Desemprego bateu o recorde em setembro

De acordo com os dados, desemprego bateu recorde em setembro
Não é mais novidade que estamos enfrentando uma pandemia que afetou a economia do país de forma severa. Com isso, as más notícias acabaram se tornando corriqueiras, porém, preocupam bastante. De acordo com os dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o desemprego bateu recorde em setembro.
Conforme os números levantados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Covid-19, 13,5 milhões de brasileiros estão desempregados. Se comparado ao mês anterior (agosto), houve um aumento de 4,3%, mas, no geral, houve um aumento de 33,1% no desemprego desde maio, quando a pesquisa começou a ser realizada.
“Há um aumento da população desocupada ao longo de todos esses meses. Esse crescimento se dá em função tanto das pessoas que perderam suas ocupações até o mês de julho quanto das pessoas que começam a sair do distanciamento social e voltam a pressionar o mercado de trabalho”, disse Maria Lucia Vieira, coordenadora da pesquisa.Apesar de algumas pesquisas mostrarem que a economia nacional vem voltando a crescer aos poucos, o desemprego bateu o recorde em setembro. Isso se deu, pois muitos postos de serviços foram fechados por conta da pandemia. Ainda não se tem uma data certa para tudo voltar ao normal, mas espera-se que os empregos voltem a aparecer com o passar dos meses.
Quase mil empresas irão ofertar o Pix

Quase mil empresas irão ofertar o Pix, novo método de operação financeira
Não é mais novidade que a tecnologia vem tomando conta do mundo e, com isso, até mesmo as instituições financeiras devem se adaptar. Com isso, quase mil empresas irão ofertar o Pix, novo método de operação financeira, que começará a ter validade a partir de 16 de novembro.
Para ser mais específico, 762 instituições, incluindo bancos, financeiras, fintechs (empresas de tecnologia no setor financeiro), instituições de pagamentos, entre outras, passarão a ofertar a tecnologia. No entanto, pelo menos momentaneamente, novos interessados não poderão ofertar o serviço, afinal a adesão foi encerrada no dia 16 de outubro.
“Os interessados foram aprovados com sucesso em todos testes necessários e estão prontos para ofertar o Pix de forma segura e em conformidade com os requisitos definidos pelo Banco Central. A quantidade e a diversidade das instituições que estão aptas a ofertar o Pix reforçam o caráter aberto e universal do arranjo de pagamento, evidenciam a grande competitividade que o Pix traz ao mercado e demonstram o forte engajamento dos diversos agentes para a adoção do Pix”, informou o Banco Central.
O que é o Pix?
O Pix é um novo meio de pagamento instantâneo criado pelo Banco Central, que vai ser uma nova opção ao lado de TED, DOC e cartões para pessoas e empresas fazerem transferências de valores, realizarem ou receberem pagamentos. Com o Pix, as pessoas e empresas poderão fazer essas transações em menos de 10 segundos, usando apenas aplicativos de celular.
Governo está prevendo uma queda menor na economia

Mesmo em meio à crise, governo está prevendo uma queda menor na economia
A pandemia do coronavírus afetou o mundo de forma drástica e, é claro, que não Brasil as coisas não seriam diferentes. Contudo, mesmo em meio à uma grave crise, o governo está prevendo uma queda menor na economia. Quem afirma isso é Paulo Guedes, atual ministro de Economia.
“A previsão inicial do FMI [Fundo Monetário Internacional] e outras instituições financeiras era que o PIB brasileiro cairia quase 10%, ou mais e nós revisamos para 5% a 5,5%, metade da estimativa inicial. Mas pensamos que vai ser muito menos do que isso: 4% de queda”, disse Guedes em um vídeo.
Quem seguiu a mesma linha de Paulo Guedes foi Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central (BC). Para o presidente do BC, a estimativa de queda no PIB brasileiro deve ficar na casa dos 4,5%. Ainda segundo Neto, o Brasil foi o país que mais gastou recursos para enfrentar a pandemia dentre os considerados “emergentes”. Contudo, é o país que vem se recuperando com mais força e sua queda no PIB não é tão alta se comparada aos eventos ocorridos.
Como visto, o governo está prevendo uma queda menor na economia, assim como o presidente do Banco Central também prevê. De qualquer forma, a volta ao normal da economia será gradual, conforme for o andamento da pandemia no Brasil.
Desemprego segue crescendo

Dados da última semana de setembro mostram que desemprego segue crescendo
O país vem vivendo uma forte crise econômica e, mesmo com algum incentivo do governo federal, muitas empresas e comércios fecharam as portas. Desta forma, muitas demissões acabaram acontecendo e pessoas ficaram sem trabalho. Através dos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que realiza a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Covid-19, ficou comprovado que o desemprego segue crescendo.
A quarta semana do mês de setembro registrou a marca de 14 milhões de desempregados, ou seja, 700 mil a mais do que ficou registrado na terceira semana do mês passado, quando existiam 13,7 milhões de pessoas sem empregos. Mesmo com este aumento, para os pesquisadores, a taxa de desocupação se manteve estável, pois saiu de 13,7% para 14,4%, ou seja, variou “apenas” 0,7% de uma semana para a outra.
Mesmo com as informações que o desemprego segue crescendo, muito se fala na estabilidade dos números. Além disso, para Maria Lucia Vieira, coordenadora da pesquisa (Pnad Covid-19), as pessoas estão buscando novos trabalhos.
“Embora as informações sobre a desocupação tenham ficado estáveis na comparação semanal, elas sugerem que mais pessoas estejam pressionando o mercado em busca de trabalho, em meio à flexibilização das medidas de distanciamento social e à retomada das atividades econômicas”, disse a coordenadora.
O levantamento de dados começou no mês de maio, no auge da pandemia, sendo que permanecerá até o final do ano.
Mês de setembro registrou alta na produção de motocicletas

Mesmo em meio à crise, mês de setembro registou alta na produção de motocicletas
O país vem vivendo forte recessão econômica e ainda não se tem um prazo exato para as coisas voltarem a fluir normalmente. No entanto, um setor teve números positivos no mês que acabou de passar. O mês de setembro registou alta na produção de motocicletas se comparado ao mesmo período de 2019. Em porcentagem, isso representa uma alta de 13,1% em relação ao mês de setembro do ano anterior.
De acordo com a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), 105 mil motocicletas foram montadas no período, que foi o melhor de todo o 2020.
Se por um lado o mês de setembro registrou alta na produção de motocicletas, por outro, o aglomerado do ano apresenta números negativos. No total, há uma queda de 17,1%, ou seja, a produção de motocicletas caiu de 836,4 mil para 693,5 mil unidades se comparado ao mesmo período do ano passado.
O principal fator para a queda na produção do ano foi a pandemia do coronavírus, contudo, a recuperação vem acontecendo aos poucos e quem confirma isso é Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo.
“Desde a retomada gradual das atividades, as fábricas registram curva ascendente. Esse quadro se confirmou em setembro, quando alcançamos o melhor resultado do ano”, disse Marcos Fermanian.
Conforme divulgado pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), 2020 deve terminar com a produção de 937 mil motocicletas. Isso significa uma retração de 15,4% se comparado ao último ano.
Inflação teve alta em setembro

Inflação teve alta em setembro conforme informou o IBGE
O mundo vive um período de grandes incertezas e no Brasil as coisas não são diferentes. A crise causada pelo coronavírus atinge os mais variados setores e isso faz com que a economia fique oscilando. Conforme os dados divulgados hoje (09) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação teve alta em setembro.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é o medidor da inflação, alcançou 0,64% no mês anterior, sendo superior aos 0,24% registrados no mês de agosto. No mesmo período do ano passado, era registrado uma deflação de 0,04% no país. A inflação registrada em setembro é a maior para o mês desde 2003, quando a taxa alcançou 0,78%. Em 2020, o IPCA está inflacionado em 1,34% e, nos últimos doze meses, acumula 3,14%.
ALUGUEL
A inflação teve alta em setembro e isso acaba não sendo uma novidade por conta da situação em que o país se encontra. No ramo imobiliário isso não é diferente, tanto que o setor também vem sofrendo com a inflação.
De acordo com os dados divulgados hoje (09) pela Fundação Getúlio Vargas (09), a inflação do aluguel registrou 1,97% na primeira prévia de outubro. Por outro lado, se comparado à primeira prévia do mês de setembro, pode-se considerar uma boa notícia, pois no mesmo período do mês anterior foi registrado 4,41%.
Após a divulgação dos dados pela Fundação Getúlio Vargas, o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), que é o índice que regula, dentre outros, o aluguel, acumula 18,01% em 2020 e 19,45% nos últimos doze meses.
Tecnologia 5G poderá injetar US$ 1,5 trilhão na economia

De acordo com estudo, tecnologia 5G poderá injetar US$ 1,5 trilhão na economia
Atualmente, vivemos num mundo completamente tecnológico e a tendência é que isso siga aumentando com o passar dos anos. Em meio uma grande crise econômica, uma boa notícia acabou surgindo. A tecnologia 5G poderá injetar US$ 1,5 trilhão na economia até o ano de 2030. Este valor é de suma importância para a recuperação da economia global.
A informação foi divulgada pela STL Partners, que foi contrata pela Huawei para realizar uma análise desta tecnologia. A empresa chinesa do ramo de fabricação de celulares foi uma das que sofreu um grande impacto econômico por conta da pandemia do coronavírus. Por outro lado, com a inserção do 5G, a demanda de consumo deverá aumentar e isso será um diferencial para recuperar-se dentro do mercado tecnológico.
Como visto, a tecnologia 5G poderá injetar US$ 1,5 trilhão na economia, mas a STL Partners deixa claro que este avanço tecnológico vai muito além do aspecto econômico. Segundo a empresa responsável pela análise, com uma conexão mais rápida e de menor variação, outros setores irão se beneficiar, fazendo com que haja um progresso nos próximos anos.
Em relação ao setor de saúde, “países com sistemas de saúde bem estruturados poderão tratar 1 bilhão de pacientes a mais em 2030 em razão do aprimoramento de tecnologias”. Além disso, o setor de energias renováveis também irá ser beneficiado, pois “estima-se que as emissões de carbono serão reduzidas em 2,3 bilhões de toneladas” até o final de 2030.
Déficit histórico nas contas públicas

Mês de agosto registrou déficit histórico nas contas públicas
A crise econômica instalada por conta da pandemia do coronavírus parece não ter prazo para terminar. Em meio a esta situação, o mês de agosto registrou déficit histórico nas contas públicas. De acordo com o Banco Central, as despesas extraordinárias para enfrentar o Covid-19 fizeram com que o setor público (União, Estados e Municípios) fechassem o mês de agosto com um déficit primário de R$ 87,594 bilhões. Este foi o pior resultado desde que a série começou a ser analisada, em dezembro de 2001.
Para se ter uma noção da real gravidade da situação, no mesmo período do ano passado, o déficit alcançou a casa de R$ 13,448 bilhões. Isso significa um saldo negativo de mais de R$ 70 bilhões se comparado com o mês de agosto de 2019. No entanto, conforme afirmou Fernando Rocha, chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, estes números já eram esperados dada à situação. Além disso, se for feita uma comparação interanual, as receitas cresceram quase 6%.
“Isso mostra que o período de postergação de pagamento de impostos já está terminando e mesmo a própria evolução da atividade econômica, com a redução do distanciamento social, começa a ter maior normalização”, disse Fernando Rocha.
O déficit histórico nas contas públicas se refere exclusivamente ao déficit primário. Isso significa que são os números do endividamento do setor público sem estar considerando os juros da dívida pública. Somando os períodos de janeiro a agosto de 2020, o déficit primário do país está na casa de R$ 571,367 bilhões.
Pedidos de crédito tiveram quedas

De acordo com o Serasa Experian, pedidos de crédito tiveram quedas em agosto
Assim como a recuperação judicial, os pedidos de crédito tiveram quedas no mês de agosto se comparado ao mesmo período do ano passado. Conforme o Indicador da Serasa Experian, houve retração de 6% nos pedidos de crédito referente ao mês citado e isso é algo positivo para o mercado.
Numa análise mais objetiva, tratando do porte das empresas, uma boa diferença foi vista. Se tratando de empresa de pequeno e médio porte, a queda de foi de 6,1% e 4,7%, respectivamente. Enquanto isso, as empresas de maior porte reduziram os pedidos de crédito em 1,5%. O setor industrial foi o que apresentou a maior queda, enquanto o comércio foi o que teve a menor porcentagem.
Para Luiz Rabi, economista da Serasa Experian, as incertezas do futuro do país acabaram gerando uma freada dos empresários em relação as suas ações. A espera para agir deu-se muito por conta de incertezas que tratavam do auxílio emergencial e até reformas que seriam (ou poderão ser) feitas pelo governo.
“Além das dúvidas sobre a prorrogação ou não do auxílio emergencial, o governo também não deu uma sinalização clara sobre as reformas. Essas incertezas deram uma esfriada no ânimo dos empresários que preferiram aguardar o desenrolar desses temas”, disse Luiz Rabi.
Os pedidos de crédito tiveram quedas em quase todas as regiões, entretanto, houve aumento das solicitações no Norte. Ainda conforme os dados divulgados pelo Indicador da Serasa Experian, houve elevação de 0,3% nos pedidos de empresas da região Norte. Por outro lado, as regiões Sudeste (-8,1%), Sul (-4,5%) e Nordeste e Centro-Oeste (4,3%), registraram retração nos pedidos.
Mineração em área indígena

Mineração em área indígena poderá afetar a Amazônia e a própria economia brasileira
A intenção do presidente Jair Bolsonaro em liberar uma área de 863 mil quilômetros quadrados para a mineração em área indígena pode afetar bastante o país. De acordo com uma pesquisa feita pela Universidade de Queensland (Austrália), a liberação da mineração em terras indígenas na Amazônia terá um custo muito alto, tanto na questão ambiental como na questão econômica.
Segundo Juliana Siqueira-Gay, líder da pesquisa internacional feita pela universidade australiana, é grande a preocupação com a liberação da extração de minerais no local previsto.
“Os territórios indígenas do Brasil são incrivelmente valiosos em termos sociais, ecológicos e econômicos. Eles constituem uma categoria única de áreas protegidas, cobrindo 1,2 milhão de quilômetros quadrados, ou 23% do que é legalmente reconhecido como a Amazônia”, disse Juliana.
Ainda de acordo com a pesquisadora, o governo brasileiro pretende gerar recursos através da mineração em área indígena, mas não compreendem que o prejuízo poderá ser muito maior. A perda poderá chegar a bilhões de dólares a cada ano, pois atingirá diretamente a produção de borracha, madeira e castanha-do-pará, além do aumento dos danos ao ecossistema local. Juntos, os segmentos mencionados geram um lucro de US$ 5,12 bilhões ao país.
“Os números são espantosos. É evidente que grande parte da Amazônia está ameaçada por esta proposta, incluindo a conservação de ecossistemas extremamente raros e a incrível diversidade dos grupos indígenas e suas culturas”, finalizou a pesquisadora.