundo sabe que o país vem vivendo uma forte crise econômica, afinal a pandemia do coronavírus ainda insiste em persistir. Contudo, a confiança da indústria cresceu nos últimos meses, inclusive entre julho e agosto. De acordo com a Fundação Getúlio Vargas, na passagem entre os meses citados, o índice de confiança subiu 8,9%. Assim, 93,8% dos 43,2 pontos que foram perdidos entre março e abril, começo da pandemia, já foram recuperados.
“Apesar de ainda se mostrarem insatisfeitos com o nível de demanda, a opinião dos empresários sobre a situação dos negócios no momento tem se aproximado cada vez mais do período pré-pandemia. Para os próximos meses, os indicadores de expectativa mostram certo otimismo, com mais de 40% do setor prevendo aumento do ritmo de produção. Contudo, observamos que ainda há muita incerteza das empresas, evidenciada pela dificuldade de recuperação do indicador de tendência dos negócios”, disse a economista Renata de Mello Franco.
Já em relação ao índice que mede a satisfação atual, houve um aumento de 8,7 pontos, tendo alcançado os 97,8 pontos. Além disso, em relação às expectativas futuras, o crescimento foi de 9,1 pontos, atingindo a marca 99,6. Os índices aqui expostos variam numa escala de zero a duzentos pontos.
Como visto, a confiança da indústria cresceu nos últimos meses, sendo que apenas um dos dezenove segmentos da indústria que foram pesquisados não mostrou confiança com os próximos meses. De uma forma geral, existe um cenário otimista, mas só o tempo poderá confirmar o que irá acontecer no setor industrial.
Novo calendário do auxílio emergencial

Governo divulga novo calendário do auxílio emergencial que conta com mais de 1,79 milhão de pessoas beneficiadas
Nesta quarta-feira (26), o Ministério da Cidadania publicou o novo calendário do auxílio emergencial. A publicação foi no DOU (Diário Oficial da União) e beneficia mais de 1,79 milhão de pessoas.
O modo como o auxílio é pago segue o mesmo, é por meio de poupança social e inicialmente o valor não pode ser sacado. Portanto, é possível pagar contas, boletos e fazer compras através do débito virtual. Assim, a transferência ou retirada do valor pode ser feita em outra data.
De acordo com a publicação feita no DOU, se o beneficiário indicou uma conta ao realizar o seu cadastro, quando os recursos forem liberados para saque e transferência, o valor irá ser transferido automaticamente.
Para quem serve este novo calendário
– Pessoas que tenham se cadastrado nas agências dos Correios entre os dias 8 de junho e até o dia 2 de julho.
– Pessoas que tenham contestado o pedido que anteriormente tinha sido considerado elegível, entre os dias 3 de julho e 16 de agosto.
- Pessoas que tenham recebido a primeira parcela nos primeiros meses do benefício, mas que tiveram o seu cadastro reavaliado em agosto de 2020.
Abaixo, veja os calendários
Pessoas que tenham se cadastrado nas agências dos Correios entre os dias 8 de junho e até o dia 2 de julho.
o pagamento será realizado por meio de poupança digital:



Pessoas que tenham contestado o pedido que anteriormente tinha sido considerado elegível, entre os dias 3 de julho e 16 de agosto:

Cinco estados brasileiros deverão elevar o seu PIB

Cinco estados brasileiros deverão elevar o seu PIB em relação ao período pré-pandemia
Já não é mais novidade que a pandemia causada pelo coronavírus afetou o mundo de várias maneiras. Os mais variados setores da economia estão enfrentando problemas, entretanto, parece que nem todo mundo sofrerá com a crise. De acordo com a Tendências Consultorias, cinco estados brasileiros deverão elevar o seu PIB (Produto Interno Bruto) em relação ao período pré-pandemia.
As produções agrícolas e minerais farão com que Mato Grosso do Sul, Pará, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Goiás, terminem o corrente ano com acréscimo em seu Produto Interno Bruto. A variação ficará entre 0,5% e 2,7%. Se por um lado cinco estados brasileiros deverão elevar o seu PIB, por outro, alguns estados sentirão de maneira reversa os efeitos da pandemia. Estados como Ceará, Sergipe, Rio Grande do Sul, Amazonas e Distrito Federal, sofrerão com a retração entre 7% e 8,9% no PIB.
Recuperação da economia brasileira
Em relação ao cenário econômico do país, o comentarista Miguel Daoud, do Canal Rural, afirmou que a recuperação da economia passará diretamente pelo setor agropecuário.
“A saída para a recuperação da economia brasileira é pela agropecuária. Mesmo em um cenário pós-pandemia e que vai impactar muitos países, existe um grande mercado de produção e venda de alimentos, uma área onde o Brasil é marcado por sua competência” disse Miguel Daoud, que ainda completou: “quando falamos sobre crescimento, significa que o país vai gerar mais rendas, empregos e impostos, com isso, o Brasil passa a distribuir renda e as pessoas consomem mais. Esse crescimento é muito complicado de alcançar porque é preciso alinhar alguns investimentos internos e externos. Precisamos dar uma maior atenção a agropecuária, na questão dos endividamentos de produtores, financiamentos e linhas de crédito, porque só assim, o Brasil voltará a crescer.”
Nova baixa no Ministério da Economia

Subsecretário de Política Macroeconômica é a nova baixa no Ministério da Economia
Justamente quando o país vem vivendo uma das maiores crises já enfrentadas, o governo acaba sofrendo com mais problemas. Desta vez, o subsecretário de Política Macroeconômica deixa o cargo e é a mais nova baixa no Ministério da Economia. De acordo com Vladimir Kuhl Teles, sua saída do cargo foi por motivos pessoais e que irá voltar para São Paulo. Sua saída já foi publicada no Diário Oficial da União.
Esta saída poderia passar despercebida, pois era apenas o “número dois” da secretaria liderada por Adolfo Sachsida. No entanto, as frequentes baixas no Ministério da Economia chamam a atenção. Prova disso, é que o próprio ministro da pasta, Paulo Guedes, afirmou que estava havendo uma debandada de secretários por conta de divergências nas conduções dos processos.
A nova baixa no Ministério da Economia veio pouco tempo após Salim Matar e Paulo Uebel anunciarem que estavam deixando o ministério. O primeiro era secretário de Desestatização e o segundo era quem comandava a parte de Desburocratização. Antes deles, Joaquim Levy, Marcos Cintra, Mansueto Almeida e Bruno Novaes também haviam deixado seus cargos no Ministério da Economia.
Vendas do dia dos pais sofreu queda em São Paulo

Em meio à crise, vendas do dia dos pais sofreu queda em São Paulo
A pandemia do coronavírus chegou com força ao Brasil no mês de março e, desde então, as consequências vêm sendo sofridas. A parte econômica é uma das mais atingidas por conta do vírus e a preocupação dos empresários é legítima. Em meio à crise, vendas do dia dos pais sofreu queda em São Paulo, sendo que isso era esperado devido à situação em que o país se encontra.
Em pesquisa realizada pelo Sindilojas-SP (Sindicato dos Lojistas do Comércio de São Paulo), 76% dos empresários entrevistados relataram que suas lojas tiveram queda nas vendas em relação à 2019. Por outro lado, 24% seguiram na contramão e informaram que tiveram aumento em suas vendas se comparado com o ano passado.
De acordo com o Sindilojas-SP, o curto período para o funcionamento do comércio também afetou nas vendas. Atualmente, as lojas podem funcionar apenas pelo período de seis horas diárias.
“Uma vez que os estabelecimentos comerciais já estão adaptados aos protocolos sanitários e de distanciamento social para atendimento ao público e também já implantaram as regras de proteção com os seus colaboradores, o Sindilojas-SP solicita, tanto para a prefeitura municipal quanto para o governo estadual, o retorno do horário de funcionamento das lojas para oito horas”, disse, através de nota, o sindicato.
Em relação aos números de aumento e queda nas vendas, acabou acontecendo uma variação. Dos entrevistados, 46% alegaram que a queda variou entre 50% e 90%, enquanto o restante notou uma diferença entre 10% e 40% em suas vendas. Já os que relataram aumento nas vendas, 92% tiveram um acréscimo de 10% a 40%, enquanto o restante vendeu 70% ou mais que no último ano.
Paulo Guedes é contra o furo no teto de gastos do governo

Mesmo que seja para garantir investimentos públicos no país, Paulo Guedes é contra o furo no teto de gastos do governo
O país vem vivendo um momento conturbado por conta da pandemia do coronavírus e não se tem uma perspectiva de melhora. Contudo, o governo federal precisa fazer investimentos, mas não terá o apoio do Ministério da Economia. O ministro Paulo Guedes é contra o furo no teto de gastos do governo. Este teto significa um limite estabelecido para que não haja o aumento de despesas no orçamento a ser elaborado para o ano seguinte.
O ministro da economia foi direto ao dizer que “não haverá nenhum apoio do Ministério da Economia a fura-tetos. Se tiver ministro fura-teto, eu vou brigar com ministro fura-teto”. Guedes ainda comentou que, por conta da pandemia do coronavírus, o Brasil teve que gastar mais dinheiro do que o previsto com a saúde. As declarações do ministro foram dadas em um encontro com o deputado Rodrigo Maia, que também defendeu esta linha de pensamento.
“Nossa decisão de estar aqui falando em conjunto é para mostrar para a sociedade brasileira, para o governo brasileiro, para o Legislativo brasileiro que nós queremos encontrar caminhos para melhorar a qualidade do gasto público, mas não será furando o teto de gastos. Não há jeitinho para resolver os problemas de gasto público no Brasil. Só tem um jeito, é reformar o Estado brasileiro”, afirmou o presidente da Câmara dos Deputados.
DEMISSÕES NO MINISTÉRIO DA ECONOMIA
Que Paulo Guedes é contra o furo no teto de gastos do governo já está claro, além disso, tem apoio do presidente da Câmara dos Deputados. Por outro lado, o ministério que comanda vem sofrendo com baixas nos últimos meses. As duas novas perdas do Ministério da Economia foram Salim Matar e Paulo Uebel.
O primeiro era o atual secretário especial de Desestatização e deixou o cargo, segundo Paulo Guedes, por conta da dificuldade nas privatizações. O segundo era secretário de Desburocratização, Gestão e Governo Digital e, de acordo com o ministro, deixou o cargo por conta da demora na reforma administrativa.
“Houve uma debandada. O que ele – Matar – me disse é que é muito difícil privatizar, que o establishment não deixa haver a privatização, que é muito difícil, muito emperrado, que tem que ter apoio mais definido, mas decisivo. O secretário Uebel, a mesma coisa. A reforma administrativa está parada, então ele reclama também que a reforma administrativa parou”.