Cresce o endividamento das famílias brasileiras

Cresce o endividamento das famílias brasileiras no mês de agosto
A crise gerada pela pandemia do coronavírus não é mais surpresa, afinal afetou o mundo inteiro. No Brasil, para tentar amenizar a situação, o governo federal criou projetos para auxiliar pessoas físicas e jurídicas, mas isso não foi o suficiente. De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), cresce o endividamento das famílias brasileiras no mês de agosto.
Segundo a confederação, o endividamento (com atraso ou não) alcançou 67,5% das famílias e o inadimplemento (contas em atraso) alcançou 26,7% das famílias brasileiras. Este último, se comparado ao mês anterior, teve um crescimento de 0,4%. Já em relação ao mesmo período do ano passado, viu acontecer uma alta de 2,4%.
Em meio a esta situação, pôde-se notar uma diferença nas ações das famílias que possuem maior renda e as que possuem rendas mais baixadas. Quem falou sobre o assunto foi José Roberto Trados, presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo.
“As famílias com maior renda têm aumentado a poupança em detrimento do consumo, principalmente de serviços, mas as famílias com renda mais baixa têm tido mais necessidade de crédito”, disse o presidente da CNC.
Se por um lado cresce o endividamento das famílias brasileiras, por outro, uma medida tomada pelo governo federal pode ajudar a amenizar um pouco mais a situação. O auxílio emergencial foi prorrogado até o final do ano e, apesar do valor ter caído para R$ 300, poderá fazer a diferença ao menos na compra de alimentos por parte das famílias mais pobres.
Confiança da indústria cresceu nos últimos meses

Confiança da indústria cresceu nos últimos meses, inclusive entre julho e agosto
Todo mundo sabe que o país vem vivendo uma forte crise econômica, afinal a pandemia do coronavírus ainda insiste em persistir. Contudo, a confiança da indústria cresceu nos últimos meses, inclusive entre julho e agosto. De acordo com a Fundação Getúlio Vargas, na passagem entre os meses citados, o índice de confiança subiu 8,9%. Assim, 93,8% dos 43,2 pontos que foram perdidos entre março e abril, começo da pandemia, já foram recuperados.
“Apesar de ainda se mostrarem insatisfeitos com o nível de demanda, a opinião dos empresários sobre a situação dos negócios no momento tem se aproximado cada vez mais do período pré-pandemia. Para os próximos meses, os indicadores de expectativa mostram certo otimismo, com mais de 40% do setor prevendo aumento do ritmo de produção. Contudo, observamos que ainda há muita incerteza das empresas, evidenciada pela dificuldade de recuperação do indicador de tendência dos negócios”, disse a economista Renata de Mello Franco.
Já em relação ao índice que mede a satisfação atual, houve um aumento de 8,7 pontos, tendo alcançado os 97,8 pontos. Além disso, em relação às expectativas futuras, o crescimento foi de 9,1 pontos, atingindo a marca 99,6. Os índices aqui expostos variam numa escala de zero a duzentos pontos.
Como visto, a confiança da indústria cresceu nos últimos meses, sendo que apenas um dos dezenove segmentos da indústria que foram pesquisados não mostrou confiança com os próximos meses. De uma forma geral, existe um cenário otimista, mas só o tempo poderá confirmar o que irá acontecer no setor industrial.
Novo calendário do auxílio emergencial

Governo divulga novo calendário do auxílio emergencial que conta com mais de 1,79 milhão de pessoas beneficiadas
Nesta quarta-feira (26), o Ministério da Cidadania publicou o novo calendário do auxílio emergencial. A publicação foi no DOU (Diário Oficial da União) e beneficia mais de 1,79 milhão de pessoas.
O modo como o auxílio é pago segue o mesmo, é por meio de poupança social e inicialmente o valor não pode ser sacado. Portanto, é possível pagar contas, boletos e fazer compras através do débito virtual. Assim, a transferência ou retirada do valor pode ser feita em outra data.
De acordo com a publicação feita no DOU, se o beneficiário indicou uma conta ao realizar o seu cadastro, quando os recursos forem liberados para saque e transferência, o valor irá ser transferido automaticamente.
Para quem serve este novo calendário
– Pessoas que tenham se cadastrado nas agências dos Correios entre os dias 8 de junho e até o dia 2 de julho.
– Pessoas que tenham contestado o pedido que anteriormente tinha sido considerado elegível, entre os dias 3 de julho e 16 de agosto.
- Pessoas que tenham recebido a primeira parcela nos primeiros meses do benefício, mas que tiveram o seu cadastro reavaliado em agosto de 2020.
Abaixo, veja os calendários
Pessoas que tenham se cadastrado nas agências dos Correios entre os dias 8 de junho e até o dia 2 de julho.
o pagamento será realizado por meio de poupança digital:



Pessoas que tenham contestado o pedido que anteriormente tinha sido considerado elegível, entre os dias 3 de julho e 16 de agosto:

Cinco estados brasileiros deverão elevar o seu PIB

Cinco estados brasileiros deverão elevar o seu PIB em relação ao período pré-pandemia
Já não é mais novidade que a pandemia causada pelo coronavírus afetou o mundo de várias maneiras. Os mais variados setores da economia estão enfrentando problemas, entretanto, parece que nem todo mundo sofrerá com a crise. De acordo com a Tendências Consultorias, cinco estados brasileiros deverão elevar o seu PIB (Produto Interno Bruto) em relação ao período pré-pandemia.
As produções agrícolas e minerais farão com que Mato Grosso do Sul, Pará, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Goiás, terminem o corrente ano com acréscimo em seu Produto Interno Bruto. A variação ficará entre 0,5% e 2,7%. Se por um lado cinco estados brasileiros deverão elevar o seu PIB, por outro, alguns estados sentirão de maneira reversa os efeitos da pandemia. Estados como Ceará, Sergipe, Rio Grande do Sul, Amazonas e Distrito Federal, sofrerão com a retração entre 7% e 8,9% no PIB.
Recuperação da economia brasileira
Em relação ao cenário econômico do país, o comentarista Miguel Daoud, do Canal Rural, afirmou que a recuperação da economia passará diretamente pelo setor agropecuário.
“A saída para a recuperação da economia brasileira é pela agropecuária. Mesmo em um cenário pós-pandemia e que vai impactar muitos países, existe um grande mercado de produção e venda de alimentos, uma área onde o Brasil é marcado por sua competência” disse Miguel Daoud, que ainda completou: “quando falamos sobre crescimento, significa que o país vai gerar mais rendas, empregos e impostos, com isso, o Brasil passa a distribuir renda e as pessoas consomem mais. Esse crescimento é muito complicado de alcançar porque é preciso alinhar alguns investimentos internos e externos. Precisamos dar uma maior atenção a agropecuária, na questão dos endividamentos de produtores, financiamentos e linhas de crédito, porque só assim, o Brasil voltará a crescer.”
Nova baixa no Ministério da Economia

Subsecretário de Política Macroeconômica é a nova baixa no Ministério da Economia
Justamente quando o país vem vivendo uma das maiores crises já enfrentadas, o governo acaba sofrendo com mais problemas. Desta vez, o subsecretário de Política Macroeconômica deixa o cargo e é a mais nova baixa no Ministério da Economia. De acordo com Vladimir Kuhl Teles, sua saída do cargo foi por motivos pessoais e que irá voltar para São Paulo. Sua saída já foi publicada no Diário Oficial da União.
Esta saída poderia passar despercebida, pois era apenas o “número dois” da secretaria liderada por Adolfo Sachsida. No entanto, as frequentes baixas no Ministério da Economia chamam a atenção. Prova disso, é que o próprio ministro da pasta, Paulo Guedes, afirmou que estava havendo uma debandada de secretários por conta de divergências nas conduções dos processos.
A nova baixa no Ministério da Economia veio pouco tempo após Salim Matar e Paulo Uebel anunciarem que estavam deixando o ministério. O primeiro era secretário de Desestatização e o segundo era quem comandava a parte de Desburocratização. Antes deles, Joaquim Levy, Marcos Cintra, Mansueto Almeida e Bruno Novaes também haviam deixado seus cargos no Ministério da Economia.
Vendas do dia dos pais sofreu queda em São Paulo

Em meio à crise, vendas do dia dos pais sofreu queda em São Paulo
A pandemia do coronavírus chegou com força ao Brasil no mês de março e, desde então, as consequências vêm sendo sofridas. A parte econômica é uma das mais atingidas por conta do vírus e a preocupação dos empresários é legítima. Em meio à crise, vendas do dia dos pais sofreu queda em São Paulo, sendo que isso era esperado devido à situação em que o país se encontra.
Em pesquisa realizada pelo Sindilojas-SP (Sindicato dos Lojistas do Comércio de São Paulo), 76% dos empresários entrevistados relataram que suas lojas tiveram queda nas vendas em relação à 2019. Por outro lado, 24% seguiram na contramão e informaram que tiveram aumento em suas vendas se comparado com o ano passado.
De acordo com o Sindilojas-SP, o curto período para o funcionamento do comércio também afetou nas vendas. Atualmente, as lojas podem funcionar apenas pelo período de seis horas diárias.
“Uma vez que os estabelecimentos comerciais já estão adaptados aos protocolos sanitários e de distanciamento social para atendimento ao público e também já implantaram as regras de proteção com os seus colaboradores, o Sindilojas-SP solicita, tanto para a prefeitura municipal quanto para o governo estadual, o retorno do horário de funcionamento das lojas para oito horas”, disse, através de nota, o sindicato.
Em relação aos números de aumento e queda nas vendas, acabou acontecendo uma variação. Dos entrevistados, 46% alegaram que a queda variou entre 50% e 90%, enquanto o restante notou uma diferença entre 10% e 40% em suas vendas. Já os que relataram aumento nas vendas, 92% tiveram um acréscimo de 10% a 40%, enquanto o restante vendeu 70% ou mais que no último ano.
Paulo Guedes é contra o furo no teto de gastos do governo

Mesmo que seja para garantir investimentos públicos no país, Paulo Guedes é contra o furo no teto de gastos do governo
O país vem vivendo um momento conturbado por conta da pandemia do coronavírus e não se tem uma perspectiva de melhora. Contudo, o governo federal precisa fazer investimentos, mas não terá o apoio do Ministério da Economia. O ministro Paulo Guedes é contra o furo no teto de gastos do governo. Este teto significa um limite estabelecido para que não haja o aumento de despesas no orçamento a ser elaborado para o ano seguinte.
O ministro da economia foi direto ao dizer que “não haverá nenhum apoio do Ministério da Economia a fura-tetos. Se tiver ministro fura-teto, eu vou brigar com ministro fura-teto”. Guedes ainda comentou que, por conta da pandemia do coronavírus, o Brasil teve que gastar mais dinheiro do que o previsto com a saúde. As declarações do ministro foram dadas em um encontro com o deputado Rodrigo Maia, que também defendeu esta linha de pensamento.
“Nossa decisão de estar aqui falando em conjunto é para mostrar para a sociedade brasileira, para o governo brasileiro, para o Legislativo brasileiro que nós queremos encontrar caminhos para melhorar a qualidade do gasto público, mas não será furando o teto de gastos. Não há jeitinho para resolver os problemas de gasto público no Brasil. Só tem um jeito, é reformar o Estado brasileiro”, afirmou o presidente da Câmara dos Deputados.
DEMISSÕES NO MINISTÉRIO DA ECONOMIA
Que Paulo Guedes é contra o furo no teto de gastos do governo já está claro, além disso, tem apoio do presidente da Câmara dos Deputados. Por outro lado, o ministério que comanda vem sofrendo com baixas nos últimos meses. As duas novas perdas do Ministério da Economia foram Salim Matar e Paulo Uebel.
O primeiro era o atual secretário especial de Desestatização e deixou o cargo, segundo Paulo Guedes, por conta da dificuldade nas privatizações. O segundo era secretário de Desburocratização, Gestão e Governo Digital e, de acordo com o ministro, deixou o cargo por conta da demora na reforma administrativa.
“Houve uma debandada. O que ele – Matar – me disse é que é muito difícil privatizar, que o establishment não deixa haver a privatização, que é muito difícil, muito emperrado, que tem que ter apoio mais definido, mas decisivo. O secretário Uebel, a mesma coisa. A reforma administrativa está parada, então ele reclama também que a reforma administrativa parou”.
JetSMART pretende atuar no Brasil

Considerada empresa aérea de baixo custo, JetSMART pretende atuar no Brasil
A crise econômica causada pelo coronavírus vem assolando o mundo e os mais variados setores estão preocupados com a retomada da economia. Tanto no Brasil como no mundo, a aviação está sofrendo com a baixa demanda de voos, o que fez inclusive empresas aéreas entrarem com pedidos de recuperação judicial. No entanto, mesmo em meio a esses problemas, a JetSMART pretende atuar no Brasil.
A empresa chilena de baixo custo, mesmo em meio à crise, mantém suas expectativas fortes de abrir uma filial no Brasil. Contudo, mantém os pés no chão e espera que haja uma melhora no mercado aéreo brasileiro para que haja um investimento no país. Quem afirma isso é Estuardo Ortiz, CEO da empresa aérea.
“Porém, tudo depende de como a pandemia irá avançar e afetar a indústria”, disse Estuardo.
Aos poucos, a companhia aérea chilena vem em expansão e, por isso, a JetSMART pretende atuar no Brasil. Além da filial brasileira, a empresa de baixo custo também pretende operar na Colômbia. Recentemente, abriu uma filial no Peru com a intenção de operar voos regionais a partir de 2021. Já na Argentina, onde possui quatro aeronaves, adquiriu a operação da Norwegian Air Argentina.
Em relação ao Brasil, a JetSMART solicitou rotas ligando Santiago, capital do Chile, à Foz do Iguaçu, Salvador e São Paulo. Estas solicitações já foram aceitas e constam no Registro de Serviços Autorizados da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) e a tendência é que as operações comecem em outubro. A companhia aérea chilena, a princípio, irá operar com aeronaves Airbus A320 que comportam 186 passageiros.
Setor industrial apresentou crescimento

Setor industrial apresentou crescimento pela segunda vez seguida
Mesmo em meio à uma forte crise, o setor industrial apresentou crescimento pela segunda vez seguida. De acordo com os dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a produção da indústria brasileira apresentou uma alta de 8,9% em relação a maio. Além disso, no mês anterior também havia sido registrado crescimento, porém de 8,2%.
Segundo as informações da Pesquisa Industrial Mensal, o crescimento atingiu praticamente todas as categorias que foram pesquisadas. Dito isto, é importante mencionar que duas categorias tiveram papel fundamental neste crescimento: a de veículos automotores, reboques e carrocerias e o setor de equipamentos de transporte. O primeiro mostrou um crescimento de 70% e o segundo um avanço de 141,9%, principalmente por conta da produção de motocicletas.
De acordo com André Macedo, um dos responsáveis pela pesquisa, é algo gratificante ver que o setor industrial apresentou crescimento. No entanto, os índices estão muito abaixo do esperado se comparado ao período anterior ao da pandemia do Covid-19. No ano, as perdas já alcançam o patamar de 10,9% e no período dos últimos doze meses a queda é de 5,6%. Se comparado ao mesmo período de 2019, houve uma retração de 9%
Caio Megale deixará o Ministério da Economia

Caio Megale deixará o Ministério da Economia e será mais uma baixa na equipe de Paulo Guedes
Na próxima sexta-feira (31), Caio Megaledeixará Ministério da Economia e será mais uma baixa na equipe do ministro Paulo Guedes. Assim, o cargo de diretor de programas da Secretaria Especial de Fazenda deste ministério ficará vago. Isto é dito, pois ainda não há uma definição de quem será o substituto de Megale ou quando haverá o anúncio do novo diretor.
De acordo com as informações, o diretor de programas da Secretaria Especial de Fazenda do Ministério da Economia já vinha planejando a sua saída. Além disso, segundo pessoas ligadas à Megale, a distância da família seria um dos principais motivos para a sua saída. Assim, com a confirmação do seu desligamento do ministério, a tendência é retorne para São Paulo. Boatos surgiram que sua saída estaria ligada ao aumento nos gastos com o Covid-19, mas isso não foi confirmado.
Como bem dito, Caio Megale deixará o Ministério da Economia na próxima sexta-feira. No entanto, esta não será a única baixa que Paulo Guedes terá no mês de julho. Na última sexta-feira (24), Rubem Novaes, até então presidente do Banco do Brasil, acabou pedindo demissão. Antes dele, no dia 15 deste mês, Mansueto Almeida pediu desligamento do cargo de secretário do Tesouro Nacional.